Reportagem

Eleitores escolhem novo Parlamento Europeu

por RTP

Em Portugal, são eleitos 21 eurodeputados do total de 751 parlamentares. O PS foi o partido vencedor destas eleições, arrecadando mais de 33 por cento dos votos, seguido do PSD, com cerca de 22 por cento. O PAN conseguiu o seu primeiro assento no Parlamento Europeu. Pode consultar aqui os resultados.

Mais atualizações


1h30 - Votantes além-fronteiras

O número de portugueses votantes no estrangeiro mais do que duplicou - dos 5.100 de 2014 para 12 mil este ano.

"Nós tivemos, nas últimas eleições, uma participação eleitoral de cerca de 5.100 votantes. Neste momento estamos com uma votação já na ordem dos 12.000 votantes", indicou à Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.

O governante considera o aumento "muito positivo".

1h11 - O que diz o PNR

O cabeça de lista do Partido Nacional Renovador, João Patrocínio, considera que "os partidos do sistema" foram os grandes derrotados da noite eleitoral, tendo em conta a abstenção.

"Os grandes derrotados foram os partidos do sistema. Sessenta e seis ou 70 por cento de abstenção quer dizer muita coisa. É necessário mudar", clamou, em declarações à agência Lusa.

1h07 - França. Le Pen com vitória parcial

Emmanuel Macron foi ultrapassado por Marine Le Pen, mas vai ter um papel decisivo na coligação progressista.

Embora não tenha ficado muito longe dos resultados que conseguiu na primeira volta das presidenciais e, por isso, Macron considera que a dinâmica dessas presidenciais de 2017 continua e que todas as transformações do país e da Europa vão ser reforçadas.

Le Pen "cantou vitória" muito cedo, mesmo com mais votos de urna consegue os mesmos deputados que conseguiu anteriormente.

A grande surpresa da noite é do partido ecologista Os Verdes que foi o terceiro mais votado, derrotando os Republicanos.

1h01 - Abstenção. "Eu temia pior", confessa Marcelo

O Presidente da República confessou que temia que a abstenção fosse entre 75 e os 80 por cento. O valor oficial não atingiu essas proporções mas, ainda assim, aumentou em relação às anteriores eleições, o que coloca um desafio para os partidos que concorrem às próximas eleições.

Marcelo Rebelo de Sousa realça que nos dias 6 e 7 de junho vai ouvir os partidos políticos sobre a situação política, económica e social em Portugal e sobre as perspetivas de uma "ainda longa pré-campanha eleitoral" para as legislativas.

O Presidente da República chamou a atenção para o facto de, perante os resultados já conhecidos até à altura em que falou com os jornalistas, as forças políticas pró-europeias representam mais de 60 por cento dos votos, o que considera uma "maioria clara".

Um fenómeno que, de acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, é também visível na Europa, contrariando a previsão de uma maior ascensão de forças críticas da Europa.

0h56 - Itália. Salvini venceu

Dois dados a reter nas eleições italianas: Salvini venceu e o Movimento 5 Estrelas ficou em terceiro, como contou em direto a enviada especial da RTP.


0h54 - Erosão do sistema partidário tradicional britânico

Pela primeira vez, nem os conservadores nem os trabalhistas ficaram em primeiro nas eleições.

Ao final da noite as projeções indicavam que o partido do Brexit venceu as europeias, como contou em direto o enviado especial da RTP Vítor Gonçalves.

0h50 - Vitória agridoce para os socialistas em Espanha

Espanha teve um dia de tripla eleição: Municipais e Autonómicas Regionais, para além de Europeias, como sublinha a correspondente da RTP em Madrid, Daniela Santiago.


0h48 - Participação europeia nas eleições nos 50,5%

Um resultado destacado pelo correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente.

O valor da participação nestas eleições na Europa cresceu e foi na ordem dos 50,5 por cento, o mais alto dos últimos 20 anos.

0h12 - Confirmada eleição de deputado do PAN

É oficial. O partido Pessoas-Animais-Natureza estreia-se no Parlamento Europeu com a eleição de um deputado.

"O PAN não é uma moda. Há cada vez mais pessoas a pensar como nós", garantiu André Silva, o rosto do partido na Assembleia da República.

A eleição de Francisco Guerreiro para o Parlamento Europeu ficou selada quando estavam apurados os resultados de 3.085 das 3.092 freguesias e em 90 dos 100 consulados.

0h10 - "Parabéns aos animais", diz Marinho e Pinto

O cabeça de lista do Partido Democrático Republicano, António Marinho e Pinto, deu os "parabéns aos animais", depois de os resultados apontarem para a eleição de um eurodeputado do partido Pessoas-Animais-Natureza.

"Parabéns ao Partido Socialista. Parabéns a quem votou no Partido Socialista. Parabéns aos animais, que têm agora um lugar no parlamento. E parabéns ao Bloco de Esquerda", reagiu.

0h07 - "Voto de confiança"

O secretário-geral do PS agradeceu aos portugueses que decidiram votar no partido "de forma tão expressiva, clara e inequívoca".

Trata-se, ainda segundo António Costa, de um "voto de confiança".

23h41 - António Costa lamenta abstenção

O primeiro-ministro e secretário-geral do PS considera que os níveis de abstenção obrigam a uma reflexão sobre o que deve mudar nos próximos cinco anos para que os portugueses "se sintam parte do projeto europeu".

"É tão importante escolhermos o que queremos da Europa como escolher o que queremos para a nossa freguesia, para o nosso município ou para o nosso país. Temos uma voz a dar na Europa", sublinha.

Na leitura dos resultados, António Costa diz que os apoiantes do projeto europeu continuam a ser dominantes no Parlamento Europeu, apesar da ascensão de forças populistas de extrema-direita.

A nível nacional, destaca a derrota "clara" do PSD e CDS-PP e os ganhos dos partidos que constituem a atual solução governativa.

23h33 - Pedro Marques: "Enorme vitória" do PS

O cabeça de lista dos socialistas destaca o aumento dos votos dos imigrantes, mas reconhece a "elevada abstenção verificada", que "tem de fazer refletir os vários agentes políticos e as instituições europeias".

"As pessoas ainda não compreendem plenamente a importância do Parlamento Europeu para as suas vidas. Não ajuda nada que as campanhas se façam e só cheguem a casa das pessoas se forem carregadas de soundbites e ataques pessoais", afirma Pedro Marques.

"Ficámos a mais de dez pontos percentuais do nosso principal adversário. Isso ganha particular significado porque estamos a governar, e não é uma governação qualquer. Estamos a falar do Governo que se afirmou contra o There is no alternative (não há alternativa)", acrescenta ainda o cabeça de lista do PS.

23h31 - "Hoje é a noite dele", diz PR sobre Costa

O Presidente da República remete uma reação aos resultados quando os dados forem mais conclusivos e depois de falarem todos os líderes partidários. Quando um jornalista lembrou que só faltava falar António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Hoje é a noite dele".


23h30 - A análise de Germano Almeida

Os números das eleições europeias vistos por Germano Almeida, analista de Política Internacional.



23h20 - Jerónimo de Sousa: Resultado fragiliza "defesa dos interesses do país" no Parlamento Europeu

O secretário-geral do PCP reconhece o resultado "negativo" e sublinha que o "reforço da CDU nas legislativas de outubro é condição central" para que o que "foi conquistado" não seja perdido.

"A CDU teve um papel decisivo em todos os avanços alcançados", afirma Jerónimo de Sousa, que assumiu um resultado negativo.


22h57 - Rui Rio felicita António Costa e Pedro Marques

O líder do PSD felicitou o PS e dedicou grande parte do discurso à elevada abstenção. "A taxa de abstenção é uma derrota para todos os partidos sem exceção", acrescenta.

"Temos de reformar o sistema político e ninguém o pode fazer sozinho", sublinhou o Rui Rio.

Relativamente ao resultado eleitoral desta noite, o líder do PSD reconhece que o objetivo de vencer as eleições e a eleição de mais um eurodeputado não foi cumprido.

"Subimos, mas pouco. Não conseguimos aumentar o número de deputados e não atingimos os objetivos pretendidos nesta eleição", reconheceu.

Na leitura nacional, o líder do PSD diz que só os social-democratas podem ser "alternativa" ao Partido Socialista.

Rui Rio foi claro na resposta aos jornalistas sobre de quem é a responsabilidade dos resultados nas europeias: "A responsabilidade é do Partido Social Democrata como um todo. O doutor Paulo Rangel tem um pouco mais de responsabilidade e eu também, porque sou o líder do partido".


"Só se eu estivesse completamente farto é que aproveitava esta desculpa para me ir embora e fugir às responsabilidades. Uma eleição europeia não tem a ver com legislativas, e uma taxa de abstenção de 70 por cento diz o que diz do resultado eleitoral", sublinha.


22h45 - Catarina Martins: "BE não se desviou do que é fundamental"

A coordenadora do Bloco de Esquerda destaca que o partido cresceu em votos "em todo o território, de norte a sul" por não se ter desviado do que é "fundamental" durante a campanha.

Catarina Martins destaca que o partido passou a ser a "terceira força política do país" e que isso também traz "responsabilidade".


Com este resultado, o Bloco de Esquerda vai eleger um segundo eurodeputado, José Gusmão.

"Cabe agora a responsabilidade à esquerda de estar à altura da expectativa" sublinha Catarina Martins.

22h36 - Assunção Cristas: "Ficámos aquém do objetivo traçado"

A líder do CDS-PP foi a primeira a reagir pelo partido e admitiu que ficou por cumprir o objetivo de eleger um segundo eurodeputado.

Assunção Cristas refere ainda que a abstenção foi "o maior obstáculo" nestas eleições e promete empenho na construção de "uma alternativa ao socialismo e às esquerdas".

O cabeça de lista do CDS ao Parlamento Europeu, admite que o partido "não atingiu os objetivos".

Nuno Melo refere que "Portugal perde" por não ter eleito Pedro Mota Soares para o Parlamento Europeu.

22h33 - Liga de Salvini à frente em Itália

O partido de extrema-direita de Matteo Salvini é o mais votado em Itália, com 27 a 31 por cento dos votos. Em segundo lugar surge o Partido Democrático, que terá entre 21 e 25 por cento dos votos. Em terceiro está o Movimento 5 Estrelas, parceiro de coligação da Liga, que deverá ter entre 18,5 e 22,5%.

22h21 - Paulo Rangel felicita PS pelo resultado

O cabeça de lista do PSD fala de uma abstenção "maciça" nestas eleições, que obriga aos partidos e responsáveis a "fazer uma reflexão".

Paulo Rangel felicitou o Partido Socialista pela vitória nas eleições, mas destacou a campanha "motivadora" do PSD.

"O PSD manterá a sua representação," mas o objetivo de eleger mais eurodeputados não foi conseguido, assume Rangel.

O cabeça de lista do PSD foi muito crítico da campanha do PS, considerando que a campanha foi "nacionalizada" pelo primeiro-ministro.

22h10 - Aliança: Paulo Sande garante que vai exigir mudanças a eurodeputados eleitos

O cabeça de lista do Aliança assume que o partido não conseguiu eleger um eurodeputado nestas eleições. "Não é uma derrota. É o começo de um caminho", garantiu Paulo Sande, deixando críticas à dificuldade em furar a "muralha de vidro", de pouca exposição de campanha na comunicação social.

Paulo Sande destaca ainda que a elevada abstenção é "gravíssima", contrária ao que aconteceu na Europa.

Já Santana Lopes recomendou que o centro-direita medite sobre os resultados.

22h03 - Resultados em tempo real começam a ser divulgados

O PS surge à frente na contagem provisória, com 34,32 por cento dos votos. O PSD tem 24,65 dos votos e o Bloco de Esquerda tem 8,68 por cento.

Surgem depois o CDS-PP, com 6,13 por cento, a CDU, com 5,85 por cento, e o PAN, com 4,14 por cento. Neste momento, a abstenção ultrapassa os 71 por cento.

22h00 - Eleições antecipadas na Grécia

O primeiro-ministro Alexis Tsipras convocou eleições antecipadas para 30 de junho na sequência das eleições europeias. Os primeiros resultados apontam para a vitória da Nova Democracia, de centro-direita, com 33,3 por cento dos votos, seguindo-se o Syrirza, com 23,9 por cento.

21h36 - Marisa Matias reage às sondagens

"Vamos usar cada um destes votos para garantir que são os problemas concretos das pessoas, as suas angústias e ansiedades, os seus direitos, que estarão no centro do nosso trabalho. Desta vez com mais força ainda", sublinhou a cabeça-de-lista bloquista.

Em resposta aos jornalistas, Marisa Matias afirma que "não foi o Bloco de Esquerda que contribuiu para a abstenção", por ter falado dos temas que "devem estar" numa campanha eleitoral.

"Com esta eleição nós cumprimos todos os objetivos que traçámos. Há uma diferença entre colocar números e entre ter objetivos. E os objetivos era sermos reforçados e sermos a terceira força política", destacou.

Marisa Matias referiu ainda que "é inegável que houve uma derrota da direita nestas eleições". O líder do Aliança considera que o centro-direita deverá olhar para os resultados destas eleições europeias e para a necessidade de ser criada a uma alternativa à frente de esquerda.

Pedro Santana Lopes ressalva que a abstenção nestas eleições é superior àquela que normalmente se registas nas eleições, mas, ainda assim, os resultados devem ser lidos pela direita.

Santana Lopes considera que têm de ter em mente que o que Portugal não pode ter mais é voltar a ter quatro anos de governo do PS com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP.

O líder do Aliança, que conta com menos de um ano de existência, assume que o resultado deste domingo ficou "aquém do que gostaríamos", mas não o classifica como uma derrota. "O Aliança nasceu para ficar", garantiu Santana, reiterando que a lista do partido era "uma grande equipa".

21h32 - "Grande vitória do PS", diz Carlos César

O presidente do PS, Carlos César, reage às sondagens e resultados conhecidos, e considera que constituem "uma grande vitória do PS", correspondendo também a "uma grande derrota da direita em Portugal".

Carlos César salienta ainda o "entusiasmo" e a "energia" que o PS retira destas eleições para levar às próximas eleições legislativas, que decorrem em outubro.

21h23 - Sondagem para as legislativas: PS à frente nas intenções de voto

Uma sondagem do CESOP - Universidade Católica realizada este domingo revela que, se as eleições legislativas fossem hoje, a estimativa de resultados eleitorais colocaria o PS em vantagem nas intenções de voto, com 39 por cento. Em segundo lugar surge o PSD, com 25 por cento, a uma distância de 14 por cento dos socialistas.



O Bloco de Esquerda conseguiria 9 por cento dos votos, seguido da CDU com 8 por cento.

O CDS/PP atingiria, de acordo com a estimativa da Universidade Católica, os 6 por cento, enquanto o PAN chegava aos 4 por cento. 

21h20 - PAN satisfeito com resultados

Em reação às primeiras projeções, o PAN (Partido Pessoas-Animais-Natureza) considera que os portugueses se identificam cada vez mais com os partidos alternativos. Inês Sousa Real, da comissão política do partido, considera que a "forte" votação significa que os portugueses procuram opções para além das forças tradicionais.

O PAN poderá eleger um eurodeputado pela primeira vez, com 4 a 6 por cento dos votos.

21h18 - Parlamento Europeu publica estimativa para Portugal

Os resultados por partido nacional acabam de ser publicados no site do Parlamento Europeu e seguem o que tinha sido revelado pela sondagem da Católica para a RTP.

Seegundo esta estimativa, o PS terá 32,45 por cento, o PSD tem 22,90 por cento e o Bloco de Esquerda regista 10,25 por cento. Seguem-se a CDU, com 7,40 por cento, o CDS-PP com 6 por cento e o PAN muito próximo, com 5,50 por cento. Os restantes países contabilizam 15,50 por cento dos votos.


21h12 - Aliança acusa adversários

Após os resultados das projeções, registou-se uma expressão de desilusão por parte dos apoiantes do Aliança. A eleição de Paulo Sande seria a margem mínima e uma boa vitória para Pedro Santana Lopes.

Os objetivos do projeto eram conseguir eleger três eurodeputados. O requisito mínimo seria a eleição de Paulo Sande, mas isso não aconteceu.

Bruno Ferreira Costa, do Aliança, destacou o valor da abstenção como prova de debilidade da democracia portuguesa, acusando os "partidos de sempre que se recusaram nestas eleições a debater sobre a União Europeia e a relação de Portugal com a União Europeia".

O Aliança realça ainda que o projeto não teve acesso "às mesmas oportunidades" relativamente às restantes listas candidatas.

O projeto considera que é importante manter um trabalho continuo, mesmo depois das europeias, e chegar a cada vez mais portugueses.

21h07 - João Ferreira (CDU) é o primeiro cabeça de lista a reagir

João Ferreira destacou que os números disponíveis, para já, dizem respeito apenas a projeções. O cabeça de lista da CDU destaca que o quadro destas eleições é "muito diferente" ao de 2014.

"Queria sublinhar que cada resultado deve ser considerado e apreciado em função do quadro concreto em que é construído. É para nós claro que o quadro em que este resultado foi construído é muito diferente do quadro do resultado de 2014. Estávamos então perante um programa de intervenção da União Europeia e do FMI que, durante vários anos, deixou muito evidentes consequências de políticas e intervenção da União Europeia no plano nacional e na degradação da situação económica e social", afirmou.

"Cada voto confiado à CDU será um voto que vai contar para travarmos todas as lutas e combates", garantiu João Ferreira.

Sobre a leitura a nível nacional de um possível efeito lesivo da "geringonça" para a CDU, João Ferreira diz apenas que "haverá tempo para essas considerações".

21h04 - PSD reconhece que há “tendência” de vitória do PS

O secretário-geral do PSD, José Silvano, disse domingo que tudo indica que o PS venceu as eleições europeias, mas remeteu mais declarações do partido para quando forem divulgados os primeiros resultados.

"Temos que esperar para haver resultados conclusivos e sérios. Há uma tendência que nós assumimos já: as duas projeções indicam que o Partido Socialista é o partido mais votado, a partir desta ideia tudo o resto só no final da noite", afirmou.

20h44 - Verdes europeus destacam "grande confiança política"

Os Verdes/Aliança Livre Europeia obtiveram resultados muito significativos em países como a Alemanha e a Irlanda. Na reação aos primeiros resultados, o grupo partidário considerou que os eleitores deram "confiança política" com esta votação.

"É uma grande celebração e é também uma grande responsabilidade. Temos agora uma grande tarefa, de pôr em ação o que as pessoas nos pediram: políticas ambientais, justiça social e respeito pelo Estado de Direito", afirmou Ska Keller, copresidente do grupo, que falava no Parlamento Europeu, em Bruxelas, nas primeiras reações da noite eleitoral.

20h41 - CDU considera que resultados são "positivos"

De acordo com os dados apresentado nas projeções, a CDU perde um eurodeputado. No entanto, o partido considera que estes resultados mostram que continua a ter uma "forte expressão" a nível nacional.



Ângelo Alves do PCP diz que a CDU não vê os resultados das projeções como uma derrota.

Se as sondagens se confirmarem, a CDU continua a ter uma "grande expressão" no Parlamento Europeu e "mais importante que isso, essa expressão, com os deputados que forem eleitos (...), será uma garantia da defesa dos interesses dos portugueses".

20h25 - França. Marine Le Pen pede a dissolução da Assembleia Nacional

A líder do Rassemblement National, que segundo as sondagens venceu as eleições europeias em França, pediu a dissolução da Assembleia Nacional, de forma a torná-la "um instrumento representativo do país".

"Em face da desvantagem democrática desta noite, é necessário retirar as conclusões necessárias. O Presidente Macron não tem alternativa a dissolver a Assembleia Nacional para a tornar um instrumento representativo do país", referiu Marine Le Pen.

As primeiras projeções em França colocam o ex-Frente Nacional à frente nas europeias, com entre 23 e 24 por cento. O partido do Presidente Emmanuel Macron deverá obter entre 22 e 23 por cento.

20h16 - "Clara vitória" do PS

Ana Catarina Mendes fala em "clara vitória" do PS e "clara derrota" da direita.

"No conjunto dos partidos que sustentam o Governo, há um claro reforço, e isso também positivo na nossa avaliação", salienta a secretária-geral adjunta socialista.

20h15 - Bloco de Esquerda reage à sondagem da Católica

Jorge Costa, do Bloco de Esquerda, salienta a "derrota profunda da direita" nestas eleições e destaca que o partido "garante um aumento da sua representação no Parlamento Europeu".

20h10 - PPE continua a ser primeira força do Parlamento Europeu

Segundo a primeira estimativa dos resultados para o Parlamento Europeu, o Partido Popular Europeu deverá manter-se como principal força política europeia, apesar de perder 40 deputados. Assim, o PPE deverá passar a ter 173 eurodeputados.

Esta projeção preliminar tem em conta as sondagens à boca das urnas em 17 Estados-membros e projeções nos restantes 11 países.

Os socialistas deverão continuar como segunda força política, mas perdem também 40 assentos e passam a contar com 147 eurodeputados.

A Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (ALDE) destaca-se como terceira força, conquistando 34 lugares e passando a ter 102 eurodeputados.

20h00 - Resultados nacionais: Projeção da Universidade Católica: PS vence com 30 a 34 por cento dos votos

Projeção (%)

PS - 30-34
PPD/PSD -20-24
BE - 9-12
CDU - 7-9
CDS - 5-7
PAN - 4-6



A projeção de resultados da Universidade Católica aponta para uma vitória do PS, com 30 a 34 por cento dos votos, podendo eleger entre oito a nove eurodeputados.

O PSD surge em segundo lugar, com 20 a 24 por cento, o que permitirá obter entre cinco a seis mandatos.

Surge depois o Bloco de Esquerda, que terá entre dois a três eurodeputados. A CDU deverá ter dois mandatos e o CDS-PP surge em quinto lugar, com a eleição de um a dois eurodeputados.

O partido Pessoas-Animais-Natureza poderá eleger um eurodeputado. A verificar-se, esta será a estreia da força partidária no Parlamento Europeu.

19h47 - Maior participação nas Europeias nos últimos 20 anos

A participação nas eleições europeias foi a maior dos últimos 20 anos, revelou há pouco o Parlamento Europeu.

“As primeiras estimativas indicam que a participação nestas eleições é a mais alta dos últimos 20 anos. Representa o primeiro aumento de participação em relação a escrutínios anteriores”, frisou o porta-voz do PE, Jaume Duch.

A participação no conjunto dos Estados-membros, com exceção do Reino Unido, ficou próxima dos 51%, muito acima da taxa de participação que deverá ser registada em Portugal, onde a abstenção deverá ficar entre 65% e 70,5%.

19h26 - Socialistas lideram em Espanha

Em Espanha, o PSOE deverá conquistar 18 lugares no Parlamento Europeu (28,4 por cento).

O Partido Popular (PP), que tinha 16 lugares, deverá ter apenas 11 a 12 eurodeputados, sendo ainda assim o segundo partido mais votado. No entanto, este é pior resultado de sempre do partido nas eleições europeias desde 1987, ano em que se realizaram as primeiras eleições europeias em Espanha.


O Ciudadanos elege entre 10 a 11 eurodeputados e o VOX deverá ter os primeiros eurodeputados a representar o partido e poderá ganhar entre quatro a cinco lugares. No entanto, o resultado a líder europeu representa uma quebra de 10 por cento em relação ao resultado obtido nas eleições legislativas, realizadas há praticamente um mês.

Segundo a sondagem citada pela agência Reuters, os separatistas catalães Carles Puigdemont e Oriol Junqueras foram eleitos para o Parlamento Europeu, sem se saber neste momento se poderão efetivamente ocupar esses cargos.

19h10 - Marine Le Pen ultrapassa Emmanuel Macron

Segundo as primeiras projeções, a extrema-direita francesa obteve 24,2 por cento dos votos, enquanto que o partido do Presidente francês deverá chegar aos 22,4 por cento.
Assim, o Rassemblement da Marine Le Pen deverá obter 24 lugares no Parlamento Europeu, enquanto que o partido de Emmanuel Macron, o Renaissance En Marche, deverá ter 23 lugares.

19h00 - Estimativa de participação entre os 30 e os 35 por cento

A estimativa de participação eleitoral coloca a afluência entre os 30 e os 35 por cento e foi calculada pela Universidade Católica Portuguesa com base nos resultados de participação eleitoral até às 16h00.

Isto significa que os números da abstenção em Portugal poderão atingir entre 65 e 70 por cento.

Há cinco anos votaram nas europeias 33,91 por cento de eleitores, pelo que a abstenção foi de 66,09 por cento, a mais elevada de sempre em atos eleitorais.

18h45 - Resultados preliminares na Finlândia

Já estão contados 50,6 por cento dos votos na Finlândia. A coligação nacional de centro-direita KOK lidera com 20,6 por cento. Seguem-se os socialistal-democratas do SDP (16,4%) e os liberais do KESK (14,1%).

18h40 - Hungria. Partido de Viktor Órban deverá vencer com 56%

De acordo com as primeiras projeções da televisão pública húngara, o Fidesz deverá ter 56 por cento dos votos. 

18h30 - Meia-hora para o fecho das urnas no continente e na Madeira

O gabinete do Parlamento Europeu em Portugal lançou um apelo ao voto quando falta apenas meia-hora para o encerramento das assembleias de voto no continente e na Madeira. 

18h20 - Primeiras projeções a nível europeu

Na Alemanha a CDU da chanceler Angela Merkel vence com 28%, que é ainda assim o pior resultado de sempre para o partido.

O segundo lugar é dos Verdes, com 22% e o SPD surge em terceiro, com 15,5%.


Na Áustria, a primeira projeção dá a vitória ao partido de Sebastian Kurz, com 34.5%, um resultado bastante positivo numa altura em que o Governo caiu e em que o chanceler enfrenta uma moção de confiança.

O segundo lugar vai para a oposição social-democrata com 23,5%, enquanto que o Partido da Liberdade de extrema-direta fica terceiro, com 17,5%.

Na Grécia, a direita da Nova Democracia vence na projeção e o Syriza do primeiro-ministro de Alexis Tsipras fica em segundo lugar.

18h10 - Menos 36 mil eleitores votaram até às 16h00

Até às 16h00, votaram menos 36.262 pessoas do que nas eleições para o Parlamento Europeu de 2014, apesar de haver mais um milhão de recenseados este ano.

Houve até às 16h00 um afluência às urnas de 23,37 por cento, a que correspondem 2.514.882 eleitores de um total de 10.7 milhões.

18h02 - Partido de Macron vai integrar liberais europeus

O partido do Presidente francês, o Renaissance En Marche, vai juntar-se aos liberais europeus, a Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (ALDE).

Este anúncio do Parlamento Europeu acaba com a especulação em volta do tema, uma vez que Emmanuel Macron ainda não tinha confirmado oficialmente a sua união aos liberais europeus.

17h45 - PAN integrará os Verdes se eleger eurodeputados

Se forem eleitos eurodeputados pelo PAN, serão integrados no grupo Verdes / Aliança Livre Europeia. O anúncio foi feito pelo Parlamento Europeu durante uma sessão de esclarecimento.

Na anterior legislatura, o grupo dos Verdes do Parlamento Europeu não teve nenhum dos 21 eurodeputados portugueses.

A notícia foi avançada pouco depois das 17h30 pelo correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente.



17h33 - Bélgica. Extrema-direita e ecologistas sobem

As sondagens à boca das urnas apontam para uma subida da extrema-direita flamenga, Vlams Belang, na Flandres, e dos ecologistas, tanto flamengos como francófonos.

As assembleias de voto encerraram às 14h00 locais (13h00 em Lisboa). Para além das europeias, os belgas votaram também nas eleições legislativas e regionais.

Na região de Bruxelas, o PS francófono deverá ser o partido mais votado com cerca de 20,5 por cento.

17h00 - 23,37 por cento de afluência até às 16h00

Segundo os últimos dados divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, houve 23,37 por cento de afluência às urnas até às 16h00, o que indica uma abstenção de 76,63 por cento.

A percentagem de afluência deste ano é inferior à das últimas eleições para o Parlamento Europeu, que à mesma hora chegava aos 26,31 por cento.

Em relação aos eleitores comunitários não nacionais a afluência deste anos é de 20,95 por cento, face aos 15,82 por cento registados em 2014.

16h50 - A nível europeu, há registo de uma maior afluência às urnas nestas eleições

Por exemplo, na Alemanha, 29 por cento dos alemães já tinham votado às 10h00 locais, uma subida em relação aos 26 por cento de há cinco anos.

Em França, 19 por cento já tinham votado à mesma hora, uma maior afluência quando comparada com os 16 por cento de 2014. A uma hora do encerramento das urnas (19h00 locais, 18h00 em Lisboa), a afluência às urnas registada já é superior ao total de há cinco anos.

Também em Espanha há uma maior afluência às urnas, com mais dez pontos do que o que tinha sido registado há cinco anos.

Até às 13h00 locais (14h00 em Lisboa), tinham votado 34,7 por cento dos eleitores, o que representa uma subida de dez pontos percentuais em relação a 2014 à mesma hora. De lembrar que em Espanha decorrem também as eleições municipais e regionais, para além das europeias.



16h40 - Faltam poucas horas para serem conhecidos os primeiros resultados destas eleições. Vai poder acompanhar no site da RTP todos os resultados a nível nacional em tempo real.