No largo da camioneta está um operador de câmara e uma jornalista que vai relatando que a aldeia tem sofrido uma grande agitação devido à rubrica radiofónica "Farpa Beiralina". Alzira e Marina estão intrigadas com tal aparato e desconfiadas acerca da razão que leva a comunicação social a Beirais. No cabeleireiro, Rita está sentada enquanto Lucinda lhe arranja o cabelo. Clara está a olhar-se ao espelho e comenta com as amigas a ida de Lourenço Vieira, o conhecido ator português, à Aldeia. Tozé também comenta com Matias, Viriato e Joaquim a visita de Lourenço Vieira a Beirais. Matias está tão distraído com os arranjos da casa nova que só se preocupa em arranjar a mobília que é a única coisa que falta. Joaquim diz-lhe que tem bastantes conhecimentos na área e Matias fica de passar na funerária para ver o catálogo de produtos italianos. Carlos e Diogo estão com o jornalista que tenta desvendar a identidade da Farpa Beiralina acusando os locutores de saber quem é e de não revelarem. Diogo sai apressado de junto de Carlos e do jornalista para se encontrar com clara que está muito ansiosa com a chegada do famoso ator. Diogo chega e Clara, Xana e Rita estão a aprontar-se para a grande receção. Entra Lourenço Vieira e as três estão deslumbradas o que deixa o ator bastante satisfeito. Clara pede a Diogo que carregue as malas da visita pois Lourenço deu um jeito nas costas. A equipa de televisão vai à Sociedade Recreativa com o intuito de comer alguma coisa. São interpelados por Susana e Marina que estão curiosas acerca do assunto que os leva até Beirais. Na funerária, Moisés pergunta a Joaquim pelos catálogos. Este diz que a solução que arranjou foi trazer umas revistas cor-de-rosa do cabeleireiro pois assim Matias vê os móveis nas entrevistas em casa dos famosos. Moisés mostra-se apreensivo mas Joaquim tranquiliza-o dizendo que o Turco desviou uma camioneta com um carregamento de móveis e que isso os vai safar. Matias gosta do que vê e fecham negócio. Clara e Diogo passeiam pelas ruas de Beirais com Lourenço Vieira. O ator está a gostar da companhia, principalmente a feminina, o que deixa Diogo com ciúmes. Na sociedade Recreativa todos ficam em alvoroço quando chega Lourenço Vieira. As mulheres ficam todas embeiçadas com o ator e os homens roídos de inveja pelas solicitações para autógrafos e fotografias. O plano de Joaquim saiu furado pois a "miúda" do Turco gostou dos móveis e quer ficar com ele. Joaquim tem de arranjar uma solução visto que já gastou o dinheiro que Matias lhe deu. O cangalheiro lembra-se de organizar uma campanha de solidariedade em Beirais para angariar os móveis. Na Casa de Turismo, Clara discute com Diogo pelas atitudes que tem tido perante Lourenço Vieira. Este justifica-se dizendo que o ator passou o dia a insinuar-se a Clara. A equipa de televisão continua na busca de pistas sobre a Farpa Beiralina. Estão na sociedade Recreativa quando se cruzam com Alzira que, tal como metade da população da aldeia, afirma que foi apontada como uma das suspeitas. Moisés e Joaquim estão com a Funerária atravancada de móveis velhos. Entra Matias e, quando Moisés tenta remediar a situação, Joaquim rapidamente afirma que aqueles não são os móveis dele afirmando que a encomenda vai chegar no próprio dia. Na barbearia Tozé fala com a jornalista sob o olhar de Fernando e Manel. Durante a conversa, Fernando recebe uma chamada anónima de alguém que quer falar com a jornalista. Quando Fernando passa o telefone a jornalista afirma que era a Farpa Beiralina. No Largo da Camioneta também Agostinho tenta ter os seus cinco minutos de fama afirmando que pode ser a Farpa Beiralina mas jornalista e câmara já estão cansados e sem pistas e não alimentam o ego de Agostinho. Na funerária, Joaquim e Moisés têm um monte de tábuas e algumas ferramentas. Matias entra na esperança de ver os seus novos móveis e os cangalheiros apresentam-lhe a linha "minimalopolivalência", conjunto de tábuas e ferramentas ao estilo "faça você mesmo".
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
