Joaquim comenta com Moisés que pretende ser cremado e que as suas cinzas sejam lançadas no mar, enquanto Moisés prefere ser enterrado. Marina recebe um convite para Beirais participar com um grupo de forcados nas festas de Linda a Gorda. Diogo acede logo que Beirais deve entrar também, à semelhança da aldeia da Torre que já aceitou o desafio. Susana comenta que Beirais não tem homens para isso, à exceção de Nuno. Diogo e Vasco alinham e saem para falar com Nuno deixando Tozé e Manel encavacados porque mostraram medo em participar. Joaquim e Moisés fazem contas ao investimento que vão pedir à junta de freguesia para construir um crematório em beirais. Resolvem pedir noventa e cinco por cento do investimento à Junta mas percebem que eles próprios não têm os restantes cinco por cento que lhes cabe. Mais tarde ficam muito admirados ao verem aparecer na agência Toninho com uma mala com notas enviadas pelo turco que quer investir no crematório. Joaquim e Moisés não percebem como o Turco ficou a saber daquele investimento. Não querendo envolver o turco, acabam por aceitar. Patrícia avalia a decisão e considera importante aceder a um pedido de cremação de um beiralense, mesmo que seja apenas um, embora Diogo, a quem ela pede conselhos, considere um disparate construir o crematório. A família Lucinda, Alcides e Julien vêem-se vítimas da farpa beiralina logo seguidos do cabo Júlio e Vítor. Lucinda e Vítor ouvem a emissão naquele momento e ficam furiosos. Diogo, Vasco, Manel, Tozé e Nuno juntam-se no largo da camioneta para ensaiarem a pega com uma tourinha que Agostinho segura. Quando Agostinho solta a tourinha em direção aos homens já em fila, a pega não corre bem e acaba por ser uma grande atrapalhação. À medida que vão ensaiando vezes sucessivas o grupo vai ficando mais organizado e as pegas correm melhor. Patrícia reúne-se com os cangalheiros e comunica a decisão de não avançar com a construção de crematório pois não prevê que haja retorno do investimento em tempo útil. Joaquim, para espanto de Moisés, aceita a decisão com muita tranquilidade. Vítor invade a rádio e rouba o CD com a gravação da farpa beiralina sobre ele. Já no posto explica ao cabo Júlio que pretende analisar a caligrafia para chegar ao suposto locutor fantasma. Moisés e Joaquim vêem-se atrapalhados quando Toninho lhes pede os juros do dinheiro que emprestou e novos juros começam a contar a partir daquele dia até devolverem o dinheiro dos juros, concluindo entre eles que ficaram mais tesos do que estavam. Alzira inicia um novo serviço no seu mini mercado que consiste nas pessoas deixarem uma lista de compras em papel e ao final do dia levantam o cesto. Ao mesmo tempo Vitor começa a recolher frases escritas juntos das pessoas para apurar quem tem a caligrafia idêntica ao locutor fantasma. Quando Vítor pede a Alzira colaboração escrita esta recusa-se a participar e Vítor achando a atitude dela suspeita rouba uma lista e mete no bolso, deixando Alzira à procura da lista que estava a aviar. Na sociedade recreativa, o grupo de forcados de Beirais comemora triunfante e de troféu na mão. Mas fica-se a saber que ficaram em terceiro lugar e estiveram presentes apenas três grupos de forcados.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
