Foram recuperados os corpos dos dez passageiros que morreram na queda do avião de Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner e uma das vítimas mortais. As caixas negras do avião também já foram encontradas pelas autoridades russas.
“As caixas negras também foram recuperadas pelos investigadores, que estão a realizar uma examinação detalhada da cena do acidente”, afirmou o comité russo de investigação na plataforma Telegram.
Também esta sexta-feira foi anunciado que o segundo avião que inicialmente se dizia estar associado à Wagner e que aterrou em segurança em Moscovo enquanto o primeiro caiu, não tinha afinal qualquer ligação ao grupo de mercenários.
A informação foi confirmada à agência Reuters pelo CEO da empresa russa que opera os aviões, a Jetica LLC.
A informação foi confirmada à agência Reuters pelo CEO da empresa russa que opera os aviões, a Jetica LLC.
Kremlin nega envolvimento na queda do avião
Horas antes, o Kremlin negou ter ordenado o assassinato do líder do grupo Wagner. Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, apelidou de "mentira absoluta" as insinuações dos líderes ocidentais de que o Kremlin orquestrou a queda do avião que transportava Prigozhin na quarta-feira.
"Atualmente há muita especulação em torno do desastre aéreo e das trágicas mortes dos passageiros, em particular de Yevgeny Prigozhin, e sabemos bem em que direção está a ir essa especulação no Ocidente", acrescentou.
Vários críticos do regime russo foram mortos ou alvo de tentativas de assassinato, mas o Kremlin sempre negou qualquer envolvimento nesses casos.
O aliado mais próximo do Kremlin, o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, apoiou Moscovo ao dizer que "não consegue imaginar" Vladimir Putin a dar a ordem para assassinar o chefe da Wagner.
"Eu conheço Putin", disse Lukashenko, citado pela agência estatal de notícias Belta. "Ele é um homem atencioso, muito calmo" e o acidente foi "uma obra muito brutal e amadora".
c/ agências
"Atualmente há muita especulação em torno do desastre aéreo e das trágicas mortes dos passageiros, em particular de Yevgeny Prigozhin, e sabemos bem em que direção está a ir essa especulação no Ocidente", acrescentou.
Vários críticos do regime russo foram mortos ou alvo de tentativas de assassinato, mas o Kremlin sempre negou qualquer envolvimento nesses casos.
O aliado mais próximo do Kremlin, o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, apoiou Moscovo ao dizer que "não consegue imaginar" Vladimir Putin a dar a ordem para assassinar o chefe da Wagner.
"Eu conheço Putin", disse Lukashenko, citado pela agência estatal de notícias Belta. "Ele é um homem atencioso, muito calmo" e o acidente foi "uma obra muito brutal e amadora".
c/ agências
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