Na sociedade recreativa, Zezinha comenta com Marina a captura de um gang de septuagenárias que levou a cabo. As senhoras faziam-se passar por beatas para ficar toda a noite na igreja a jogar à bisca a dinheiro convencendo outras beatas a gastarem as suas reformas no jogo. Júlio, irónico, comenta que podiam fazer uma menção honrosa a Zezinha. Esta sente-se magoada e apesar das tentativas de Júlio explicar, Zezinha sai. Mais tarde Júlio tenta em vão contactar Zezinha mas esta não atende o telemóvel. Marina dá-lhe então a ideia de fazer um jantar surpresa na sociedade recreativa, deixando Júlio entusiasmado. Tozé e Luís planeiam um jantar, para comemorar as obras que fez na barbearia, o que causa alguma confusão pois pretendem fazer este jantar na sociedade recreativa para os beiralenses, e Júlio anda a convidar também todos os beiralenses para um jantar surpresa para Zezinha. Marina resolve conversar com Tozé e Júlio, mas encontra os dois ao despique pelo jantar. Propõe então que juntar as duas festas já que os convidados são os mesmos, mas eles não acedem à proposta de Marina.
Entretanto Joaquim e Moisés receiam que a guarda descubra as suas operações de tráfico depois de terem descoberto a rede de jogo das falsas beatas. Manel recebe a visita de um primo, Jacinto, mas não o reconhece. Jacinto mostra a Manel o carro que acaba de comprar fora do país e pede a Manel para alterar algumas coisas no automóvel, entre elas a matrícula e a cor. Manel estranha, mas Jacinto diz que tratou a legalização da matrícula e da autorização de alteração da cor, mas que a papelada está coma namorada. Manel acede. Mais tarde comenta com Alzira esta visita inesperada, e Alzira na esperança que ele seja um emigrante endinheirado, comenta que ele podia ajudar o Sandro a voltar a Paris. Já com o carro pronto, Jacinto pede a Manel se pode pagar-lhe daí a uns dias quando voltar a Portugal, desculpando-se com a demora na transferência do dinheiro para Portugal. Manel desconfortável, acaba por concordar. Jacinto fica nervoso quando Manel lhe diz que a matrícula só está pronta no dia seguinte. Moisés fica em pânico quando Júlio entra na agência funerária exigindo a presença dos dois primos. Quando Júlio os convida para o jantar de Zézinha, riem-se, aliviados e aceitam de imediato o convite. Júlio soma, vitorioso, mais dois convidados confirmados à sua lista. Já Tozé convence Olga, que tinha confirmado a Júlio, a ir à sua festa argumentando que terá 6 cascatas de camarão. Os dois passam a tarde a convencer os habitantes de Beirais a ir a cada uma das festas respetivamente. Marina, Benjamim e Luís comentam como vão dividir as duas festas no salão da sociedade recreativa. Marina pede a Benjamim para falar com Luís e Tozé na esperança que oiçam os concelhos de uma pessoa mais velha. Mas nem Benjamim tem sorte, Tozé a meio da conversa lembra-se de fazer publicidade na rádio e sai a correr deixando Júlio a lamentar-se que não podia fazer o mesmo, pois deixava de ser um jantar surpresa e que não pode adiar o jantar porque não aguenta estar tanto tempo sem falar com Zezinha. Manel fala da família a Jacinto, que apenas confirma o que Manel diz. Alzira chama-os para jantar, mas antes de saírem, pega no casaco de Jacinto que se esqueceu dele e cai a carteira ao chão, enquanto arruma um monte de notas e cartões, Alzira fica de olhos esbugalhados com o que vê. Nessa noite Manel e Alzira trancam a casa a pedido de Zezinha que entretanto investiga Jacinto. De manhã, Jacinto mostra pressa de partir e pergunta se Manel já tem as matrículas. Este diz que sim e mostra-lhe matrículas iguais às anteriores que o carro tinha. Jacinto estranha alegando que tinha pedido para as trocar e surge então Alzira dizendo que ele pediu mas que o dono podia não gostar. Segue-se Zezinha que se dirige a Jacinto dizendo que ele está preso. Jacinto consegue escapar-se, mas esbarra em Júlio. Os dois caiem ao chão e Zezinha de arma apontada a Jacinto, pede a Júlio ajuda para algemá-lo.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
