Em direto
Portugal comemora 50 anos da Revolução dos Cravos. Acompanhe ao minuto
Reportagem

Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

por Graça Andrade Ramos, Inês Moreira Santos, Carlos Santos Neves - RTP

António Antunes - RTP

Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.

Mais atualizações

00h19 - Murça. Incêndio prestes a ser dominado



23h28 - Fogo em Chaves novamente em território português após passar para Espanha

O incêndio que lavra há quatro dias em Bustelo, no concelho de Chaves, e que desde segunda-feira passou também para Espanha, está novamente em território português, adiantou hoje à Lusa o presidente da câmara.

O fogo, que esta manhã estava em fase de consolidação e rescaldo, continua ativo depois de, ao final da tarde, ter passado de Espanha novamente para Portugal, nomeadamente para as aldeias de Lamadarcos e Mairos, devido ao vento forte, explicou Nuno Vaz.

Contudo, o autarca explicou que, de momento, não há nenhum plano de evacuação dado não haver pessoas, nem casas em risco.

A principal preocupação continua a ser o vento intenso, assumiu.

Este incêndio começou pelas 14:45 de sexta-feira e foi dado como dominado durante a madrugada de sábado, mas nesse dia à tarde verificou-se uma reativação que ganhou grande dimensão devido ao vento forte e às altas temperaturas.

Posteriormente, na segunda-feira, as chamas passaram para território espanhol, onde ainda lavra.

(agência Lusa)

22h20 - Ponto da situação

Até às 20h00 registaram-se em Portugal esta terça-feira 67 incêndios, cinco dos quais ainda activos, com destaque para os de Vila Real (Bustelo e Murça), o segundo dos quais centra a atenção de mais de 800 operacionais e preocipa pela sua extensão, intensidade e orografia do terreno em que lavra.

No resto do país há 19 fogos dominados, em fase de consolidação, rescaldo e vigilância activa

21h55 - MAI anuncia que Portugal se vai manter em situação de alerta

Interior Norte e Centro sob risco máximo de incêndio.

A situação de alerta mantém um nível de proibições que sublinha a necessidade de cuidados acrescidos mas sem os níveis de risco conjugados que impliquem mais exigências, explicou José Luís Carneiro, citando as recomendações “dos meteorologistas”.

O nível de alerta é prorrogado mais dois dias, após oque será reavaliado novamente, acrescentou o ministro da Administração Interna.

Mantêm-se proibidas diversas operações, como fazer fogo e trabalhos nos espaços rurais com máquinas de lâminas e roçadores.

A exceção é a colheita de cereais entre as 07h00 e as 11 da manhã [mais uma hora] e as 8h00 e as 23h00.

José Luís Carneiro falava aos jornalistas na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, após uma reunião por videoconferência com os ministros da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e Alimentação para reavaliar a situação.

A situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, está em vigor em Portugal continental desde as 00:00 de segunda-feira e até às 23:59 de hoje, tendo em conta que as temperaturas baixaram, depois de o país ter estado sete dias em situação de contingência.

"Prevê-se que a partir de dia 23 possa haver um recrudescimento das temperaturas", disse o ministro, sublinhando que na quinta-feira será feita uma nova avaliação, para decidir a manutenção ou o agravamento do nível de alerta.

(com Lusa)

21h30 - Incêndio de Murça está a ceder aos meios de combate

20h50 - Frente de Murça está 80% dominada diz Proteção Civil

A frente que lavra no incêndio de Murça está 80% dominada, depois da reativação que se verificou esta tarde, disse fonte da Proteção Civil, que referiu que 40 idosos foram retirados por precaução do lar de Fiolhoso.

"Neste momento temos a área de Murça com uma frente já com cerca de 80% dominada, temos depois em Vila Pouca de Aguiar pequenos focos já a serem também combatidos e praticamente debelados e temos depois ainda, em Carrazedo de Montenegro (Valpaços), toda a situação também controlada", afirmou o Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil (COREPC) do Norte, Carlos Rodrigues Alves.

O responsável fez um ponto de situação por volta das 20:00 e referiu que, durante a tarde foram retiradas por precaução 40 pessoas da extensão de um lar de idosos, em Fiolhoso, que foram transferidos para a sede da instituição, na vila de Murça.

Rodrigues Alves explicou que foi pensada "alguma manobra de evacuação" em outras aldeias, que "acabou por não ser feita".

(agência Lusa)

20h40 - Quase a totalidade do território português em seca severa e extrema
20h20 - Frota de meios aéreos esteve "praticamente toda no ar em simultâneo"

O Governo afirmou hoje no Parlamento que a frota dos 60 meios aéreos de combate a incêndios esteve "praticamente toda no ar em simultâneo" nos últimos dias, uma situação que "não é comum acontecer".

"Nos últimos dias, uma situação que não é muito comum, tivemos praticamente toda a frota no ar em simultâneo", disse a secretária de Estado da Proteção Civil na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, em resposta ao deputado do Chega Bruno Nunes.

Patrícia Gaspar sustentou que esta situação "não é comum acontecer", mas teve a ver com a situação que se viveu na semana passada e com o aumento do número de ocorrências de incêndio.

O ministro da Administração Interna precisou que "houve um dia em que, dos 60 meios aéreos, estiveram 58 a atuar ao mesmo tempo", mas não especificou qual.

(agência Lusa)

20h15 - Murça. Várias aldeias cercadas devido ao avançar das chamas

20h00 - Pombal cria equipa multidisciplinar para fazer levantamento de prejuízos

A Câmara Municipal de Pombal constituiu uma equipa multidisciplinar de acompanhamento e levantamento de prejuízos e danos provocados pelos incêndios rurais que atingiram este concelho do distrito de Leiria, onde arderam mais de mil hectares.

Segundo uma nota divulgada hoje pela autarquia, a equipa multidisciplinar é "composta por técnicos de várias unidades orgânicas da Câmara que irão avaliar, essencialmente, danos em estruturas edificadas, em produções agrícolas, em estruturas económicas, entre outras".A equipa, que integra técnicos da Divisão de Desenvolvimento Social e Saúde, da Comissão de Vistorias, da Divisão de Obras Públicas, da Divisão de Obras Particulares, do Gabinete Técnico Florestal e do Serviço Municipal da Proteção Civil e da Junta de Freguesia de Abiul, percorrerá todo o território afetado pelos "violentos incêndios rurais que atingiram, na passada semana, uma vasta área da Freguesia de Abiul, abrangendo diversas povoações".

Até ao momento, os serviços municipais apuraram uma área ardida superior a 1.086 hectares na Freguesia de Abiul. "Um número que carece, ainda, da devida validação, nomeadamente, por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e Guarda Nacional Republicana (GNR)", adianta a mesma nota.

(agência Lusa)


19h40 - Populares às portas de Murça retiram lenha e regam quintais

No bairro de São José, na vila de Murça, populares estavam esta tarde a retirar lenha de garagens e a regar quintais por precaução devido ao incêndio que desde domingo atinge o concelho.

"Este terreno está por limpar, apesar do nosso terreno mais em baixo, que pertence à família, estar tratado. Se calha cair aqui uma faúlha mais forte, pode ser perigoso. Nós temos ali lenha guardada para o inverno que é um perigo", explicou à agência Lusa uma moradora do bairro que não se quis identificar.

Segundo contou, "no espaço de uma hora ficou tudo cheio de fumo" devido a um reacendimento do fogo que lavra neste concelho do distrito de Vila Real desde domingo.

O incêndio, segundo esta moradora, lavra no monte em frente, conhecido localmente como "Ursa", mas as preocupações estão centradas no vento forte que se faz sentir.

(agência Lusa)

19h25 - Ondas de calor serão mais frequentes e intensas pelo menos até 2060

Ondas de calor como a que afeta a Europa ocidental, e que atingiu Portugal na semana passada, serão cada vez mais frequentes e intensas pelo menos até 2060, advertiu hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Em conferência de imprensa, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, disse que este tipo de ondas de calor "serão normais e, inclusive, mais fortes".

De acordo com Taalas, "a maior frequência destas tendências negativas continuará pelo menos até 2060, independentemente do sucesso ou não na mitigação das alterações climáticas".

(agência Lusa)

19h15 - Lar de idosos evacuado em Fiolhoso

19h00 - Seis incêndios ativos em todo o país.

Os fogos, no distrito de Vila Real, continuam a ser os mais preocupantes e os que contam com mais meios no terreno.

O incêndio, que começou no domingo em Murça, alastrou aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços e já consumiu 12 mil hectares.

Mais de 900 operacionais, apoiados por 250 meios terrestres e por uma dezena de meios aéreos tentam travar o incêndio.

18h40 - Fogo em Rio Maior em resolução

O fogo que deflagrou hoje em zona florestal, na sequência do incêndio numa viatura na A15, perto de Malaqueijo, Rio Maior, foi dado como estando em resolução às 17:24, disse fonte da Proteção Civil.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o alerta para o incêndio na viatura foi dado às 14:44, tendo o trânsito sido cortado na Autoestrada 15, no sentido Rio Maior/Santarém, até cerca das 15:22, altura em que foi aberta uma faixa, tendo a GNR informado que ficou totalmente normalizado por volta das 16:50.

As chamas atingiram uma zona de mato, na freguesia de Azambujeira e Malaqueijo, no concelho de Rio Maior (Santarém), alastrando depois a uma zona florestal, tendo sido combatido por 88 bombeiros apoiados por 22 viaturas e dois meios aéreos.

(agência Lusa)

18h25 - Castanheiros e habitantes ajudaram a proteger do fogo a aldeia de Cabanas
18h15 - Cerca de 900 operacionais combatem as chamas no distrito de Vila Real
18h00 - Fogos no distrito de Vila Real permanecem os mais preocupantes

Há, nesta altura, seis incêndios ativos em todo o país.

Os fogos, no distrito de Vila Real, continuam a ser os mais preocupantes e os que contam com mais meios no terreno.

O incêndio, que começou no domingo em Murça, alastrou aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços e já consumiu 12 mil hectares.

Três aldeias destes concelhos vão ser evacuadas.

Mais de 900 operacionais, apoiados por 250 meios terrestres e por uma dezena de meios aéreos tentam travar o incêndio.

17h49 - Região de Leiria pede reforço de incentivos para mitigar prejuízos

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) vai solicitar ao Governo um reforço de incentivos para mitigar os prejuízos causados pelos incêndios que atingiram nos últimos dias vários concelhos da região.

A CIMRL aprovou hoje um plano de ação para a execução de medidas de ordenamento florestal e vai solicitar ao Governo o reforço de incentivos para "minimizar as significativas perdas materiais" nos concelhos mais afetados pelos incêndios florestais, nomeadamente Alvaiázere, Ansião, Leiria e Pombal, referiu a comunidade, numa nota enviada à agência Lusa após uma reunião dos autarcas.

(agência Lusa)

17h40 - Distrito de Vila real. Três aldeias evacuadas por precaução

As aldeias de Fiolhoso, no concelho de Murça, Cabanas, em Valpaços, e Sevivas, em Vila Pouca de Aguiar, vão ser evacuadas devido ao incêndio que lavra na região, disse hoje à Lusa fonte da Proteção Civil de Vila Real.

A fonte do Centro Distrital de Operações de Socorros (CDOS) de Vila Real acrescentou que "devido ao vento muito forte que se faz sentir na região o fogo está a aproximar-se das aldeias".

Entretanto, devido ao fumo intenso na encosta sobranceira a Murça, a Estrada Municipal 314, entre Murça e Carrazeda de Montenegro, está cortada ao trânsito, constatou a Lusa no local.

(agência Lusa)

17h35 - Viatura ardeu provocando corte na A15 e fogo florestal em Rio Maior

Uma viatura ardeu hoje na A15, perto de Malaqueijo, Rio Maior, obrigando ao corte da circulação durante cerca de meia hora e provocando um incêndio florestal que estava a ser combatido, às 17:10, por perto de 90 bombeiros.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o alerta para o incêndio na viatura foi dado às 14:44, tendo o trânsito sido cortado na Autoestrada 15, no sentido Rio Maior/Santarém, até cerca das 15:22, altura em que foi aberta uma faixa, tendo a GNR informado que ficou totalmente normalizado por volta das 16:50.

As chamas atingiram uma zona de mato, na freguesia de Azambujeira e Malaqueijo, no concelho de Rio Maior (Santarém), alastrando depois a uma zona florestal, estando este incêndio a ser combatido por 88 bombeiros apoiados por 22 viaturas e dois meios aéreos.

A fonte adiantou não existir qualquer informação sobre a existência de casas em risco.

(agência Lusa)

17h20 - Oito incêndios ativos em Portugal

Portugal continental tinha às 17:10 de hoje oito incêndios ativos, combatidos por 1.201 operacionais, com o apoio de 365 viaturas e 20 meios aéreos, segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

17h10 - Casas devolutas arderam em Carrazedo de Montenegro e Curros

16h55 - Mais de 50 detidos este ano pelo crime de fogo florestal

Mais de 50 pessoas foram detidas este ano pela GNR pelo crime de incêndio florestal, mais 20 do que em igual período de 2021, revelou hoje o ministro da Administração Interna.

"No ano passado havia cerca de 30 detido por esta altura e este ano temos mais de 50 detidos", precisou José Luís Carneiro na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias,

O ministro deu também conta que este ano estão identificados mais de 500 suspeitos por atitudes dolosas em relação à floresta, enquanto em 2021 estavam identificados cerca de 300.

"A atuação das autoridades tem resultado", frisou, sublinhando a outra dimensão que tem a ver com a fiscalização e ações de sensibilização em relação às limpezas dos espaços rurais.

Segundo o governante, a GNR realizou este ano mais de 4.000 ações de sensibilização para a limpeza de terrenos e sobre cuidados a ter nas florestas e sinalizou 11 mil situações de incumprimento, enquanto a PSP realizou 4.369 ações de fiscalização e vigilância.

(agência Lusa)

16h45 - Ministro exprime pesar com mortes nos incêndios

16h25 - MAI pede "consenso político alargado" para os próximos 20 anos

O ministro da Administração Interna pediu hoje no parlamento "um consenso político alargado" para os próximos 20 anos para as áreas de combate aos incêndios, ordenamento do território, desenvolvimento rural e florestas.

"No espaço de consensualização política esta área de combate aos incêndios rurais e, a montante do combate, o ordenamento do território, a valorização do desenvolvimento rural e de uma política florestal capaz de conferir valor económico, social e ambiental à floresta é uma das áreas em que se deveria estabelecer um consenso político alargado, para os próximos 20 anos, tendo por objetivo a estabilidade das políticas públicas e uma alteração estrutural do modelo de desenvolvimento económico rural e florestal", disse José Luís Carneiro.

Na sua intervenção inicial, na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o governante precisou que este "consenso político alargado" devia ser alargando às políticas em curso e à implementação de novas políticas.

Aos deputados, o ministro destacou também os "níveis de eficácia" do dispositivo de combate os incêndios, apesar dos fatores de risco dos últimos dias.
(com Lusa)
16h10 - Valpaços. Incêndio avança com dois focos depois de ameaçar Cabanas

16h05 - Cozinheiro detido por fogo em Macedo de Cavaleiros

Um cozinheiro de 53 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de ter ateado um incêndio florestal na zona de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, informou hoje aquela polícia.

O homem está "fortemente indiciado pela prática de um crime de incêndio florestal" por factos que terão ocorrido na noite de 12 de julho, segundo informação divulgada pela PJ, em comunicado.

O incêndio, de acordo com a fonte, consumiu "área agrícola inculta" e "colocou em perigo habitações, armazéns agrícolas e diversas manchas florestais de valor considerável".

Segundo a PJ, estes bens "apenas não foram consumidos devido à rápida intervenção dos bombeiros".

O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas, indica ainda a fonte.

(agência Lusa)

16h00 - Investigador Xavier Viegas "impressionado" com território destruído em Murça 

O investigador Xavier Viegas disse hoje estar "impressionado" com todo o território queimado e destruído pelo incêndio em Murça, que se "espalhou em diferentes direções" e com "muita dificuldade de combate".

O investigador da Universidade de Coimbra esteve esta manhã, em Murça, para observar a área atingida pelo fogo que começou domingo, em Cortinhas, e se espalhou, depois, para os municípios de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços, no distrito de Vila Real.

"Pude percorrer uma boa parte da área ardida e realmente é impressionante, mesmo para quem já observou e analisou grandes incêndios. É realmente impressionante ver todo este território queimado e destruído", afirmou aos jornalistas.

Em dois dias o fogo queimou, numa primeira avaliação revelada hoje pelo presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, entre 10.000 a 12.000 hectares de pinhal, mato, atingindo ainda olivais e soutos.

(agência Lusa)


15h50 - Fogo destruiu 1.450 hectares nos concelhos do Fundão e da Covilhã

O incêndio que começou no domingo no Fundão, que alastrou ao território da Covilhã e que hoje está em fase de resolução provocou "prejuízos muito elevados" e terá destruído 1.450 hectares nos dois concelhos, segundo os dados recolhidos pelos municípios.

Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, explicou que houve ainda registo de três feridos ligeiros (dois bombeiros e um civil), com queimaduras, e uma família desalojada, além dos restantes prejuízos.

O autarca vincou que o levantamento de todos os prejuízos ainda está a ser realizado, mas adiantou que o primeiro balanço já mostra "perdas muito consideráveis" em vários domínios, bem como uma área ardida que, no conjunto dos dois concelhos, deverá rondar os 1.450 hectares.

"Estamos a falar de uma área muito grande, que apanhou uma vertente florestal e também agrícola e, como tal, obviamente os prejuízos vão ser muito grandes. Para além disso, o fogo entrou nas zonas periurbanas, em que arderam hortas e quitais", disse.

Segundo acrescentou, no combate às chamas houve três feridos ligeiros (dois bombeiros e um civil), com situações de queimaduras.

Lembrando que nas primeiras horas houve habitações em perigo e que em muitos casos as chamas chegaram a colar às casas e a destruir totalmente os quintais e zona circundante, Paulo Fernandes sublinhou que há prejuízos no edificado urbano e que várias propriedades rurais e agrícolas das freguesias da Fatela (onde o fogo começou), Valverde e Pero Viseu foram consumidas pelas chamas.

Especificou ainda que há registo de uma família que ficou desalojada porque a quinta em que residia ardeu totalmente, sendo que estas pessoas foram acolhidas por amigos e estão a ser acompanhadas pelos serviços municipais.

(agência Lusa)

15h40 - Incêndio em Murça entrou em fase de consolidação
15h30 - Chamas próximas da aldeia de Cabanas com populares a combater o fogo

15h16 - GNR detém dois supeitos de fogos na Póvoa de Lanhoso e em Celorico de Basto

A GNR deteve mais dois presumíveis autores de incêndios florestais ocorridos nos concelhos da Póvoa de Lanhoso e em Celorico de Basto, distrito de Braga, em situações distintas, anunciou hoje esta força de segurança.

Em comunicado, a GNR conta que, na primeira situação, deteve um homem, de 45 anos, no concelho da Póvoa de Lanhoso, "no seguimento de uma denúncia por incêndio florestal na localidade de Taíde", que tinha na sua posse "um isqueiro utilizado para a ignição de vegetação existente junto do mesmo e com habitações próximas do local".

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial da Póvoa de Lanhoso e o detido será hoje presente a primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação.

"No segundo caso, no concelho de Celorico de Basto, na sequência de uma denúncia de que um popular teria visto o suspeito a tentar atear fogo a um terreno agrícola, os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde verificaram que já tinha deflagrado um incêndio. O suspeito foi retido pelo popular que o viu atear o fogo até a chegada dos militares da Guarda, culminando na sua detenção", refere o comunicado.

No decorrer da ação, o suspeito "assumiu ter sido o autor do incêndio, tendo ainda na sua posse um isqueiro, três papéis amarrotados, um dos quais queimado num dos cantos".

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Guimarães para aplicação de medidas de coação.

"Com estas detenções, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já efetuou este ano 56 detenções por incêndio florestal, mais quatro do que em todo o ano de 2021 (52 detenções)", indica esta força de segurança.

(Agência Lusa)

14h48 - Fogo que começou em Murça consumiu entre 10.000 a 12.000 hectares

O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, estimou hoje que o incêndio que teve início no domingo, em Cortinhas, tenha já consumido entre 10.000 a 12.000 hectares nos três concelhos atingidos.

Mário Artur Lopes apontou para "mais de metade do concelho" atingido pelo fogo que teve uma evolução "muito rápida", empurrado pelo vento, e se espalhou pelos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços.

Numa primeira avaliação, o autarca estimou para entre 10.000 a 12.000 hectares de área ardida nos três municípios do distrito de Vila Real.

(Agência Lusa)

14h36 - Fogo no Lindoso atingiu área aproximada de 1.400 hectares

O incêndio que lavrou na semana passada na freguesia do Lindoso, em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, atingiu uma área aproximada de 1.400 hectares.

"O incêndio do Lindoso tem uma área ardida aproximada de 1.400 hectares. Ardeu 'área de ambiente rural', que são áreas de proteção complementar na área envolvente às aldeias, onde o homem exerce a sua atividade. Estamos a falar de áreas agrícolas e também algumas áreas destinadas ao pastoreio", disse hoje à agência Lusa a diretora regional do Norte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

14h23 - Nacionais de ciclismo 'downhill' e 'cross country' cancelados

Os Nacionais de 'downhill', 'cross country' olímpico, de XCC e XCE, que estavam marcados para decorrer entre sexta-feira e domingo em Seia e Marrazes, foram cancelados devido ao risco de incêndio, anunciou hoje a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC). Os Campeonatos Nacionais de DHI, marcados para Seia, e de XCO, XCC e XCE, previstos para Marrazes, Leiria, foram cancelados.

"O risco de incêndio motivou o parecer negativo das entidades oficiais a ambos os eventos que deveriam realizar-se no próximo fim de semana", pode ler-se numa nota hoje divulgada pela FPC.

Os Nacionais de 'downhill' estavam marcados para Seia, no distrito da Guarda, e de XCO, XCC e XCE para Marrazes, no distrito de Leiria, não tendo parecer positivo devido à situação no país.

"As duas competições serão reagendadas, prevendo-se que sejam realizadas depois de 15 de setembro, em datas a anunciar oportunamente", adianta fonte federativa.

(Agência Lusa)

13h56 - Detido suspeito de ter ateado fogo em Oliveira de Azeméis

A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de ter ateado na quarta-feira um incêndio florestal em Oliveira de Azeméis, que depois alastrou aos concelhos de Estarreja e Albergaria, no distrito de Aveiro.

Em comunicado, a PJ esclareceu que o suspeito, de 39 anos, foi detido na segunda-feira, fora de flagrante delito, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural -- Zona Norte.

"O incêndio, ocorrido no passado dia 13 de julho, terá sido provocado com recurso a rastilhos efetuados pelo autor, em locais de grandes manchas florestais, colocando ainda em perigo aglomerados populacionais e várias infraestruturas, tendo consumido uma área considerável de cerca de 2.500 hectares", referiu a PJ.

Ainda de acordo com a Judiciária, o homem é também suspeito de ter ateado outros incêndios que se registaram em datas e locais próximos e que estão em investigação.

(Agência Lusa)

13h42 - Três frentes ativas no incêndio de Murça mas sem povoações em risco

Em Murça, há três frentes ativas mas estão já a ser dominadas pelos operacionais. Neste momento, as autoridades no teatro de operações não consideram necessário evacuar povoações perto do incêndio.

Segundo o responsável local da Proteção Civil, tudo indica que a situação está favorável ao combate deste incêndio. Contudo, e considerando o "vento que se está a levantar podemos ter uma situação idêntica" à de segunda-feira e, nesse caso, ter casas em risco novamente.

13h30 - Valpaços. Meios continuam a combater as chamas em Carrazedo de Montenegro

Os meios aéreos combatem o incêndio em locais de difícil acesso por terra. A zona que arde neste momento é sobretudo de mato. Não há aldeias em risco, pelo menos por enquanto, mas a tarde pode trazer imprevistos devido ao vento e à subida das temperaturas.

Na aldeia de Ribeirinha, onde as populações foram retiradas por precaução, a situação parece para já mais calma.
 
12h17 – Proteção Civil preocupada com “duas ocorrências significativas no distrito de Vila Real”

O Comandante Nacional da Proteção Civil afirmou, na conferência de imprensa de atualização da situação, que o dia 13 de julho continua a ser o com mais “ocorrências registadas” e que, atualmente, e até esta terça-feira, foram registados 30 incêndios dos quais “cinco ainda se encontram ativos”, mobilizando 916 operacionais, 299 meios terrestres e 12 meios aéreos.

“Das ocorrências significativas em cursos temos duas, ambas no distrito de Vila Real: a primeira em Chaves, Bustelo; e a segunda em Murça, que é a que tem mais meios envolvidos”, afirmou o comandante André Fernandes, acrescentando que estão mobilizados para o fogo em Murça mais de 600 operacionais, 242 meios terrestres e 10 meios aéreos.
Das ocorrências significativas dos últimos dias, algumas que começaram a 7 de julho, mas já em fase de rescaldo, continuam dez ainda com acompanhamento de vigilância dos operacionais.

Segundo o comandante nacional da Proteção Civil, foram retiradas 1009 pessoas de habitações desde o início desta fase de combate aos fogos. Entre as pessoas retiradas estão 61 pessoas devido ao incêndio de Vila Real, que ficaram no pavilhão de Murça. O responsável referiu ainda que a maioria já regressou às habitações e espera-se que seja “resposta a normalidade” até amanhã, quarta-feira.

Durante o ponto de situação, e questionado por jornalistas, André Fernandes admitiu que se espera uma “tarde complicada” em Murça, naquele que é o incêndio mais preocupante em território nacional.

“As condições metereológicas são pouco favoráveis para o combate, devido ao aumento do vento e às temperaturas elevadas”, realçou o responsável, acrescentando que há a possibilidade de um agravamento da situação “até ao cair da noite”.

“Durante a noite teremos de aproveitar a janela metereológica para combater o incêndio.”

12h16 - Câmara de Ourém estima área ardida na ordem dos 3.000 hectares

O município de Ourém estima uma área ardida na ordem dos 3.000 hectares, num balanço provisório dos incêndios que assolaram o concelho na semana passada, disse o presidente daquela autarquia.

“O município de Ourém já tem uma equipa no terreno, responsável por fazer o apuramento dos prejuízos, sendo que, até ao momento, há a lamentar o facto de ter ardido uma habitação própria, uma oficina e, aproximadamente, 3.000 hectares de floresta”, refere uma declaração de Luís Albuquerque (coligação PSD/CDS-PP Ourém Sempre), que foi proferida na última reunião de executivo.

11h41 - Incêndio na Guarda ameaçou habitações mas foi dominado durante a noite

O incêndio na Guarda foi dominado esta noite, mas deixou um rasto de destruição. Na segunda-feira, as chamas cercaram aldeias e ameaçaram habitações. No local mantêm-se ainda centenas de bombeiros para evitar possíveis reativações deste fogo.


11h15 - Em Murça ainda há residentes que não voltaram às aldeias

Uma reativação na zona de Valongo de Milhais, em Murça, adiou o regresso a casa dos populares retirados na segunda-feira das aldeias desta freguesia por precaução devido a um incêndio de grandes dimensões. A informação foi adiantada hoje à agência Lusa pelo presidente da Junta de Valongo de Milhais, Renato Santos.

"[O incêndio] esteve praticamente controlado e houve, agora, uma projeção numa zona que pode complicar outra vez as coisas na localidade de Ribeirinha", afirmou o autarca, que adiantou que há meios posicionados no local.

O incêndio, que teve início no domingo à tarde em Cortinhas, concelho de Murça, alastrou-se por praticamente por toda a zona norte do concelho, entrando ainda nos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços.

Por precaução, muitos populares, principalmente os mais idosos, foram retirados de várias aldeias, nomeadamente de Valongo de Milhais e de Ribeirinha.

(Agência Lusa)

10h45 - Fogo em Bustelo em fase de rescaldo mas "vento intenso" preocupa

O incêndio que lavra há quatro dias em Bustelo, no concelho de Chaves, entrou hoje em fase de consolidação e rescaldo, mas o “vento intenso” continua a preocupar, disseram à Lusa fontes da Proteção Civil e da autarquia.

“Acredito que no dia de hoje vamos ter boas notícias”, disse o presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz, sobre o fogo que chegou a ameaçar sete aldeias daquele município do distrito de Vila Real.

De acordo com o balanço feito pelo autarca, pelas 09h45, as chamas não punham em risco populações e habitações.

Nuno Vaz contou que, “ainda que não possa ser dado como extinto”, o fogo “deu tréguas durante a noite”, muito graças à descida de temperatura na região, mas o “vento intenso” continua a preocupar.

Também o comandante Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real, Miguel Fonseca, disse à Lusa que “o vento continua a preocupar”, mas apontou que estão em curso “trabalhos de consolidação e rescaldo com máquinas de rasto e operacionais”.

“O incêndio está dominado, mas exige muita vigilância. O incêndio tem duas pequenas frentes ativas. A noite ajudou muito. Tivemos duas reativações de noite, mas conseguimos fechar o incêndio nos caminhos”, referiu.

(Agência Lusa)

10h22 - Mais de 630 operacionais e oito meios aéreos combatem chamas em Murça

Mais de 630 operacionais e oito meios aéreos combatem, esta terça-feira, o incêndio que começou no domingo em Murça e se estendeu aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços, no distrito de Vila Real, segundo a proteção civil. De acordo com informação disponível às 10h00 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão mobilizados para o incêndio que deflagrou em Cortinhas, no concelho de Murça, 637 operacionais, 219 meios terrestres e oito meios aéreos.

O incêndio começou no domingo à tarde em Cortinhas, no concelho de Murça, e nesse mesmo dia passou para o concelho de Vila Pouca de Aguiar. Na segunda-feira avançou para Valpaços.

“Os danos são enormes. Vim do posto de comando de Vila Pouca de Aguiar para aqui e vi sempre em área ardida”, referiu na segunda-feira o presidente da Câmara de Vila Pouca, Alberto Machado.

O autarca falava aos jornalistas após deslocar-se a Murça, onde está instalado um posto de comando da Proteção Civil, para participar num briefing com autarcas e com as várias forças envolvidas nesta ocorrência.

“Estamos a falar numa área já superior a 3.000 hectares e dentro dessa uma área significativa de povoamento de pinheiro-bravo e de souto”, destacou, referindo-se à área conjunta dos municípios de Vila Pouca de Aguiar e Murça.

Na segunda-feira, o fogo obrigou à retirada de cerca de 300 populares de várias aldeias de Murça por precaução.

C/ Lusa

10h09 - Três incêndios em curso e quase 800 operacionais mobilizados em todo o país

De acordo com a atualização das autoridades às 10h00, estão ainda em curso três grandes incêndios em Portugal continental. Ao todo estavam, a essa hora, 792 operacionais a combater os fogos, apoiados por 266 viaturas terrestres e oito meios aéreos.



9h40 - Cinco incêndios e mais de 770 operacionais mobilizados em todo o país

Às 9h00 estavam a deflagrar cinco grandes incêndios em todo o país, para os quais foram mobilizados 773 operacionais com o apoio de 255 viaturas e nove meios aéreos.



9h08 - Incêndio em Murça continua com três frentes ativas que preocupam autoridades

O incêndio que deflagrou no domingo em Murça já obrigou à evacuação de várias aldeias e continua ativo, tendo agregado um outro fogo que começou em Vila Pouca de Aguiar e ameaça agora quatro municípios. Segundo as autoridades locais, há ainda três frentes ativas deste fogo a preocupar os bombeiros, que aguardam pelo apoio dos meios aéreos.
Esta terça-feira de manhã, estão no local 597 operacionais, apoiados por 197 veículos.

8h53 - Noite acalma incêndio na Guarda mas ainda há preocupações

No concelho da Guarda, a noite trouxe temperaturas mais baixas e alguma humidade. O comandante operacional distrital, António Fonseca, fala de uma situação mais calma.
De acordo com fonte da GNR da Guarda, ainda não há previsão para reabrir o IP5 e a Nacional 577, porque as vias "não reúnem condições" de segurança.

8h40 - Fogo obriga a evacuar várias aldeias em Murça

Três centenas de pessoas foram sendo levadas das aldeias adiante do fogo para evitar surpresas. O pavilhão do concelho e uma residência de estudantes foram pontos de abrigo para estes cidadãos.
Com os dias dramáticos que Murça atravessa, Mário Artur Lopes está na esperança de ver a noite chegar e as temperaturas baixarem. Mas a temer pelo vento que pode mudar tudo num instante.

8h14 - Cerca de 50 concelhos de nove distritos em perigo máximo

Estão cerca de 50 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Faro em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de Vila Real, Viseu, Bragança, Guarda, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Beja e Faro em perigo muito elevado de incêndio rural.

7h50 - Fogos em Murça e Chaves eram os que mais meios mobilizavam ao início da manhã

Os incêndios que lavram nos concelhos de Murça e Chaves, em Vila Real, eram às 07h00 os que mobilizavam mais meios, com quase 700 operacionais no terreno, apoiados por mais de 270 meios terrestres, segundo a proteção civil. De acordo com a informação disponível às 07h00 no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), por dominar estava o incêndio que deflagrou no domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, no distrito de Vila Real.

Fonte da proteção civil disse à comunicação social, na segunda-feira à noite, que o incêndio em Murça estendeu-se aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços.

Ainda no distrito de Vila Real, à mesma hora estava por dominar o fogo que deflagrou às 14h45 de sexta-feira em Bustelo, concelho de Chaves, que mobilizava 140 operacionais, com o apoio de 44 meios terrestres. Este incêndio teve uma reativação na segunda-feira e passou para território espanhol, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real.

Segundo dados da ANEPC, o incêndio que deflagrou no domingo em Fatela, concelho do Fundão, no distrito de Castelo Branco, encontrava-se já em fase de resolução, mobilizando 220 operacionais, com o apoio de 67 meios terrestres. Já o fogo que deflagrou numa zona de mato, na zona da Quinta do Zambito, junto da cidade da Guarda, foi dado como dominado às 23h45 de segunda-feira, e às 07h00 de hoje estava em fase de conclusão.

C/Lusa

7h13 - Situação de alerta sobre a mesa do Governo

O Governo decide hoje se prolonga a situação de alerta para risco de incêndio rural, que termina às 23h59, ou se volta a ativar a contingência, que vigorou até ao passado domingo, durante sete dias.

A situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, está em vigor em Portugal continental desde as 0h00 de segunda-feira e até às 23h59 de hoje, face à descida das temperaturas.

Os ministérios da Administração Interna, Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação volta agora a reunir-se para reavaliar a situação.

Está previsto novo aumento das temperaturas a partir de quarta-feira.

7h08 - Ponto de situação


  • Ao início da manhã, dois incêndios concentram as atenções dos bombeiros. Lavram ambos no distrito de Vila Real e são também os que mobilizam mais meios: em Cortinhas estão 556 operacionais e 195 viaturas; na localidade de Bustelo há 144 operacionais apoiados por 44 viaturas.

  • No incêndio de Murça, em Vila Real, estavam, ao início da manhã, 556 operacionais apoiados por 195 viaturas. Várias aldeias foram evacuadas, com cerca de 300 pessoas retiradas de casa. Foram levadas para o pavilhão desportivo e para a residência de estudantes da vila de Murça. O autarca local garante que já ardeu metade do concelho.

  • Morreram ontem dois idosos num acidente de carro, quando tentavam fugir do incêndio em Murça. As chamas cercaram várias aldeias. O vento forte e os acessos difíceis dificultaram o combate ao incêndio.

  • Na Guarda mantêm-se 141 operacionais, apoiados por 36 viaturas. Tentam consolidar o domínio do incêndio que começou ao início da tarde de segunda-feira numa zona de mato. Em poucas horas, o incêndio chegou às aldeias. Obrigou ainda ao corte da A25 e do IP5. A mudança da direção do vento alterou a trajetória do fogo, que esteve próximo de casas e terrenos agrícolas. Em Alvendre, algumas habitações ficaram mesmo cercadas pelas chamas.

  • O incêndio do Fundão foi entretanto dado como dominado. Esteve ativo durante 24 horas. A aldeia de Pêro Viseu ficou cercada pelas chamas.