“Estou realisticamente otimista. Acho que em geral se sente que o clima que se vive no mundo é um clima que convida a que cá dentro tenhamos a maior estabilidade possível e a maior estabilidade possível é ter orçamento”, disse Marcelo esta sexta-feira.
"É a solução boa. Há outras soluções, mas são menos boas", acrescentou.
O primeiro-ministro e o secretário-geral do PS reúnem-se esta tarde para discutir o Orçamento. O chefe de Estado lembrou que o Governo “é minoritário e por isso tem de fazer um esforço para ir ao encontro dos entendimentos de que não pode prescindir”.
Marcelo reconhece, no entanto, “que de parte a parte tem havido uma preocupação de aproximação e de descrispação”.
Depois de ter alertado para um quadro de "
crise política e económica" em caso de chumbo da proposta de Orçamento do Estado, Marcelo tem mantido o otimismo e acredita num entendimento entre as partes.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro disse esperar uma "aproximação de posições" no encontro com o líder dos socialistas relativamente à proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano. "Acho que isso é aquilo que não é o meu desejo, acho que é o desejo de todos os portugueses", sublinhou, garantindo que está empenhado em "dar a Portugal um Orçamento do Estado para 2025 e em não dar instabilidade política, social e económica ao país".
Antes do encontro com Pedro Nuno Santos, Luís Montenegro reúne-se com o presidente da República no Palácio de Belém. Um dos assuntos em cima da mesa vai ser o novo procurador-geral da República.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ter a expectativa de ficar a conhecer esta sexta-feira o nome proposto pelo Governo para suceder a Lucília Gago, que termina o mandato a 11 de outubro. O nome deverá ser conhecido ainda esta sexta-feira ou durante o fim de semana.