Mundo
Guerra no Médio Oriente
"Política de execução". Israel instruiu militares a prepararem-se contra novas ameaças iranianas
O ministro israelita da Defesa garantiu esta sexta-feira que os militares foram instruídos para prepararem um plano de execução contra o Irão, após os 12 dias de conflito entre os dois países do Médio Oriente. Israel Katz admitiu ainda que Telavive pode voltar a atacar o país vizinho, caso Teerão tente desenvolver mísseis de longo alcance ou o programa nuclear, apesar do cessar-fogo acordado. Declarações divulgadas no mesmo dia em que o chefe da diplomacia iraniana admitiu que os bombardeamentos norte-americanos e israelitas deixaram danos "excessivos e sérios" nas instalações nucleares.
“Instruí as Forças de Defesa de Israel a preparar um plano de dissuasão contra o Irão (…) e atuaremos continuamente para neutralizar ameaças iranianas”, afirmou o ministro israelita.
O plano da Defesa israelita "inclui manter a superioridade aérea de Israel, impedir o avanço nuclear e a produção de mísseis, e responder ao Irão por apoiar atividades terroristas contra Israel", declarou Israel Katz, na quinta-feira à noite.
O ministro esclareceu ainda que Israel não conhece a localização das reservas de urânio enriquecido do Irão, mas afirmou que os ataques às instalações nucleares destruíram as capacidades de enriquecimento do regime de Teerão.
Em entrevista ao Canal 12 de Israel, o governante explicou que há uma “política de execução” contra o Irão, apesar de ter sido acordado um cessar-fogo. O objetivo, segundo o Katz, é impedir que Teerão reconstrua e desenvolva “mísseis de longo alcance ameaçadores” ou avance com projetos nucleares. Comentários que sugerem que Israel não nega a possibilidade de haver novos ataques ao país vizinho, mesmo depois de Donald Trump ter anunciado tréguas.
“Temos a determinação de implementá-la: preservando a superioridade aérea, impedindo o avanço de projetos nucleares e impedindo o avanço de mísseis de longo alcance ameaçadores”, justificou, referindo-se à mencionada “política de execução”.
"Não permitiremos que o Irão desenvolva armas nucleares e ameace Israel com mísseis de longo alcance", repetiu.
Na mesma entrevista, o ministro israelita afirmou que as forças de Israel estavam preparadas para matar o líder supremo iraniano, caso surgisse oportunidade no conflito de 12 dias com o Teerão. Contudo, acrescentou que Israel já não tem intenção de matar o aiatola Ali Khamenei, porque “há uma diferença entre antes e depois do cessar-fogo”.
No passado dia 13 de junho, Israel lançou um ataque sem precedentes contra o Irão, desencadeando uma guerra que foi interrompida na terça-feira, 24 de junho, com um cessar-fogo mediado pelo presidente dos Estados Unidos.
Apesar das ameaças israelitas, o cessar-fogo continua em vigor. Numa publicação nas redes sociais, Israel Katz escreveu que os ataques da semana passada foram “apenas uma amostra”, descrevendo-as como “12 dias de ação brilhante”.
O plano da Defesa israelita "inclui manter a superioridade aérea de Israel, impedir o avanço nuclear e a produção de mísseis, e responder ao Irão por apoiar atividades terroristas contra Israel", declarou Israel Katz, na quinta-feira à noite.
O ministro esclareceu ainda que Israel não conhece a localização das reservas de urânio enriquecido do Irão, mas afirmou que os ataques às instalações nucleares destruíram as capacidades de enriquecimento do regime de Teerão.
Em entrevista ao Canal 12 de Israel, o governante explicou que há uma “política de execução” contra o Irão, apesar de ter sido acordado um cessar-fogo. O objetivo, segundo o Katz, é impedir que Teerão reconstrua e desenvolva “mísseis de longo alcance ameaçadores” ou avance com projetos nucleares. Comentários que sugerem que Israel não nega a possibilidade de haver novos ataques ao país vizinho, mesmo depois de Donald Trump ter anunciado tréguas.
“Temos a determinação de implementá-la: preservando a superioridade aérea, impedindo o avanço de projetos nucleares e impedindo o avanço de mísseis de longo alcance ameaçadores”, justificou, referindo-se à mencionada “política de execução”.
"Não permitiremos que o Irão desenvolva armas nucleares e ameace Israel com mísseis de longo alcance", repetiu.
Na mesma entrevista, o ministro israelita afirmou que as forças de Israel estavam preparadas para matar o líder supremo iraniano, caso surgisse oportunidade no conflito de 12 dias com o Teerão. Contudo, acrescentou que Israel já não tem intenção de matar o aiatola Ali Khamenei, porque “há uma diferença entre antes e depois do cessar-fogo”.
No passado dia 13 de junho, Israel lançou um ataque sem precedentes contra o Irão, desencadeando uma guerra que foi interrompida na terça-feira, 24 de junho, com um cessar-fogo mediado pelo presidente dos Estados Unidos.
Apesar das ameaças israelitas, o cessar-fogo continua em vigor. Numa publicação nas redes sociais, Israel Katz escreveu que os ataques da semana passada foram “apenas uma amostra”, descrevendo-as como “12 dias de ação brilhante”.
“Eliminámos altos funcionários de segurança e cientistas de renome que promoviam o programa nuclear”.
O Irão não reagiu às declarações de Katz. No entanto, o Governo iraniano tem dito desde o início do cessar-fogo que qualquer novo ataque de Israel ao país será retaliado.
Também na quinta-feira à noite, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão admitiu que os ataques dos Estados Unidos e de Israel, nos 12 dias de conflito, provocaram danos "excessivos e sérios" às instalações nucleares atingidas. À emissora estatal iraniana, Abbas Araghchi referiu que a Organização de Energia Atómica do Irão está a avaliar os danos.
Horas antes, contudo, o líder supremo do Irão declarou que estes ataques não interroperam o programa nuclear do país, contrariando as declarações de Donald Trump sobre a destruição total de três instalações nuclerares.
Ali Khamenei frisou, nas declarações citadas pela BBC, que os ataques norte-americanos não conseguiram "algo significativo" e insistiu que o presidente dos EUA "exagerou" no impacto dos bombardeamentos.
Também na quinta-feira à noite, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão admitiu que os ataques dos Estados Unidos e de Israel, nos 12 dias de conflito, provocaram danos "excessivos e sérios" às instalações nucleares atingidas. À emissora estatal iraniana, Abbas Araghchi referiu que a Organização de Energia Atómica do Irão está a avaliar os danos.
Horas antes, contudo, o líder supremo do Irão declarou que estes ataques não interroperam o programa nuclear do país, contrariando as declarações de Donald Trump sobre a destruição total de três instalações nuclerares.
Ali Khamenei frisou, nas declarações citadas pela BBC, que os ataques norte-americanos não conseguiram "algo significativo" e insistiu que o presidente dos EUA "exagerou" no impacto dos bombardeamentos.