Rui Moreira considera que o excesso de opinião do Presidente da República no espaço público tem condicionado o Governo.
O excesso de opinião do Presidente da República no espaço público tem condicionado o Governo
Foto: Antena1
O presidente da câmara do Porto, que cumpre o terceiro e último mandato, eleito como independente com o apoio do CDS e, neste último mandato, com o apoio também da Iniciativa Liberal, considera que a maioria de António Costa não está fragilizada, “talvez o exercício dessa maioria não esteja a ser completamente exercido”.
Mas Rui Moreira considera que a legislatura tem condições para chegar ao fim, apesar da agitação social. “Seria muito anormal se isso não acontecesse”.
Sobre o futuro e uma possível coligação de direita no governo com o Chega, Rui Moreira diz que preferia que não fosse com “este Chega”, mas alerta que “marginalizar o Chega, pode ser excelente para André Ventura, mas mau para o sistema político”.
Rui Moreira diz que quer cumprir este seu terceiro mandato até ao fim e que depois se retira da vida política ativa. Quanto a uma possível candidatura nas eleições Europeias, “sinto-me muito lisonjeado, mas nunca recebi nenhum convite”.
A propósito da Jornada Mundial da Juventude, o presidente da Câmara do Porto lamentou que “no Porto é sempre muito difícil fazer qualquer coisa, em Lisboa, consegue-se fazer tudo” e ironiza com o caso da Jornada Mundial da Juventude.
Entrevista conduzida pela editora de política da Antena1, Natália Carvalho.