Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Inês Geraldo, Carlos Santos Neves, Graça Andrade Ramos - RTP

Mikhail Metzel - Sputnik via EPA

Mais atualizações

21h45 - Rússia garante que nem Suécia nem Finlândia têm razões para aderir à NATO
21h25 - Portugal "do lado certo do contexto geopolítico" que está a ser definido diz Marcelo

O Presidente da República sustentou hoje que Portugal "está do lado certo do contexto geopolítico", mantendo-se "no núcleo duro" da União Europeia, em condições de "desenvolver" a relação transatlântica e fomentando as relações ibero-americanas e no âmbito da CPLP.

"Portugal está do lado certo do contexto geopolítico que existe, que se percebe, e que está a ser definido. Continua a querer ser plataforma -- que é uma vocação secular e histórica -- entre culturas e civilizações e, portanto, não deitar fora o multilateralismo, não deitar fora as organizações internacionais, fomentar o diálogo com os vários espaços que existem, por fracos que eles sejam, ou precários que sejam", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

21h10 - Zelensky. Situação no Donbass continua muito difícil

Numa publicação vídeo esta noite, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a situação no leste do país, a zona do Donbass, permanece muito difícil, acrescentando que as forças russas estão a tentar mostrar ainda alguma espécie de vitória.

"No 80º dia da invasão em larga escala isto parece especialmente louco mas eles não estão a deter os seus esforços", afirmou Zelensky, referindo-se aos russos.

20h50 - G7 nunca irão reconhecer fronteiras que Rússia quer impôr pela força

20h35 - Odessa acolhe muitos ucranianos que regressam ao país

20h15 - Centenas de ucranianos abrigados no Metro de Kharkiv

19h55 - Ucranianos afirmam ter infligido perdas pesadas à Rússia no Donbass

19h25 - Rússia retira de Kharkiv no 80º dia de guerra

17h55 - João Gomes Cravinho confiante

Desejo de adesão à NATO da Finlandia e Suécia é "natural" afirma MNE de Portugal, mostrando-se confiante no resultado final, apesar da oposição da Turquia.
 
"Gostaria de pensar que, até final do ano, isto seja possível, que [a Finlândia e a Suécia] sejam membros de pleno direito [da NATO], mas vai depender dos outros 29 membros além de Portugal", declarou João Gomes Cravinho.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros frisa que a Europa está ainda a pensar numa "nova ordem se segurança", após a invasaõ "injustificada e ilegal da Rússia" à Ucrânia.

João Gomes Cravinho referiu ainda que as sanções impostas à Rússia e aos oligarcas "são para cumprir", a propósito do congelamento de uma propriedade de Roman Abramovich no Algarve.

"As sanções são tomadas muito a sério por Portugal e qualquer indivíduo sancionado que se julgue ter propriedades ou bens em Portugal será sempre investigado e, confirmando-se, os bens serão congelados", disse João Gomes Cravinho.

17h35 - Encontro Finlândia-Turquia

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Finlândia e da Turquia vão reunir-se em Berlim ainda este sábado para tentar resolver o desacordo quanto ao plano da Suécia e da Finlândia aderirem à NATO, revelou o ministro finlandês da pasta, Pekka Haavesto.

"Estou certo que iremos encontrar uma solução", afirmou aos reporteres ao entrar para uma reunião de homólogos NATO em Berlim, adiantando que falou com o "seu bom colega" Mevlut Cavusoglu na sexta-feira, ao telefone.

17h25 - NATO 100% com Suécia e Finlândia

Ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega afirma que apesar de não saberem o que pretende na verdade a Turquia, os países membros da organização apoiam a 100 por cento o plano sueco e finlandês de adesão à NATO.

17h15 - Sauli Niinistö revelou mensagem antes de telefonar a Vladimir Putin

Entrevistado num programa televisivo, o presidente da Finlândia disse que a Rússia precisa de se "olhar ao espelho" e justificou o pedido de adesão à NATO com a necessidade de reforçar a segurança do país.


17h00 - Turquia propõe resgate por mar em Mariupol

A Turquia propôs a retirada de centenas de soldados ucranianos feridos da Azovstal, em Mariupol, por via marítima, adianta Ibrahim Kalin, porta-voz e conselheiro do presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.

Kalin, citado na edição eletrónica do diário britânico The Guardian, diz ter proposto esta solução ao presidente ucraniano há duas semanas, em Kiev. A proposta continua "sobre a mesa", garante o porta-voz de Erdoğan. Isto apesar de Moscovo não se ter mostrado disposta a anuir a tal resgate.

Ao abrigo do plano turco, os soldados retirados da Azovstal seriam transportados por terra até ao porto de Berdyansk, no Mar de Azov, onde seriam transferidos para um navio turco com destino a Istambul.

16h40 - Ponto de situação

  • O presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, conversou este sábado ao telefone com Vladimir Putin, a quem confirmou a vontade finlandesa de aderir à NATO. O presidente russo advertiu, uma vez mais, que Helsínquia cometerá "um erro" ao abandonar a tradicional política de neutralidade militar.

  • As tropas russas retiraram-se do centro urbano de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, segundo o presidente da câmara local, Ihor Terekhov.

  • O major-general Kyrylo Budanov, número um do serviço de informações militares da Ucrânia, prevê que a guerra perdure até ao final de 2022. O responsável alega que a Rússia está a sofrer baixas pesadas e estima que o virar da página começará em meados de agosto.

  • No mesmo sentido, o Ministério britânico da Defesa afiança que o Kremlin está a falhar os objetivos políticos que traçou para a Ucrânia. Londres considera que o facto de a Rússia apenas ter conseguido impor uma administração pró-Moscovo em Kherson "sublinha o falhanço da invasão russa em conseguir progressos no sentido dos seus objetivos políticos".

  • O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adianta que estão em curso "negociações muito difíceis" tendo em vista a próxima fase das operações de evacuação de Mariupol. O batalhão Azov adianta que as forças russas continuam a bombardear o complexo siderúrgico desta cidade do sul da Ucrânia.


16h17 - Azovstal ainda debaixo de fogo

No Telegram, o batalhão Azov escreve que as forças russas "continuam a despejar bombas aéreas" sobre o complexo siderúgico de Mariupol. Continuarão também "a usar artilharia pesada e tanques", bem como "um número alargado de infantaria para tentar atacar posições ucranianas".

"Apesar da situação extremamente crítica, os defensores, fazendo esforços sobrehumanos, repelem tentativas de furar posições", acrescenta o batalhão ultranacionalista.

16h02 - Presidente húngara vai à Polónia

No seu discurso inaugural, a nova presidente da Hungria, Katalin Novák, condenou a invasão russa da Ucrânia e anunciou que a sua primeira visita, enquanto chefe de Estado, terá a Polónia como destino.

A agência Reuters observa que a recusa, por parte da Hungria, de enviar armas para a Ucrânia, assim como a oposição ao embargo europeu do petróleo russo, tem degradado as relações entre Budapeste e Varsóvia.

Katalin Novák, figura próxima do primeiro-ministro nacionalista Viktor Orbán, foi eleita para a Presidência em março. É a primeira mulher a assumir este cargo na Hungria.

"Na terça-feira, viajo até Varsóvia para me encontrar com o presidente do povo polaco. Senhor presidente, caro Andrzej (Duda), agradeço a oportunidade de conversar como é próprio de amigos", declarou Novák.

"Condenamos a agressão de Putin, a invasão armada de um Estado soberano. Dizemos eternamente não a qualquer esforço que vise a restauração da União Soviética", acrescentou.

15h48 - Senadores norte-americanos visitam Zelensky

O líder da minoria republicana no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, deslocou-se a Kiev, foi agora divulgado. Volodymyr Zelensky saudou esta visita como um sinal poderoso de apoio à Ucrânia.


McConnell encabeçou uma delegação que incluiu os senadores republicanos Susan Collins, John Barrasso e John Cornyn.

15h33 - "Guerra híbrida total"

Outra ideia aventada este sábado pelo ministro russo dos Negócios Estrangeiros é a de que o Ocidente está a travar uma "guerra híbrida total" contra a Rússia.
Sergey Lavrov referia-se ao conjunto de ações dos países ocidentais que incluem sanções económicas e fornecimento de armas à Ucrânia.

15h23 - A duração da guerra

Decorridos 80 dias desde o início da invasão da Ucrânia, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, diz que é difícil avançar com uma previsão para o fim da guerra.

Na sexta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pronunciou-se no mesmo sentido: "Ninguém pode prever quanto tempo esta guerra vai durar. Mas estamos a fazer tudo para libertar a nossa terra rapidamente. Esta é a nossa prioridade, trabalhar todos os dias para tornar a guerra mais curta".

Pouco depois destas declarações, todavia, o número um dos serviços ucranianos de informações militares arriscava uma estimativa: a guerra poderia perdurar até final deste ano.

14h42 - O regresso de refugiados ao sul da Ucrânia

Desde que a guerra começou, mais de seis milhões de pessoas já saíram a Ucrânia. Mas há quem esteja a voltar ao país.
Os enviados da RTP Paulo Jerónimo e Pedro Miguel Gomes conheceram uma família que andou pela Europa nos últimos dois meses e meio.

14h12 - Os números do êxodo ucraniano

A invasão da Ucrânia pela Rússia já causou um êxodo de refugiados ucranianos superior ao registado na Venezuela (seis milhões), ao alcançar este sábado os 6,1 milhões, de acordo com dados do Alto Comissariado para Refugiados da ONU.

13h53 - RTP em Helsínquia. Tranquilidade face a corte russo na eletricidade

Os enviados especiais da RTP a Helsínquia deram conta da reação dos finlandeses ao corte, por parte da Rússia, do abastecimento de energia elétrica ao país nórdico.


13h43 - RTP em Kiev. "Vitória significativa das forças ucranianas" em Kharkiv


Os enviados especiais da RTP à capital da Ucrânia sintetizaram, na edição deste sábado do Jornal da Tarde, os últimos desenvolvimentos do teatro de guerra.


13h37 - RTP em Odessa. Um milhão de refugiados tentam regressar à Ucrânia

A situação no sul da Ucrânia está a ser seguida de perto pelos enviados especiais da RTP.


13h03 - "Um erro"

Na sequência da conversa telefónica com o presidente finlandês, o Kremlin reitera que, na ótica de Vladimir Putin, o fim da neutralidade militar da Finlândia seria "um erro".

"Vladimir Putin sublinhou que o fim da política tradicional de neutralidade militar seria um erro, já que não existe qualquer ameaça à segurança da Finlândia", afirma em comunicado a Presidência russa.

"Tal mudança na orientação política do país pode ter um impacto negativo nas relações russo-finlandesas, que se desenvolveram há anos no espírito de boa vizinhança e cooperação entre parceiros, sendo mutuamente benéficas", acrescenta o Kremlin.

12h56 - Putin recebe telefonema do presidente da Finlândia

O presidente finlandês, Sauli Niinistö, telefonou este sábado ao presidente russo, Vladimir Putin, com quem conversou sobre a iminente candidatura de adesão da Finlândia à NATO.

"A conversa foi direta e decorreu sem contrariedades. Evitar as tensões foi o ponto considerado relevante", adiantou o chefe de Estado finlandês em comunicado citado pela AFP.

Na quinta-feira, a Finlândia anunciou o desejo de passar a integrar a NATO, devendo formalizar o pedido de adesão no domingo - será anunciado em conferência de imprensa pelo presidente Sauli Niinistö e pela primeira-ministra Sanna Marin.

Assim que Helsínquia anunciou os seus planos de adesão à NATO, Moscovo alertou que adotaria medidas "técnico-militares".

12h44 - Índia suspende exportações de trigo

As autoridades indianas decidiram suspender todas as exportações de trigo, invocando receios de escassez face aos impactos da guerra na Ucrânia.

Índia e Ucrânia são responsáveis por um terço das vendas globais anuais de trigo.

12h02 - Rússia averte para possível introdução de armas nucleares na Finlândia e na Suécia

A Rússia advertiu este sábado para o que disse ser a possível introdução de armas nucleares, por parte da NATO, na Finlândia e na Suécia, caso estes países adiram formalmente à Aliança Atlântica.

"Muitas questões surgem sobre a renúncia desses países ao estatuto nuclear", afirmou aos jornalistas Alexandr Grushkó, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

Grushkó sustenta que o alargamento da Aliança Atlântica também levanta dúvidas sobre as "garantias nucleares negativas" das duas nações nórdicas, que esperam entrar na NATO durante a cimeira da organização de junho, em Madrid.

"Basta olhar o mapa para entender a importância do alargamento da Aliança Atlântica para os interesses de segurança da Federação Russa", sinalizou.

11h49 - G7 reforça via de isolamento da Rússia

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 assinam um comunicado conjunto em que reforçam a via do isolamento económico e político da Rússia, face à invasão da Ucrânia. Reforçam ainda o compromisso com a ajuda militar a este país.

O teor da declaração é citado pela agência Reuters.

Os chefes das diplomacias do G7 afirmaram também que o grupo nunca reconhecerá as fronteiras que a Rússia pretende impor pela força da guerra na Ucrânia.

11h20 - Sessenta pessoas aguardam resgate na Azovstal

Os esforços das autoridades ucranianas em Mariupol concentram-se agora na retirada de cerca de 60 pessoas, a maior parte feridos graves e pessoal médico, do complexo siderúrgico Azovstal, adianta a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk.

10h47 - Rússia focada na retirada de Kharkiv, afirma Kiev

As forças ucranianas alegam que as tropas russas estão agora focadas em abandonar a região de Kharkiv.

O "principal objetivo" das forças russas, afirma o comando ucraniano, "é estabelecer o completo controlo sobre território dos oblasts de Donetsk, Lugansk e Kherson eassegurar a estabilidade do corredor terrestre rumo à temporariamente ocupada Crimeia ucraniana".

10h35 - Roman Abramovich. Congelado imóvel na Quinta do Lago


Foi congelado um imóvel de Roman Abramovich, na Quinta do Lago, avaliado em dez milhões de euros. A notícia é avançada hoje pelo jornal Público.
O jornal revela que o oligarca russo tentou vender a propriedade no Algarve 15 dias antes da invasão da Ucrânia.

10h31 - Odessa. Ucranianos procuram praias apesar do perigo das minas

Os enviados especiais da RTP constataram o regresso de muitos ucranianos a Odessa, no sul do país invadido pela Rússia.
Na manhã de sábado, havia civis nas praias da região.

10h20 - Ucrânia "pode ter vencido a batalha de Kharkiv"

É o que estima o think tank Institute for the Study of War. As forças russas, que tentaram nos últimos dias, cercar aquela cidade do nordeste da Ucrânia terão recuado.

O governador da região de Kharkiv afirma que os habitantes da cidade começaram a regressar para lidar com a destruição deixada pelos ataques russos.

9h42 - Rússia interrompeu fornecimento de eletricidade à Finlândia

O operador finlandês de eletricidade anunciou na manhã deste sábado que a Rússia cortou o fornecimento de eletricidade ao país.

8h45 - Roman Abramovich. Congelado imóvel na Quinta do Lago

Foi congelado um imóvel de Roman Abramovich, na Quinta do Lago, avaliado em dez milhões de euros. A notícia é avançada hoje pelo jornal Público. O jornal revela que o oligarca russo tentou vender a propriedade no Algarve 15 dias antes da invasão da Ucrânia.

Foi a Caixa Geral de Depósitos que deu o alerta à Polícia Judiciária. O registo de propriedade está congelado desde 25 de março, a pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Roman Abramovich é um dos nomes próximo de Valdimir Putin. O Público acrescenta que, até agora, só era conhecido o congelamento da conta bancária de um oligarca russo, no valor de 242 euros.

8h26 - Kiev alerta. Rússia ameaça atacar todo o território com mísseis desde o mar Negro

A Ucrânia acusou esta sexta-feira a Rússia de ameaçar todo o território ucraniano com ataques de mísseis, ao criar uma base ofensiva na Ilha Zmiinyi, no mar Negro, e de tentar destabilizar a situação na região separatista da Transnístria.

O porta-voz do Comando Operacional do Sul da Ucrânia, Vladyslav Nazarov, denunciou, através da rede social Telegram, que há quatro navios de guerra russos e dois submarinos no mar Negro, carregados com mais de 30 mísseis Kalibr.

Estes equipamentos militares representam uma ameaça de ataques com mísseis em todo o território ucraniano, alertou Nazarov, citado pela agência de notícias local Ukrinform.

Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia divulgaram esta sexta-feira que as forças russas têm planos para implantar sistemas de mísseis de defesa aérea Pantsir e sistemas de mísseis terra-ar Tor-M2 na Ilha da Serpente (Ilha Zmiinyi), no mar Negro.

Vladyslav Nazarov acusou ainda as "forças invasoras" de continuarem a promover provocações na Transnístria.

(agência Lusa)

8h23 - Moscovo vai responder caso NATO mova forças nucleares para perto da fronteira russa

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela agência noticiosa RIA, disse este sábado que a Rússia está preparada para dar uma resposta adequada caso a NATO mova forças nucleares para perto da fronteira russa. Alexander Grushko disse que a Rússia não tem intenções hostis contra a Finlândia e a Suécia e não vê razões "reais" para os dois países quererem juntar-se à NATO.

Este o ponto de situação a esta hora:

  • Rússia vai deixar de fornecer eletricidade à Finlândia

Moscovo decidiu suspender as entregas de eletricidade à Finlândia a partir deste sábado alegando contas não pagas, anunciou o fornecedor RAO Nordic Oy, que detém a empresa russa InterRAO.
A RAO Nordic Oy, com sede em Helsínquia, não recebe pagamentos desde 6 de maio, diz o grupo em comunicado.

O anúncio do corte de fornecimento surge numa altura em que se multiplicam as notícias da intenção da Finlândia de aderir à NATO.

  • Ucrânia acusa Rússia de deportar mais de 210 mil crianças

A provedora dos Direitos Humanos ucraniana, Lyudmyla Denisova, disse que mais de 210 mil crianças estão entre os 1,2 milhões de ucranianos que Kiev diz terem sido deportados contra sua vontade.

“Quando os nossos filhos nos são retirados, eles destroem a identidade nacional, privam o nosso país do futuro”, disse Denisova. “Eles ensinam os nossos filhos lá, em russo, a história que o presidente Putin contou a todos”, acrescentou.

  • Rússia declara 10 diplomatas romenos e um búlgaro "persona non grata"

A Rússia declarou hoje 10 diplomatas romenos e um búlgaro "persona non grata" em resposta às medidas tomadas anteriormente por Bucareste e Sófia na sequência do massacre de civis em Bucha, na Ucrânia, atribuído às tropas russas.

"Em 13 de maio, o embaixador da Roménia na Rússia, Cristian Istrate, foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, onde lhe foi entregue uma nota sobre a declaração de `persona non grata` de dez funcionários da Embaixada da Roménia em Moscovo", afirmou a diplomacia russa numa declaração.

No mesmo dia, foi convocado o embaixador búlgaro, Atanas Kristin, a quem também foi entregue uma nota do Ministério russo sobre a declaração de um funcionário da Embaixada da Bulgária em Moscovo como "persona non grata".

Segundo o Kremlin, ambas as expulsões foram realizadas em resposta às idênticas medidas tomadas pelos dois países em abril contra a Rússia.

  • Turquia ameaça bloquear adesão da Suécia e Finlândia à NATO

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou esta sexta-feira a sua hostilidade à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, levantando o risco de bloqueio a todo o processo que exige a unanimidade dos membros da Aliança Atlântica.

"Não temos uma opinião positiva", afirmou Erdogan, dizendo que não queria ver "repetido o mesmo erro cometido no momento da adesão da Grécia", um vizinho com quem a Turquia historicamente mantém relações difíceis.

O chefe de Estado turco acusou os dois países nórdicos de servirem de "refúgio a terroristas do PKK", o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, considerado uma organização terrorista por Ancara, mas também pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
  • Lloyd Austin pede cessar-fogo imediato

O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, pediu um cessar-fogo imediato durante uma conversa por telefone com o homólogo russo, Sergei Shoigu, contacto que acontece pela primeira vez desde a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro.