Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Inês Moreira Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Valentyn Ogirenko - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

01h10 - Zelensky questiona países que bloqueiam sanções da UE contra a Rússia

O Presidente da Ucrânia quer saber por que razão alguns Estados-membros da União Europeia estão a bloquear o sexto pacote de sanções contra a Rússia.

Volodymir Zelensky diz que esse boicote dá a Moscovo oportunidade de financiar a guerra.


00h27 - Primeira-ministra finlandesa visitou Bucha e Kiev

A primeira-ministra da Finlândia visitou as cidades ucranianas de Irpin e Bucha, fortemente atacadas pelas tropas russas. A chefe do executivo finlandês também esteve em Kiev e disse que as ações da Rússia na Ucrânia foram um ponto de viragem para o mundo.

A governante acrescenta que as relações com Moscovo não podem voltar a ser como eram antes.
A Rússia nega ter alvejado civis e rejeita acusações de atrocidades cometidas pelas forças de Moscovo, dizendo que isso é uma "falsificação monstruosa" para denegrir o exército russo.

A invasão da Ucrânia pela Rússia levou a Finlândia a querer juntar-se à NATO.

Helsínquia também presta assistência militar à Ucrânia e apoia os esforços para a integração deste país na União Europeia.

23h30 - Zelensky acusa Rússia de "genocídio" no Donbass

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou esta quinta-feira a Rússia de "genocídio" na região do Donbass, no leste do país.

A Rússia está a praticar "deportação" e "homicídio em massa de civis" no Donbass, disse Zelensky no seu discurso diário para a televisão. "Tudo isto é uma evidente política de genocídio levada a cabo pela Rússia", acusou o presidente ucraniano.


22h45 - Rússia anuncia abertura de um "corredor humanitário marinho" para permitir escoar cereais

De acordo com um comunicado da Federação Russa, a partir de sexta-feira será aberto um “corredor humanitário marinho”, diariamente entre as 08h00 e as 19h00, a partir dos portos de Odessa, Mykolaiv, Chernomorsk, Kherson, Ochakov e Yuzhny.

De acordo com o comunicado emitido pelo Kremlin, a Ucrânia fica responsável por garantir a segurança na travessia ao longo da rota. Kiev ainda não confirmou esta notícia avançada pelo Kremlin.

Este “corredor humanitário marinho” iria permitir escoar os cereais que atualmente se encontram retidos nos portos ucranianos, a aguardar por condições de segurança para navegar no Mar Negro. São mais de 90 os navios que estão nessas condições, alguns deles desde o início da invasão russa.

22h10 - Tribunal russo confirma que 115 soldados recusaram combater

Um tribunal militar russo na região de Kabardino-Balkaria (sul) confirmou a exoneração de 115 soldados do Exército por se recusarem a participar da ofensiva na Ucrânia.

Este caso parece ser o primeiro oficialmente confirmado de soldados russos que se recusam a participar na campanha militar lançada pela Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro.

O tribunal militar russo confirmou - de acordo com um comunicado de imprensa divulgado na quarta-feira - que os militares "se recusaram, arbitrariamente, a cumprir uma missão oficial", rejeitando o seu recurso interposto neste processo.

O tribunal alega que reviu os "documentos necessários" e questionou funcionários da Guarda Nacional - uma força de segurança interna que também participa nas operações militares na Ucrânia, mas que não faz parte do exército russo.

A audiência judicial foi realizada à porta fechada, para evitar a revelação de "segredos militares", acrescentou o tribunal, que não clarificou onde estavam estacionados esses soldados na Rússia.

O serviço de imprensa do tribunal, citado pela agência de notícias Interfax, informou hoje que as pessoas envolvidas no processo eram membros da Guarda Nacional que se recusaram a realizar uma missão ligada à "operação militar especial" na Ucrânia ordenada por Moscovo.

(agência Lusa)

20h11 - Exército ucraniano admite estar a perder terreno

O presidente da Ucrânia garante que não vai ceder áreas ocupadas pela Rússia para negociar o fim da guerra. As forças russas já controlam 90 por cento do território de Lugansk. O exército ucraniano admite estar a perder terreno mas nega que esteja em manobras de retirada.


18h53 - Hospital militar de Zaporizhia com muitos casos de ferimentos por artilharia

No hospital militar de Zaporizhia os últimos dias têm sido complicados. Os militares não dão números concretos, mas registam-se muitos casos de ferimentos por artilharia.

O hospital tem sido fundamental para ajudar na frente de batalha.

18h28 - Novos bombardeamentos provocam sete mortos em Kharkiv

Sete pessoas foram mortas em novos bombardeamentos sobre Kharkiv, a segunda cidade ucraniana, que iniciou um regresso à normalidade em meados de maio, indicou hoje no Telegram o governador regional Oleg Sinegubov.

"Os ocupantes bombardeiam de novo o centro regional", declarou Sinegubov na rede social.

"Sete civis foram mortos e 17 feridos, incluindo uma criança de nove anos", precisou. Um balanço precedente referia-se a quatro mortos e sete feridos.

Diversos mísseis atingiram uma zona residencial do bairro Pavlove Polé, no centro-norte da cidade, perto de um centro comercial que estava encerrado no momento do ataque, indicou a agência noticiosa AFP, que se referiu a um morto e quatro feridos no local.

Outras zonas residenciais também foram atingidas, com uma grande destruição nos edifícios.

Desde meados de maio, uma calma relativa regressou a esta cidade do leste da Ucrânia, a cerca de 50 quilómetros da fronteira da Rússia e com cerca de 1,5 milhões de habitantes antes da guerra.

As forças russas interromperam a sua ofensiva em Kharkiv para concentrar mais tropas no leste e sul da Ucrânia, e a cidade iniciou um difícil regresso à normalidade, incluindo o reinício da circulação do metro.

Após o bombardeamento de hoje, o responsável municipal Igor Terekhov confirmou que o metro continuava a transportar passa

(Agência Lusa)

17h46 - Líder russófono de Donetsk admite presença de militares ucranianos em Azovstal

O líder da região separatista russófona de Donetsk, leste da Ucrânia, indiciou hoje que diversos combatentes ucranianos ainda podem estar escondidos no complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, e após Moscovo ter declarado o fim da operação.

“Podem estar escondidos (…) Podem ter-se perdido, deixados para trás” pelos que se renderam e foram capturados, admitiu Denis Pushilin.

Em 20 de maio, os responsáveis militares russos declararam Azovstal e toda a cidade de Mariupol “completamente libertada” e referiram que 2.439 homens e mulheres abandonaram a última bolsa da resistência ucraniana nesta estratégica cidade.

Pushilin disse que os ucranianos que eventualmente decidiram permanecer foram esquecidos no interior do complexo fabril e não constituem uma ameaça para as forças russas.

(Agência Lusa)

17h28 - Navios civis podem usar com segurança o porto de Mariupol, assegura Kremlin

As embarcações civis podem usar com segurança o porto marítimo Azov de Mariupol, na Ucrânia, uma vez que o perigo das minas foi eliminado, disse o Ministério da Defesa russo esta quinta-feira.

17h01 - Rússia pronta para resolver crise alimentar se Ocidente suspender sanções

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, por telefone esta quinta-feira, que a Rússia está pronta para contribuir significativamente para resolver a crise alimentar internacional, mas apenas se o Ocidente suspender as sanções. Segundo comunicado do Kremlin, Putin garantiu que Moscovo está preparado para exportar grãos e fertilizantes para enfrentar a crise.

16h53 - OMS condena agressão da Rússia na Ucrânia em rara votação

Uma assembleia da Organização Mundial da Saúde votou, esta quinta-feira, pela adoção de uma resolução liderada pelo Ocidente que condena as ações da Rússia na Ucrânia que estão também provocar uma crise a nível da saúde. A resolução foi aprovada por 88 votos a favor e 12 contra, com 53 abstenções, disse o presidente da reunião, Hiroki Nakatani.

16h17 - McDonald’s reabre na Rússia com novo nome

O McDonald’s da Rússia anunciou, esta quinta-feira, que planeia reabrir os restaurantes ao público a partir de 12 de junho, mas com um novo nome. Depois de ter anunciado que ia sair do país, a empresa está agora a vender os seus restaurantes em território russo.

16h00 - Bielorrússia envia novo comando militar para a fronteira com a Ucrânia

Alexander Lukashenko ordenou, esta quinta-feira, a criação de um novo comando militar para o sul da Bielorrússia, na fronteira com a Ucrânia, segundo um vídeo divulgado.

15h22 - Primeira-ministra da Finlândia está de visita a Kiev

A primeira-ministra da Finlândia visitou hoje a cidade de Kiev, bem como as cidades de Irpin e Bucha, nos arredores da capital ucraniana.



15h15 - Putin diz que é impossível o Ocidente isolar a Rússia

Vladimir Putin avisou que é "impossível isolar a Rússia", referindo-se às sanções contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia, e sublinhou que nenhum "polícia global" travará a sua independência.

"É claro que entendemos as enormes vantagens tecnológicas (...) de estar dentro das economias desenvolvidas. Não vamos desistir delas. Eles querem tirar-nos de lá. Mas, no mundo de hoje, isso é irreal, impossível", disse Putin, durante um discurso por vídeo para o Fórum Económico da Eurásia, que decorre em Bishkek, capital do Quirguistão.

O Presidente russo sublinhou que “ninguém conseguirá isolar a Rússia”, criticando os países ocidentais por quererem que todos os outros “partilhem dos seus pontos de vista” e enfantizando que desconsiderar os interesses de outros países na arena política e de segurança "leva ao caos e provoca crises económicas".

O líder russo explicou que nas economias desenvolvidas, nos últimos 40 anos, não se registaram os atuais níveis de inflação, enquanto o desemprego aumenta, lembrando que "as crises globais estão a agravar-se em áreas tão sensíveis como a alimentar". Putin denunciou ainda que o Ocidente está a tentar “conter e enfraquecer” os países que procuram o seu próprio rumo.

"Nenhum ‘polícia global’ será capaz de travar este processo de desenvolvimento. (…) Não há forças que lhe sejam suficientes e, devido a problemas internos, perderão a vontade de o fazer", argumentou Putin.

(Agência Lusa)

15h00 - Dois soldados russos confessam crimes de guerra

Dois soldados russos confessaram esta quinta-feira, em tribunal, crimes de guerra na Ucrânia e pedem clemência. Este é já o segundo julgamento e acontece numa altura em que Vladimir Putin anuncia um aumento do salário de todos os militares que estão em combates na Ucrânia.
O presidente russo admite que o ano está a ser difícil, mas nega que as dificuldades estejam relacionadas com o que diz ser a "operação militar especial".

14h54 - Oito mil militares ucranianos terão sido capturados

A informação revelada por autoridades das repúblicas independentistas ainda não está confirmada, mas existe a possibilidade de as tropas russas terem capturado oito mil militares ucranianos que foram feitos presos de guerra.
Os enviados da RTP Cândida Pinto e David Araújo estão em Boryspil, localidade a cerca de 40 quilómetros de Kiev, e adiantam que, para já, as autoridades ucranianas não comentam.

14h47 - Autoridades ucranianas temem "nova Bucha" em Kherson

Em Kherson as autoridades receiam que a situação humanitária seja muito grave e que possa haver muitas valas comuns. A localidade está cercada pelas tropas russas.


14h42 - Donbass. Forças russas atacaram 40 cidades

A Rússia atacou mais de 40 cidades nas regiões de Donetsk e Lugansk, segundo a defesa militar ucraniana. Seis pessoas morreram e 12 ficaram feridas, com os bombardeamentos a destruírem 47 áreas civis, sobretudo habitações.

O governador de Lugansk diz que a região está já 90 por cento na mãos dos russos.

14h11 - Rússia "está em vantagem" na região de Lugansk, reconhece Kiev

Um responsável militar ucraniano admitiu esta quinta-feira que a Rússia está em vantagem no combate em curso na região de Lugansk.

"A Rússia está em vantagem, mas estamos a fazer tudo o que nos é possível", disse o general Oleksiy Gromov, citado pela Reuters.

O general adiantou ainda que há movimentações do lado russo e transferência de armas para Brest, na zona ocidental da Bielorrússia, o que poderá significar novos ataques com mísseis nas zonas mais a ocidente da Ucrânia.

13h54 - Kharkiv. Quatro mortos em novos bombardeamentos

Pelo menos quatro pessoas morreram em bombardeamentos que ocorreram na cidade de Kharkiv. No Telegram, o governador regional, Oleg Sinegoubov, indicou que os "ocupantes" bombardearam o "centro regional".

De acordo com as primeiras informações, há a registar quatro mortes e sete feridos.

13h50 - Ponto de situação

• O Kremlin nega estar a bloquear e impedira as exportações de cereais vindos da Ucrânia, como acusam os Estados Unidos e a União Europeia. Moscovo acusou, esta quinta-feira, de ser o Ocidente a provocar esta situação com a imposição de sanções.

Já o Reino Unido acusa Putin de fazer refém o mundo e de usar os produtos alimentares como arma.

• Segundo especialistas, a Rússia já se tornou no país que disparou mais mísseis – só na campanha da Ucrânia - do que qualquer outro país em outros conflitos desde a Segunda Guerra Mundial, referem especialistas militares à revista norte-americana Newsweek, que sublinha falhas da campanha russa.

• No Donbass, cerca de oito mil soldados ucranianos foram feitos prisioneiros pelos separatistas pró-russos, disse Rodion Miroshnik, o "embaixador" na Rússia da autoproclamada República Popular de Lugansk.

E em Mariupol, também já controlada pelas autoridades russas, o ano letivo vai ser prolongado nos meses de verão para submeter os alunos ucranianos a um novo “currículo russo”.

• Moscovo e Kiev estão em negociações com Ancara para abrir um corredor, através da Turquia, para garantir a exportação de grãos vindos da Ucrânia, segundo uma fonte do Governo turco à Reuters. Os portos ucranianos do Mar Negro estão bloqueados desde que a Rússia invadiu a região e mais de 20 milhões de toneladas de grãos estão retidos.

13h43 - Putin acusa Ocidente de "roubo" de bens russos

Vladimir Putin acusa o Ocidente de "roubo" dos bens russos congelados e confiscados durante a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia e avisou que nada de bom virá de tais medidas.

"A violação de regras e regulamentos no campo das finanças e do comércio internacional não leva a nada de bom. E, em termos simples, só trará problemas a quem o fizer", afirmou, durante uma intervenção por videoconferência na sessão plenária do Fórum Económico da Eurásia, que decorre em Bishkek, no Quirguistão.

"O roubo de ativos alheios nunca trouxe nada de bom a ninguém, especialmente àqueles que estão envolvidos nesse negócio indecoroso", reiterou Putin.

As palavras do chefe de Estado russo foram ditas dois dias depois de a Estónia, a Letónia, a Lituânia e a Eslováquia terem pedido aos seus parceiros da União Europeia que usem os cerca de 300 mil milhões de euros em ativos do Banco Central da Rússia congelados na sequência das sanções impostas a Moscovo para financiar a reconstrução da Ucrânia. Nesse dia, a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, afirmou, no Fórum Económico de Davos (Suíça), que a UE "não deve deixar pedra sobre pedra" - inclusive, se possível, usando os ativos russos congelados -- no seu percurso para ajudar a Ucrânia "a renascer das cinzas".

c/Lusa

13h35 - Combates no leste da Ucrânia atingiram "intensidade máxima"

A luta contra as forças russas no leste da Ucrânia atingiu a "intensidade máxima", afirmou o vice-ministro da Defesa ucraniano, Ganna Malyar, esta quinta-feira.

"Os combates atingiram a intensidade máxima e agora espera-nos uam etapa longa e extremamente difícil", afirmou o vice-ministro durante uma conferência de imprensa.

13h28 - Moscovo não considera “sério” plano de paz proposto por Itália

O chefe da diplomacia russa criticou, numa entrevista publicada esta quinta-feira, o plano de paz na Ucrânia proposto pela Itália afirmando que não é "sério". Sergueï Lavrov também afirmou que só conhecia o conteúdo deste plano pela imprensa, não tendo o texto sido comunicado a Moscovo.

"Correm rumores de que a Crimeia e Donbass pertencem à Ucrânia com ampla autonomia", disse Lavrov em entrevista à imprensa russa.

"Políticos sérios que querem resultados não podem propor coisas assim, aqueles que o fazem são os que querem promover-se diante do seu eleitorado", acrescentou, referindo-se ao ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Luigi Di Maio.

13h16 - Itália retira título honorário a primeiro-ministro russo por “indignidade”

A Itália retirou um dos título honorários que tinha concedido a Mikhail Michoustine, por “indignidade”. O primeiro-ministro russo foi condecorado em 2020 pelo ministro italiano da Indústria e Comércio, Denis Mantourov.

O presidente italiano, Sergio Mattarella, assinou um decreto, divulgado esta quinta-feira, no qual revoga o título de “Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem da Estrela de Itália” de Michoustine por “indignidade”

"A Federação Russa deve estar sob forte pressão, como a que estamos a exercer com a União Europeia, porque uma guerra prolongada na Europa corre o risco de provocar consequências muito sérias", alertou o presidente Mattarella na quinta-feira após uma reunião.

13h07 - Ceder território em troca da paz? Moscovo e Kiev respondem a Kissinger. Leia aqui

Em Davos, o antigo chefe da diplomacia norte-americana sugeriu há dias que a Ucrânia deve ceder território à Rússia para que fosse rapidamente alcançado um acordo de paz. Na última noite, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou a proposta, enquanto o Kremlin disse esperar que as autoridades ucranianas reconheçam as exigências russas em eventuais negociações.

A declaração do histórico secretário de Estado norte-americano no Fórum Económico Mundial de Davos, na última terça-feira, fez eco das propostas que têm sido alinhavadas no Ocidente nas últimas semanas e que sugerem que Kiev deverá assumir determinadas perdas territoriais em troca de um fim imediato do conflito.

Aos 98 anos, Henry Kissinger, chefe da diplomacia norte-americana durante a Guerra Fria, considerou que as negociações de paz deveriam começar em breve. “Prolongar e insistir na guerra muito mais tempo levará a que passe a ser não uma questão de liberdade da Ucrânia mas antes uma nova guerra contra a própria Rússia”, afirmou.

12h55 - Zelensky acusa alguns países de serem tolerantes com a Rússia por motivos económicos

Razões económicas e o apelo do dinheiro russo estão a tornar alguns país tolerantes à ofensiva russa na Ucrânia, afirmou Volodymyr Zelensky.

“Hoje ouvimos que supostamente a Rússia devia receber o que quer, que supostamente é necessário concordar que alguns povos podem ser privados de alguns dos seus direitos de política externa”, afirmou o presidente ucraniano num discursos em vídeo, ao dirigir-se ao Parlamento da Letónia.

“Temos de lutar pelo princípio de que a nação é importante”, acrescentou.

12h46 - Putin diz que saída de empresas estrangeiras da Rússia “pode ser o melhor”

Vladimir Putin disse, esta quinta-feira, que a saída de algumas empresas estrangeiras do mercado russo, devido à “operação especial na Ucrânia” pode ser o melhor.

Numa videoconferência para um fórum económico dos Estados pós-soviéticos, realizado no Quirguistão, acrescentou que é impossível excluir a Rússia da tecnologia ocidental apesar das sanções.

12h15 - Kremlin culpa Ocidente por problemas na exportação de cereais da Ucrânia

O Kremlin nega as acusações dos Estados Unidos e da União Europeia de que a Rússia está a bloquear as exportações de cereais da Ucrânia. Moscovo acusou o Ocidente de provocar esta situação com as sanções.

“Não aceitamos estas acusações. Antes pelo contrário, culpamos os países ocidentais por tomarem medidas que levaram a isto”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, numa conferência.

12h07 - Rússia cria lei para apreender empresas ocidentais que queiram abandonar o país. Leia aqui

Moscovo está prestes a avançar com uma nova lei segundo a qual poderá apreender negócios locais de empresas ocidentais que queiram abandonar o país, na sequência da invasão da Ucrânia. Este novo passo de retaliação está a aumentar os riscos para as multinacionais que desejam deixar o território.

A Rússia garante que a nova lei pode entrar em vigor já nas próximas semanas. Com ela, Moscovo passa a ter o poder de intervir quando a indústria ou os empregos locais estiverem sob ameaça. Em último caso, os negócios de investidores estrangeiros poderão mesmo ser apreendidos pelo Governo russo.

As empresas ocidentais passam, assim, a ter a vida dificultada quando quiserem deixar o país devido às consequências económicas da invasão da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro.

11h50 - Putin limita o mundo com o bloqueio de cereais, critica Reino Unido

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, acusou o presidente russo de condicionar o mundo com a comida.

“É espantoso como Putin está a tentar manter o mundo refém e estar a provocar fome e falta de comida entre as pessoas mais pobres do mundo”, disse a chefe da diplomacia britânica, citada pela Reuters, numa conferência de imprensa.

“Não podemos permitir que isto aconteça. Putin tem de pôr fim ao bloqueio de cereais ucranianos”.

11h40 - Rússia foi o país que disparou mais mísseis desde a 2ª Guerra Mundial

A Rússia disparou mais mísseis na campanha da Ucrânia do que qualquer outro país em outros conflitos desde a Segunda Guerra Mundial, referem especialistas militares à revista norte-americana Newsweek, que sublinha falhas da campanha russa. O elevado número de disparos desde o dia 24 de fevereiro não foi suficiente para o invasor vencer o conflito, que se prolonga há mais de três meses, sublinhando que a "campanha de bombardeamentos" conseguiu na prática "poucos" resultados.

"[Um total de] 2.154 mísseis russos atingiram as nossas cidades e comunidades em pouco mais de dois meses", disse na semana passada o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. "O bombardeamento russo da Ucrânia não cessa nem de dia nem de noite".

Este valor máximo relativo ao número de ataques com mísseis aumentou depois de Zelensky ter anunciado que Kiev tinha abatido aviões de combate russos, um resultado considerado "vergonhoso" pela Newsweek, referindo que a Força Aérea de Moscovo é 15 vezes superior em relação ao mesmo ramo militar ucraniano.

A publicação cita vários especialistas e relatórios de informações militares sobre a Ucrânia.

11h33 - Pró-russos de Lugansk dizem ter feito oito mil prisioneiros ucranianos

Cerca de oito mil soldados ucranianos foram feitos prisioneiros na região do Donbass, leste da Ucrânia, pelos separatistas pró-russos, disse Rodion Miroshnik, o "embaixador" na Rússia da autoproclamada República Popular de Lugansk.

"Há muitos prisioneiros. É evidente que há mais no território da República Popular de Donetsk, mas nós [Lugansk] também temos bastantes, sendo que o número ronda atualmente os oito mil", disse Miroshnik citado pela agência russa TASS. "São muitos e literalmente há centenas todos os dias".

As milícias pró-russas de Donetsk e Lugansk - duas regiões separatistas na Ucrânia que a Rússia reconheceu como independentes antes de lançar a campanha militar em território ucraniano que começou no passado dia 24 de fevereiro - e as tropas de Moscovo têm bombardeado intensamente a região de Donbass.

(Agência Lusa)

11h17 - Rússia estende ano letivo a Mariupol para introduzir “currículo russo”

As novas autoridades russas, estabelecidas na cidade ucraniana de Mariupol, decidiram estender o atual ano letivo nos próximos meses para submeter os alunos ucranianos a um novo "currículo russo", anunciou um conselheiro do poder local.

Petro Andriushchenko, conselheiro do autarca ucraniano desta cidade costeira do sul da Ucrânia, fez o alerta est quinta-feira na rede social Telegram, garantindo que os "inimigos russos" estão a tentar "desucranizar" as crianças do país.

"Os ocupantes anunciaram a extensão do ano letivo até 1 de setembro. Não há férias. O seu principal objetivo é ‘desucranizar’ as crianças em idade escolar e prepará-las para o currículo russo que terão que assumir no próximo ano letivo", disse o conselheiro municipal.

Nesse sentido, durante todo o verão, as crianças terão que estudar língua, literatura, história e matemática em russo, explicou.

"Os ocupantes planeiam abrir nove escolas. No entanto, até agora, só conseguiram encontrar 53 professores. O que significa seis professores por escola - esta é uma boa ilustração da educação russa em Mariupol sob ocupação da Rússia", afirmou Andriushchenko.

Recorde-se que Mariupol está sob domínio militar da Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e que o Exército russo implanta as suas administrações e sistemas de organização nas regiões ucranianas que ocupa desde que a invasão da Ucrânia começou a 24 de fevereiro, segundo as autoridades de Kiev.

11h03 - Comunistas finlandeses contra invasão da Ucrânia e alargamento da NATO

Na Finlândia, o Partido Comunista é das poucas vozes críticas à adesão do país à NATO. Apesar de não terem representação parlamentar, os comunistas finlandeses não desistem de lutar contra o que consideram ser mais um problema, ao invés de uma solução.
A enviada da Antena 1 Joana Carvalho Reis conversou com o presidente do partido, que condena a invasão russa da Ucrânia, mas acredita que a única saída para a Finlândia é regressar ao diálogo com Moscovo.

10h56 - Putin não pode ditar os termos de paz na Ucrânia, diz Scholz

A Rússia não vai vencer a guerra na Ucrânia e os termos de paz não podem ser ditados pelo presidente russo, Vladimir Putin, disse o chanceler alemão, esta quinta-feira.

"Putin só negociará seriamente a paz se perceber que não pode quebrar as defesas da Ucrânia", disse Scholz num discurso no Fórum Económico Mundial em Davos.

"Não haverá paz ditada", disse Scholz. "A Ucrânia não o aceitará e nós também não”.

10h49 - Ministério russo da Defesa mostra imagens do lançamento do míssil Iskander

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou, esta quinta-feira, imagens do lançamento de um míssil Iskander-K contra um "alvo militar" não identificado na Ucrânia, informou a agência de notícias RIA.

O Iskander é um sistema de mísseis balísticos de curto alcance que as forças russas usam contra cidades ucranianas, depósitos de armas e outros alvos militares desde que enviou dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia.

10h39 - Turquia negoceia com Rússia e Ucrânia corredores de exportação de cereais

Moscovo e Kiev estão em negociações com Ancara para abrir um corredor, através da Turquia, para garantir a exportação de grãos vindos da Ucrânia, segundo uma fonte do Governo turco à Reuters. Os portos ucranianos do Mar Negro estão bloqueados desde que a Rússia invadiu a região e mais de 20 milhões de toneladas de grãos estão retidos.

O problema é que tanto a Rússia como a Ucrânia exportam, habitualmente, quase um terço da oferta global de trigo e a falta de exportações da Ucrânia está a contribuir para uma crescente crise alimentar global.

"A Turquia está a negociar com a Rússia e a Ucrânia a exportação de grãos vindos do território ucraniano", disse a mesma fonte. "Com um corredor aberto a partir da Turquia, havia forma de transportat para que esses grãos chegassem aos seus mercados-alvo. As negociações ainda estão em andamento".

10h20 - Moscovo ameaça expulsar jornalistas ocidentais se YouTube não emitir “briefings” do MNE

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que os jornalistas de países ocidentais serão expulsos do território russo se o YouTube bloquear o acesso aos seus “briefings” diários.

10h12 - Balanço do comando russo

Num balanço das movimentações das últimas horas no terreno, o Ministério da Defesa da Rússia adianta que atingiu "48 áreas de concentração de homens e equipamento militar das Forças Armadas da Ucrânia".

"Na área da localidade de Dneprovskoe, na região de Mykolaiv, o centro ucraniano de espionagem eletrónica foi destruído, incluindo 11 efetivos militares da equipa de combate, assim como 15 especialistas estrangeiros que chegaram com a proteção de pessoal de engenharia e operacional", prossegue Moscovo.

"Sistemas de defesa aérea russos abateram um helicóptero ucraniano Mi-24 sobre a localidade de Gusarovka, na região de Kharkiv. Também uma aeronave de transporte militar da Força Aérea ucraniana, que estava a entregar munições e armas, foi abatido em Kremidovka, na região de Odessa".

Moscovo diz, por último, ter abatido mais de 350 soldados ucranianos em 24 horas e destruído 96 unidades de armamento e outro material militar.

9h56 - Valas comuns em Lysychansk

A polícia de Lysychansk, no leste da Ucrânia, terá aberto valas comuns para sepultar civis.

Segundo o governador de Lugansk, Serhiy Haidai, pelo menos 150 pessoas foram sepultadas numa destas valas. O responsável diz que as famílias das vítimas poderão proceder a novo enterro após a guerra.

9h23 - Lei das nacionalizações em preparação na Rússia

As autoridades russas estão a ultimar uma nova lei que permitirá ao Estado tomar o controlo de ativos locais de multinacionais que decidiram ou venham a decidir abandonar o país, por causa da invasão da Ucrânia.

A BBC explica que a nova legislação confere poderes ao Estado para intervir onde este concluir que há uma ameaça a postos de trabalho ou indústrias locais.

Centenas de marcas, entre as quais a Starbucks, Coca-Cola, Levi's e Apple, deixaram o país de Vladimir Putin ou suspenderam operações. Entretanto, a economia russa, a sofrer o impacto das sanções ocidentais, encaminha-se para a recessão, patenteando já uma inflação de dois dígitos.

9h15 - Klitschko fala a Davos

O presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, sustentou, perante o Fórum Económico Mundial, que o Kremlin mantém a ambição de conquistar a capital da Ucrânia.

O antigo campeão de boxe na categoria de pesos-pesados considerou que é cada vez mais evidente que a invasão da Ucrânia nunca foi gizada como uma "operação militar especial", como a caracteriza Moscovo. Morreram já milhares de pessoas, incluindo crianças, sublinhou Klitschko, para depois apontar a atual situação no Donbass, debaixo de intensos ataques das forças russas.

"Todos percebem. Não é uma operação especial. É o genocídio do povo ucraniano, com crianças, mulheres e idosos mortos", acusou.

8h57 - Mais de 150 crianças mortas em Donetsk

A procuradoria-geral da Ucrânia estima em mais de 150 o número de crianças mortas na região de Donetsk, no leste do país, desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.

O balanço para todo o país refere pelo menos 240 menores vitimados pela guerra.

8h48 - Lviv ainda a salvo de bombas

O governador de Lviv, Maksym Kozytskyi, adianta que houve apenas um alarme para um possível bombardeamento aéreo durante a noite. Mas a ameaça não se materializou.

Kozytskyi sublinha ainda que, pela primeira vez desde que a região próxima da Polónia começou a acolher deslocados de guerra, não houve, na quarta-feira, qualquer pedido de abrigo temporário.

8h38 - Defesa da UE ainda dependente da NATO e dos EUA

A denominada "bússola estratégica" para a defesa agitada pela União Europeia está condicionada a um esforço orçamental que ainda por garantir. O que deixa à NATO e aos Estados Unidos o papel de garantes da segurança do bloco comunitário. É o que consideram analistas auscultados pela agência Lusa.

"A autonomia é um desígnio da União Europeia e está declarada na sua Estratégia Global de 2016 quando Federica Mogherini [Alta Representante da UE para Política Externa e Segurança entre 2014 e 2019] lançou a estratégia global que vinha na sequência de uma anterior, um documento essencialmente político, bem elaborado, na prática uma estratégia de segurança para a União Europeia", disse o general Agostinho Costa, vice-presidente do centro de estudos Eurodefense-Portugal.

Já a "bússola estratégica", aprovada pelos 27 em 21 de março na cimeira de Versalhes, apesar de definida como um "documento integrador", caracteriza-se por "mudar muito pouco". "Na prática, reitera políticas já definidas. Apresenta objetivos e metas, mas para isso é necessário esforço orçamental", refere o general.

Esta análise é partilhada por Paulo de Almeida Sande, professor convidado da Universidade Católica. Também em declarações à Lusa, o especialista em assuntos europeus considerou que este novo documento consiste em alcançar a autonomia estratégica da UE, embora com limitações.

"Há uma questão de fundo, a orçamental, dos recursos que os europeus estão disponíveis para fornecer nesta matéria. Mesmo na NATO foi dito que existe um défice de investimento por parte dos europeus, mas ainda mais decisivo e dramático quando se pensa na questão da defesa, na dimensão da autonomia estratégica europeia neste plano das capacidades de defesa", enfatizou.

8h32 - Número um do Banco Mundial alerta para risco de recessão global

David Malpass avisa para uma potencial recessão à escala global alimentada pela guerra na Ucrânia, à medida que aumentam os preços dos alimentos, energia e fertilizantes.

O responsável diz ainda que muitos países europeus permanecem demasiado dependentes do gás e do petróleo russos. Cortes operados por Moscovo poderão conduzir a uma "desaceleração substancial" destas economias do Velho Continente.

8h24 - Milhares de prisioneiros de guerra em Donetsk e Lugansk

O número de prisioneiros de guerra ucranianos cativos nas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk ascende a oito mil, segundo um responsável pró-russo.

"Há muitos prisioneiros. Claro que há mais no território da república popular de Donetsk, mas também temos muitos e o total ronda os oito mil", disse Rodion Miroshnik, recém-nomeado embaixador de Lugansk na Rússia, em declarações citadas pela agência Tass.

8h10 - "O Mar de Azov está perdido para sempre"

O vice-primeiro-ministro da administração da Crimeia, Georgy Muradov, sustenta que "o Mar de Azov está perdido para sempre", afiançando que as autoridades ucranianas jamais poderão recuperar o acesso a esta massa de água.

"Os portos nas regiões de Zaporizhia e Kherson não voltaram a ser ucranianos. Estou seguro de que, depois da reunificação das nossas regiões com a Rússia, o Mar de Azov voltará, como no passado, a tornar-se exclusivamente um mar interior da Federação Russa", disse o responsável, citado pela agência russa RIA Novosti.

Outro responsável administrativo nomeado por Moscovo para a região de Zaporizhia afinou pelo menos diapasão. Vladimir Rogovo diz que esta região e Kherson não irão regressar à esfera de Kiev.

7h42 - "Isto é coação". Ucrânia acusa Rússia de não querer negociar

Em Davos, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirmou que a Rússia não está disposta a negociar, limitando-se a impor condições.
Dmytro Kuleba disse ainda que o sexto pacote de sanções da União Europeia à Rússia está suspenso.

7h38 - Turquia diz que houve avanços nas negociações com Suécia e Finlândia

Apesar de a missão da Finlândia e da Suécia na Turquia ter terminado sem acordo, o porta-voz do presidente turco diz que houve avanços e que as conversações vão continuar.


7h24 - Lisboa dá luz verde à venda do Chelsea

"Portugal deu autorização, nesta noite de quarta-feira, à venda do Chelsea Football Club", lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"As duas Autoridades Nacionais Competentes - Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças - deram luz verde ao pedido recebido da parte de Roman Abramovich para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado", acrescenta o texto enviado às redações.

"A autorização portuguesa decorre da garantia dada pelas autoridades britânicas de que as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia. A posição nacional conta com a concordância da Comissão Europeia".

7h19 - Ponto de situação


  • As forças russas destacadas para a Ucrânia atacaram, nas últimas horas, mais de 40 localidades nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste do país.

  • Morreram pelo menos cico civis nos últimos ataques russos no Donbass. Há ainda notícia de pelo menos 38 edifícios residenciais destruídos, assim como uma escola, um complexo de saúde, um centro recreativo e uma estação ferroviária. O balanço é das Forças Armadas ucranianas.

  • À margem do Fórum Económico Mundial, em Davos, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, afirmou que a situação no Donbasse é "extremamente má" e que o seu país necessita, com urgência, de sistemas de lançamento múltiplo de rockets, de forma a tentar recuperar objetivos russos como a cidade de Kherson, no sul da Ucrânia.

  • Dmytro Kuleba foi ao ponto de acusar a NATO de não estar "a fazer literalmente nada para parar a Rússia".

  • O Ministério russo da Defesa alegou que o porto de Mariupol voltou a funcionar, ao cabo de três meses de combate naquela cidade do sul da Ucrânia. Moscovo afiança que está preparada para abrir um coorredor de navegação para que os navios possam sair para o Mar de Azov.

  • O presidente ucraniano criticou o antigo secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, depois de este ter sugerido que a Ucrânia cedesse território à Rússia. "Parece que o seu calendário não é de 2022, mas de 1938", reagiu Volodymyr Zelensky.