Reportagem

Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

por Mariana Ribeiro Soares, Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Fátima Pinto - RTP

Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.

Mais atualizações

00h20 - Orjais. Frente ativa muito intensa

O fogo lavra sem controlo em zona de difícil acesso. Os moradores de Orjais, a quem lhes foi pedido que abandonassem as habitações, receiam pela proximidade do fogo de materiais altamente combustíveis.
00h10 - Quinta da Atalaia. Habitações podem estar em risco

O incêndio na zona da Quinta da Atalaia está "atiçado" e três habitações pode estar em risco. É a primeira vez que a área de mato e floresta está a arder, de acordo com Paulo Lucas, morador entrevistado pela RTP.
22h40 - Mais de 1.300 operacionais combatiam fogo na serra da Estrela às 22h00

Mais de 1.300 operacionais estavam hoje às 22:30 a combater o incêndio que lavra na serra da Estrela, sendo o único em Portugal continental, de acordo com o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Este fogo deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira.

Pelas 22:30 de hoje, o combate ao incêndio mobilizava 1.316 operacionais, apoiados por 414 viaturas, segundo o `site` da ANEPC, consultado pela agência Lusa.

Na tarde de hoje, dois bombeiros ficaram feridos na sequência de um acidente rodoviário perto de Sarzedo, Covilhã, no distrito de Castelo Branco.

(agência Lusa)

22h15 - Incêndio da Serra da Estrela investigado pela Judiciária

A Judiciária está a investigar o incêndio da Serra da Estrela e as recentes reativações. A GNR não encontrou indícios de mão criminosa, mas vários autarcas acreditam que foi fogo posto.


21h30 - Floresta ardida. Europa perdeu 660 mil hectares para as chamas

O incêndio da Serra da Estrela está a ter consequências também em Espanha.

Empurrado pelo vento, o fumo chega a Madrid, que se encontra a mais de 400 quilómetros de distância.

O fogo atinge também com violência o sudeste de Espanha. Um violento incêndio continua a está a devastar a região de Valência. 2000 mil pessoas já tiveram que abandonar as casas.
Até 13 de agosto já tinham ardido mais de 246 mil hectares de floresta - representa 0,5 por cento da área total do país. É um valor muito superior à média dos últimos anos, e torna Espanha o país com maior área ardida da União Europeia.

Portugal surge em terceiro lugar na área ardida na Europa, sendo o pior na proporção da área ardida com o tamanho do território.

Ao todo, já arderam mais de 660 mil hectares de floresta na União Europeia em 2022 - é o pior ano de sempre.

20h38 - Situação em Orjais está mais calma

Depois do pânico durante a tarde, a situação em Orjais está agora mais calma.


19h50 - Proteção Civil da Covilhã pede às populações que preservem a segurança

A Proteção Civil da Covilhã pediu hoje às populações próximas do incêndio que lavra na serra da Estrela que "preservem acima de tudo a sua segurança e integridade física", avisando que "as condições de combate continuam muito adversas".

Num aviso deixado ao final da tarde de hoje na rede social Facebook, a Proteção Civil da Covilhã lamenta que, "apesar de todos os meios e esforços", não tenha sido possível "conter o fogo no alto do Sarzedo" e que as chamas já tenham passado "para o lado da Atalaia/Gibraltar/Teixoso".

"Considerando que se trata de uma encosta com muitas casas dispersas, apelamos a toda a população que privilegie a sua segurança e integridade física", refere.

Segundo a mesma fonte, "a situação em Orjais é igualmente grave e a Aldeia de Souto ainda não é segura".

"Apesar de todos os esforços e meios no terreno, as aldeias de Orjais, Sarzedo e Aldeia de Souto e Atalaia ainda se encontram em risco", avisa.

Atendendo à situação em que se encontra o incêndio e ao "muito fumo na atmosfera que afeta diretamente a qualidade do ar", a Proteção Civil municipal pede às populações que não pratiquem atividades ao ar livre e, "se possível, se mantenham em casa com as janelas fechadas".

(agência Lusa)

19h23 - Serra da Estrela. Proteção civil espera consolidar incêndio durante a noite com a redução do vento

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, fez um balanço do combate ao incêndio na Serra da Estrela.

Segundo André Fernandes, o incêndio fez um total de 21 feridos ligeiros (incluindo os dois bombeiros que seguiam no veículo que capotou na zona de Sarzedo), três feridos graves e 39 assistidos. Há ainda a registar 45 evacuações e duas habitações afetadas pelo fogo.

Estão neste momento em operação 1295 operacionais, 400 veículos e 17 meios aéreos.

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil afirmou que o “incêndio continua bastante fragmentado, contudo é expectável que durante a noite o vento perca a intensidade”. André Fernandes fala no cair da noite como "uma janela de oportunidade" para dominar o fogo que já esteve dominado mas reativou-se com intensidade.

“Esperamos dar o incêndio como dominado nos próximo dois dias”, disse André Fernandes.

18h57 - Rede SIRESP reitera que não há falhas no sistema

Eventuais dificuldades no terreno são justificadas por falta formação dos utilizadores.


18h18 - Veículo dos bombeiros capotou na zona de Sarzedo

Um carro de bombeiros de combate a fogo capotou numa estrada na zona de Sarzedo, na Serra da Estrela. O acidente terá feito dois feridos.

No local estão quatro ambulâncias.


17h50 – Chamas entram em Orjais, na Covilhã

O incêndio que se espalha pela Serra da Estrela entrou há momentos em Orjais, na Covilhã. O vento foi o principal fator para o alastramento das chamas.

A RTP falou com habitantes que estão convencidos de que há mão criminosa neste incêndio.

16h46 – Habitantes retirados de Sarzedo e levados para Teixoso

Em Sarzedo, no concelho da Covilhã, as pessoas idosas e com problemas de saúde foram retiradas e levadas para a freguesia vizinha de Teixoso. As pessoas foram retiradas com recurso a um autocarro da Câmara Municipal.

Na localidade permanecem bombeiros, elementos da GNR e os populares que quiseram ficar a defender os próprios bens.

As estadas estão cortadas devido à evolução das chamas, mas não há ainda indicação de que tenham sido atingidas habitações.

15h54 – Nuvem de fumo impede trabalhos dos meios aéreos

Em Belmonte, Castelo Branco, consegue ver-se uma densa nuvem de fumo que impede os meios aéreos de atuarem no combate ao incêndio. Mais de mil operacionais continuam no terreno a tentar controlar as chamas.

15h37 – Pessoas retiradas de casa em Orjais

Em Orjais, na Covilhã, várias pessoas estarão a ser retiradas de casa devido à aproximação das chamas. A RTP está no local a acompanhar todos os desenvolvimentos deste incêndio, cujo combate está a ser dificultado pelo vento intenso.

15h28 – Uma família desalojada no concelho da Covilhã

Uma família ficou desalojada no concelho da Covilhã, depois de a habitação ter sido atingida pelo incêndio que reativou na segunda-feira na serra da Estrela e que fez deslocar 35 pessoas, disse hoje o presidente da Câmara.

"Há pessoas desalojadas e há pessoas a serem deslocadas. Há outras que foram deslocadas e outras que, possivelmente, poderão vir a ser também. O fogo está a progredir em direção a Orjais e poderá avançar para a Senhora do Carmo", indicou Vítor Pereira.

As pessoas desalojadas são de "uma família, cuja casa de primeira habitação" foi atingida pelo incêndio, na localidade de Vale Formoso, na União de Freguesias de Vale Formoso e Aldeia do Souto, Covilhã, distrito de Castelo Branco.

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã explicava aos jornalistas que a Senhora do Carmo "é uma serra com muitas habitações, dispersas", e, por isso, apelou aos cidadãos para "respeitarem as autoridades".

"Aos covilhanenses que residem nestas imediações - mantendo a serenidade possível, e a calma possível, sei que é muito difícil fazer este apelo - deixem as suas habitações se o fogo se aproximar das suas casas e dirijam-se aos agentes da proteção civil. E logo que as coisas serenem, regressam às suas habitações, aos seus locais, com a tranquilidade que for possível", pediu.

(Agência Lusa)

14h50 – GNR detém homem por incêndio florestal

O Comando Territorial de Faro deteve na segunda-feira um homem de 50 anos por incêndio florestal, na localidade das Ferreiras, concelho de Albufeira. O detido foi constituído arguido.

“No seguimento de uma denúncia por incêndio florestal, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato para o local, culminando na detenção em flagrante do suspeito. No decorrer da ação foi possível apurar-se que o suspeito efetuou uma queima de sobrantes que se descontrolou”, explica a GNR em comunicado.

Com esta detenção, a Guarda Nacional Republicana “já efetuou 68 detenções por incêndio florestal no presente ano de 2022, mais 16 que em todo o ano de 2021 (52 detenções)”.

14h18 - Vigilância na serra da Estrela vai ser intensificada

A região da Serra da Estrela, nos concelhos de Belmonte, Covilhã e Guarda, vai ter um "incremento na vigilância" pelas forças de segurança, anunciou hoje o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

"Uma das coisas que foi profundamente alterada (...) é um incremento ainda mais ativo das forças adstritas à vigilância em toda esta região, por forma a que de uma forma persuasiva as pessoas não se sintam tentadas a fazer o uso do fogo, seja por motivos dolosos ou por motivos do seu trabalho, numa situação que é muito perigosa", anunciou Duarte Costa.

Em declarações aos jornalistas, em Belmonte, distrito de Castelo Branco, onde o incêndio tem "uma frente muito ativa", Duarte Costa disse que a medida é "decorrente da indicação do senhor ministro da Administração Interna [José Luís Carneiro], conjuntamente com o comandante-geral da GNR", Rui Clero.

"Sei que a GNR e a Polícia Judiciária têm desenvolvido um conjunto de medidas de incremento nas suas áreas de investigação, de forma que haja um detetar e, se possível, apanhar as pessoas que ao longo destes dias têm estado a meter fogo", acrescentou.

(Agência Lusa)

13h50 - Fogo na serra do Marão causou preocupação e está a ser investigado

O presidente da Câmara de Vila Real mostrou-se hoje preocupado com as ignições verificadas na serra do Marão, destacando o incêndio que deflagrou no sábado, queimou 85 hectares e cuja origem está a ser investigada pela Polícia Judiciária.

O incêndio na serra do Marão, freguesia da Campeã, concelho de Vila Real, deflagrou às 22h37 de sábado e, depois de ter sido dado como extinto, sofreu reativações estando hoje em fase de resolução, com cerca de 90 operacionais no terreno em operações de rescaldo e vigilância.

"Obviamente é uma grande preocupação. Depois do que se passou na serra da Estrela, vimos com muita preocupação o conjunto de eventos sucessivos que têm levado a incêndios na serra do Marão e nas suas imediações", afirmou hoje o presidente Rui Santos à agência Lusa.

O autarca salientou que se tem verificado que, "no momento em que, as forças de Proteção Civil, sobretudo os bombeiros, combatem um determinado incêndio, logo outro surge nas suas proximidade para dificultar ainda mais aquilo que já é muito, muito difícil, que é controlar os fogos de origem provavelmente criminosa que têm, aqui ou ali, surgido na serra do Marão".

Neste fogo em particular, referiu, foram encontrados indícios na serra e a Polícia Judiciária (PJ) foi chamada a investigar e Rui Santos disse ainda acreditar de que se poderá tratar de um caso de fogo posto.

"Sim, é essa a nossa convicção. A PJ foi chamada, os indícios estão a ser investigados e era muito relevante e importante para todos nós que aqueles que provavelmente iniciam estes eventos, estas ignições, possam ser severamente punidos", frisou.

Rui Santos contabilizou cerca de 85 hectares de área ardida neste incêndio na serra do Marão, numa zona de mato, pinheiro bravo e algumas folhosas, um "mix" que, na sua opinião, ajudou, de certa forma, a "controlar as coisas".

"O fogo progrediu a velocidades diferentes em função daquilo que estava no terreno", apontou, lembrando ainda as zonas de "acessos muito difíceis" e que lavrou o incêndio.

(Agência Lusa)

13h34 - Dificuldade nos acessos complica combate às chamas em Seixo Amarelo

Em Seixo Amarelo, no concelho da Guarda, várias populações foram afetadas. A grande preocupação nesta altura são as reativações que estão a acontecer em toda a zona.
Os acessos são complicados o que dificulta o combate ao fogo.

13h28 - Autarcas da Guarda, Covilhã e Belmonte estiveram reunidos com a Proteção Civil

A Proteção Civil esteve reunida com autarcas da região da Serra da Estrela em Belmonte. No final Duarte Costa, presidente da ANEPC, afirmou que em análise "estiveram as medidas a ser implementadas no terreno e o que é necessário alterar" no combate ao fogo.

Duarte Costa recordou que o incêndio já tinha sido dado como dominado e ontem, "fruto de três ocorrências simultâneas que surgiram no teatro de operações levou a ter que intensificar e duplicar o número de operacionais no terreno".


Nesta altura há duas frentes a preocupar as autoridades.

O presidente da ANEPC deixou ainda um elogio a todos os elementos da Proteção Civil em especial "aos bombeiros voluntários".

13h10 - Fogo avança com intensidade em Orjais

O intenso fumo no local impede que os meios aéreos possam trabalhar no combate às chamas. As chamas chegaram a ameaçar as habitações. Há uma outra frente de fogo que lavra com intensidade em Sarzedo.

O vento tem ajudado a projetar este incêndio, que permanece fora de controlo.

12h56 - Estratégia da Proteção Civil passa por “aproveitar as janelas de oportunidade”

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, fez um briefing sobre o ponto de situação dos incêndios.

Segundo André Fernandes, nos últimos três dias (13, 14 e 15 de agosto) houve um total de 205 ocorrências, envolvendo 7.854 operacionais, com 2.104 meios terrestres e 118 missões para meios aéreos.

Mantém-se ainda uma ocorrência ativa na Serra da Estrela, “que envolve 1.106 operacionais, 331 meios terrestres e 13 meios aéreos” neste momento.

Há no total 19 feridos ligeiros, três feridos graves (nenhum dos quais corre perigo de vida) e 25 assistidos no teatro de operações.

“É um incêndio bastante partido, com uma grande potencialidade de ter novas aberturas”, alertou o comandante nacional, acrescentando que três frentes são agora a “prioridade de estabilização do incêndio”.

Quarenta e cinco pessoas foram deslocadas das suas habitações: 15 em Sarzedo, 28 em Vale Formoso e duas em Belmonte.

O responsável alerta que a meteorologia para hoje não é favorável ao combate às chamas, devido ao vento forte e à baixa humidade. “Portanto, a estratégia que está definida é exatamente aproveitar as janelas de oportunidade existentes no território”, adiantou.

12h32 – Previsão de aumento da intensidade do vento e das temperaturas

São más notícias para os bombeiros. A meteorologia prevê um agravamento do estado do tempo para os próximos dias. Já a partir de amanhã, é esperado um aumento considerável da intensidade do vento.

Para além do vento forte, que pode ser propício ao agravamento dos incêndios, o país também se prepara para uma subida das temperaturas.

12h15 – Chamas aproximam-se de Orjais

O fogo que avançou desde Vale Formoso está já a chegar a Orjais, também na Covilhã. Os bombeiros tentam nesta altura impedir que as chamas destruam habitações. Devido aos difíceis acessos por terra, os meios aéreos têm sido o principal recurso para extinguir o incêndio.

11h51 - Acessos na Serra da Estrela dificultam trabalho dos bombeiros

Na aldeia de Souto, em Vale Formoso (Covilhã), algumas habitações poderão vir a estar ameaçadas pelas chamas, numa altura em que o vento está a piorar o estado do incêndio.

Os acessos não facilitam o trabalho dos bombeiros, como contou à RTP um habitante.

11h37 - Doze meios aéreos combatem fogo na Serra da Estrela


Doze meios aéreos estão a ajudar no combate ao incêndio na Serra da Estrela, onde se encontram mais de mil operacionais, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O incêndio, cujo primeiro alerta foi dado na madrugada do dia 6, atinge os municípios de Manteigas, Covilhã e da Guarda.

De acordo com a mesma fonte, no combate às chamas encontram-se 1.080 operacionais, apoiados por 327 viaturas e 12 meios aéreos.

(Agência Lusa)


11h20 – População mais descansada em Gonçalo, na Guarda

Na vila de Gonçalo, na Guarda, os habitantes estão agora mais descansados, depois de uma noite de preocupação com as chamas.

A RTP falou com um local que tentou ajudar a apagar o fogo. “Foi uma coisa que nunca vi na minha vida”, disse o idoso em relação ao incêndio.

Uma casa terá ardido na última noite na vila e a água e eletricidade chegaram a estar cortadas.

10h54 - “Parecia o fim do mundo”. Chamas avançam com força em Vale Formoso, na Covilhã

Em Vale Formoso, Covilhã, o incêndio está a progredir novamente com força devido à intensidade do vento. Durante a noite a situação tinha já estado controlada, mas piorou ao início da manhã.

Duas quintas foram atingidas, ficando com os terrenos danificados. Animais tiveram de ser retirados dos locais.

Há 19 anos que os bombeiros não viam um incêndio tão forte e com características tão especiais na zona de Vale Formoso.

A RTP falou com um local que relatou a aproximação das chamas das habitações na noite passada. “Parecia o fim do mundo”, lamentou, contando que arderam oliveiras e pomares numa situação “descontrolada, fora do normal”.

As chamas encaminham-se agora para a aldeia do Souto, perto de Vale Formoso.

10h26 - Preocupação com o vento

A maior preocupação para as próximas horas é que o vento possa mudar de direção, o que obriga a alguma cautela por parte dos meios no terreno para conter as frentes de fogo ainda ativas e evitar reacendimentos.
Mas o cenário das últimas horas é positivo, explica ao jornalista João Couraceiro o comandante José Rodrigues, da Proteção Civil.

10h25 - Três frentes ativas na Serra da Estrela

De acordo como o comando distrital da Proteção Civil, a meio da manhã permaneciam ativas três frentes de incêndio: Sarzedo, na zona da Carvalheira, freguesia de Teixoso e Sarzedo (Covilhã); Seixo Amarelo, freguesia de Gonçalo (Guarda); Vale da Amoreira (Manteigas).

Recorde-se que o fogo passou por Valhelhas e Gonçalo, no concelho da Guarda, e pela freguesia de Vale Formoso e Aldeia do Souto, concelho da Covilhã.

9h51 - Incêndio deflagrou sem motivo aparente

Recordamos agora a situação em Tomar, reportada ao final da tarde de segunda-feira.
O fogo, que começou em Ourém, passou para o concelho de Tomar. O comandante dos bombeiros de Ourém afirmou à RTP que, desde julho, deflagraram vários focos de incêndio em vários locais do concelho em simultâneo.

8h48 - Vale Formoso. Vento volta a alimentar chamas

Em direto de Vale Formoso, ao início da manhã desta terça-feira, a equipa de reportagem da RTP mostrou a progressão das chamas, alimentadas pelo vento.
"Com o nascer do dia, o aumento do vento e também a temperatura, que já começa a fazer-se sentir a aumentar, vão fazer com que este incêndio volte a assumir algumas proporções", indicou o repórter Paulo Jerónimo.

8h26 - Situação mais favorável na Covilhã

Na Covilhã, a situação é agora mais favorável, como explicou na manhã desta terça-feira à Antena 1 o vereador da Câmara com o pelouro da Proteção Civil, Armando Reis.


8h16 - Números da Europa

Os incêndios já queimaram, este verão, mais de 660 mil hectares de floresta em toda a União Europeia, uma marca histórica nesta fase do ano.

Portugal é o terceiro país com mais área ardida: cerca de 75 mil hectares.

Em Espanha, as chamas já destruíram quase 250 mil hectares de floresta. É o país mais afetado.

8h11 - Plano de Emergência ativado na Guarda

O presidente da Câmara Municipal da Guarda ativou o Plano de Emergência de Proteção Civil e apela a que sejam enviados para a região todos os meios civis e militares possíveis para ajudar no combate aos quilómetros de frentes ativas de fogo que atingem o distrito.

As chamas violentas e intensas ameaçam populações, já atingiram casas e obrigaram a fazer evacuações.
Este fogo na Guarda é resultado do reacendimento em Vale de Amoreira, no concelho de Manteigas, na Serra da Estrela, onde surgiram três ignições em simultâneo, tendo o fogo percorrido a Covilhã, Gouveia e Celorico da Beira e queimado um total superior a catorze mil hectares.

7h54 - Incêndio de Abrantes lavrou em duas localidades

As chamas destruíram mato e pinhal e não há casas em risco. Os moradores sublinham a rapidez da propagação das chamas.


7h38 - O dispositivo mobilizado para a Estrela

Ao início da madrugada desta terça-feira, o incêndio na Serra da Estrela estava a ser combatido por mais de mil operacionais, apoiados por mais de 300 viaturas, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O incêndio atingia então os municípios de Manteigas, Covilhã e da Guarda. Pelas 4h30, era o único grande incêndio ativo no país.

A reativação que ocorreu na segunda-feira teve origem em "três ignições em simultâneo no Vale da Amoreira", em Manteigas, distrito da Guarda, "com expansão para os concelhos da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e da Guarda", indicou na última noite o comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes.


7h27 - Praia fluvial e parque de campismo de Valhelhas evacuados

O fogo regressou à Serra da Estrela depois do grande incêndio que durou sete dias.
Várias casas foram ameaçadas pelas chamas. A praia fluvial e o parque de campismo da aldeia de Valhelhas, na Guarda, tiveram de ser evacuados.

7h15 - Ponto de situação


  • O incêndio na Serra da Estrela continua sem dar tréguas. Na segunda-feira reativou-se e lavra com grande intensidade. Em Vale Formoso, no concelho da Covilhã, o fogo ameaçou várias casas. Bombeiros e população tentam salvaguardar habitações e edifícios públicos

  • Junto a Valhelhas, no concelho vizinho da Guarda, várias casas estiveram ameaçadas. A praia fluvial e o parque de campismo da aldeia tiveram de ser evacuados. No terreno, ao início da manhã desta terça-feira, estavam mais de mil operacionais apoiados por 322 viaturas.

  • O comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, sublinhava nas últimas horas as condições meteorológicas desfavoráveis na Estrela, num incêndio violento.

  • Cerca de 80 concelhos dos interior Norte e Centro e Alto Alentejo encontram-se esta terça-feira em risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Os concelhos em risco máximo pertencem aos distritos de Vila Real, Bragança, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Coimbra, Leiria, Viseu e Santarém.

  • O IPMA colocou ainda em risco muito elevado e elevado mais de 120 municípios dos distritos de Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Lisboa, Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

  • Para esta terça-feira, as previsões do IPMA apontam para uma descida da temperatura máxima, em especial no interior, e vento moderado a forte no litoral oeste e terras altas a partir da tarde. Prevê-se igualmente períodos de céu muito nublado e períodos de chuva no Norte e Centro, passando a aguaceiros fracos, que podem persistir até ao fim do dia no Minho e Douro Litoral. As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 11 graus Celsius (Guarda) e os 18º (Aveiro, Santarém, Lisboa e Faro) e as máximas entre os 20º (Viana do Castelo) e os 30º (Évora e Faro).