Causa e Efeito

Rel. Fund. Mo Ibrahim /Seca-Corno d´África / Moçambique: Ele...

Episódio 43 de 48 Duração: 55 min

O relatório da fundação Mo Ibrahim apresenta uma dimensão até agora desconhecida de muitos sobre os efeitos da pandemia em África. Revela que, sem se conhecerem as populações, será difícil os países definirem estratégias eficazes de combate à doença. E mostra como os números das infeções e mortes podem estar a ser subestimados. Um cidadão sem registo é alguém que não existe nas estatísticas. Uma realidade que Angola tentou resolver com uma campanha maciça de registo de 3 milhões e 500 mil cidadãos com a entrega de 2 milhões de bilhetes de identidade. Carla Paiva, diretora executiva da Médicos Sem Fronteiras comenta.
Uma catástrofe humanitária está a desenhar-se no Corno de África. Após 3 estações de chuvas, sem chuva, e um período muito seco, os sistemas de alerta apontam para o risco de uma seca excecional. O Quénia e a Somália já declararam estado de emergência. Começa a haver escassez de alimentos, o gado está a morrer, e o preço dos alimentos está a subir. Prevê-se que a seca se agrave dando origem a um novo ciclo de seca severa na região. Francisco Sarmento é especialista da FAO em sistemas alimentares.
A 3ª maior força política de Moçambique tem um novo líder. Lutero Simango é o sucessor de Daviz Simango na presidência do MDM. Antecipamos o que se pode esperar para o futuro do partido com Egídio Guambe, professor de administração pública e ciência política na Universidade Eduardo Mondlane.
O jornal português online "A mensagem de Lisboa" avança com trabalhos em vários crioulos. A autora e jornalista é Karina Gomes, e Catarina Carvalho é a diretora do projeto.
Completam-se na próxima semana 10 anos desde a morte de Cesária Évora. A evocação da mais internacional estrela da música de Cabo Verde vai ser feita num espetáculo com vários músicos no Coliseu de Lisboa. Estão connosco José da Silva, produtor e amigo de Cesária e Janete Évora, neta da cantora.
Esta semana, na Opinião, ouvimos o economista Santos Fernandes, sobre a necessidade de investimento nas infraestruturas na Guiné-Bissau.