Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
A Rússia já colocou cerca de 95 por cento do seu poder de combate na Ucrânia.
❗️According to the Pentagon #Russia deployed 95% of their forces and equipment. Agency didn't notice any significant advance of #Russian troops in last 24h.The 64-kilometer column near #Kyiv remains at the same place.Most likely they got stuck in mud and burned up all their fuel.
— NEXTA (@nexta_tv) March 6, 2022
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que vai enviar 100 milhões de dólares em ajuda para a Ucrânia, avança a AFP.
Num discurso emitido esta noite, o líder da Ucrânia afirmou que o Governo vai descobrir quem atacou cidades e civis e quem deu essas ordens.
"Hoje é Domingo do Perdão. Mas não perdoaremos centenas e centenas de vítimas. Milhares e milhares de sofrimentos. E Deus não perdoará. Hoje não. Amanhã não. Nunca. E em vez de perdão, haverá um Dia de Julgamento", escreveu no Facebook.
Um alto funcionário da Defesa dos Estados Unidos afirmou à Reuters que a Casa Branca não considera que esteja iminiente um ataque a Odessa.
A Netflix vai suspender todas as suas operações na Rússia na sequência da guerra na Ucrânia, disse hoje um porta-voz da empresa de `streaming` de filmes e séries em declarações à revista norte-americana Variety. A Netflix junta-se assim a uma vasta lista de empresas que anunciaram nos últimos dias a suspensão das atividades na Rússia, como as tecnológicas Apple e Microsoft, os grupos de vestuário Inditex e Tendam ou as plataformas de transações financeiras Visa, Mastercard e American Express.
"Devido às circunstâncias no terreno, decidimos suspender o nosso serviço na Rússia", disse um porta-voz da Netflix à Variety, em declarações citadas na agência espanhola EFE.
A Netflix lançou o serviço local em russo há pouco mais de um ano e tem mais de um milhão de assinantes no país, uma muito pequena percentagem dos mais de 222 milhões de assinantes que detém em todo o mundo. A empresa anunciou há poucos dias que decidiu suspender toda a atividade de produção e de aquisição de conteúdos na Rússia, devido à invasão da Ucrânia.
A empresa tinha quatro projetos originais em língua russa em preparação.
A AFP avança que já chegaram mais de um milhão de ucranianos à Polónia, desde o início do conflito.
As emissoras de televisão e de rádio da cidade de Kharkiv foram atacadas pela Rússia, denuncia a administração regional, citada pela CNN.
“Áreas em torno do edifício técnico foram destruídas, e estamos a avaliar a extensão dos danos”, refere em comunicado.
Este ataque surge depois de, a 1 de março, também a torre de televisão de Kiev ter sido alvo de um ataque.
O presidente da França, Emmanuel Macron, fez um telefonema no domingo com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, no qual Macron contou a Zelensky sobre sua conversa anterior com o presidente russo, Vladimir Putin, segundo um comunicado do gabinete de Macron.
Numa mensagem no Twitter, o chefe de Estado francês confirmou que falou com Putin e, posteriormenre, com Zelensky.
"Trabalhamos para preservar a integridade das instalações nucleares civis da Ucrânia, além das demandas prioritárias trazidas à Rússia: cessar-fogo e proteção de civis", acrescenta.
J'ai parlé aujourd'hui au Président Poutine puis au Président Zelensky. Nous engageons un travail pour préserver l'intégrité des installations nucléaires civiles de l'Ukraine, en plus des exigences prioritaires portées à la Russie : cessez-le-feu et protection des civils.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) March 6, 2022
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Yair Lapid, viajará para a Letónia na segunda-feira para se encontrar com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, para debaterem os últimos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.
Yair Lapid "partirá amanhã para uma reunião diplomática" com Antony Blinken na capital da Letónia, Riga, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, que não deu mais pormenores sobre o encontro.
Governo e parceiros sociais debatem na terça-feira a situação de crise na Ucrânia, invadida pela Rússia, numa reunião convocada de urgência. Num comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou hoje que o Governo convoca os parceiros sociais “para uma reunião da Concertação Social para acompanhamento da situação da crise na Ucrânia”.
Chegou a Portugal um autocarro com 43 refugiados ucranianos. São crianças, mulheres e idosos. Trata-se da viagem de regresso de um autocarro da associação IRA que partiu de Lisboa para a Polónia na quarta feira com ajuda humanitária.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, vai encontrar-se na terça-feira com o Presidente francês, em Paris, para discutir a situação na Ucrânia, anunciou hoje o porta-voz diplomático norte-americano Ned Price.
O objetivo da reunião com Emmanuel Macron será "prosseguir a coordenação" que os Estados Unidos da América (EUA), França e outros países europeus demonstraram na resposta à invasão da Ucrânia com a imposição de sanções sem precedentes à Rússia, adiantou o porta-voz numa declaração.
Na Roménia, um dos países de fronteira com a Rússia, a NATO já tem tropas da Itália, França, Alemanha, Países Baixos, Estados Unidos e claro as forças romenas. A base aérea de Mihail Kogalni-ceanu recebeu parte do contingente NATO reforçado neste flanco leste da Aliança.
A NATO ordenou aos seus comandantes militares uma intensificação dos preparativos defensivos dos países fronteiriços com a Federação Russa. A força de reação da NATO foi ativada nestes países e está atualmente sob comando da França.
Depois de falar com Putin ao telefone, Emmanuel Macron avisou que a situação na ucraniana vai piorar. Segundo José Rodrigues dos Santos, a "ideia dos russos é cercar as cidades e bombardeá-las até à submissão, destruindo tudo pela frente".
"Não são bombardeamentos cirúrgicos, são bombardeamentos massivos", esclareceu o jornalista da RTP em Lviv.
A OMS informou, segundo o correspondente, que os russos estão a bombardear hospitais e ambulâncias - situação que é considerada preocupante.
Os presidentes de França e da Turquia falaram, este domingo, ao telefone com o presidente Russo. Apesar dos apelos a um cessar fogo, Vladimir Putin diz que o conflito só termina quando os ucranianos pararem de lutar. O presidente da Ucrânia voltou a pedir aviões e uma zona de exclusão aérea. Zelensky disse que se estes pedidos não forem aceites, o Ocidente será responsável pela morte do povo ucraniano.
O maestro russo Tugan Sokhiev anunciou hoje ter-se demitido das funções de diretor musical do Teatro Bolshoi em Moscovo e da Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, dizendo-se pressionado a tomar uma posição sobre a invasão russa da Ucrânia.
“Sei que muita gente espera que fale e que dê a conhecer a minha posição sobre o que se passa neste momento” na Ucrânia, escreveu o maestro num comunicado divulgado pela agência AFP. “Para começar, devo dizer o mais importante: jamais apoiei e serei sempre contra qualquer conflito qualquer que seja a forma que tenha”.
Que “certas pessoas ponham em causa o meu desejo de paz e pensem que, enquanto músico, possa falar de qualquer outra coisa que não da paz no nosso planeta é chocante e ofensivo para mim”, acrescentou.
Considerado como um dos melhores da jovem geração, o maestro com origem na Ossétia, zona no Cáucaso russo, disse ainda não poder “suportar ser testemunha da forma como os seus colegas, artistas, atores, cantores, bailarinos, realizadores são ameaçados, tratados com desrespeito e vítimas da cultura de anulação”.
“Pedem-me que escolha uma tradição cultural em detrimento de outra. (…) Em breve vão pedir-me para escolher entre Tchaïkovski, Stravinsky, Chostakovitch e Beethoven, Brahms, Debussy. Isso já acontece na Polónia, um país europeu, onde a música russa foi proibida”, lamentou.
Sokhiev explicou ainda que “face à opção impossível” de escolher entre os seus “músicos russos e franceses adorados”, decidiu demitir-se do Teatro Bolshoi em Moscovo e da Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse (sudoeste de França), “com efeito imediato”.
“Nós, músicos, estamos lá para lembrar através da música de Chostakovitch os horrores da guerra. Nós, músicos, somos os embaixadores da paz. Em vez de nos usarem, a nós e à nossa música, para unir as nações e os povos, somos divididos e ostracizados”, criticou.
Putin must fail. pic.twitter.com/I4EnJZhA0a
— Boris Johnson (@BorisJohnson) March 6, 2022
Perante as tensões com a Rússia, o Governo dinamarquês quer aderir à política de defesa da União Europeia e vai organizar um referendo nacional para o efeito a 1 de junho, anunciou a primeira-ministra este domingo.
"Esperamos que todos os dinamarqueses apoiem" o levantamento desta cláusula, que historicamente mantém o país escandinavo - membro da NATO - afastado da política da União Europeia em matéria militar.
“Tempos históricos exigem decisões históricas”, justificou a primeira-ministra, Mette Frederiksen.
Este referendo faz parte de um acordo alcançado no domingo com a maioria dos partidos no Parlamento.
A Agência Internacional de Energia Atómica anunciou que não consegue contactar com a central nuclear de Zaporizhzhia. O facto de as comunicações com a central não estarem operacionais representa incumprimento grave das regras e procedimentos a que estão obrigadas todas as centrais nucleares.
As novas sanções do G7, o grupo das sete maiores economias mundiais, contra a Rússia pela invasão da Ucrânia devem sobretudo "atingir os oligarcas", que "lucraram com Putin", disse hoje o ministro alemão das Finanças, Christian Lindner.
"Trabalhamos noutras sanções", disse à televisão pública ARD, questionado sobre a ação do G7, atualmente presidido pela Alemanha, acrescentando que se pretende que essas medidas afetem particularmente os oligarcas.
"Aqueles que lucraram com [o Presidente russo, Vladimir] Putin e que roubaram a riqueza do povo russo, sobretudo através da corrupção, não podem lucrar com a sua riqueza nas nossas democracias ocidentais", acrescentou.
A aplicação TikTok suspendeu a transmissão ao vivo e de novos conteúdos do serviço de vídeo na Rússia enquanto analisa as implicações de segurança de uma nova lei que ameaça prender qualquer pessoa que as autoridades considerem ter espalhado notícias "falsas" sobre as forças armadas. A plataforma diz, contudo, que o serviço de mensagens no aplicativo não será afetado.
“Continuaremos a avaliar as circunstâncias em evolução na Rússia para determinar quando podemos retomar totalmente os nossos serviços com a segurança como a nossa principal prioridade”, esclareceu a empresa.
2/ In light of Russia's new ‘fake news’ law, we have no choice but to suspend livestreaming and new content to our video service while we review the safety implications of this law. Our in-app messaging service will not be affected.
— TikTokComms (@TikTokComms) March 6, 2022
Depois da Visa e da Mastercard, também a American Express decidiu suspender todas as operações na Rússia. De acordo com o comunicado da empresa, que fala num "ataque injustificado ao povo da Ucrânia", os cartões vão deixar de funcionar nos terminais de multibanco russos.
Além disso, e em sentido contrário, os cartões emitidos na Rússia vão deixar de funcionar na rede global da American Express. A empresa termina ainda todas as operações na Bielorrússia.
Quase 20.000 cidadãos estrangeiros inscreveram-se para ir para a Ucrânia lutar, de acordo com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, citado pela imprensa local.
A oposição bielorrussa afirma que Alexander Lukashenko entregou o controlo do exército do país a Vladimir Putin.
As declarações são de Svetlana Tijanovskaya, opositora que está no exílio, e que diz que o controlo do exército da Bielorrússia está a cargo da Rússia.
“Vemos sinais de ocupação militar na Bielorrússia”, afirmou, em declarações ao Guardian.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, classificou hoje de "absolutamente essencial" haver uma "pausa nos combates" para permitir a evacuação dos civis nas cidades atacadas pelo exército russo e o estabelecimento de corredores humanitários.
"É absolutamente essencial haver uma pausa nos combates na Ucrânia para permitir a passagem segura dos civis de Mariupol, Kharkiv e Sumi, bem como nos outros locais envolvidos nos conflitos e para garantir que os suprimentos humanitários que salvam vidas possam entrar para quem ficar", escreveu o secretário-geral da ONU numa mensagem no Twitter.
It is absolutely essential to establish a pause in the fighting in Ukraine to allow for the safe passage of civilians from Mariupol, Kharkiv and Sumy, as well as all other places caught in conflict, and to ensure life-saving humanitarian supplies can move in for those who remain.
— António Guterres (@antonioguterres) March 6, 2022
Qualquer país que ofereça campos aéreos à Ucrânia para ataques à Rússia pode ser considerado como tendo entrado no conflito, anunciou um porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia este domingo.
"O uso das redes de aeródromos desses países para basear aeronaves militares ucranianas e uso subsequente contra as Forças Armadas russas pode ser considerado como o envolvimento desses Estados num conflito armado", disse o porta-voz da agência de notícias Interfax, citado pelo porta-voz Igor Konashenkov.
O grupo francês de alimentos Danone anunciou, em comunicado, que vai suspender investimentos na Rússia e que uma das duas fábricas fechou na Ucrânia, após a invasão russa.
"Decidimos suspender todos os projetos de investimento na Rússia, mas atualmente mantemos a nossa produção e distribuição de laticínios frescos e nutrição infantil, para ainda atender às necessidades alimentares essenciais da população local", disse Danone.
Na Rússia, a Danone administra a marca de laticínios Prostokvashino.
O Presidente Emmanuel Macron falou hoje com Vladimir Putin para "garantir" a segurança das centrais nucleares na Ucrânia e também para exigir o fim do conflito, relembrando ao líder russo as regras de tratamento dos civis durante conflitos armados.
"A chamada do Presidente Emmanuel Macron a Vladimir Putin tinha um objetivo principal, que era garantir a segurança das centrais nucleares na Ucrânia. Para além disso, era importante transmitir ao Presidente Putin as suas preocupações e exigências em termos humanitários e políticos para que ele se comprometa, finalmente, com uma negociação que coloque um ponto final às operações russas", disse fonte do Eliseu aos jornalistas.
Vladimir Putin respondeu que "não tem intenção" de atacar as centrais nucleares russas, tendo-se mostrado disponível para continuar a cumprir as regras da Agência Internacional de Energia Atómica e rejeitando que as forças russas tenham atacado a central nuclear de Zaporizhia esta semana. O líder russo disse aceitar uma cooperação mais próxima com o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Mariano Grossi. O dirigente desta organização da energia nuclear reuniu-se esta semana com urgência com Emmanuel Macron.
Antony Blinken revelou ainda que Washington está a conversar com os seus aliados na Europa para proibir a importação de petróleo da Rússia como retaliação pela guerra na Ucrânia. Blinken, que está na Moldova, explicou, na entrevista à CNN, que, no sábado, falou ao telefone sobre esse assunto com o Presidente dos EUA, Joe Biden, e com outros membros do Governo.
“Estamos agora a conversar com os nossos aliados europeus para analisar, de forma coordenada, a possibilidade de proibir a importação de petróleo russo e garantir que haja uma oferta suficiente de petróleo nos mercados globais”, afirmou Blinken, acrescentando que “as conversações estão muito ativas”.
A proibição das importações de petróleo privaria a presidência russa (Kremlin) de uma importante fonte de receita, mas poderia prejudicar a economia mundial ao elevar os já altos preços da energia, razão pela qual os governos ocidentais têm resistido a adotar tal medida. No entanto, os congressistas dos Estados Unidos, quer democratas quer republicanos, têm pressionado Biden nos últimos dias para que Washington pare de comprar petróleo e seus derivados à Rússia, argumentando que a receita dessas importações é usada pelo Kremlin para financiar a guerra na Ucrânia.
O chanceler alemão garantiu hoje que a “Europa está extremamente unida” na questão do acolhimento aos refugiados ucranianos, depois de ter estado reunido, em Berlim, com a presidente da Comissão Europeia, adianta a Efe. Segundo a agência de notícias espanhola, Olaf Scholz e Úrsula von der Leyen reuniram-se hoje em Berlim, depois de a líder da União Europeia (UE) ter estado sábado em Espanha, onde se encontrou com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, e discutiram a crise na Ucrânia resultante da invasão da Rússia e especialmente o acolhimento de refugiados.
“Nesta guerra, a Europa está estreitamente unida", escreveu o líder alemão na sua conta da rede social Twitter após o encontro com von der Leyen, cita a Efe.
A coesão quanto à questão do acolhimento dos refugiados ucranianos, salientou Scholz, não é algo "que tenha sido tomado como garantido", aludindo às posições divergentes com que os parceiros da UE responderam a anteriores crises migratórias.
"É evidente que todos os parceiros da UE acolherão agora crianças, mulheres e homens que procuram proteção de uma forma rápida e desburocratizada", acrescentou Scholz.
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, considerou hoje “muito credíveis” as informações de que a Rússia cometeu “crimes de guerra” na Ucrânia.
“Vimos informações muito confiáveis sobre ataques deliberados a civis que constituem crime de guerra”, afirmou, durante uma entrevista ao canal norte-americano CNN.
Segundo Blinken, os Estados Unidos estão “a examinar” essas informações.
O secretário de Estado dos EUA, que falava a partir da Moldova, onde está depois de ter visitado a fronteira da Polónia com a Ucrânia, adiantou que a guerra poderá “durar algum tempo”, mas assegurou considerar que o Presidente russo, Vladimir Putin, “está condenado a perder” na Ucrânia.
“Ganhar uma batalha não é vencer a guerra. Conquistar uma cidade não significa que ele [Putin] conquiste o coração e a alma do povo ucraniano”, alegou Blinken, acrescentando que “o povo ucraniano já demonstrou que não permitirá que Vladimir Putin ou a Rússia o subjugue e governe”.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, disse hoje que os seus esforços para mediar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia são "um dever moral", mesmo que reconheça poucas hipóteses de sucesso. Bennett apresentou hoje ao seu Governo a promessa de continuar esforços diplomáticos, após uma reunião em Moscovo com o Presidente russo, Vladimir Putin, uma viagem a Berlim e três conversas telefónicas com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
“Mesmo que haja poucas hipóteses de sucesso, desde que haja abertura e tenhamos acesso a ambas as partes e capacidade (de agir), vejo como um dever moral tentar tudo. Enquanto houver esperança, devemos fazer todos os esforços. Ainda há tempo para agir”, afirmou Bennett.
Funcionários da central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, continuam a operá-la, mas a administração está agora sob as ordens do comandante das forças russas que a tomaram na semana passada, disse o órgão de vigilância nuclear da ONU.
"Estou extremamente preocupado", disse o chefe da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, em comunicado citado pelo Guardian, acrescentando que as forças russas cortaram algumas redes móveis e a Internet, complicando as comunicações com a central.
“A administração e a equipa devem poder realizar as funções vitais em condições estáveis, sem interferência ou pressão externa indevida".
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, abordou hoje com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, as “necessidades urgentes” do exército ucraniano, garantindo estar a trabalhar com parceiros ocidentais o envio de mais "material defensivo". De acordo com um porta-voz de Downing Street, Johnson expressou durante a conversa telefónica “que o apoio internacional e a admiração pelo Presidente Zelensky e por toda a Ucrânia crescem de dia para dia".
O chefe do Governo britânico, defensor de novas medidas para desligar a Rússia do sistema interbancário SWIFT, detalhou ao presidente ucraniano um plano de “seis pontos” para ajudar Kiev a enfrentar a invasão russa. Esse roteiro inclui a promoção de uma "coligação humanitária internacional", o apoio à Ucrânia “nos seus esforços para garantir a sua autodefesa" e uma maximização da pressão económica sobre o executivo russo.
O plano contém também os objetivos de "impedir a normalização progressiva do que a Rússia está a fazer na Ucrânia" e avançar pelos "caminhos diplomáticos de desescalada".
Johnson e Zelensky falaram ainda sobre a “ameaça crescente dos bárbaros ataques russos sobre civis ucranianos”, bem como sobre a “cada vez mais deteriorada situação humanitária” no país, provocada pelos “ataques indiscriminados da Rússia e as violações do cessar-fogo”, indicou Downing Street.
O primeiro-ministro britânico reiterou que o Reino Unido está "comprometido" com os esforços para que o Presidente russo, Vladimir Putin, "falhe" a invasão da Ucrânia.
Vladimir Putin acusou hoje as autoridades ucranianas de frustrar as operações de evacuação humanitária de Mariupol, durante uma conversa telefónica com seu homólogo francês, Emmanuel Macron. Durante a conversa, Putin "chamou a atenção para o facto de que Kiev continua a não respeitar os acordos alcançados sobre as questões humanitárias", acrescentando que "nacionalistas ucranianos impediram a evacuação" de Mariupol e Volnovaja, de acordo com o relato feito por Moscovo.
Na conversa com Macron, Putin acusou as forças ucranianas de terem “usado a pausa nas hostilidades para fortalecer as suas capacidades” em Mariupol e em Volnovaja. Uma nova tentativa, hoje, de evacuar Mariupol, cidade de 450 mil habitantes, também foi "interrompida", de acordo com as autoridades ucranianas.
Outro tema abordado pelo Macron e Putin na sua conversa telefónica, de acordo com o Kremlin, foi a preocupação internacional com a segurança das instalações nucleares na Ucrânia, depois de combates nos arredores das centrais atómicas de Chernobyl e de Zaporizhzhia.
Putin acusou "ucranianos radicalizados" e "sabotadores" de estarem por trás dos incidentes em Zaporizhzhia, acrescentando que "as tentativas de culpar a Rússia são parte de uma campanha de propaganda cínica".
Três mil norte-americanos vão combater pela Ucrânia. A notícia é avançada pela Voz da América, que cita fontes da Embaixada da Ucrânia nos Estados Unidos.
A Rússia vai começar a racionar alimentos, devido às sanções impostas pelo Ocidente ao país. A notícia é avançada pelo New York Times, que cita uma fonte do Ministério do Comércio.
Numa entrevista à CNN Internacional, a presidente da Comissão Europeia pediu uma "forte investigação" sobre os alegados crimes de guerra que a Rússia tem cometido na Ucrânia.
"Acho que tem de haver uma investigação forte e clara sobre esta questão", disse Ursula Von der Leyen.
Cerca de 3.500 pessoas foram detidas este domingo na Rússia na sequência de protestos contra a guerra na Ucrânia, avança a agência de notícias russa TASS, citando o ministro do interior.
Das 3.500 detenções, 1.700 ocorreram em Moscovo e 750 em S. Petersburgo.
O presidente da Ucrânia revelou, esta tarde, que o aeroporto regional de Vinnytsia, no centro do país, ficou destruído na sequência de um ataque russo e denuncia que há um ataque iminente a Odessa, no sul do país.
Breaking! pic.twitter.com/VCL5mpOVMi
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 6, 2022
Forças russas abriram fogo contra um protesto contra a ocupação da cidade de NovaKakhovka, no sul da Ucrânia, este domingo, ferindo cinco pessoas, disse a agência de notícias ucraniana Interfax Ukraine.
Cerca de 2.000 pessoas foram às ruas de NovaKakhovka para mostrar oposição à invasão, agitando bandeiras ucranianas e pedindo que as forças russas saíssem, informou a agência.
Numa entrevista à Fox News, este domingo, a embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos disse que a Rússia é um "Estado terrorista".
"Isto é um Estado terrorista e devíamos tratar a Rússia como um Eestado terrorista", afirmou Oksana Markarova.
O Cazaquistão, aliado de Moscovo, permitiu uma manifestação contra a invasão na Ucrânia, no sábado, enquanto o Governo se procura distanciar da Rússia, para não ser incluído nas sanções ocidentais. O regime do Cazaquistão geralmente proíbe manifestações, mas no sábado permitiu uma reunião de protesto que juntou cerca de 2.000 pessoas, no centro de Almaty, a capital económica do país.
Nos últimos dias, já depois do início da invasão russa da Ucrânia, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão sublinhou a neutralidade do país neste conflito.
Contudo, em janeiro, Moscovo desempenhou um papel importante - sobretudo com o envio de tropas, ao lado do Governo cazaque - para pôr fim a uma série de manifestações que muitas vezes se transformavam em tumultos e que foram responsáveis pela morte de mais de 200 pessoas.
O governo do Azerbaijão informou que a sua companhia estatal de aviação, Azal, suspendeu, por mútuo acordo, a comunicação aérea com a Rússia, invocando, para tal, as sanções impostas a Moscovo pela invasão da Ucrânia. Tendo em conta “os riscos que surgem nos voos internacionais e por recomendação da Rosaviatsia (a entidade estatal russa responsável pela comunicação aérea), os voos das companhias russas para o Azerbaijão estão suspensos por tempo indeterminado”, explicou em comunicado a Azal.
Na nota de imprensa, a empresa acrescenta que a suspensão dos voos para a Rússia está, em particular, condicionada por "mudanças no mercado global de seguros de aviação", pelo que a Azal e a sua subsidiária Buta Airwaya, bem como as seguradoras nacionais, precisam de "analisar cuidadosamente a situação e avaliar todas as consequências, negativas ou positivas, e as possíveis mudanças na sua política".
As maiores seguradoras do mundo renunciaram a assegurar voos com destino à Rússia devido à imposição de sanções internacionais ao país após a invasão da Ucrânia, ordenada a 24 de fevereiro pelo Presidente Vladimir Putin sob o pretexto de estar a proteger as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.
Pelo menos 364 civis ucranianos morreram e 759 ficaram feridos na sequência da invasão russa da Ucrânia, de acordo com o balanço divulgado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, este domingo.
O Alto Comissariado diz acreditar que os números reais são consideravelmente maiores, “especialmente em território controlado pelo Governo e particularmente nos últimos dias”. Isto porque "o fluxo de informações sofreu atrasos devido aos combates" em curso e "muitos pormenores sobre as vítimas ainda estão à espera de verificação”.
As autoridades ucranianas apresentaram números muito mais elevados.
O presidente do Conselho Europeu Charles Michel reagiu aos testemunhos de estudantes africanos, que relatavam discriminações racistas sofridas na fronteira polaca, acusando a Rússia de levar a cabo uma operação de propaganda que lhe permitisse ganhar apoio na iminência de uma votação na ONU.
"A segunda tentativa de criar um corredor humanitário para civis em Mariupol fracassou novamente devido a bombardeamentos dos russos", disse Gerashchenko, numa mensagem publicada na rede Telegram.
O assessor do ministério publicou também um vídeo de Kalnya, membro do regimento da guarda nacional Azov, no qual este conta "como os ocupantes violaram, pela segunda vez, o acordo para a abertura de um corredor humanitário para cerca de 200.000 civis".
"É preciso entender que, devido ao massacre de civis pelas forças de ocupação, não se consegue dar garantia de segurança nos corredores humanitários [...]", escreveu o assessor do Ministério do Interior.
"A situação de ontem [sábado] repetiu-se hoje e os militantes abriram fogo sem cumprir um cessar-fogo humanitário", referiu.
O município de Mariupol informou apenas que vários autocarros partiram de Zaporizhia para Mariupol para recolher civis que queriam deixar a cidade estratégica das margens do mar interior de Azov.
Anteriormente, o município tinha anunciado que iria fazer uma nova tentativa de retirada de civis entre as 12:00 locais (10:00 em Lisboa) e as 21:00 (19:00 em Lisboa), depois de a abertura de um corredor humanitário acordado com a Rússia ter sido suspensa no sábado devido aos contínuos combates na zona e ao incumprimento do cessar-fogo temporário acordado, de que ambas as partes se acusam mutuamente.
A retirada da população da cidade, de 450 mil habitantes, estava prevista partir de três pontos, em autocarros municipais e, seguindo o traçado previsto e em coluna, por transportes privados.
A rota planeada incluía as cidades de Mariupol, Portovskoye, Mangush, Republic, Rozovka, Bilmak, Pologi, Orejov e Zaporijia.
Mais de 2.000 pessoas foram detidas hoje na Rússia participavam em protestos contra a intervenção militar na Ucrânia. O número é avançado por uma ONG russa, que acompanha manifestações, que refere que as detenções aconteceram em cerca de 30 cidades.
Ainda de acordo com a mesma fonte, perto de dez mil manifestantes já foram detidos no país desde o início da guerra, a 24 de Fevereiro.
Apesar da intimidação por parte das autoridades e da ameaça de prisão, os protestos têm ocorrido por toda a Rússia.
O líder da oposição preso Alexei Navalny apelou aos russos para que se reúnam diariamente na praça principal das respectivas cidades para exigir a paz na Ucrânia.
A Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou hoje que os corredores humanitários na Ucrânia são insuficientes e pediu que "a passagem segura e o acesso à ajuda humanitária sejam um direito em qualquer lugar do país e não um privilégio".
Em comunicado, a organização não-governamental exigiu garantir com urgência a passagem segura de todos aqueles que desejam e podem escapar de Mariupol e das áreas afetadas pela guerra na Ucrânia, independentemente da existência de corredores humanitários ou cessar-fogos que possam ser acordados temporariamente.
"Cada situação tem as suas particularidades, mas nas nossas décadas de experiência, trabalhando em contextos de guerra, sabemos que os corredores humanitários únicos podem ser úteis, mas não suficientes", asseverou Stephen Cornish, diretor-geral da MSF.
Para a Médicos Sem Fronteiras, que apoia qualquer iniciativa de cessar-fogo que permita uma passagem mais segura para aqueles que querem fugir e para assistência médica e humanitária, as partes em conflito devem fazer tudo ao seu alcance para "evitar danos aos civis em todos os momentos e em todos os lugares".
Ao décimo primeiro dia de invasão, o alto comando russo anuncia que o avanço final sobre a capital está em curso. Putin deixa uma ameaça: resistir é comprometer a existência da Ucrânia como país. Zelensky responde que a resistência não vai baixar os braços.
Seria o próximo alvo na ofensiva pela tomada dos principais portos ucranianos. Moscovo anuncia que controla já parte da cidade de Mariupol. Os Médicos Sem Fronteiras avisam que a população da cidade está numa situação de emergência muito grave.
O Presidente ucraniano revelou que o aeroporto civil da região de Vinnytsia ficou completamente destruído após o ataque das forças de Moscovo.
O Presidente francês, Emmanuel Mácron, está a falar ao telefone novamente com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, anunciou hoje Paris, enquanto Kiev diz que tropas russas vão bombardear o porto de Odessa.
Perto de 30 pessoas foram recebidas no Centro de Acolhimento de Emergência de Lisboa, inaugurado na quinta-feira. Vêm de várias regiões da Ucrânia, e muitas não têm qualquer ligação a Portugal.
O líder da oposição russa, Alexei Navalny, exortou a população a "ignorar as proibições" e sair hoje para as ruas de Moscovo e São Petersburgo para exigir o fim da invasão da Ucrânia e protestar contra o Presidente.
Navalny especificou, numa mensagem hoje divulgada, que terá início às 14:00 locais (11:00 em Lisboa) uma concentração na Praça Maniezh, em Moscovo, e no histórico centro comercial Gostiny Dvor, em São Petersburgo.
A procuradoria-geral da Rússia e o Ministério do Interior reiteraram, nas últimas horas, alertas à população para que não participe nos protestos, lembrando que, quem o fizer, será punido com penas de prisão, um aviso que Navalny denunciou como um ato de repressão.
"Devemos ter claro que a nossa missão, juntamente com os nossos aliados, é garantir que Putin fracassa na Ucrânia, e isso vai demorar algum tempo. Estamos a falar de meses, se não mesmo de anos", disse Raab, numa entrevista à estação televisiva Sky News.
"Vamos ter de demonstrar resistência estratégica, porque isto não vai acabar em alguns dias", sublinhou o vice-primeiro-ministro e titular da pasta da Justiça do Governo britânico.
Raab, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros entre 2019 e 2021, considera que a Rússia está disposta a usar "qualquer estratégia" para atingir os seus objetivos na Ucrânia. A invasão, sublinhou, está a ser "mais difícil do que Putin esperava".
Questionado sobre se as ordens do Presidente russo podem ser consideradas crimes de guerra, Raab disse que "as estratégias imprudentes e francamente terríveis do regime de Putin devem ser sancionadas".
"Não apenas o próprio Putin, mas qualquer um que aceite ordens ilegais" deverá responder por isso, disse o vice-primeiro-ministro, embora ressalvando que o Reino Unido evitará envolver-se num "conflito militar direto com Putin".
Por sua vez, o chefe das Forças Armadas britânicas, almirante Tony Radakin, disse à BBC que os países ocidentais "devem ter a confiança de que estão a agir corretamente".
"Devemos reconhecer que, provavelmente, assistiremos a um aumento da violência por parte da Rússia e veremos mais bombardeamentos indiscriminados. Veremos mais violência ridícula", avançou o responsável militar.
Contudo, acrescentou, "o mundo deve manter a sua determinação e continuar a pressionar a Rússia, porque Putin é o único que pode pôr fim a isto".
Na sequência da suspensão das operações Visa et Mastercard com a Rússia, os bancos russos afectados irão virar-se para uma alternativa chinesa, segundo despacho da Agência France Press.
Um porta-voz do banco russo Sberbank, disse que este "trabalha sobre a possibilidade de emitir cartões co-marcados Mir-UnionPay. Mais tarde, informar-vos-emos do calendário de emissão". E acrescentou: "Com esta carta, é possível fazer pagamentos em 180 países do mundo".
"Mais de 1,5 milhões de refugiados da Ucrânia saíram para os países vizinhos em dez dias. Esta é a crise de refugiados de crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", escreveu o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, numa publicação na rede social Twitter, citada pela agência de notícias francesa.
"A retirada de civis em Mariupol começa às 12:00", anunciou a autarquia da cidade portuária na sua conta oficial do Telegram.
De acordo com o Centro de Coordenação da Administração Civil-Militar Regional de Donetsk, Pavel Kirilenko, para o efeito será estabelecido hoje um cessar-fogo humanitário entre as 10:00 locais (08:00 GMT) e as 21:00 (19:00 GMT).
A retirada da população da cidade, de 450 mil habitantes, será feita a partir de três pontos por autocarros municipais e em transporte privado, seguindo os todos veículos em coluna, indicou a câmara de Mariupol.
"É estritamente proibido qualquer desvio da rota do corredor humanitário", sublinhou a autarquia, acrescentando que uma escolta da Cruz Vermelha encabeçará a coluna de veículos.
A câmara apela ainda aos automobilistas que deixam a cidade para que contribuam para a retirada da população civil tanto quanto lhes seja possível, transportando consigo outras pessoas e que "abasteçam os veículos o máximo possível".
Chegam cada dia aos milhares. Muitos, com pouco mais de uma mochila, com crianças de mão dada ou ao colo, e um cansaço acumulado de muitas horas de viagem e de incertezas, sobre o presente e o futuro.
À espera estão centenas de voluntários, muitos deles com a crise de refugiados de 2015 ainda bem presente no pensamento.
O conselho municipal de Mariupol anunciou um novo cessar-fogo na cidade para retirar cerca de 400 mil civis.
Vai decorrer entre as 12h locais (10h em Portugal) e a 21h (19h em Portugal).
É mais uma tentativa para a retirada de civis.
Já ontem houve uma tentativa de fazer um corredor humanitário, mas a retirada de civis foi suspensa.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos decidiu a favor da Ucrânia em relação a todas as queixas contra a Federação Russa.
A informação foi partilhada pelo serviço de imprensa da VerKhoVnarada, uma Organização governamental da Ucrânia.
É citada uma juíza do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos da Ucrânia.
O Tribunal ordenou à Rússia que garanta a passagem segura da ajuda humanitária. E proíbe o país agressor de bombardear a infraestrutura civil da Ucrânia.
A decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos foi aprovada para todas as futuras queixas da Ucrânia contra a Rússia.
A notícia é avançada pela Voz da América, de acordo com fontes da embaixada da Ucrânia nos Estados Unidos.
O presidente ucraniano tinha feito o apelo para que nascesse uma legião internacional de voluntários estrangeiros para ajudar a combater a guerra.
Cerca de três mil norte-americanos responderam ao apelo e vão juntar-se às tropas ucranianas no terreno.
O Operador do Sistema de Transmissão de Gás teve que fechar 16 estações de distribuição em seis províncias da Ucrânia. Khariv, Mykolaiv, Zaporizhia, Kiev, Donetsk e Lugansk.
É o resultado da invasão em grande escala da Rússia.
O anúncio foi feito pelo operador na rede social Telegram
As tropas russas estarão a dirigir-se para uma central hidroelétrica, em Kaniv, cem quilómetros a sul de Kiev.
A notícia está a ser avançada pelo jornal The Kyiv Independent, citando informações transmitidas pelo Estado Maior das Forças Armadas da Ucrânia.
O Ministério da Defesa russo revelou que as tropas de Moscovo atacaram e desativaram a base área de Starokostiantyniv com armas de longo alcance.
“As forças armadas russas continuam a atacar infraestruturas militares da Ucrânia”, acrescentou o porta-voz Igor Konashenkov.
Zelensky escreveu na rede social Twitter que recebeu uma chamada de Biden, “como parte de um diálogo contínuo”, para discutir “questões de segurança” e as “sanções contínuas” à Rússia pela invasão da Ucrânia.
As part of the constant dialogue, I had another conversation with @POTUS. The agenda included the issues of security, financial support for Ukraine and the continuation of sanctions against Russia.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 6, 2022
Ainda não há imagens, nem qualquer informação adicional sobre mais esta investida russa contra esta cidade ucraniana, que fica a cerca de 350 quilómetros da capital, Kiev.⚡️Air raid alert in Poltava.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) March 6, 2022
Residents should go to the nearest shelter.
O Presidente ucraniano dirigiu-se à população da região de Donbass. Volodymyr Zelensky quis desmontar a propaganda russa feita nestas duas regiões separatistas.
A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras afirma que a situação humanitária em Mariupol é agora “catastrófica”.
Segundo esta ONG, o maior problema desta cidade junto ao Mar de Azov é agora a falta de acesso a água potável.
A cidade está cercada pelas tropas russas e estará também a ficar sem alimentos, eletricidade ou qualquer fornecimento de energia.The humanitarian situation in #Mariupol #Ukraine is catastrophic. Escaping is not as simple as it sounds.
— MSF International (@MSF) March 5, 2022
Understand more in this interview with our emergency coordinator in Ukraine, Laurent Ligozat.https://t.co/kxISeI9fzj