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Estivadores preocupados com o seu futuro

por Mário Galego

Há uma linha que no futuro pode separar o trabalho portuário. Os estivadores descarregam os navios carregam os camiões, armazenam fruta ou papel, mas no futuro as tarefas serão repartidas pelos homens que atualmente fazem todo o trabalho e por empresas contratadas.

O governo prepara-se para mudar a lei, e é por isso que – olhando ao futuro ameaçado – os trabalhadores dos portos estão em greve. No porto de Lisboa a paralisação prolonga-se até 22 de outubro, das 17 às 24 horas. De 23 de outubro até ao fim do mês a paragem é das 8 às 17 horas, e a ameaça não fica por aqui.

A greve arrasta-se desde agosto e já levou a confederação dos empresários, a associação industrial, carregadores, empresas de logística e concessionários a pedir ao governo para que altere as taxas portuárias e reveja os contratos.

Esta reportagem “Um Dia na Estiva” retrata uma manhã de trabalho no terminal multiusos do Beato, em Lisboa, e regista as preocupações de quem aqui trabalha.

(com sonorização de Carlos Felgueiras)

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