A paralisação foi convocada pela Frente Comum, afeta à CGTP, para esta sexta-feira. A estrutura sindical reivindica aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros. A greve teve uma grande adesão em todo o país, tendo encerrado centenas de escolas e colocado unidades de saúde a trabalhar apenas com serviços mínimos. A Fenprof fala mesmo na maior adesão de sempre à greve no setor da educação e de uma “adesão extraordinária” na saúde.
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Na sede da Segurança Social da Avenida de Berna, em Lisboa, quem se deslocar para tratar de assuntos relacionados com o Centro Nacional de Pensões poderá não conseguir ser atendido.
16h40 - Frente Comum saúda grande adesão dos trabalhadores à greve e acusa o Governo de não querer tomar medidas
Numa nota enviada às redações, a Frente Comum saúda a grande adesão dos trabalhadores à greve da Função Pública, afirmando que demonstra “a justeza e urgência das reivindicações”. “Fica provado, por esta grande greve nacional, a urgência na tomada de medidas que resolvam os graves problemas que se arrastam há demasiado tempo”, lê-se no documento.
A estrutura sindical reivindica aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros. “Rejeitamos o discurso do governo de que não pode tomar quaisquer medidas. O governo, efetivamente, não quer”, afirma a Frente Comum.
A greve levou ao encerramento da larga maioria das escolas em todo o país e deixou o INEM a funcionar apenas com serviços mínimos. A Frente Comum saúda a “adesão extraordinária no setor da saúde, com cerca de 80% de trabalhadores em greve nos hospitais de Almada e Setúbal e percentagens superiores nos hospitais de Beja, Braga, São João (Porto), Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Santo António (Porto) e centenas de centros de saúde em todo o país”.
Numa nota enviada às redações, a Frente Comum saúda a grande adesão dos trabalhadores à greve da Função Pública, afirmando que demonstra “a justeza e urgência das reivindicações”. “Fica provado, por esta grande greve nacional, a urgência na tomada de medidas que resolvam os graves problemas que se arrastam há demasiado tempo”, lê-se no documento.
A estrutura sindical reivindica aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros. “Rejeitamos o discurso do governo de que não pode tomar quaisquer medidas. O governo, efetivamente, não quer”, afirma a Frente Comum.
A greve levou ao encerramento da larga maioria das escolas em todo o país e deixou o INEM a funcionar apenas com serviços mínimos. A Frente Comum saúda a “adesão extraordinária no setor da saúde, com cerca de 80% de trabalhadores em greve nos hospitais de Almada e Setúbal e percentagens superiores nos hospitais de Beja, Braga, São João (Porto), Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Santo António (Porto) e centenas de centros de saúde em todo o país”.
14h34 - Sindicato dos Professores da Madeira pondera apresentar queixa por obstrução à greve
O Sindicato dos Professores da Madeira está a “apurar responsabilidades” e “reunir provas” contra aqueles que obstruíram o direito à greve dos docentes na região, ponderando apresentar queixa junto do Ministério Público, disse hoje o seu coordenador.
“Depois de apurarmos responsabilidade e reunirmos provas, vamos apresentar queixa no Ministério Público, contando com o apoio dos advogados do sindicato, contra as pessoas que comprovadamente obstruiram o direito à greve dos professores e educadores”, afirmou Francisco Oliveira à agência Lusa.
O coordenador do SPM referiu que muitos professores “receberam quinta-feira a informação de que a greve tinha sido desconvocada”.
“Temos informação de que isso aconteceu em algumas delegações escolares e que, alegadamente, a indicação partiu da Direção Regional da Administração Escolar, do Governo da Madeira”, explicou.
O coordenador referiu que “a pressão exercida sobre os docentes foi grave e obstrutiva”.
O Sindicato dos Professores da Madeira está a “apurar responsabilidades” e “reunir provas” contra aqueles que obstruíram o direito à greve dos docentes na região, ponderando apresentar queixa junto do Ministério Público, disse hoje o seu coordenador.
“Depois de apurarmos responsabilidade e reunirmos provas, vamos apresentar queixa no Ministério Público, contando com o apoio dos advogados do sindicato, contra as pessoas que comprovadamente obstruiram o direito à greve dos professores e educadores”, afirmou Francisco Oliveira à agência Lusa.
O coordenador do SPM referiu que muitos professores “receberam quinta-feira a informação de que a greve tinha sido desconvocada”.
“Temos informação de que isso aconteceu em algumas delegações escolares e que, alegadamente, a indicação partiu da Direção Regional da Administração Escolar, do Governo da Madeira”, explicou.
O coordenador referiu que “a pressão exercida sobre os docentes foi grave e obstrutiva”.
14h07 - Greve das chefias da guarda prisional ronda os 80%
A adesão à greve decretada pela Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) rondou hoje os 80%, nos primeiros três turnos de serviço, indicou à agência Lusa o presidente daquela estrutura sindical, Hermínio Barradas.
Segundo o mesmo responsável, a adesão à greve atingiu os 100% nas cadeias regionais de Elvas e Guimarães, bem como no Estabelecimento Prisional (EP) anexo à Polícia Judiciária e no EP de Leiria para jovens reclusos.
"Estamos muito satisfeitos com o nível de adesão à greve", sublinhou Hermínio Barradas, esclarecendo que os 80% de adesão reportam-se ao turno entre a meia-noite e as 8h00 e entre as 8h00 e as 16h00.
Igual adesão à greve é esperada pelos sindicalistas para o turno que se inicia hoje às 16h00 e termina às 24h00.
A adesão à greve decretada pela Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) rondou hoje os 80%, nos primeiros três turnos de serviço, indicou à agência Lusa o presidente daquela estrutura sindical, Hermínio Barradas.
Segundo o mesmo responsável, a adesão à greve atingiu os 100% nas cadeias regionais de Elvas e Guimarães, bem como no Estabelecimento Prisional (EP) anexo à Polícia Judiciária e no EP de Leiria para jovens reclusos.
"Estamos muito satisfeitos com o nível de adesão à greve", sublinhou Hermínio Barradas, esclarecendo que os 80% de adesão reportam-se ao turno entre a meia-noite e as 8h00 e entre as 8h00 e as 16h00.
Igual adesão à greve é esperada pelos sindicalistas para o turno que se inicia hoje às 16h00 e termina às 24h00.
13h43 - Eventual avanço nas negociações com a função pública será “muito limitado”
A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública disse hoje que qualquer eventual avanço nas negociações com os sindicatos que convocaram para hoje um dia de greve, será “muito limitado” pelo contexto de gestão orçamental em duodécimos.
“Qualquer eventual avanço que possa haver é muito limitado pelo contexto atual de gestão orçamental em duodécimos a partir de janeiro, mas naturalmente na segunda-feira falaremos com os sindicatos novamente”, afirmou Alexandra Leitão, em declarações aos jornalistas à margem da sexta edição do fórum anual da European Metropolitan Authorities (EMA), que decorre até sábado na Alfândega do Porto.
A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública disse hoje que qualquer eventual avanço nas negociações com os sindicatos que convocaram para hoje um dia de greve, será “muito limitado” pelo contexto de gestão orçamental em duodécimos.
“Qualquer eventual avanço que possa haver é muito limitado pelo contexto atual de gestão orçamental em duodécimos a partir de janeiro, mas naturalmente na segunda-feira falaremos com os sindicatos novamente”, afirmou Alexandra Leitão, em declarações aos jornalistas à margem da sexta edição do fórum anual da European Metropolitan Authorities (EMA), que decorre até sábado na Alfândega do Porto.
13h22 - Funcionários públicos em greve exigem atualização de salários e carreiras
O Governo compromete-se apenas com uma atualização salarial de 0,9 por cento no próximo ano.
O Governo compromete-se apenas com uma atualização salarial de 0,9 por cento no próximo ano.
13h18 - Forte adesão na área da educação
A greve de hoje terá encerrado cerca de 95 por cento das escolas e foi provavelmente a greve da Administração Pública que encerrou mais escolas, afirmou hoje o dirigente da FENPROF, Mário Nogueira.
"Pelos menos 95% estão encerradas (..) e é provavelmente a greve que fechou mais escolas no nosso país", afirmou o dirigente sindical, numa declaração pública sobre os efeitos da paralisação, em Lisboa.
Mário Nogueira adiantou que a participação dos professores no protesto "é elevadíssima", e que só nos próximos dias serão divulgados dados mais precisos sobre a adesão ao protesto.
A greve de hoje terá encerrado cerca de 95 por cento das escolas e foi provavelmente a greve da Administração Pública que encerrou mais escolas, afirmou hoje o dirigente da FENPROF, Mário Nogueira.
"Pelos menos 95% estão encerradas (..) e é provavelmente a greve que fechou mais escolas no nosso país", afirmou o dirigente sindical, numa declaração pública sobre os efeitos da paralisação, em Lisboa.
Mário Nogueira adiantou que a participação dos professores no protesto "é elevadíssima", e que só nos próximos dias serão divulgados dados mais precisos sobre a adesão ao protesto.
13h10 - Greve da Função Pública fecha centenas de escolas
A Fenprof fala mesmo na maior adesão de sempre à greve no sector da educação.
12h35 - "Centenas" de escolas encerradas devido à greve dos professores e pessoal não-docente
A escola básica Marquesa de Alorna, em Lisboa, é mais um dos estabelecimentos de ensino encerrados devido à greve em curso esta sexta-feira.
Em declarações à RTP, Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, acusa o Governo de ter adiado a resolução dos problemas dos professores durante seis anos.
12h16 - Adesão superior à expetativa no Porto
O impacto desta greve está a sentir-se sobretudo nos setores da saúde e educação. No Porto, por exemplo, várias escolas estão encerradas.
Na saúde, a zona das consultas externas acusava grande pressão durante a manhã no Hospital São João. Várias colheitas de sangue e cirurgias ficaram por fazer.
Orlando Graça, do Sindicato da Função Pública do Norte, refere que a adesão à greve é ainda superior ao que se esperava devido às várias marcações e remarcações de paralisações nas últimas semanas.
11h42 - Adesão à greve da Função Pública adia julgamento do Caso de Tancos no Tribunal de Santarém
A audiência do julgamento do processo do furto e recuperação de armas do paiol de Tancos agendada para hoje para tomada de declarações adicionais dos arguidos que o requereram foi adiada devido à greve da Função Pública.
A adesão à greve por parte dos funcionários judiciais levou ao cancelamento das audiências agendadas para hoje no Tribunal Judicial de Santarém, incluindo a sessão do julgamento do caso de Tancos, a qual foi adiada para o próximo dia 2 de dezembro.
A audiência do julgamento do processo do furto e recuperação de armas do paiol de Tancos agendada para hoje para tomada de declarações adicionais dos arguidos que o requereram foi adiada devido à greve da Função Pública.
A adesão à greve por parte dos funcionários judiciais levou ao cancelamento das audiências agendadas para hoje no Tribunal Judicial de Santarém, incluindo a sessão do julgamento do caso de Tancos, a qual foi adiada para o próximo dia 2 de dezembro.
11h17 - Escola Artística António Arroio, em Lisboa, não abriu
Os portões do estabelecimento de ensino não abriram e junto à escola juntou-se um grupo de alunos que foram confrontados com o encerramento.
Os portões do estabelecimento de ensino não abriram e junto à escola juntou-se um grupo de alunos que foram confrontados com o encerramento.
11h05 - Maior parte das escolas do distrito do Porto estão encerradas
Lurdes Ribeiro, do Sindicato da Função Pública do Norte, afirma que a adesão à greve está a ser muito elevada.
No distrito do Porto a maior parte dos estabelecimentos de ensino está com as portas fechadas.
Lurdes Ribeiro, do Sindicato da Função Pública do Norte, afirma que a adesão à greve está a ser muito elevada.
No distrito do Porto a maior parte dos estabelecimentos de ensino está com as portas fechadas.
10h42 - Greve com adesão "muito boa" em Coimbra
José Manuel Dias, coordenador do Sindicato da Função Pública do Centro, revelou à RTP que a adesão está a ser "muito boa".
"Nós já sabíamos que a greve ia ter uma adesão muito grande, face à revolta que se manifesta quer ao nível de falta de pessoal, quer ao nível dos salários e das reivindicações que nós fazemos. E entendemos que o Governo devia dar resposta e não dá uma resposta concreta", sublinhou.
Na área da saúde estão a ser cumpridos serviços mínimos.
José Manuel Dias, coordenador do Sindicato da Função Pública do Centro, revelou à RTP que a adesão está a ser "muito boa".
"Nós já sabíamos que a greve ia ter uma adesão muito grande, face à revolta que se manifesta quer ao nível de falta de pessoal, quer ao nível dos salários e das reivindicações que nós fazemos. E entendemos que o Governo devia dar resposta e não dá uma resposta concreta", sublinhou.
Na área da saúde estão a ser cumpridos serviços mínimos.
10h31 - No Porto a adesão é "fortíssima"
Orlando Gonçalves, do Sindicato da Função Pública do Norte, afirmou à RTP que a adesão à paralisação está a "ser fortíssima, o que é uma resposta cabal ao Governo para que perceba que os trabalhadores da Administração Pública estão descontentes".
No grande Porto, são "mais as escolas que estão encerradas do que as que estão abertas".
"É uma adesão generalizada a todos os serviços da Administração Pública", acrescentou.
Orlando Gonçalves, do Sindicato da Função Pública do Norte, afirmou à RTP que a adesão à paralisação está a "ser fortíssima, o que é uma resposta cabal ao Governo para que perceba que os trabalhadores da Administração Pública estão descontentes".
No grande Porto, são "mais as escolas que estão encerradas do que as que estão abertas".
"É uma adesão generalizada a todos os serviços da Administração Pública", acrescentou.
10h20 - Lojas do Cidadão a funcionar em total normalidade
As 62 Lojas do Cidadão que existem em todo o país estão a funcionar normalmente.
As 62 Lojas do Cidadão que existem em todo o país estão a funcionar normalmente.
10h10 - Greve da Função Pública com adesão expressiva em todo o país
O coordenador da Frente Comum afirma que a adesão à greve está a ser o expectável, "os trabalhadores estão a aderir em grande força" o "que prova a justeza das reivindicações".
Segundo Sebastião Santana, os hospitais estão em serviços mínimos e os serviços de consultas externas estão fechados. Além disso "há um conjunto vasto de serviços da Administração Pública que estão encerrados".
O coordenador da Frente Comum afirma que a adesão à greve está a ser o expectável, "os trabalhadores estão a aderir em grande força" o "que prova a justeza das reivindicações".
Segundo Sebastião Santana, os hospitais estão em serviços mínimos e os serviços de consultas externas estão fechados. Além disso "há um conjunto vasto de serviços da Administração Pública que estão encerrados".
9h56 - Em Coimbra várias escolas estão encerradas
Carlos Fontes, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro, revelou à RTP que só na cidade de Coimbra há "cerca de dezena e meia de escolas encerradas".
"Os trabalhadores estão a demonstrar o seu descontentamento face à intransigência deste Governo", acrescentou.
Segundo o sindicalista a paralisação está também a afetar a Autoridade Tributária que está encerrada, alguns os Serviços de Finanças não abriram as portas e todas as cantinas dos serviços de ação social da Universidade de Coimbra encerraram.
"Os trabalhadores estão a demonstrar o seu descontentamento face à intransigência deste Governo", acrescentou.
Segundo o sindicalista a paralisação está também a afetar a Autoridade Tributária que está encerrada, alguns os Serviços de Finanças não abriram as portas e todas as cantinas dos serviços de ação social da Universidade de Coimbra encerraram.
9h47 - Greve com forte adesão nos hospitais
Orlando Graça, do Sindicato da Função Pública do Norte revelou à RTP que os "hospitais estão com uma forte adesão à greve, diria mesmo superior a 90 por cento".
No entanto, no Hospital de São João no Porto a adesão à paralisação é de 100 por cento porque é um estabelecimento hospitalar em que os trabalhadores tem mais motivos para aderir, "três anos e meio decorridos após a publicação e aprovação do acordo coletivo de trabalho para as 35 horas, o São João ainda não aplicou esse acordo coletivo".
Orlando Graça, do Sindicato da Função Pública do Norte revelou à RTP que os "hospitais estão com uma forte adesão à greve, diria mesmo superior a 90 por cento".
No entanto, no Hospital de São João no Porto a adesão à paralisação é de 100 por cento porque é um estabelecimento hospitalar em que os trabalhadores tem mais motivos para aderir, "três anos e meio decorridos após a publicação e aprovação do acordo coletivo de trabalho para as 35 horas, o São João ainda não aplicou esse acordo coletivo".
9h15 -Centro Nacional de Pensões na Avenida de Berna fechado
Na sede da Segurança Social da Avenida de Berna, em Lisboa, quem se deslocar para tratar de assuntos relacionados com o Centro Nacional de Pensões poderá não conseguir ser atendido.
9h10 - Loja do Cidadão nas Laranjeiras, em Lisboa, a funcionar
A reportagem da RTP esteve no local que está a funcionar em pleno.
A Loja do Cidadão nas Laranjeiras tem mais de 12 serviços e estão todos abertos.
A reportagem da RTP esteve no local que está a funcionar em pleno.
A Loja do Cidadão nas Laranjeiras tem mais de 12 serviços e estão todos abertos.
8h48 - Trabalhadores da Função Pública estão revoltados
A secretária geral da CGTP esteve ontem à noite com o piquete de greve junto ao hospital de São José em Lisboa. Isabel Camarinha diz que os trabalhadores da função pública estão revoltados.
"Os trabalhadores da Administração Pública estão extremamente descontentes, extremamente revoltados e mobilizados para lutarem para exigir resposta aos seus problemas, às suas reivindicações, ao aumento dos salários. Que é imprescindível numa altura em que os trabalhadores estão há 13 anos sem aumento salarial", frisou.
A secretária-geral da CGTP recorda que os funcionários públicos "prestam um serviço essencial".
A secretária geral da CGTP esteve ontem à noite com o piquete de greve junto ao hospital de São José em Lisboa. Isabel Camarinha diz que os trabalhadores da função pública estão revoltados.
"Os trabalhadores da Administração Pública estão extremamente descontentes, extremamente revoltados e mobilizados para lutarem para exigir resposta aos seus problemas, às suas reivindicações, ao aumento dos salários. Que é imprescindível numa altura em que os trabalhadores estão há 13 anos sem aumento salarial", frisou.
A secretária-geral da CGTP recorda que os funcionários públicos "prestam um serviço essencial".
8h32 - Que sentido faz uma greve numa altura de eleições antecipadas?
Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, esteve no Bom Dia Portugal, onde explicou os motivos que levaram a organização sindical a manter a greve numa altura de eleições antecipadas.
"A prova que faz sentido é a adesão que está a ter. Estamos a falar de reivindicações que se arrastam há mais de uma década. Desde a necessidade de aumentar salários, valorizar carreiras e o reforço dos serviços públicos".
Segundo Sebastião Santana, apesar da crise política que o país está a viver, "o Governo agendou reuniões negociais. Se agendou reuniões negocias é porque estaria disposto a negociar".
Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, esteve no Bom Dia Portugal, onde explicou os motivos que levaram a organização sindical a manter a greve numa altura de eleições antecipadas.
"A prova que faz sentido é a adesão que está a ter. Estamos a falar de reivindicações que se arrastam há mais de uma década. Desde a necessidade de aumentar salários, valorizar carreiras e o reforço dos serviços públicos".
Segundo Sebastião Santana, apesar da crise política que o país está a viver, "o Governo agendou reuniões negociais. Se agendou reuniões negocias é porque estaria disposto a negociar".
8h22 - Secundária D. Dinis em Lisboa de portas fechadas
Em Lisboa, na Escola secundária D. Dinis os efeitos da greve fazem-se sentir. Alguns professores, assistentes operacionais e alunos chegaram a entrar. Mas não o número suficiente para que o estabelecimento de ensino reunisse a condições para puder funcionar.
Em Lisboa, na Escola secundária D. Dinis os efeitos da greve fazem-se sentir. Alguns professores, assistentes operacionais e alunos chegaram a entrar. Mas não o número suficiente para que o estabelecimento de ensino reunisse a condições para puder funcionar.
8h16 - Escola Clara de Resende, no centro do Porto, de portas abertas
Na Escola Clara de Resende no Porto, a reportagem da RTP constatou que o estabelecimento de ensino está aberto.
No entanto, Lurdes Ribeiro, do Sindicato da Função Pública do Norte, afirmou que apesar de a escola estar aberta, "não quer dizer que fique a funcionar todo o dia".
"Depende dos funcionários que vão entrando. Porque nem todos as escolas entram às 8h00. Depois ao fim do dia é necessário fazer a limpeza".
Na Escola Clara de Resende no Porto, a reportagem da RTP constatou que o estabelecimento de ensino está aberto.
No entanto, Lurdes Ribeiro, do Sindicato da Função Pública do Norte, afirmou que apesar de a escola estar aberta, "não quer dizer que fique a funcionar todo o dia".
"Depende dos funcionários que vão entrando. Porque nem todos as escolas entram às 8h00. Depois ao fim do dia é necessário fazer a limpeza".
8h13 - Os primeiros serviços a serem afetados foram os hospitais e a recolha de lixo. A greve deverá também obrigar ao encerramento de escolas e repartições públicas.
O sindicato prevê também grande impacto em serviços como menos visibilidade, com é o caso dos guardas prisionais.
Na quarta-feira realizou-se uma nova ronda negocial com a equipa do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, mas o Governo não alterou a sua proposta, estando agendada nova reunião para a próxima semana.
Em 2021, houve aumentos de 20 euros na remuneração base da função pública, para os 665 euros, de modo a ficar igual ao salário mínimo nacional, e em 10 euros para os salários que se situavam entre os 665 e os 791,91 euros.
Nos últimos 12 anos, apenas em 2020 houve aumentos para todos os trabalhadores da Administração Pública, de 0,3%, em linha com a inflação.
Em 2021, houve aumentos de 20 euros na remuneração base da função pública, para os 665 euros, de modo a ficar igual ao salário mínimo nacional, e em 10 euros para os salários que se situavam entre os 665 e os 791,91 euros.
Nos últimos 12 anos, apenas em 2020 houve aumentos para todos os trabalhadores da Administração Pública, de 0,3%, em linha com a inflação.
