Príncipes do Nada

Ep. 614 jul. 2020 | temporada 5

Play - Príncipes do Nada

Ep. 6

Duração: 29min

Género: Cultura

Class.: Todos

RTP1

Estamos no Uganda com Cathy Groenendijk, mas conhecemo-la em 2011, no Sudão do Sul. O país acabava de declarar a independência e Cathy resgatava crianças da rua. Meninas que, com cinco anos eram violadas, e aos dez, forçadas a prostituir-se. Quase dez anos depois, com o escalar da violência no Sudão do Sul, Cathy teve de fugir. Não o fez sozinha, não quis deixar as suas meninas para trás. É na sua casa em Kampala, no Uganda, que Cathy acolhe dezenas de raparigas sul-sudanesas, todas refugiadas. É também aqui que vive Stephen, uma criança-soldado que aceita contar a sua história. A ONG Confident Children Out of Conflict (CCC) não desiste do seu objectivo, apesar das imensas dificuldades financeiras: garantir uma educação para todas as crianças e jovens que sofreram abusos em contexto de conflito armado.
No Líbano, um em cada quatro habitantes é refugiado. 631 mil são jovens com idade de ir à escola.
A ONG local Naba´a, apoiada pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) não desiste de um único jovem. Quer combater a pobreza, a discriminação, o abandono escolar e o casamento precoce. Pelos seus projetos já passaram mais de 80 mil jovens, sobretudo raparigas. Rania, refugiada palestiniana, é uma delas. Tem 17 anos, está noiva, mas agora, depois de frequentar as actividades da Associação, já não pensa casar tão cedo.
MAIS INFO Promover a Cidadania e os Direitos Humanos, sem deixar ninguém para trás Mais de 70 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a fugir dos seus países ou a deslocar-se nos seus próprios países, devido a guerras, conflitos ou perseguições. Nunca houve tantos refugiados no mundo: 26 milhões de pessoas. Por sua vez, o número de deslocados ultrapassa os 40 milhões. E estes números não param de crescer.

A quinta temporada de "Príncipes do Nada" é dedicada a estas pessoas que, de um dia para o outro, se viram obrigadas a fugir. Gente que ficou sem um prato de comida, sem acesso a medicamentos, sem um tecto para proteger os filhos. E que, por entre fronteiras, procura uma nova esperança. Mas este é também - e sobretudo - um programa para todos os que não são refugiados.

Catarina Furtado e a sua equipa de "Príncipes do Nada" entraram nos campos de refugiados da Grécia, do Líbano, do Bangladesh e do Uganda. Percorreram ainda a Colômbia para conhecer as histórias dos migrantes venezuelanos, mas também dos milhões de deslocados colombianos. Em cada destino, procuraram retratar as difíceis condições em que os refugiados vivem, assim como conhecer o seu passado e os seus desejos para o futuro.

O importante trabalho das várias organizações humanitárias no terreno - Fundo das Nações Unidas para a População, Programa Alimentar Mundial, Serviço Jesuíta aos Refugiados, entre tantos outros, - também mereceram toda a atenção. E foram dezenas as entrevistas realizadas por Catarina Furtado, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, para dar voz a quem lhes foi retirado esse direito.

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Género: Cultura Class.: Todos RTP1

Promover a Cidadania e os Direitos Humanos, sem deixar ninguém para trás
Mais de 70 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a fugir dos seus países ou a deslocar-se nos seus próprios países, devido a guerras, conflitos ou perseguições. Nunca houve tantos refugiados no mundo: 26 milhões de pessoas. Por sua vez, o número de deslocados ultrapassa os 40 milhões. E estes números não param de crescer.

A quinta temporada de "Príncipes do Nada" é dedicada a estas pessoas que, de um dia para o outro, se viram obrigadas a fugir. Gente que ficou sem um prato de comida, sem acesso a medicamentos, sem um tecto para proteger os filhos. E que, por entre fronteiras, procura uma nova esperança. Mas este é também - e sobretudo - um programa para todos os que não são refugiados.

Catarina Furtado e a sua equipa de "Príncipes do Nada" entraram nos campos de refugiados da Grécia, do Líbano, do Bangladesh e do Uganda. Percorreram ainda a Colômbia para conhecer as histórias dos migrantes venezuelanos, mas também dos milhões de deslocados colombianos. Em cada destino, procuraram retratar as difíceis condições em que os refugiados vivem, assim como conhecer o seu passado e os seus desejos para o futuro.

O importante trabalho das várias organizações humanitárias no terreno - Fundo das Nações Unidas para a População, Programa Alimentar Mundial, Serviço Jesuíta aos Refugiados, entre tantos outros, - também mereceram toda a atenção. E foram dezenas as entrevistas realizadas por Catarina Furtado, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, para dar voz a quem lhes foi retirado esse direito.

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