50 Tons de Rosé

A cor que conquistou um lugar no mundo dos vinhos

Do sul da França ao Napa Valley na Califórnia, de Cape Town na África do Sul a Xangai, o Rosé conquistou um lugar no mundo dos vinhos. Em sete anos, o seu consumo aumentou 50%. Mesmo quando o consumo total de vinho sofreu uma descida, entre 2009 e 2013, o consumo de Rosé continuou a aumentar. Em França, o maior produtor mundial, o Rosé alcançou a segunda posição, atrás do vinho branco, com um terço do volume de vendas. O Rosé está em todo o lado, da mala térmica nos parques de campismo aos terraços luxuosos, dos churrascos com os amigos às festas exclusivas, do "copo de vinho depois do trabalho" aos piqueniques. Os preços aumentaram, as vinhas valorizaram-se e regiões inteiras estão a ser convertidas para produzir Rosé, a tal ponto que muitos temem a formação de uma "bolha". Em 2013 a revista especializada Wine Spectator, colocou pela primeira vez um vinho Rosé entre os 100 melhores vinhos do mundo. Uma verdadeira revolução. Mas o Rosé nem sempre viu a vida cor-de-rosa. Foi durante muito tempo considerado como um vinho de segunda, na melhor das hipóteses medíocre ou na pior insalubre. O atual crescimento de mercado é por isso surpreendente. Qual é o segredo do sucesso do Rosé? O que mudou? O gosto dos consumidores ou o vinho? O Rosé é um outro tinto, um substituto do branco ou um vinho por direito próprio? De pequenas explorações na Provença aos maiores vinhedos californianos, passando pelas feiras internacionais de vinhos e centros de pesquisa especializados, o documentário de Anne Richard vai à procura do sabor da cor rosa... a menos que não seja a cor que faz o sabor.