Avant-Garde

13 mar. 2021

Avant-Garde fala sobre a imortalidade. A constante procura pela eternidade que nos move todos os dias, mesmo sem termos consciência que é ela que nos move. Cinco personagens partilham as suas ideias para chegarem individualmente ou em conjunto ao objetivo de serem eternizados na memória da sua rua, da sua cidade ou do seu país. Todos queremos ser a vanguarda ou os vanguardistas do nosso tempo, nomeados nem que seja postumamente. Quem assina por baixo uma glória tão grande, mesmo que não tenha a possibilidade de a viver? Talvez o nome de uma rua sem saída já seja suficiente. É mais provável do que ficar na memória de gerações por teres escrito ou interpretado um texto de teatro. Avant-Garde confronta o mundo com as suas escolhas banais e constante elevação a deuses quotidianos daqueles que apenas aparecem mais aos nossos olhos, os que mais gritam. Hoje, a democracia também pode ser um vírus com o qual temos de lidar se queremos controlar o que aí vem e impulsionar um mundo melhor para os que ficarão depois de partirmos. A eterna memória talvez devesse ser seletiva.

Play - Avant-Garde
56m

Artes e Cultura - Teatro

Todos

Encenação:
Nuno Nolasco

Texto:
Bernardo Gavina

Interpretação:
António Mortágua
Daniel Matos
Lia Carvalho
Maria João Vicente
Miguel Mateus

Cenografia:
Fernando Ribeiro

Assistente de Cenografia e Adereços:
Patrícia Pescada

Figurinos:
Sara Coimbra Loureiro

Máscaras de Animal:
Miss Suzzie

Música Original:
Miguel Lucas Mendes

duração total 56m
posição atual:
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