No largo da igreja está uma feira de antiguidades com vendedores e habitantes da aldeia. Olga vai apreciando um penico em porcelana. De repente, aparece uma carrinha com uns jovens rastafáris a ouvirem música reggae. A carrinha deita uma grande fumarada e Olga pergunta se precisam de ajuda. Olga repara nos cabelos dos jovens e na forma como eles se vestem. Os jovens dizem a Olga que vieram para atuar na festa e que vieram em paz. Os jovens explicam que foram convidados por um amigo e que foi ele que lhes falou em Beirais. Olga pergunta como se chama esse amigo e eles dizem que foi o "Tino". Olga vai até ao posto da GNR e diz a Júlio que lá fora está a acontecer uma pouca vergonha. Ela pergunta a Júlio se ele já ouviu falar no "Tino". Júlio não consegue perceber qual é o drama de Olga pois uma banda a mais é sempre bem-vinda na aldeia. Olga diz que aqueles jovens são um atentado à moral e aos bons costumes de Beirais e que eles vestem-se de uma forma péssima e que a juventude de Beirais não pode seguir o exemplo daqueles jovens. Júlio diz a Olga que não deve julgar as pessoas pela forma de vestir. Na casa de turismo, Rita vai fazendo contas e está rodeada de papéis. Ela abre o livro de check-in e dá um raspanete a Clara por ter feito algumas reservas sem um sinal. Clara reage e não gosta da forma agressiva como Rita falou com ela e ambas se exaltam. Susana vem apaziguar o ambiente e ordena às duas que se acalmem. No gabinete de Padre Justino, ouvem-se as Cotovias de Beirais a ensaiarem um tema religioso, mas vão desafinando. Olga entra e pergunta a Padre Justino se ele sabe quem fez o programa das festas de Beirais e Padre Justino responde que deve ter sido a Junta. Olga conta que chegou um grupo de jovens que foram convidados por um tal "Tino". Padre Justino sorri e diz que eles são seus amigos e que se conheceram num retiro no sul de França e desde então mantiveram-se sempre em contacto. Padre Justino vai ao encontro dos jovens e Olga fica furiosa. Alzira elogia o ensaio dos jovens rastafáris. Olga não gosta do que ouve e garante que as suas Cotovias de Beirais são melhores. Olga cruza-se com Sandro e pergunta-lhe como está a ficar os fatos para as Cotovias e Sandro censura-a pela pouca quantidade de tecido que ela encomendou para os fatos. Rita está ao telefone muito nervosa. Ela diz que precisa de uma semana e que a aldeia está em festa e que lhes vai fazer diferença nas contas. Rita desliga o telefone e começa a chorar. Clara repara que ela não está bem e pergunta-lhe o que se passa. Rita disfarça e diz que está com alergia ao rímel. Rita vai embora e Clara fica pensativa. Clara coloca o telefone em alta voz e ouve: "Crédito Justo, boa tarde, em que lhe posso ser útil?". Clara fica apreensiva. Mais tarde, Rita desabafa com Clara e Susana e conta-lhes que não sabe mais o que fazer e que até já pensou em pedir um novo empréstimo a outra financeira. Susana refere que essa não é a melhor solução. Rita diz que foi ela que as convenceu que essa seria uma boa mudança de vida e agora eles querem ter a garantia de que o negócio é lucrativo e só assim lhes dão mais uma oportunidade. Ela diz que se não tiverem a casa cheia quando o consultor chegar a Beirais, arriscam-se a ver o sonho terminar. Susana diz que mais do que nunca, têm que estar unidas. Inês ouve toda a conversa e fica preocupada. Na sociedade recreativa, Inês Tânia, Gabriel e Diogo conversam. Diogo diz que podem contar com ele. Inês diz que está preocupada com a sua mãe Rita e com o facto de poderem voltar para Lisboa. Diogo diz que vai fazer de tudo para a casa de turismo não fechar. No minimercado, Inês e Tânia dizem a Alzira que já têm quase toda a gente confirmada e que as pessoas são incríveis. Inês e Tânia estão a fazer um plano para a casa de turismo não fechar. Rita diz às sócias que a casa de turismo tem estado cheia e que o mais estranho é que não páram de chegar pessoas da aldeia a dizer que estão sem luz, sem água e que até Hortense disse que acabou o gás.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
