Na agência funerária Joaquim comenta com Moisés que podiam aderir ao telemarketing, para angariar clientes para funerais: Moisés diz que a ideia é estúpida, mas Joaquim diz que o que é preciso é atrair fregueses e acusa Moisés de não ter espírito empreendedor. Diz que resolve o assunto, como sempre. O minimercado continua cheio de gente até à porta. Os clientes usam o cartão Alzirex. Manel entra e fica espantado. Alzira diz que as prateleiras estão quase vazias e que provavelmente terá de ir à cidade buscar mais produtos. Na agência Joaquim entra com vários telefones e fios, atrapalhado e quase a deixá-los cair. Olha furioso para Moisés que não o ajuda. Moisés pergunta para quê que é aquela tralha toda e Joaquim diz que é para montarem o call center e diz que ainda precisam de mais mesas e cadeiras para os agentes se sentarem, fez uns anúncios e vão recrutar gente para fazer as chamadas. Diz que contratam uns reformados e dão-lhes umas comissõezecas. Alzira entra na oficina e diz a Manel que precisa do espaço da oficina para guardar os produtos que foi comprar. Enquanto a oficina está sem clientes, aproveitam a oficina para armazém. Manel não concorda mas não consegue demover Alzira. Júlio anda de radar na mão e diz que a partir de agora quem andar a pé na bisga será alvo de uma contra ordenação grave. E as pessoas com pressa, não deviam estar. Devem programar a sua vida de maneira a cumprirem todas as suas obrigações sem andarem numa correria. Susana e Marina acham a ideia uma loucura mas Vítor acrescenta que se apanharem com o Joaquim a seis km hora o impacto é suficiente para matar uma pessoa. Joaquim ouve aquilo e fica indignado. No minimercado Olga discute com Alzira, diz que desde que apareceu o Alzirex ela nunca mais pode fazer as compras sossegada. Alzira diz que Olga não percebe nada de negócios, e Olga diz que percebe sim e que vai abrir um call center na porta ao lado e que o Joaquim lhe perguntou se não queria ir para lá trabalhar, mas que recusou porque só lá vão estar idosos e ela ainda é muito nova. Diz que as compras são para por no Alzirex e sai. Em casa Susana diz a Gabriel tem de ir à cidade e não tem com quem deixar Sofia pelo que terá de ser ele a ficar a tomar conta da irmã. Na rua Vítor manda Manel parar por excesso de velocidade a pé. Manel diz que só ia em passo acelerado nem ia a correr, Vítor diz que alta velocidade inclui passo acelerado, marcha rápida e trote ou saltinhos. Tudo é passível e coima. A agência está transformada em call center Benjamim, Olga, e outros idosos falam ao telefone e Joaquim vai andando à volta, supervisionando. Benjamim não se entende com os botões do telefone. Moisés entra, espantado com o que vê. No minimercado Alzira diz a Manel que quer ir por a mercadoria na oficina mas este diz que não e diz-lhe ainda que o Alzirex vai ser a sua perdição. Os clientes metem tudo no cartão, mas a despesa está toda do seu lado. No posto Júlio está a acabar de atender dois habitantes danados. Zézinha pergunta o que se passa e Júlio explica que foram multados por Vítor. Têm de falar com ele para parar. Na agência os telefonemas continuam, todos trabalham menos Benjamim que não percebe nada daquilo. Fica farto e desiste. Joaquim chama Olga diz-lhe que esteve a ver os seus números, e reparou que ainda não vendeu nenhum dos fantásticos caixões que têm para cremação. Olga diz que a cremação lembra-lhe as chamas do Inferno e que coisas dessas não vende. Joaquim diz que ela não vendeu nada ainda mas Olga diz que fala com as pessoas, faz-lhes um bocadinho de companhia... Acha-se uma ótima RP. No minimercado Alzira diz a Manel que os clientes chupistas desertaram ao perceberem que têm de pagar pelo dinheiro que lhes estava adiantar e que vai voltar à modalidade anterior, com caderninho mas sem cartão. Na funerária Joaquim está satisfeito com o trabalho de Tózé e elogia-o. Moisés pergunta a Joaquim se tem dinheiro para lhe pagara as comissões, mas este diz que primeiro as pessoas têm de morrer.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
