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Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

José Sena Goulão - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos da pandemia do novo coronavírus à escala internacional.

Mais atualizações



22h23 - Brasil com número recorde de casos confirmados

O ministro da Saúde do Brasil anunciou esta quarta-feira que um houve um aumento recorde no número de casos confirmados no país. De 71.886 casos confirmados, hoje foram registados 78162.

Foram também notificadas 449 novas vítimas mortais, aumentando o total no Brasil para as 5.466.

21h19 - Autoridade de Saúde dos Açores admite que não tem enviado dados à DGS

O responsável da Autoridade de Saúde Regional dos Açores admitiu hoje que não envia atempadamente dados sobre a covid-19 à Direção-Geral da Saúde, alegando que a informação fidedigna deve ser consultada nos comunicados regionais.

"Da parte da Direção Regional da Saúde houve esse esforço conjunto de preenchimento diário de uma base de dados, de maneira a que a informação fosse remetida atempadamente e não houvesse inconformidades dos dados registados, mas a partir de determinada altura, e com o avolumar de trabalho que nós tivemos, foi um processo que acabámos por descurar. Não temos enviado essa informação à Direção-Geral da Saúde", avançou Tiago Lopes.

21h04 - Covid-19 continua a devastar os Estados Unidos

Nos Estados Unidos a Covid-19 já matou mais do que a Guerra do Vietname. Morreram já mais pessoas que os 58 220 soldados caídos durante aquela guerra. O número de mortes ultrapassou os 59 mil.

Entretanto, judeus ortodoxos violam quarentena para realizar funeral em Nova Iorque e a Casa Branca obriga fábricas de carne a reabrir apesar das infeções Covid-19.

21h03 - Organização Internacional de Trabalho alarmada com os efeitos da pandemia

Um estudo da OIT concluiu que metade da força de trabalho a nível mundial corre o risco de perder meios de subsistência.
Três semanas depois do último relatório, a Organização internacional de trabalho voltou a fazer contas e concluiu que os efeitos da covid-19 no mundo laboral são agora mais devastadores.

A OIT prevê uma queda de 10,5 por cento no número de horas de trabalho no atual trimestre. Na prática significa que 305 milhões de pessoas correm risco de perder meios de subsistência - o equivalente a metade da força de trabalho a nível mundial.

21h02 - Rússia regista quase 100 mil infetados pela Covid-19

Pela primeira vez desde o início da pandemia, a Rússia regista mais de 100 óbitos em 24 horas. O total das mortes sobe para 972, ultrapassando Portugal.
Um vídeo divulgado na net pelo diretor de um dos hospitais de Mosovo, evidencia a lotação esgotada das camas de reanimação no estabelecimento.

Vladimir Putin, para além da decisão penosa para ele, de cancelar o tradicional desfile militar da Vitória a 9 de maio na Praça Vermelha, prolonga o regime de quarentena até 12 de maio.

21h01 - Morreram dez utentes do lar de Idosos de Melgaço

O provedor da Santa Casa da Misericórdia teme que ocorram mais mortes. Em Monção, noutro lar de idosos, morreram cinco pessoas e a situação é descrita como dramática. Também preocupante é a situação no Lar dos Inválidos do Comércio, em Lisboa.


21h00 - As escolas começaram a ser desinfetadas

A operação envolve militares do Exército e da Marinha. A primeira escola a ser desinfetada foi a Secundária da Amadora, a primeira escola a registar casos de infeção por Covid-19.


20h42 - A situação na Europa

O balanço de mortes no Reino Unido por Covid-19 disparou para mais de 26 mil, depois de o Governo ter incluído pela primeira vez os óbitos que ocorreram fora dos hospitais. A revisão de dados adicionou quase quatro mil e quinhentas mortes à contabilidade feita na véspera, só com vítimas mortais em internamento. Espanha viu o número de mortes aumentar, mas registou mais de 6 mil recuperações. O primeiro-ministro admitiu que cometeu erros ao longo deste período de epidemia.


20h40 - Turismo na Europa pode cair para mais de metade

A Comissão Europeia prevê que o volume de negócios no setor do turismo pode cair mais de metade este ano. Este é um dos mais importantes setores da economia do continente e, para o reativar, Bruxelas quer retomar as viagens aéreas o mais depressa possível, como constatou o correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente.


20h38 - A ligação da covid com a doença de Kawasaki

Médicos do Reino Unido, Itália e Espanha estão a estudar uma possível relação entre a Covid-19 e a doença de Kawasaki. Trata-se de uma doença rara que afeta, sobretudo, crianças e que exige internamento imediato.


20h38 - Máscaras comunitárias que não garantem os padrões mínimos de segurança

Há máscaras comunitárias no mercado que não garantem os padrões mínimos de segurança. A entidade que certifica as máscaras em Portugal alertou para os perigos para a saúde pública.


20h36 - Plano de boas práticas para os restaurantes

O guia de boas práticas para a reabertura dos restaurantes não prevê medidores de temperatura nem acrílicos. A Associação de Hotelaria Restauração e Similiares pediu calma aos empresários. 


20h35 - Pelo terceiro dia consecutivo o número de novas infeções ficou abaixo dos 300

Nas últimas 24 horas houve 183 casos confirmados num total de mais de 24.500 infetados. Vendo os dados em gráfico constata-se que houve de facto uma queda abrupta de novos casos nos últimos 3 dias, em comparação com o que se passava até domingo.

Essa queda ocorreu na segunda-feira, dia em que se registaram 163 novos casos.

Ontem subiu para 295, mesmo assim abaixo dos 300 e dos níveis da semana passada, e hoje desceu para menos dos 200 e fixou-se nos 183 novos casos. O número de mortos mantém-se na casa dos 20.

20h33 - Será assim o calendário para a reativação da economia

A reabertura começa com as lojas pequenas. Está definido o calendário para começar a reativar a economia. Na próxima segunda-feira abrem os estabelecimentos até 200 metros quadrados.É o chamado comércio local com porta para a rua que abrange cabeleireiros, barbeiros, livrarias e stands de automóveis. Mas terão a lotação reduzida a metade.

Quinze dias depois, a 18 maio, o governo prevê reabrir as lojas até 400 metros quadrados. Os restaurantes e bares também podem voltar a ter clientes. Os alunos do 11.º e 12.º anos poderão ter aulas presenciais. As creches também vão reabrir, mas está previsto apoio financeiro aos pais que prefiram manter as crianças em casa.

A 1 de junho está previsto a reabertura do restante comércio, incluindo centros comerciais. O pré-escolar também recomeça neste momento. O Estado deixa de apoiar financeiramente os pais.

O Governo já disse que o plano pode ser alterado se o contágio se agravar. A avaliação vai ser feita de 15 em 15 dias.

19h46 - 1.300 milhões de alunos afetados pelo encerramento de escolas

Cerca de 1.300 milhões de alunos no mundo estão afetados pelo encerramento dos estabelecimentos de ensino, indicam os dados mais recentes da UNESCO, que se congratulou hoje com a "reabertura progressiva" das escolas e universidades em vários países.

"Em meados de abril, atingiu-se um pico de 1.500 milhões de crianças e jovens, das creches ao ensino superior, em 195 países [que foram afetados pelas consequências da pandemia de covid-19]. O número começou a baixar, mas 1.300 milhões de 186 países estão ainda privados da escola", escreve hoje, em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Dos 195 países que encerraram as escolas em abril, 128 ainda não anunciaram qualquer calendário para se retomarem as aulas, sublinhou a organização.

19h43 - Detidas 108 pessoas na terceira fase do estado de emergência

A PSP e a GNR detiveram até hoje 108 pessoas por crime de desobediência e encerraram 235 estabelecimentos comerciais por incumprimento das normas definidas para a terceira fase do estado de emergência decretado devido à pandemia da covid-19.

O Ministério da Administração Interna (MAI) adianta, em comunicado, que desde 18 de abril e até às 17:00 de hoje, no âmbito da "intensa atividade de sensibilização, vigilância e fiscalização", foram detidas 108 pessoas, das quais 36 por desobediência à obrigação de confinamento obrigatório, uma por desobediência ao dever especial de proteção, 51 por desobediência ao dever geral de recolhimento domiciliário, oito por desobediência ao encerramento de instalações e estabelecimentos, uma por desobediência às regras de funcionamento do comércio a retalho, três por desobediência às regras de funcionamento na prestação de serviços e oito por resistência/coação.

No mesmo período, foram encerrados 235 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas, refere o MAI.

19h04 - África Ocidental e Central regista aumento dramático de casos

A diretora da OMS África alertou hoje para um aumento "dramático" de infeções pelo novo coranavírus na região África Ocidental e Central, que concentra 54% dos casos e 35% das mortes do continente e níveis "muito baixos" de testes.

"Os casos aumentaram dramaticamente nos países da África Ocidental e Central. A sub-região concentra agora mais de metade dos casos (54%) da região africana da OMS (47 países da África Subsaariana e a Argélia) e 35% por cento das mortes", disse Matshindiso Moeti.

18h44 - Governo começou operação de desinfeção das escolas

Foi lançada esta tarde na Escola Secundária da Amadora a iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa de desinfeção das escolas.

Começaram a ser desinfetadas várias escolas em todo o país, uma limpeza que vai ter em atenção as salas e as casas de banho. Vão ser mobilizadas cerca de 80 equipas para fazer a desinfeção e também dar formação aos assistentes operacionais das escolas.

18h09 - Município de Viseu investe 130 mil euros em `tablets` para alunos

O município de Viseu anunciou que vai investir 130 mil euros na compra de `tablets` para emprestar aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico que não têm acesso a este tipo de equipamento ou à Internet.

Segundo a autarquia, o recurso à aprendizagem à distância face ao encerramento dos estabelecimentos de ensino, devido à covid-19, "trouxe à evidência uma série de constrangimentos".

18h05 - Bolsonaro culpa governadores e prefeitos pelo aumento de mortes no Brasil

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, remeteu hoje a responsabilidade pelo aumento do número de casos e mortes causados pela covid-19 para os governadores e autarcas que decretaram medidas de isolamento social.

"Essa fatura deve ser enviada aos governadores. Pergunte ao senhor João Doria [governador do estado de São Paulo], ao senhor [Bruno] Covas [prefeito de câmara da cidade de São Paulo] porque eles adotaram medidas restritivas e as pessoas continuam a morrer", disse Bolsonaro na porta do Palácio da Alvorada, sua residência oficial em Brasília.

18h04 - França ultrapassa as 24 mil mortes

O ministro da Saúde de França anunciou esta quarta-feira que as mortes no país ultrapassaram as 24 mil, tendo sido registadas mais 427 vítimas mortais. Os números nos hospitais continuam a descer. Nas Unidades de Cuidados Intensivos estão agora 4.207 pessoas, o que contrasta com as 4387 de ontem.

O número de pessoas nos hospitais também desceu de 27.484 para 26.834.

17h41 - Assembleia da República quer retomar "normalidade aos poucos"

A Assembleia da República quer retomar "a normalidade aos poucos" e na próxima semana, já sem estado de emergência, aumentará o número de plenários de um para dois, mas manterá, por enquanto, uma presença reduzida de deputados.

A informação foi transmitida aos jornalistas pela porta-voz da conferência de líderes, a deputada do PS Maria da Luz Rosinha, no final da reunião deste órgão.

17h26 - Cultura teve a capacidade de reinventar-se, afirma Graça Fonseca

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, defendeu esta tarde que é preciso não desperdiçar o caminho que o Governo tinha traçado para o setor, que continua a ser marcado pela precariedade.

Graça Fonseca dá os exemplos do estatuto do artista e dos novos modelos de financiamento. Medidas que deverão ser aprovadas, até ao final do ano.

Ideias deixadas pela ministra da Cultura, num painel online sobre "A cultura como factor chave de desenvolvimento económico e social" que faz parte da Iniciativa Social Good Summit Lisbon.

17h19 - Turquia chega aos três mil óbitos

O ministro da Saúde da Turquia anunciou que foram registados esta quarta-feira mais 89 óbitos, totalizando 3081 vítimas mortais no país. Os casos confirmados foram quase mais três mil de ontem para hoje, sendo o total de 117589.

17h15 - OMS diz que agiu sobre a pandemia de forma "rápida e decisiva"

O diretor da Organização Mundial de Saúde disse esta quarta-feira que a organização teve uma ação rápida na resposta à pandemia do novo coronavírus.

"Desde o princípio, a Organização Mundial de Saúde agiu rapida e decisivamente para responder e avisar o mundo", afirmou Tedros Ghebreyesus.

"Tocámos o alarme cedo e fizemo-lo de maneira frequente. A Organização Mundial de Saúde tem um compromisso com a transparência e responsabilidade".

17h09 - Reino Unido com o segundo número de mortes mais alto da Europa

O Reino Unido apresenta agora o segundo número mais elevado de vítimas mortais na Europa, depois de anunciados números que registam não só as mortes em hospitais mas também na comunidade e em lares de idosos.

São 26097 as vítimas mortais no Reino Unido, de acordo com as autoridades de saúde britânicas.

17h05 - Itália. Número de óbitos desce esta quarta-feira

A Proteção Civil italiana anunciou que o país registou esta quarta-feira mais 323 mortes, que contrastam com as 382 de ontem. O total de vítimas mortais em Itália é agora de 27.682.

No que toca a casos confirmados, o número subiu em mais de dois mil, havendo agora um total de 203.591 casos.

17h01 - Descida significativa no número de novos infetados nos últimos dias

Portugal contabiliza 973 mortos associados à covid-19 em 24.505 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado esta quarta-feira.

Há mais 25 mortos do que ontem e mais 183 infetados. O número de novos casos tem vinda a baixar, como conta o jornalista da Antena 1 João Torgal.

16h50 - Apoios pagos até final do mês custam 150 milhões de euros

A Segurança Social vai pagar 150 milhões de euros este mês pelas medidas criadas pelo Governo para responder à crise causada pela pandemia covid-19, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

"Neste momento já temos pagamentos processados até 30 de abril. Com estes pagamentos processados no âmbito das medidas isto atinge cerca de 150 milhões de euros pagos até ao dia 30 de abril, além dos pagamentos extraordinários que já temos previstos para a primeira semana de maio e até 15 de maio", disse a governante no final da Concertação Social.

Ana Mendes Godinho referiu que estes pagamentos vão chegar a cerca de 450 mil pessoas, tal como já tinha dito na terça-feira, mas sem revelar o valor correspondente a abril, adiantando, porém, que até 05 de maio são 216 milhões.

16h48 - Bruxelas pede fim dos limites às viagens na UE "o mais rápido possível"

A Comissão Europeia aponta a importância do turismo para a recuperação da economia, depois da Covid19.

A CE deixa um apelo aos Estados-membros para o setor da aviação, como relata de Bruxelas a correspondente da Antena1, Andrea Neves.

15h54 - Alemanha aprova prémio de mil euros para cuidadores em lares de idosos

O Governo alemão aprovou hoje um prémio de até mil euros para funcionários em residências e casas de repouso para idosos, em reconhecimento do trabalho feito durante a pandemia da covid-19.

O projeto de lei apresentado hoje em conferência de imprensa pelo ministro da Saúde, Jens Spahn, prevê um bónus único de mil euros para pessoal que trabalhe a tempo inteiro na assistência e cuidado direto a idosos.

O prémio estende-se também, em valores menores, variando de 334 a 667 euros, a funcionários em formação, voluntários, trabalhadores a tempo parcial, entre outros.

Spahn expressou esperança de que os empregadores e os estados federados contribuam para completar este bónus até, por exemplo, 1.500 euros, que seria o valor máximo isento de impostos.

15h34 - Guiné-Bissau mais do que duplica casos positivos para 197

O Centro de Operações de Emergência Médica da Guiné-Bissau mais do que duplicou os casos positivos da covid-19 no país, para 197, depois de terem sido confirmados vários casos entre membros do Governo.

"No total, temos 197 casos positivos e 19 recuperados", afirmou o médico Tumane Baldé, na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da evolução da doença no país.

A Guiné-Bissau registou até hoje uma vítima mortal.

15h33 - Itália preparada para eventual segunda vaga da doença

O responsável da estratégia de combate à covid-19 em Itália declarou que o país está preparado para uma segunda vaga de infeções, "ainda maior do que a primeira", se a reabertura levar a um aumento de casos.

Domenico Arcuri disse à Câmara dos Deputados que as 20 regiões da Itália têm hoje o dobro dos ventiladores atualmente necessários e que as 5.200 camas em cuidados intensivos que a Itália tinha antes da pandemia duplicaram para cerca de 9.000.

15h19 - Dinamarca acredita que epidemia está "sob controlo"

O Governo da Dinamarca, país que tem vindo a levantar progressivamente as restrições impostas para combater a pandemia do novo coronavírus, indicou hoje que a propagação da epidemia está "sob controlo".

"A infeção está sob controlo e a estratégia dinamarquesa resultou numa primeira fase difícil", disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederikson, numa intervenção no Parlamento.

Para travar a propagação do vírus, a Dinamarca encerrou creches, escolas, colégios e liceus, alguns restaurantes e bares, salas de ginásio e cabeleireiros, proibindo também reuniões com mais de dez pessoas.

Algumas das restrições foram já levantadas, tendo já entrado em aulas os alunos até ao sexto ano e começado a funcionar os salões de cabeleireiro e de tatuagens.

15h00 - Diocese do Porto recorre ao 'lay-off' para colaboradores e elementos do clero

A Diocese do Porto revelou hoje que, devido à quebra de receitas motivada pela suspensão de atividades de culto em virtude da covid-19, colocou "uma parte" dos seus colaboradores em ‘lay-off’, situação que inclui elementos do clero.

"A afluência de pessoas aos serviços e a suspensão das atividades de culto deixaram de permitir a perceção das receitas habituais, e a mesma entendeu que, até mesmo por razões de equidade, uma parte dos seus colaboradores ficasse abrangido pelo regime de ‘lay-off’ simplificado", refere uma resposta escrita enviada à agência Lusa pelo Economato Diocesano, serviço da Diocese do Porto, não especificando números nem quais as estruturas afetadas.

Esta decisão inclui elementos do clero "ao serviço quer das estruturas da Diocese do Porto, quer de qualquer uma das Fábricas da Igreja responsáveis pelas paróquias [da Diocese]", refere o Economato Diocesano.

"Os direitos e deveres neste contexto são iguais aos de qualquer outro trabalhador", acrescenta a nota enviada à Lusa.

14h55 - Governo teme que haja menos alunos a entrar no ensino superior

O Governo teme que haja mais alunos a terminar o secundário, mas menos a entrar no ensino superior e alerta os estudantes para a necessidade de realizarem provas suficientes para poderem concorrer a vários cursos.

“Poderemos ter mais pessoas a terminar o 12.º ano, mas depois menos alunos a entrar no ensino superior”, alertou hoje o secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), João Sobrinho Teixeira, numa entrevista à Fórum Estudante, transmitida em direto na página de Facebook da revista.

Devido à pandemia da covid-19 que levou à necessidade de manter o distanciamento social e à suspensão das aulas presenciais desde março, o Governo decidiu alterar a fórmula de cálculo de acesso ao ensino superior.

Este ano, os alunos só precisam fazer exames às disciplinas exigidas para os cursos a que pretendem concorrer.

14h50 - Grupo de trabalho entre ACT e parceiros sociais fiscalizarão abuso laboral

O Governo esteve hoje reunido com os parceiros sociais, por videoconferência, para analisar o impacto das medidas de apoio aos trabalhadores, às famílias e às empresas em período de pandemia.

O Governo e os parceiros sociais chegaram a um acordo genérico sobre segurança e saúde nos locais de trabalho.

Ana Mendes Godinho, Ministra do Trabalho, diz que foi criado um grupo de trabalho entre ACT e parceiros sociais para fiscalizar situações de abuso laboral.

14h45 - Polónia reabre creches, hotéis e centros comerciais na próxima semana

O primeiro-ministro polaco anunciou hoje a reabertura de creches, hotéis e centros comerciais na próxima semana, para revitalizar a economia paralisada pela pandemia de covid-19, mas apelou à manutenção da “disciplina social”.

“Estamos a abrir a economia significativamente, mas não cedemos nem um centímetro nas regras de segurança. Não podemos ser irresponsáveis, peço que mantenham a disciplina social”, afirmou aos jornalistas Mateusz Morawiecki.

O chefe do Governo anunciou a abertura a 04 de maio de hotéis, centros comerciais e algumas instituições culturais, incluindo certos museus, e a partir de 06 de maio, dos jardins-de-infância e gabinetes de fisioterapia.

Outras medidas de segurança, como o uso de máscaras, permanecem obrigatórias. Nas lojas, atualmente abertas, é permitida apenas uma pessoa por 15 metros quadrados.

Os números da pandemia na Polónia registam 606 mortes, num total de 12.415 casos confirmados do novo coronavírus, sendo que nas últimas 24 horas, 326 pessoas foram infetadas e 370 recuperaram da doença.

14h30 - CT denuncia despedimento de 100 trabalhadores temporários da Faurecia em Palmela

Cerca de uma centena de trabalhadores temporários da Faurecia deverão ser despedidos nos próximos dias, juntando-se aos mais de 600 trabalhadores despedidos por diversas empresas do Parque Industrial da Autoeuropa, informou hoje a Comissão de Trabalhadores (CT).

"Fomos informados [pela Faurecia] de que os trabalhadores com contrato precário (temporários) serão todos despedidos", refere um comunicado da CT da Faurecia, salientando que estes 100 funcionários vão juntar-se aos cerca de 600 que já foram despedidos em diversas empresas do Parque Industrial da Autoeuropa, devido à pandemia de covid-19.

"A adicionar a estes trabalhadores temos outros tantos com perda de rendimentos salariais pela via do `lay-off`, desde o final de março e que se prolongará até ao final de maio. Ficam os contratados a termo e os efetivos, vamos ver até quando", acrescenta o comunicado, advertindo para a necessidade de medidas eficazes para a salvaguarda dos postos de trabalho e "proteção aos trabalhadores com a perda de rendimentos".

14h22 - Poliomielite regressa ao Níger após suspensão da vacinação devido à pandemia

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o Níger foi atingido por um novo surto de poliomielite, na sequência da suspensão das atividades de vacinação durante a pandemia de covid-19.

De acordo com esta agência das Nações Unidas, duas crianças foram infetadas por esta doença altamente infecciosa, transmitida pela água, tendo uma delas ficado paralisada.

O surto começou num vírus que sofreu uma mutação e que teve origem numa vacina, não estando relacionado com uma epidemia anterior de poliomielite que o Níger registou no ano passado, mas que já tinha sido ultrapassada, informou a OMS, através de uma declaração.

“O poliovírus continuará inevitavelmente a circular e poderá paralisar mais crianças, uma vez que não podem ser realizadas campanhas de vacinação de alta qualidade em tempo útil”, afirmou o coordenador da OMS para a erradicação da poliomielite em África, Pascal Mkanda.

Em casos raros, o vírus vivo da vacina oral contra a poliomielite pode evoluir para uma forma capaz de desencadear novos surtos entre as crianças não imunizadas. Para travar a epidemia é necessária uma vacinação mais direcionada.

14h18 - Irão prepara-se para retomar atividade apesar da crise sanitária

O Irão vai retomar em breve a atividade em diversos setores da economia, anunciou hoje o Presidente, Hassan Rohani, apelando, no entanto, ao respeito pelas indicações médicas face à pandemia da covid-19 que continua a provocar vítimas.

“Devido à incerteza sobre o fim do vírus, preparamo-nos para o trabalho, a atividade e a ciência”, indicou o Presidente iraniano.

“Devemos seguir todas as indicações médicas, mas o trabalho e a produção também são tão essenciais como estas precauções”, acrescentou, durante uma reunião do conselho de ministros transmitida pela televisão, mas sem especificar a data e as modalidades da retoma laboral.

O Estado autorizou desde 11 de abril uma reabertura progressiva da atividade comercial e a suspensão das restrições aos deslocamentos no interior do país, que foram instaurados para combater a propagação do vírus, e quando o país permanece submetido a duras sanções norte-americanas.

Escolas, universidades, santuários xiitas, cinemas, estádios e locais de aglomeração vão permanecer encerrados em todo o país, que desde sábado cumpre o mês sagrado do Ramadão.

Hoje, o ministério da Saúde anunciou 80 novos óbitos motivados pela covid-19, elevando para 5.957 o balanço dos mortos pela pandemia no Irão, um dos países mais atingidos pelo novo coronavírus.

14h15 - Economia dos EUA recua 4,8% no primeiro trimestre

A economia norte-americana recuou a um ritmo anual de 4,8% no primeiro trimestre de 2020 devido à paragem da atividade causada pela pandemia de covid-19, segundo uma estimativa preliminar divulgada hoje pelo Departamento do Comércio.

Esta foi a queda mais significativa desde o quarto trimestre de 2008, quando os Estados Unidos estavam em crise financeira.

O Departamento do Comércio refere que "os efeitos económicos completos da pandemia de covid-19 não podem ser quantificados na estimativa de PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2020".

14h10 - Açores sem novos casos há sete dias mas mortes sobem para 12

Os Açores voltaram hoje a não ter novos casos de covid-19, pelo sétimo dia consecutivo, mas as mortes subiram para 12, com o óbito de uma mulher em São Miguel, registando-se também três novos casos de recuperação.

Em comunicado, a Autoridade de Saúde Regional informa que "as 406 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região" (São Miguel e Terceira) nas últimas 24 horas "não revelaram casos positivos de covid-19", mas há a registar a ocorrência de um óbito, de uma mulher de 86 anos internada no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.

A Autoridade de Saúde dos Açores adianta ainda que se registam "três casos de recuperação" de infeção por SARS-CoV-2, nomeadamente de dois homens de 28 e 40 anos de idade, e de uma mulher de 29 anos de idade, todos residentes na ilha de São Miguel.

Até ao momento, já foram detetados na região um total de 138 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se 40 recuperados, 12 óbitos e 86 casos positivos ativos. Destes, 62 são em São Miguel, três na ilha Terceira, cinco na Graciosa, dois em São Jorge, nove no Pico e cinco no Faial.

14h05 - Alemanha estende recomendação para não viajar até 14 de junho

O Governo alemão estendeu hoje a recomendação de não viajar para nenhuma parte do mundo até 14 de junho e defendeu a necessidade de coordenação a nível europeu relativamente a novas medidas de combate à covid-19.

"As restrições drásticas no tráfego aéreo e outras formas de viagem mantêm-se", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, acrescentando que a medida agora é global e não só para as regiões de maior risco.

"Quarentenas, limitações aos movimentos de viajantes e das atividades públicas persistem em muitos países", disse Maas, justificando a decisão.

Considerando que é preciso coordenar as medidas de combate ao coronavírus com os parceiros europeus, para que seja possível uma "normalização da situação", o ministro reiterou que "neste momento, a segurança dos viajantes não pode ser garantida, já que a pandemia não está controlada".

14h00 - Bruxelas pede fim dos limites às viagens na UE "o mais rápido possível"

Comissão Europeia pediu hoje aos Estados-membros para levantarem restrições às viagens na União Europeia (UE) "o mais rapidamente possível", de forma a permitir a retoma do turismo europeu, estimando perdas de faturação de 50% devido à pandemia.

"De forma a permitir que o turismo seja retomado, o colégio [de comissários] considera que as restrições às viagens devem ser levantadas o mais rapidamente possível, evitando discriminações com base nas nacionalidades e tendo em conta os desenvolvimentos epidemiológicos", declarou a vice-presidente da Comissão Europeia Vera Jourová, responsável pelas pastas dos Valores e Transparência, em conferência de imprensa a partir de Bruxelas.

Dando conta que os comissários debateram hoje, na sua reunião habitual de quarta-feira, os impactos da covid-19 no turismo, a responsável precisou que "este ecossistema pode perder até 50% da sua faturação em 2020".

Este é um dos setores que mais pesa no Produto Interno Bruto (PIB) europeu, num total de 10%, representando 27 milhões de empregos diretos e indiretos.

13h57- Bruxelas ainda sem data para revelar proposta de fundo de recuperação

A Comissão Europeia teve hoje um “debate de orientação” sobre o fundo de recuperação da economia europeia e o novo quadro financeiro plurianual, e conta apresentar propostas “em breve”, mas não se compromete com uma data específica.

No final da reunião semanal do executivo comunitário, a vice-presidente Vera Jourova indicou em conferência de imprensa que o colégio teve uma discussão “frutuosa” sobre o plano de relançamento da economia europeia após a crise provocada pela pandemia da covid-19, mas lembrou a complexidade das discussões, sobretudo face à ligação do fundo a uma proposta revista do orçamento da UE para 2021-2027. “Precisamos de algum tempo”, disse.

13h50 - Estudo de número limite de camas ocupadas é instrumento de avaliação

Quanto ao estudo que aponta para a definição de um limite de quatro mil camas de cuidados intensivos ocupadas para inverter o aliviar de medidas restritivas, o governante afirma que estes estudos são importantes para entender a capacitação do sistema de saúde e para tomar decisões.

“Consideramos sempre muito” esses estudos, admite o secretário de Estado da Saúde, até para “não descurar a resposta a uma eventual segunda onda de infeções”.

No entanto, afirma que estão mil pessoas internadas, o que dá algum “conforto” à resposta hospitalar.

O SNS tem capacidade de 21500 camas para agudos.

13h46 – Cooperação das autoridades de saúde e de segurança “corre de forma exemplar”

Graça Freitas explicou que as autoridades de saúde entregam uma lista com nomes e endereços de residências dos infetados, mas também das pessoas que estão em contacto próximo de doentes para “garantir que as pessoas permanecem no seu domicílio para proteção da saúde pública”.

“Há aqui um papel muito importante óbvio das forças de segurança, nomeadamente da PSP e da GNR, que têm uma grande relevância sobretudo naquelas pessoas que não cumprem o dever de ficar confinadas”, explicou a diretora-geral da Saúde.

“De um modo geral, esta ação concertada entre as autoridades de saúde e as forças policiais corre de forma exemplar”, garantiu Graça Freitas.

13h45 – Crianças com “evolução bastante favorável”

Sobre as recentes notícias de observação de uma rara reação inflamatória nas crianças em diferentes países, Graça Freitas diz que têm conhecimento e que estão em alerta, mas garante que “até à data, não temos registo de se ter verificado algumas destas situações em Portugal”.

“As crianças que têm sido acompanhadas na pediatria, até à data, também têm tido uma evolução bastante favorável da sua condição clínica”, assegura a diretora-geral da Saúde.

13h39 – “Serviços não estão parados”

O secretário de Estado reitera que os serviços de saúde não estão parados e que a cronologia do retomar de atividade normal nos hospitais vai ser anunciado pela ministra da Saúde em breve.

O governante reconhece que houve uma diminuição geral das consultas (excepto nos centros de saúde) e nas cirurgias e que tem agora de ser tudo reprogramando, de forma progressiva e controlada, com prioridade para determinados doentes e patologias.

“Podemos ter de recorrer a programas adicionais”, admite, recorrendo até a privados ou setor social de saúde.

Fala também de uma aprendizagem como por exemplo, a teleassistência.

13h37 – Reforço às crianças e jovens em risco

A coordenadora do PNPVCV recorda que as “instituições continuam ativas” e que tem sido “reforçado o apoio às crianças e jovens em risco existentes nos centros de apoio em Centros de Saúde e hospitais”.

Daniela Machado diz que não há dados concretos, ainda, sobre a eficácia destes programas. Também nas consultas de vigilância de saúde infantil a avaliação da dinâmica familiar é um dos critérios a avaliar, sendo que essas consultas se mantêm em funcionamento.

Além disso, as escolas, apesar de à distância, continuam apostadas em acompanhar as crianças mais desprotegidas.

“Os serviços não estão parados”. 

13h32 – 93 por cento das mortes ocorreram em hospitais

A diretora-geral da Saúde revela que 93 por cento das mortes por Covid-19 ocorreram em meio hospitalar, quatro por cento em lares e três por cento em domicílio.

Graça Freitas garante que “todos os mortos estão a ser contabilizados”, explicando que os certificados de óbito são eletrónicos e, portanto, conseguem ter acesso ao número facilmente.

“Independentemente do local de ocorrência do óbito, esse óbito é registado”, assegurou Graça Freitas. “Não estamos a deixar escapar ninguém cujo médico tenha escrito a palavra ‘Covid’ no certificado de óbito”, reiterou.

A diretora-geral da Saúde disse ainda que “em ano normais sem Covid-19, cerca de um terço das pessoas morre fora do hospital”.

13h31 – “Vamos ter de monitorizar muito bem o efeito do desconfinamento”

Graça Freitas salienta que as medidas confinamento levaram a que “não só a onda fosse aplanada, como tenha uma tendência descendente”.

Com o levantamento destas medidas, a diretora-geral da Saúde sublinha que “vamos ter de monitorizar muito bem o efeito do desconfinamento porque vai levar a um maior contacto entre as pessoas”.

“Vamos ter que ter uma boa capacidade de monitorizar bem a evolução da epidemia quando levantarmos medidas, coisa que já fazemos”, concluiu.

13h27 – “Não deixe de vacinar”

Graça Freita voltou a reforçar o apelo à vacinação. “Nós estamos numa epidemia e se baixarmos a vacinação, podemos ter outras epidemias”, disse a diretora-geral da Saúde.
“Não deixe vacinar. É seguro vacinar. E é a única forma de se proteger contra doenças graves. Vacine-se e vacine os seus”, reiterou Graça Freitas.

13h22 – Violência doméstica considerada grave problema de saúde pública

A coordenadora do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida (PNPVCV) recorda que para a OMS a violência doméstica é um grave problema de saúde pública.
Daniela Machado recorda que a violência doméstica é “paralela em toda a sociedade”.

“Situações que provocam trauma” e não podemos esquecer as “crianças que muitas vezes aprendem esses modelos e os replicam”.

Daniela Machado recorda que a “fragilidade socioeconómicas” porque muitas famílias estão a passar “é um fator que pode vulnerabilizar para situações de violência”.

13h21 – Participações por violência doméstica às autoridades desceram 39%

António Sales revela que o número de participações por violência doméstica desceram 39% comparando com o mesmo período do ano passado, o que remete para a necessidade de novas respostas.

Nas 3 linhas de contacto destes casos com entidades públicas, chegaram 308 pedidos de ajuda desde 19 de março.

Neste contexto de pandemia, foi criada uma nova linha de atendimento por SMS, o 3060, que atendeu 123 pedidos, desde que começou, a 27 de março.

13h19 – “Somos todos agentes de saúde pública”

O secretário de Estado lembra que apesar de o estado de emergência terminar no fim de semana, continua a ser uma situação de emergência de saúde, pelo que todos têm de dar o seu contributo para salvar vidas.

13h18 - Número de infetados cresce 0,8%

Número de infetados cresce 0,8% em 24 horas, com mais 183 casos do que no dia anterior.

O secretário de Estado revela na conferência de imprensa que a taxa de letalidade é 4%, enquanto a taxa para maiores de 70 anos é de 14,1%.

13h16 - Portugal com 24.505 infetados e 973 mortes

O boletim epidemiológico da DGS revela que morreram 25 pessoas nas últimas 24 horas. Em relação aos casos de infeção foram registados mais 183.

Já recuperam da doença 1.470 pessoas.

Estão internados 980 pessoas, dos quais 169 em Unidades de Cuidados Intensivos.

12h45 - Mais de 217 mil mortos e mais de três milhões de infetados em todo mundo

A pandemia de Covid-19 já matou 217.439 pessoas e infetou mais de três milhões em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da AFP às 11:00.

De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 217.439 mortos e mais de 3.104.330 infetados em 193 países.

Pelo menos 859.100 foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortos e casos, com 58.355 e 1.012.583, respetivamente.

Pelo menos 115.936 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 27.359 mortos para 201.505 casos, Espanha com 24.275 mortos (212.917 casos), França com 23.660 mortos (168.935 casos) e Reino Unido com 21.678 mortos (161.145 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.858 casos (22 novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.633 mortos (nenhuma nova) e 77.578 curados.

O Chade anunciou na terça-feira os primeiros mortos ligadas ao vírus no seu território.

Até às 11h00 de hoje, a Europa totalizou 129.723 mortos para 1.431.470 casos, Estados Unidos e Canadá 61.284 mortos (1.062.398 casos), América Latina e Caraíbas 9.827 mortos (189.199 casos), Ásia 8.376 mortos (213.792 casos), Médio Oriente 6.587 mortos (164.629 casos), África 1.526 mortos (34.786 casos) e Oceânia 116 mortes (8.057 casos).

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

12h30 - Governo de Macau garante 11.ª ronda de distribuição de máscaras

O Governo de Macau garantiu já a 11.ª ronda de distribuição de máscaras de proteção à população, quando está prestes a terminar a ronda anterior, foi hoje anunciado.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus afirmou estar já garantida a 11.ª ronda de distribuição de máscaras de proteção à população, mas salientou ter chegado a altura de avaliar "a manutenção do programa no futuro".

"No momento em que os residentes precisaram de máscaras, o governo lançou este programa e agora é tempo de reflexão", disse, na conferência de imprensa diária sobre a situação epidemiológica no território.

Em 11 de abril, as autoridades tinham indicado que cerca de 46 milhões de máscaras foram vendidas em Macau em pouco mais de dois meses e meio.

A venda racionada das máscaras começou em 24 de janeiro, uma das primeiras medidas do Governo de Macau, justificada pela falta de oferta no mercado mundial.

A cada dez dias, cada pessoa pode adquirir dez máscaras em cerca de meia centena de farmácias convencionadas no território.

Macau registou um total de 45 infetados desde o início do surto do novo coronavírus, em 22 de janeiro.

Após uma primeira vaga de dez casos em fevereiro, o território esteve 40 dias sem identificar qualquer infeção. Contudo, a partir de 15 de março foram identificadas mais 35 pessoas infetadas, todos casos importados.

12h15 - “Moratórias devem ter extensão tão longa quanto possível”

O governador do Banco de Portugal defende que as moratórias devem ter uma extensão tão longa quanto possível.

Numa Comissão de Orçamento e Finanças por teleconferência, Carlos Costa pediu urgência na decisão europeia para evitar o crescimento do crédito malparado.

12h05 - Israel assinala Dia da Independência sob medidas de confinamento

Os israelitas celebram hoje o Dia da Independência, que assinala a criação do Estado de Israel, em regime de confinamento por causa da pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

O feriado nacional que assinada a criação do Estado de Israel e o fim do mandato britânico, em 1948, costuma ser um dia festivo e participado pela população.

Este ano, o Governo proibiu as reuniões públicas, para lutar contra a propagação da Covid-19, e ordenou às pessoas para não se afastarem mais do que 100 metros dos locais de residência a não ser que precisem de medicamentos ou de bens essenciais.

Os transportes públicos estão parados e a polícia está presente nas estradas para controlar as viagens rodoviárias.

A Força Aérea de Israel dedicou este ano as acrobacias aos profissionais de saúde e aos hospitais.

As passagens dos aviões de combate foram transmitidas pela televisão mas ao contrário de anos anteriores a assistência nas pistas de aviação foi proibida.

Israel registou até agora 210 mortos e 15.700 infetados de Covid-19.

12h00 - Independentistas catalães, Julian Assange e outros presos queixam-se à ONU

Os nove líderes independentistas catalães presos enviaram uma carta conjunta com outros ativistas internacionais também em prisão, incluindo Julian Assange, para denunciar junto da ONU a situação das prisões durante a pandemia da Covid-19.

Na carta, divulgada hoje pelas entidades do ANC e Òmnium Cultural, os signatários dirigem-se à Michelle Bachelet, alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, como "presos políticos" e denunciam o "não cumprimento" das normas internacionais e as "diretrizes e recomendações" da ONU.

Nesse sentido, invocam algumas "declarações de 25 de março passado", da própria Michelle Bachelet, nas quais a alta comissária "pediu aos governos que tomassem medidas urgentes para proteger a saúde e a segurança" dos prisioneiros diante da pandemia da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

"Estamos preocupados com o facto de muitos Estados não estarem a cumprir as suas recomendações", alertaram no documento.

Na carta, os signatários dizem que "manter os prisioneiros em detenção durante essa pandemia representa um alto risco para a sua vida e saúde, portanto deve ser exclusivamente uma medida de último recurso".

“A situação é ainda mais preocupante se levarmos em conta a falta de higiene, recursos sanitários e a aglomeração experimentada nas prisões e centros de detenção da maioria de nossos países", destacam no documento, sem entrar em detalhes.

Entre os signatários estão os nove líderes independistas catalães condenados pelo Supremo Tribunal espanhol - Jordi Sànchez, Jordi Cuixart, Oriol Junqueras, Carme Forcadell, Raül Romeva, Dolors Bassa, Joaquim Forn, Josep Rull e Jordi Turull-, além de Julian Assange e ativistas da Argentina, Colômbia, Guatemala, Honduras e Marrocos.

11h30 - Confiança dos consumidores e clima económico com quedas abruptas em abril

O indicador de confiança dos consumidores caiu para o mínimo desde setembro de 2014 e o clima económico recuou de forma "abrupta" em abril devido à pandemia de Covid-19, segundo os dados divulgados hoje pelo INE.

"No contexto da atual pandemia, o indicador de confiança dos consumidores registou em abril a maior redução da série face ao mês anterior, atingindo o valor mínimo desde setembro de 2014", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos inquéritos às empresas, "a pandemia penalizou também fortemente as opiniões e expectativas dos empresários, tendo o indicador de clima económico diminuído de forma abrupta em abril, retrocedendo para valores próximos dos observados no final de 2013".

O indicador de confiança dos consumidores passou de -9,9 registados em março para -21,0 pontos em abril e o clima económico passou dos 1,9 para os -0,7 pontos.

Os indicadores de confiança da Indústria Transformadora, da Construção e Obras Públicas, do Comércio e dos Serviços diminuíram igualmente "de forma abrupta" relativamente a março.

As atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas e de alojamento, restauração e similares registaram as reduções com maior magnitude.

11h20 - Migrantes testados afirmam que não há doentes nas pensões

Em declarações à RTP, dois dos migrantes que hoje foi sujeito a um teste de rastreio à Covid-19 revelaram que não há doentes nas pensões onde estão hospedados.

11h00 - Bélgica com mais 170 mortos

Bélgica registou, nas últimas 24 horas, mais 170 mortes por Covid-19, sendo agora o número de total de vítimas mortais de 7.501.

Deste total, sabe-se que 46 por cento morreu no hospital, 53 por cento em lares; 0,3 por cento na própria casa e 0,4 por cento noutros locais.

No último dia, mais 174 pessoas foram internadas devido ao novo coronavírus, sendo que outras 340 tiveram alta. No total, há 4.050 pessoas hospitalizadas, das quais 797 em cuidados intensivos.

A Bélgica registou, nas últimas 24 horas, 525 novos casos confirmados, menos 122 do que na terça-feira.

Segundo dados divulgados na conferência de imprensa diária das autoridades federais de saúde, nas últimas 24 horas foram registados 525 novos casos positivos de contaminação com o novo coronavírus (face aos 647 de terça-feira), para um total de 47.859.

10h55 - Setor das obras púbicas fundamental para dinamizar atividade económica

O ministro das Infraestruturas considerou hoje que o setor das obras públicas é fundamental para que a construção civil continue a trabalhar e tem um papel determinante na dinamização da atividade económica, face à crise motivada pela Covid-19.

“O investimento público pode ter um papel determinante, não só na travagem de uma cada vez mais certa recessão”, mas também na “dinamização da atividade económica”, defendeu o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que falava numa audição da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Inovação, na Assembleia da República, em Lisboa.

O governante sublinhou que, durante o estado de emergência, o setor da construção civil nunca parou a sua atividade nem houve qualquer obra pública cancelada, apesar de alguns atrasos.

“O setor das obras públicas é fundamental para que a construção civil possa continuar a trabalhar”, reiterou o ministro, lembrando que a Infraestruturas de Portugal (IP) tem já programados cerca de 427 milhões de euros de investimento para 2020.

Questionado sobre o levantamento do estado de emergência e o aumento esperado da procura pelos transportes públicos, Pedro Nuno Santos não quis adiantar o conjunto de medidas que o Governo irá adotar, porque têm ainda de ser discutidas em reunião do Conselho de Ministros, na quinta-feira, mas garantiu que o Governo tem estado a trabalhar com os autarcas e as empresas, neste caso, a CP, para “dar resposta a um desafio, que é o regresso à vida ativa”.

10h48 - Indonésia com 260 novos casos de infeção

As autoridades de Saúde da Indonésia revelaram que nas últimas 24 horas foram confirmados mais 260 infetados e mais 11 óbitos.

São agora 9.771 os casos de infeção por Covid-19 e 784 vítimas mortais.

O país já efetuou mais de 67.700 testes. O número de recuperados é de 1.931.

10h30 - Vinte e três infetados numa terceira comunidade com casos em Moura

Vinte e três pessoas estão infetadas com o novo coronavírus responsável pela doença Covid-19 na comunidade de Vale do Touro, a terceira do concelho de Moura (Beja) com casos de infeção, foi hoje divulgado.

Os 23 casos positivos foram confirmados na terça-feira e depois de terem sido feitos no passado fim de semana testes de despiste do novo coronavírus aos 100 residentes da comunidade de Vale do Touro, situada perto da cidade de Moura, no distrito e Beja, disse à agência Lusa o coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil de Moura (SMPCM), Diogo Saraiva.

Segundo o responsável, a autoridade de saúde decidiu fazer testes aos 100 residentes de Vale do Touro depois de terem estado em contacto direto com uma mulher residente no concelho de Portel, no distrito de Évora, que testou positivo e foi a primeira mãe infetada com o novo coronavírus a ter um bebé no Alentejo.

As 23 pessoas infetadas fazem parte de nove agregados familiares residentes na comunidade de Vale do Touro e compostos por um total de 44 pessoas, que estão em confinamento obrigatório, o que está a ser assegurado por forças de segurança, disse Diogo Saraiva.

10h20 - Espanha regista subida ligeira de número diário de mortes para 325

Espanha registou, nas últimas 24 horas, 325 mortes devido ao novo coronavírus, um aumento em relação às 301 de terça-feira, havendo até agora um total de 24.275 óbitos, segundo as autoridades sanitárias do país.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 2.144 novos casos positivos, elevando para 212.917 o total de infetados confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.

Os números diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, há 6.399 pessoas curadas depois de terem contraído a doença, sendo o total de 108.947 desde o início da pandemia.

10h15 - Hong Kong prevê pior crise financeira em mais de 20 anos

A economia de Hong Kong pode encolher entre 4% e 7% neste ano fiscal devido ao impacto prolongado da pandemia da Covid-19, alertou hoje o Governo da região semiautónoma chinesa.

O secretário para as Finanças, Paul Chan Mo-po, reviu as previsões de fevereiro, altura em que tinha afirmado que o Produto Interno Bruto (PIB) podia cair, este ano, 1,5% ou crescer 0,5% no máximo, de acordo com o diário de Hong Kong South China Morning Post.

"A magnitude da recessão económica de Hong Kong no primeiro trimestre pode ser pior do que no tsunami económico global de 2008, ou no impacto da crise financeira asiática [1997-1998]", declarou o responsável no debate do orçamento para este ano, no Conselho Legislativo (parlamento do território).

Chan salientou que o impacto da pandemia na economia da cidade foi "mais grave e prolongado" do que o previsto.

"O desempenho económico de Hong Kong vai inevitavelmente ser pior do que o esperado", disse o secretário.

10h00 - Norte de Portugal e Galiza pedem reabertura de novos pontos de passagem

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho vai pedir aos governos de Portugal e Espanha a reabertura de novos pontos de passagem na fronteira entre os dois países, para "aliviar" a economia daquela região afetada pela Covid-19.

"Há necessidade de reabrir novas travessias fronteiriças como medida de alívio para as economias locais e, sobretudo, para os trabalhadores transfronteiriços que, diariamente, têm de se deslocar quilómetros para aceder aos seus postos de trabalho", disse o diretor do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, citado num comunicado hoje enviado à agência Lusa.

O controlo temporário das fronteiras terrestres com Espanha está a ser feito desde as 23h00 do dia 16 de março em nove pontos de passagem autorizada, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, sendo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a entidade responsável pelo controlo nestes locais, enquanto a GNR controla a circulação rodoviária.

9h50 - África ultrapassa os 1.500 mortos em quase 35 mil casos

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.521 nas últimas horas, com quase 35 mil casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de mortos subiu de 1.467 para 1.521, enquanto as infeções aumentaram de 33.273 para 34.915.

O número total de doentes recuperados subiu de 10.091 para 11.309.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença e já ultrapassou os mil mortos (1.004) em 13.986 casos registados.

Na África Ocidental, há 218 mortos e 8.824 infeções.

A África Austral contabiliza 107 mortos, em 5.369 casos de covid-19.

A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 359 mortos e ultrapassou os cinco mil infetados (5.042), a África do Sul conta 93 mortos e 4.996 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 165 vítimas mortais e 4.252 casos e os Camarões contabilizam 59 mortos e 1.806 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (437), em 3.649 doentes infetados.

Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 113 casos, e mantém o registo de um morto.

Moçambique tem 76 casos declarados da doença e a Guiné-Bissau regista 78 casos de infeção pelo novo coronavírus, com um morto, incluindo o primeiro-ministro no poder e mais três membros do seu Governo.

Angola tem 27 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista 11 casos positivos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 315 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.

9h40 - Filipinas com mais de oito mil casos

O Ministério da Saúde das Filipinas anunciou que nas últimas 24 horas foram registados 254 novos casos de infeção por Covid-19, o que eleva o número para 8.212 os casos confirmados.

Foram ainda registados mais 28 óbitos. São agora 558 as vítimas mortais por Covid-19 nas Filipinas.

9h30 - Países lusófonos capazes de testar novo coronavírus e com apoio do INSA

Os países africanos de língua portuguesa e Timor-Leste dispõem atualmente de capacidade para testar a Covid-19 e contam com a colaboração do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), disse à Lusa o seu presidente.

“Temos uma relação muito forte com os países, não só os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), mas também a CPLP, que inclui Timor-Leste”, disse Fernando de Almeida, a propósito da tradicional colaboração entre este instituto e os laboratórios dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Ainda antes de declarada a pandemia, o INSA disponibilizou-se para ajudar os laboratórios destes países e desde logo recebeu pedidos de cooperação de alguns Estados, como Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

A colaboração nesta fase pandémica tem-se registado com Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Angola.

9h15 - Rússia próximo dos cem mil casos

A Rússia divulgou mais 5.841 casos de infeção por Covid-19, o que eleva o número para 99.399 o total de infetados.

Nas últimas 24 horas o morreram mais 108 pessoas, são agora 972 as vítimas mortais.

8h58 - Testes em três pensões da Avenida Almirante Reis

Os ocupantes de três pensões na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, vão ser testados para a Covid-19.

Trata-se de 115 pessoas, apurou a reportagem da RTP no local. Os acessos estão ali condicionados por baias. Estão presentes forças de segurança, bombeiros e o Conselho Português para os Refugiados.
Depois de na passada semana terem sido detetados 138 migrantes com Covid-19 numa pensão, foi decidido que os 500 requerentes de asilo que se encontram em pensões na Avenida Almirante Reis vão ser testados.

Os testes a pensões na Almirante Reis começaram no sábado.

8h50 - Doentes devem estar atentos a efeitos adversos de medicamentos

O Infarmed alertou hoje os doentes de Covid-19 que devem estar atentos a qualquer efeito adverso aos medicamentos que tomem para os sintomas da doença, lembrando que ainda se desconhecem muitas das reações que podem ocorrer.

Numa nota publicada no seu site, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde avisam os doentes com covid-19, suspeita ou confirmada, que devem avisar as autoridades de efeitos adversos que ocorram com a toma não só dos medicamentos para os sintomas da doença como de outros que habitualmente usem para outras doenças crónicas pré-existentes.

Recorda que atualmente não existem medicamentos autorizados para tratar a covid-19 e que, no contexto da pandemia, estão a ser utilizados diversos medicamentos autorizados para outras doenças.

O Infarmed explica que "o conhecimento sobre o novo vírus ainda está incompleto, desconhecendo-se possíveis interações medicamentosas que possam estar a ocorrer com a terapêutica destes doentes".

Através da notificação de qualquer suspeita de efeitos adversos relacionadas com os medicamentos usados no contexto da covid-19, doentes e profissionais de saúde "podem ajudar a reunir evidências valiosas para a tomada de decisões informadas sobre a utilização segura e eficaz dos medicamentos à medida que a pandemia evolui", sublinha.

As informações fornecidas pelos doentes e profissionais de saúde "contribuirão para aumentar o conhecimento gerado pelos ensaios clínicos e por outros estudos, pelo que se reforça a importância de ser notificada diretamente ao Sistema Nacional de Farmacovigilância qualquer suspeita", acrescenta.

Esta notificação pode também ser feita junto do titular de autorização de introdução no mercado dos medicamentos associados, seguindo as instruções do respetivo folheto informativo, ou até diretamente aos médicos, enfermeiros ou farmacêuticos que seguem o doente, que encaminharão a informação ao Infarmed.

A Autoridade Nacional do Medicamento lembra ainda que, ao notificar qualquer efeito adverso, o doente ou profissional de saúde "deve fornecer informações precisas e completas", designadamente a descrição das reações, se a informação por covid-19 está confirmada através de testes ou se é baseada em sintomas clínicos, o nome do medicamento suspeito de ter provocado a reação, a dose e duração do tratamento, o número do lote e os nomes de todos os outros medicamentos que o doente esteja a tomar, incluindo os sem receita médica, os produtos à base de plantas ou contracetivos.

8h46 - Bolsonaro diz que não faz milagres perante número de mortos

Tinha classificado o novo coronavírus como uma gripezinha. Agora, perante o número recorde de mortes no Brasil, Jair Bolsonaro diz ter Messias no nome, mas garante que não faz milagres.
O país já ultrapassou a China, no balanço de vítimas mortais, que supera as cinco mil.

8h35 - Singapura com mais 690 casos

O Ministério da Saúde de Singapura revelou que nas últimas 24 horas foram confirmados 690 casos, o que eleva o total para 15.641.

A maioria dos novos casos foi registada entre trabalhadores migrantes que vivem em dormitórios na cidade.

8h20 - Número de mortos na Alemanha ultrapassa a barreira dos seis mil

Nas últimas 24 horas, morreram mais 202 pessoas vítimas de Covid-19 na Alemanha, elevando o número de óbitos para 6.115, segundo o Instituto Robert Koch.

O número de infetados também subiu, com o registo de mais 1.304 casos, o que eleva para 157.641 as infeções.

Já recuperaram da doença 120.400 pessoas.

A taxa de reprodução do vírus na Alemanha diminuiu para 0,9, depois ontem de ter subido para 1.

A Baviera, o maior estado federado do país e o mais afetado pelo novo coronavírus, tem agora 41.830 casos e 1.745 mortos registados.

Em Berlim, o uso de máscaras passou a ser obrigatório em todos os espaços comercias.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e vários virologistas já alertaram para a possibilidade de um novo pico da doença se o distanciamento físico for relaxado.

8h11 - Sessão plenária do parlamento chinês marcada para 22 de maio

A sessão plenária do parlamento chinês vai realizar-se em 22 de maio, após ter sido adiada por dois meses e meio devido ao surto do novo coronavírus, informou hoje a agência noticiosa oficial Xinhua.

O mais importante evento anual da agenda política chinesa, que deveria ter ocorrido no início de março, foi adiado no final de fevereiro, no auge da crise epidémica na China.

A sessão plenária da Assembleia Nacional Popular deve permitir ao Presidente chinês, Xi Jinping, proclamar a vitória do país sobre a epidemia do novo coronavírus, que começou na cidade chinesa de Wuhan, em dezembro passado, mas que, entretanto, espalhou-se por todo o mundo.

Durante a sessão anual, que dura 10 dias, os quase três mil deputados órgão máximo legislativo da China, oriundos de todo o país, e eleitos por cinco anos, a partir das assembleias das diferentes províncias, regiões autónomas, municípios, regiões administrativas especiais e das forças armadas do país, estão encarregues de aprovar projetos de lei, o relatório do Governo ou o orçamento de Estado.

8h05 - Governo e parceiros sociais voltam a reunir-se

O Governo e os parceiros sociais voltam a reunir-se hoje para avaliar o impacto das medidas de apoio relacionadas com a crise causada pela pandemia Covid-19, uma reunião que contará com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

A reunião da Concertação Social, que será realizada através de videoconferência, tem hora marcada para as 10:00 e tem como ponto único da ordem de trabalho o "ponto de situação: Covid-19".

A Concertação Social acontece na véspera da reunião do Conselho de Ministros, na quinta-feira, onde deverão ser definidos os setores da economia que poderão retomar a atividade no dia 4 de maio e nas quinzenas seguintes, segundo disse António Costa.

Além do primeiro-ministro, estarão na reunião membros dos ministérios da Economia e da Transição Digital, do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, da Agricultura e da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.

7h51 - Prejuízo da Airbus ascende a 481 milhões de euros

O construtor europeu de aviões anunciou esta quarta-feira um prejuízo de 481 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, devido à pandemia da Covid-19. A Airbus fixou como objetivo a conservação da liquidez e a suspensão de atividades consideradas não fundamentais.

No período homólogo, o construtor tinha averbado um lucro líquido de 40 milhões de euros.

Em comunicado, a Airbus anunciou também uma quebra de 56 por cento no lucro operacional líquido dos primeiros três meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2019.

O volume de negócios regrediu em 15 por cento, para 10.631 milhões de euros.

Desde o final de março a Airbus implementou um conjunto de medidas para salvaguardar a liquidez, nomeadamente uma nova linha de crédito de 15 mil milhões de euros, cancelando a distribuição de dividendos intermediários de 2019 e uma emissão de dívida de 2,5 mil milhões de euros.

Reduziu ainda as taxas de produção de aeronaves em um terço e planeia cortar nas despesas de capital em cerca de 700 milhões de euros.

7h20 - Estados Unidos com mais 2207 mortos em 24 horas

Os Estados Unidos registaram 2207 mortos nas últimas 24 horas devido à pandemia da Covid-19, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

No total, 58.351 pessoas morreram nos Estados Unidos. O número de infetados subiu para 1.012.399 com cerca de 115 mil pessoas a serem dadas como recuperadas.

Os Estados Unidos continuam a ser o país com registo de mais mortos e de casos confirmados. Seguem-se Itália (27.359 mortos, mais de 201 mil casos), Espanha (23.822 mortos, perto de 211 mil casos), França (23.660 mortos, cerca de 169 mil casos) e Reino Unido (21.678 mortos, mais de 161 mil casos).

As mortes registados em dois meses em solo norte-americano devido à Covid-19 (58.365) ultrapassaram já o número de soldados mortos na guerra do Vietname em duas décadas (58.220).

6h48 - Ponto de situação


As escolas começam esta quarta-feira a ser desinfetadas com vista à reabertura. A operação envolve 400 militares do Exército e da Marinha e vai decorrer de forma faseada em vários locais do país.O ministro da Defesa adiantou que a desinfeção dos estabelecimentos de ensino envolve centenas de militares.

Os alunos dos 11.º e do 12.º anos vão voltar a ter aulas presenciais no dia 18 de maio.

A primeira escola a intervencionar será a Secundária da Amadora, que foi também a primeira a registar casos de infeção pelo novo coronavírus.
Recorde-se que o Presidente da República anunciou na terça-feira que o estado de emergência não vai ser renovado. Marcelo Rebelo de Sousa falava após a reunião de dirigentes políticos e peritos na sede do Infarmed, em Lisboa.

À meia-noite do próximo sábado começa uma nova fase de controlo da pandemia. O Chefe de Estado avisou que o fim do estado de emergência não corresponde ao fim do surto. Marcelo subilnhou que, na próxima fase, não pode haver facilitismo.
O quadro em Portugal
O número de vítimas mortais da Covid-19 voltou a descer em Portugal.

O último boletim epidemiológico, conhecido ao início da tarde de terça-feira, dá conta de mais 20 mortos, o menor número de casos fatais das últimas semanas. O número total é agora de 948.
Houve também uma redução no numero de infetados: mais 295, para um total de 24.322

Estão nesta altura internadas 936 pessoas, das quais 172 em unidades de cuidados intensivos.

O número de pessoas recuperadas da infeção ascendeu em 32 para 1389.
O quadro internacional
A nível mundial, a pandemia da Covid-19 já provocou mais de 214 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados, segundo este balanço diariamente coligido pela agência France Presse.

Em Espanha, o Governo de Pedro Sánchez apresentou ontem um plano de transição para uma nova normalidade. O processo será gradual, assimétrico, de região para região, devendo prolongar-se por dois meses.
O Governo proibiu os despedimentos e o desemprego disparou para os 14,4 por cento.

Em França, foi cancelado o campeonato de futebol.
O primeiro-ministro francês apresentou a estratégia para sair do isolamento social e avisou que o confinamento poderá continuar para lá de 11 de maio.

Nos Estados Unidos, país com o maior número de infeções e casos fatais do mundo, Donald Trump admitiu reclamar uma indemnização da China pelos danos causados pela Covid-19.
O Governo chinês reagiu prontamente. Acusou a Casa Branca de mentir para disfarçar a incompetência com que tem lidado com a pandemia.