Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações




23h07 - Supremo Tribunal do Brasil decreta que Governo deve proteger comunidades indígenas

O Executivo de Jair Bolsonaro tem 30 dias para adotar medidas capazes de impedir a propagação do novo coronavírus às comunidades indígenas brasileiras.

A decisão é do Supremo Tribunal do Brasil e foi aprovada pela maioria dos magistrados. O Governo brasileiro terá de elaborar num mês um plano capaz de reduzir a ameaça da Covid-19 às tribos indígenas, algumas das quais poderiam ser dizimadas pelo novo coronavírus.

As medidas terão de incluir barreiras sanitárias para impedir pessoas estranhas de entrar nas terras tribais protegidas, e o isolamento dos invasores, decidiu o Supremo Tribunal.

Os magistrados não chegaram contudo a exigir a expulsão imediata de mineiros e de madeireiros, ilegais, que os líderes tribais acusam de ser responsáveis pela disseminação do vírus.

22h20 - Brasil com mais de 97 mil óbitos

O Ministério da Saúde brasileiro anunciou que o país regista esta quarta-feira quase dois milhões e 860 mil casos confirmados de infeção do novo coronavírus.

O número total de mortes por Covid-19 subiu nas últimas 24 horas para 97.256.

Nesse espaço de tempo o Brasil registou 1.437 mortes e 57.152 casos de covid-19.

São consideradas recuperadas 2.020.637 pessoas, enquanto 741.180 doentes permanecem a receber acompanhamento médico, segundo o Executivo brasileiro.

22h03 - PR moçambicano decreta novo estado de emergência

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, decretou hoje um novo estado de emergência por 30 dias a partir de sábado, na sequência da pandemia de covid-19, prevendo durante este período o reinício faseado das atividades económicas do país.

"Consideramos que esta opção é aquela que melhor serve aos interesses do nosso povo e só assim poderemos assegurar o necessário equilíbrio entre as medidas restritivas e o relançamento gradual da atividade económica", disse Filipe Nyusi, durante uma comunicação à nação a partir da Presidência da República, em Maputo, capital do país.

A decisão, enviada hoje ao parlamento, mantém as restrições adotadas quando Filipe Nyusi decretou pela primeira vez, em 01 de abril, o estado de emergência devido à pandemia, que viria a ser prorrogado por três vezes consecutivas, o máximo previsto pela Constituição.

O novo estado de emergência foi decretado sete dias após o término da última prorrogação, abrindo espaço legal para a sua implementação.

Entre outras restrições, o novo estado de emergência mantém limitações quanto a ajuntamentos, interdição de eventos e espaços de diversão, e obrigatoriedade de uso de máscara

"A decisão de decretar hoje o estado de emergência visa não criar um vazio legal de suporte às medidas de prevenção e controlo da covid-19", declarou o chefe de Estado moçambicano.

Apesar de manter as restrições, Filipe Nyusi anunciou a retoma faseada das atividades económicas, dividida em três fases, que serão "adotadas de forma gradual e cautelosa" a partir de 18 de agosto.

A primeira fase, que começa nesta data, inclui o reinício das aulas no ensino superior e técnico, nas academias das Forças de Defesa e Segurança, e nas instituições de formação de professores e de pessoal de saúde.

Também na primeira fase, serão permitidos cultos religiosos, mas o número de participantes não deve exceder 50, enquanto que nas cerimónias fúnebres o número de pessoas permitidas passa de 10 para 50.

A segunda fase, que começa em 01 de setembro, prevê a reabertura do cinema, teatros, casinos, ginásios e escolas de condução, entre outras atividades consideradas de médio risco.

A fase três de retoma das atividades económicas, prevista iniciar em 01 de outubro, abrange o início das aulas da 12.ª classe, último ano do ensino secundário em Moçambique.

21h36 - Governo Provincial de Luanda e ONU envolvem comunidade na luta contra a covid-19

O Governo Provincial de Luanda e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola vão cooperar em programas de empreendedorismo e implementação de uma estratégia de envolvimento comunitário para apoiar a luta contra a covid-19.

O memorando hoje assinado entre o representante do PNUD, Edo Stark e a governadora, Joana Lina enquadra-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

Pretende, segundo Edo Stark, alcançar dois resultados: operacionalizar a Academia do Empreendedor de Luanda para fomentar o empreendedorismo e o autoemprego, uma "necessidade urgente no período pós-covid e sobretudo para os jovens" e implementar uma estratégia de envolvimento comunitário em Luanda para combater a covid-19 e outras emergências de saúde.

"Com 90% dos casos covid-19 a nível mundial registados nos centros urbanos, contamos com o engajamento de vários atores, tais como voluntários, organizações da sociedade civil, empresas e entidades educativas", destacou o responsável da PNUD.

Joana Lina, por seu lado, destacou que "o PNUD é o parceiro certo para esta iniciativa por ser a entidade que ao nível do sistema das Nações Unidas promove os objetivos do desenvolvimento sustentável.

Trata-se também de lançar as bases da estratégia provincial de engajamento comunitário no âmbito da resposta de Luanda à covid-19, tendo em conta a circulação comunitária do vírus e a necessidade de "nos preparamos para conviver com o isolamento e tratamento domiciliários de casos assintomáticos nos nossos bairros", acrescentou a governadora.

Pretende-se envolver todas as forças vivas, nomeadamente as famílias, as empresas, as comissões de moradores e demais organizações da sociedade civil.

21h25 - Rússia quer ganhar a corrida às vacinas contra a Covid-19

Os russos anunciaram que já têm uma vacina aprovada e que vão começar a vacinar em massa em Outubro. Estados Unidos, Canadá e Reino Unido estão a pagar milhões às empresas que desenvolvem vacinas para garantir reservas e até o Brasil ponderar produzir uma vacina.


21h05 - Restaurantes. Associação adverte sobre vaga iminente de falências

As quebras de faturação nos restaurantes estão acima dos 40 por cento na maior parte dos estabelecimentos. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares anunciou que 43% dos restaurantes ponderam fechar.


20h48 - Ensino Superior com novas regras

A máscara é obrigatória e devem ser feitos rastreios serológicos. O Governo quer ainda que aulas sejam presenciais e pondera a possibilidade de incluir os sábados na semana letiva.


20h33 - OMS desaconselha reabertura de escolas em países com elevado contágio

A reabertura de escolas em países com elevado contágio pelo novo coronavírus "vai piorar a situação" associada à pandemia de covid-19, avisou hoje o responsável pelo programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan.

Depois de o ano letivo 2019/20 ter sido parcialmente interrompido pela pandemia, vários países continuam com dúvidas sobre a hipótese de reabrirem as escolas, e Ryan aconselhou que essa medida só deve ser adotada em locais onde os níveis de contágio sejam baixos e haja medidas de resposta a eventuais casos de infeção que surjam nas salas de aula.

"Todos queremos que as crianças voltem às aulas. Elas e os professores devem fazer isso num ambiente seguro", frisou o epidemiologista, numa sessão de perguntas e respostas transmitida pela OMS na Internet.

Questionado sobre a hipótese de pais de crianças com problemas de saúde anteriores levarem-nas à escola em caso de retoma das aulas, Michael Ryan salientou que isso depende dos planos de contingência de cada escola, aconselhando a consulta dos responsáveis escolares.

Já os professores com doenças crónicas ou outros problemas de saúde devem consultar os seus médicos sobre as precauções que devem ou não tomar ao irem trabalhar, acrescentou a responsável técnica da OMS pelo combate à covid-19, Maria Kerkhove.

A OMS pediu ainda aos jovens para assumirem as "suas responsabilidades" na contenção da transmissão do novo coronavírus.

Michael Ryan lembrou que "os idosos foram muito cuidadosos em se protegerem" quando a covid-19 foi inicialmente vista como uma doença que afetava os mais velhos ou pessoas com "certos problemas de saúde" e pediu esse cuidado aos mais jovens.

"Os jovens têm uma grande oportunidade de reduzir a transmissão através de seus comportamentos. Eles devem ter em conta a responsabilidade que têm nesse sentido", realçou o epidemiologista.

20h20 - Farmacêutica Pfizer inicia ensaio clínico com quase 30 mil participantes

A farmacêutica norte-americana Pfizer e a biotecnológica alemã BioNTech iniciaram um ensaio clínico de uma potencial vacina para a covid-19 envolvendo cerca de 30 mil participantes, foi hoje anunciado.

O ensaio de fase 2/3, que antecede o pedido de autorização de comercialização, começou nos Estados Unidos, refere em comunicado a Pfizer.

Os testes clínicos envolverão cerca de 30 mil adultos, entre os 18 e os 85 anos, recrutados por quase 120 centros, nenhum deles de Portugal, indicou à Lusa a filial portuguesa da multinacional farmacêutica norte-americana, que espera obter resultados de eficácia e segurança sólidos em finais de agosto ou no início de setembro.

Caso a vacina candidata se revele eficaz e segura para prevenir a covid-19, uma doença respiratória infecciosa causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, a Pfizer e a BioNTech "irão submeter o pedido de avaliação às autoridades regulamentares" do medicamento em outubro.

Se a comercialização for autorizada, a Pfizer e a BioNTech esperam fornecer até 100 milhões de doses da vacina até ao final de 2020 e cerca de 1,3 mil milhões de doses até ao fim de 2021.

A vacina candidata pretende estimular, com material genético sintetizado, o organismo a produzir uma proteína igual à do SARS-CoV-2, a proteína da espícula, para que depois saiba reconhecê-la quando for infetado com o coronavírus e, assim, desencadeie a resposta imunitária desejada, isto é, a produção de anticorpos que neutralizem o vírus.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, à data de 31 de julho havia 26 vacinas candidatas para a covid-19 em ensaios clínicos, incluindo cinco na fase 3 (fase que antecede o pedido de autorização para a introdução de um novo medicamento no mercado).

19h37 - Marcelo escusa-se a comentar inconstitucionalidade da quarentena imposta nos Açores

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quis hoje comentar a inconstitucionalidade do confinamento obrigatório imposto pelo Governo Regional dos Açores, decretada pelo Tribunal Constitucional, afirmando que respeita os órgãos de justiça.

“Por princípio, o Presidente da República respeita, em homenagem à separação de poderes, a intervenção própria dos órgãos da justiça”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalista à margem de uma vista ao Zoo de Lagos, no Algarve.

“Como é que se conjugam entre si e qual o juízo de constitucionalidade que sobre elas insiste é uma matéria que, tendo ido à justiça portuguesa, não vou comentar”, acrescentou.

Na véspera de ir passar dois dias de férias à Madeira, o Presidente revelou que já efetuou o teste à covid-19, “para não o ter de fazer à chegada ao Funchal”, no cumprimento de uma “determinação específica daquela região autónoma”, tal como fez quando visitou os Açores “há um mês”.

“É um regime que não existe no continente em relação aos nossos compatriotas açorianos e madeirenses que vêm (para o continente), mas cada um aprecia a situação de ‘per si’ e, quanto aos juízos de constitucionalidade, se há dúvida, os órgãos jurisdicionais decidem”, concluiu.

Segundo o Tribunal Constitucional (TC), as autoridades açorianas violaram a constituição ao impor a quem chegasse à região uma quarentena obrigatória de 14 dias por causa da pandemia de covid-19.

A decisão, que hoje é noticiada pelo jornal Público e pode ser consultada na página do TC, surge na sequência de um recurso interposto pelo Ministério Público (MP) a uma decisão tomada pelo Tribunal Judicial de Ponta Delgada de libertar um homem que se queixou da quarentena de 14 dias imposta pelo governo açoriano.

19h15 - Sindicato dos Médicos pede respeito após despacho

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu hoje ao Governo que respeite quem combate a pandemia de covid-19, após um despacho determinar o "dever de colaboração e de celeridade" para 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML).

"Tenham o mínimo de respeito por quem trabalha todos os dias na linha da frente do combate à covid-19 e dá muito mais do que aquilo a que está obrigado no seu trabalho", lê-se na nota publicada no sítio oficial do SIM.

O despacho, publicado em Diário da República na terça-feira, indica que os "intervenientes na gestão de casos de doença covid-19 e dos seus contactos, que participam na vigilância epidemiológica e no apoio à sua realização encontram-se vinculados a um especial dever de colaboração e de celeridade na sua atuação, no quadro das suas competências" em 19 freguesias de cinco concelhos da AML: Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra.

O Governo conta, entre esses intervenientes, as autoridades de saúde pública, as unidades de cuidados nas comunidades, as forças de segurança, os departamentos municipais de proteção civil e os serviços municipais de ação social, bem como o centro distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social.

O sindicato criticou o despacho emitido num momento em que "não há recursos humanos suficientes nas unidades de saúde" e em que "os médicos e restantes profissionais das unidades de saúde pública" estão "exaustos", com "uma sobrecarga de trabalho sobre-humana, sem dias de descanso durante semanas".

O SIM vincou ainda que não é "humanamente possível responder em tempo útil às dezenas ou centenas de solicitações", devido à "inação" e à "incapacidade de planeamento do Governo", e exigiu mais recursos para se poder dar a "resposta célere" imposta pelo despacho, emitido pelos ministros da Administração Interna e das Ministras da Modernização do Estado e da Administração Pública, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e da Saúde.

"O sentido de dever dos profissionais de saúde existe muito antes de qualquer despacho de vossas excelências. Assumam também, vossas excelências, o dever de disponibilizar os recursos humanos e materiais adequados à resposta célere que tanto agora desejam", lê-se na conclusão da nota.

19h02 - Disponível linha de apoio de 1.000 milhões a micro e pequenas empresas

A nova linha de apoio a micro e pequenas empresas por causa da pandemia de covid-19, com uma dotação de 1.000 milhões de euros está disponível a partir de hoje, de acordo com um comunicado.

Na nota, a SPGM - Sociedade de Investimento, gestora da Linha de Apoio à Economia Covid-19 - Micro e Pequenas Empresas, indicou que esta linha conta "com uma dotação de 1.000 milhões de euros, dos quais 700 milhões de euros se destinam a microempresas e 300 milhões de euros a pequenas empresas" para apoiar sociedades afetadas pela pandemia.

"As empresas podem obter financiamento até 50.000 euros, no caso de microempresas, ou até 250.000 euros no caso das pequenas empresas, para um prazo máximo da operação de até seis anos incluindo 18 meses de carência de capital, e uma garantia até 90% do capital em dívida", avançou a SPGM.

De acordo com o comunicado, "para se poderem candidatar, as empresas terão de apresentar uma quebra abrupta e acentuada de pelo menos 40% da sua faturação, e não poderão ter beneficiado das anteriores linhas de crédito com garantia mútua criadas para apoio à normalização da atividade das empresas, face ao surto pandémico da covid-19".

A SPGM avisa ainda que "também não podem ter sido consideradas como empresas em dificuldades, em 31 de dezembro de 2019, nem ter sede em países ou regiões com regime fiscal mais favorável (`offshore`)".

18h53 - São Tomé e Príncipe regista mais três casos

São Tomé e Príncipe registou nas últimas 24 horas mais três pessoas infetadas pelo novo coronavírus, totalizando 878 casos desde o início da pandemia, em meados de março, disse hoje a porta-voz do Ministério da Saúde. Isabel dos Santos referiu que os três casos positivos resultam de 64 testes realizados desde terça-feira.

A porta-voz do Ministério da Saúde sublinhou que no hospital de campanha estão internados dois doentes diagnosticados com covid-19, tendo já sido considerados recuperados da doença 795 pacientes.

Um total de 66 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus está em isolamento domiciliário e o número de mortos no país devido à doença mantém-se em 15.

18h51 - Madeira com mais dois casos positivos

A região registou hoje mais dois casos positivos de covid-19, elevando para 21 o número de infeções ativas, num total de 119 notificações, informou hoje o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

"Hoje há dois novos casos positivos a reportar, tratando-se de dois viajantes que se encontravam em estudo pelas autoridades de saúde, após terem sido identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira", refere o boletim epidemiológico do IASAÚDE.

No total, a região contabiliza até à data 119 casos confirmados de covid-19, dos quais 98 são casos recuperados e 21 são casos ativos.

Dos 21 casos ativos, 18 são relativos a casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas na Unidade de Rastreio de COVID-19 do Aeroporto da Madeira e três são casos de transmissão local.

18h25 - Pandemia inverteu procura e interior representa agora 80% do Turismo Porto e Norte

A pandemia inverteu os números da procura turística na região Porto e Norte de Portugal, com o interior a atrair agora 80% dos turistas, revelou hoje o presidente Luís Pedro Martins

Antes da pandemia Covid-19, disse, "o desafio era trazer turistas para o interior" e atualmente apresenta uma taxa de ocupação na ordem dos 80% e a cidade do Porto de 30%.

"Houve uma clara inversão", vincou em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, à margem da assinatura dos contratos de financiamento de projetos turísticos no âmbito do programa Valorizar.

O presidente da entidade Turismo Porto e Norte de Portugal explicou à Lusa que até fevereiro a região tinha "maior concentração de turistas na área metropolitana do Porto", na ordem dos 75% e havia "alguma dificuldade" em levar os turistas para os territórios mais afastados".

Hoje não é assim e os turistas passaram a percorrer os territórios mais interiores à procura de segurança com "uma taxa de ocupação interessante que anda entre os 75%, 80% nestes destinos como Trás-os-Montes, Douro e Minho".

O turismo rural é o motor desta dinâmica que tem deixado as grandes cidades como o Porto com taxas de ocupação inversas ao período anterior à pandemia, nomeadamente a rondar os 30% no Porto, ainda assim "o dobro dos hotéis de Lisboa", como sublinhou.

"É uma oportunidade", considerou Luís Pedro Martins, apelando às autoridades e agentes locais para agarrarem "esta oportunidade para nunca mais voltar ao que era".

O fluxo de turistas, esse, é "muitíssimo menos", depois da queda na procura que atingiu 97% em maio.

18h14 - OMS diz que é "irrealista" eventos desportivos com grandes multidões

A Organização Mundial da Saúde classificou de "irrealista" a possibilidade de realização de eventos desportivos com grandes multidões em países mais atingidos pela pandemia.

O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, considerou que isso poderia ser "desastroso": "É muito pouco realista pensar que em países com transmissão local veremos grandes encontros, como este ano".

Michael Ryan sustenta que "não é possível prever o regresso de 40.000, 50.000 ou 60.000 pessoas" a um recinto de jogos, sublinhando que "o risco não é apenas de estar no estádio, mas também nas deslocações em transportes públicos".

18h06 - Reino Unido regista 892 contágios e 67 mortos nas últimas 24 horas

O Reino Unido registou hoje mais 892 contágios da covid-19 nas últimas 24 horas, face aos 670 de terça-feira, e mais 67 mortes, anunciou o Governo de Londres.

Desde o início da pandemia já foram contabilizadas 46.364 mortes pelo novo coronavírus nos centros médicos, centros de acolhimento e habitações no Reino Unido, um dos países da Europa mais atingidos pela pandemia.

No último dia ingressaram nos hospitais britânicos 183 doentes diagnosticados com a doença covid-19, num total de 1.152 internados em todo o país, e com 77 nos cuidados intensivos.

18h04 - Fundo Global financia em 226 mil euros resposta à pandemia e outras doenças em Cabo Verde

O Fundo Global vai financiar várias organizações cabo-verdianas com 226 mil euros no âmbito de programas para dar resposta à pandemia do novo coronavírus, bem como outras doenças, como paludismo, tuberculose e SIDA, segundo protocolos hoje assinados.

Os documentos foram assinados, na cidade da Praia, com vista à implementação do programa “Investir para Alcançar a Eliminação do Paludismo e Impacto Contra a Tuberculose e VIH em Cabo Verde”, no âmbito de mecanismos de resposta à Covid-19.

O financiamento do Fundo Global para a luta contra o VIH-SIDA, a tuberculose e o paludismo tem como recipiente principal o Secretariado Executivo do Comité de Coordenação do Combate à Sida de Cabo Verde (CCS-SIDA).

17h58 - Áustria está a estudar possíveis restrições de viagens a Espanha

A Áustria está a “analisar intensamente” a possibilidade de emitir advertências a viagens para as várias regiões de Espanha que estão a ser mais afetadas por um número crescente de novos casos de contágio de covid-19.

Com Portugal na “lista vermelha”, as autoridades de Viena, segundo o diário austríaco Osterreich, podem, em alternativa, optar por restringir as viagens à Catalunha, Navarra e Aragão, as mais afetadas pelo novo coronavírus.

O jornal austríaco lembra que a Alemanha já tomou essa decisão em relação às três regiões espanholas, tendo mesmo desaconselhado as viagens, e que Viena poderá emitir, ainda esta semana, uma “advertência parcial” para deslocações a Espanha.

Segundo o Osterreich, o Governo de Viena também está a estudar a possibilidade de exigir um teste negativo do novo coronavírus ou impor uma quarentena de 14 dias para quem entrar em território austríaco oriundo de Espanha, medida que já se aplica a outras regiões e países classificados como zonas de risco.

Sobre a questão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Áustria limitou-se a confirmar que está atualmente a “analisar intensamente” a possibilidade de aprovação de novas medidas restritivas.

17h55 - Espanha com 1.772 novos infetados nas últimas 24 horas

O Ministério da Saúde de Espanha divulgou hoje que 1.772 casos do novo coronavírus foram diagnosticados nas últimas 24 horas, 65% dos quais nas comunidades de Aragão e Madrid.

Este número faz aumentar o total desde o início da pandemia para 305.767 infetados, adiantou.

Aragão lidera a lista de novos positivos com 614 casos, seguida de Madrid com 539, enquanto que na Catalunha o número de infetados aumentou ligeiramente para os 146, segundo o novo balanço do Ministério da Saúde, que contabiliza um total de 28.499 mortos associados à covid-19 em Espanha, 25 dos quais na última semana.

17h50 - Itália soma 10 mortes e duplica os novos casos para 384

A Itália registou dez mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas e registou 384 novos contágios, uma duplicação dos contágios registados no dia anterior, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

No total, foram infetadas 248.803 pessoas no país desde que foi detetado o primeiro caso, a 21 de fevereiro.

Com o aumento do último dia, o balanço de óbitos é de 35.181, segundo a contagem oficial.

Os 384 novos casos são o dobro dos confirmados na terça-feira e a tendência de estagnação das últimas semanas no país mantém-se, embora um pouco acima da média.

17h40 - Ipatimut testa serologicamente funcionários à cinco meses

Há dois meses e meio que o Ipatimup está a testar funcionários e colaboradores de três autarquias da Área Metropolitana do Porto

Já foram realizados cinco mil testes serológicos.

A taxa de imunidade está nos 4,2 por cento acima da media nacional

A reabertura de escolas em setembro e o relaxamento das medidas de confinamento podem levar, no fim do ano, a uma segunda vaga de infeções, duas vezes mais violenta do que a primeira, adverte um estudo publicado esta semana na revista médica britânica The Lancet.

17h25 - Portugal sai de lista que obrigava viajantes para Galiza a registarem-se

Portugal deixou hoje de fazer parte da lista de países e territórios cujos viajantes para a Galiza tinham de se registar, no âmbito da pandemia da covid-19, processo que o ministro dos Negócios Estrangeiros português elogiou.

A decisão foi hoje publicada oficialmente pela Xunta da Galiza (o governo desta comunidade autónoma) e confirmado à Lusa pelo ministro Augusto Santos Silva.

"A Galiza atualizou a sua lista de recomendações aos viajantes e excluiu Portugal dessa lista", afirmou Santos Silva, sublinhando tratar-se de "um bom exemplo".

Admitindo ter sido surpreendido, há cerca de 15 dias, com notícias sobre restrições à circulação dos portugueses na Galiza, Santos Silva explicou que o Governo pediu esclarecimentos às autoridades galegas, o que aconteceu numa reunião entre o presidente da Xunta da Galiza, Alberto Feijóo, e o embaixador português em Madrid, João Mira Gomes.

O encontro serviu para esclarecer que não havia restrições à circulação de pessoas oriundas de Portugal na Galiza, mas sim uma recomendação das autoridades de saúde galegas para que os viajantes se registassem, tornando um eventual contacto mais rápido e fácil.

Mas a reunião serviu também para alterar o processo de informação sobre os dados referentes à covid-19, adiantou o ministro.

17h20 - Arsenal anuncia o despedimento de 55 funcionários

O Arsenal vai despedir 55 funcionários devido a problemas financeiros causados pela pandemia da covid-19, anunciou hoje o emblema londrino, vencedor da última Taça de Inglaterra de futebol.

Em comunicado, assinado pelo responsável pela área do futebol, Raul Sanllehi, e pelo diretor do clube, Vinai Venkatesham, os ‘gunners’ explicaram que tiveram “quebras graves” nas receitas dos direitos de transmissão televisiva e, por isso, foram obrigados a fazer um corte de 55 empregos, que abrangem o departamento de futebol, mas também a parte comercial e administrativa.

“Tal como aconteceu com outros clubes de futebol e empresas ligadas as outras áreas, sofremos um impacto financeira devido à covid-19. As receitas da transmissão dos jogos e também das atividades comerciais nas partidas foram severamente afetadas e assim vai continuar na temporada 2020/21”, lê-se no comunicado do Arsenal.

O clube lamentou os despedimentos, mas reforçou que tal medida é “obrigatória para reduzir custos e garantir que o Arsenal continue a funcionar de uma maneira sustentável e responsável”.

“É forma de podermos também continuar a investir na nossa equipa e não perder o nosso nível de competitividade”, frisou.

O Arsenal terminou a última edição da ‘Premier League’ no oitavo posto, mas alcançou o apuramento para a Liga Europa depois de conquistar a Taça de Inglaterra, com uma vitória por 2-1 na final sobre o Chelsea.

17h03 - Um terço da população do Afeganistão foi infetada, diz estudo

Cerca de um terço da população do Afeganistão, de 30 milhões de pessoas, foi infetado pelo novo coronavírus, estima um estudo do Ministério da Saúde hoje publicado.

O estudo baseia-se em testes serológicos, que medem a presença de anticorpos, realizados junto de uma amostra de 9.500 pessoas em todo o país, e contou com o apoio técnico da Organização Mundial de Saúde, explicou o ministro da Saúde, Ahmad Jawad Osmani, em conferência de imprensa.

O estudo conclui que cerca de 31,5 por cento da população foi contaminada, com a maior taxa de infeção em Cabul, onde metade dos cinco milhões de habitantes terá sido infetada.

No entanto, o país, cuja capacidade de rastreio é muito limitada, só registou oficialmente 36.000 casos positivos e 1.200 mortes.

"Uma segunda vaga da infeção está por todo o mundo e nós não podemos ser uma exceção. Utilizaremos os resultados deste estudo para nos prepararmos melhor para uma possível segunda vaga", disse Osmani.

A pandemia começou a propagar-se no Afeganistão quando migrantes contaminados regressaram do vizinho Irão, o país mais afetado da região.

O Governo tentou limitar a propagação da covid-19 com medidas de confinamento, mas estas foram muito pouco respeitadas, nomeadamente devido à extrema pobreza da maioria da população afegã.

16h54 - Mais 50 novas infeções em Moçambique elevam total para 2.079

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, 50 novas infeções pelo novo coronavírus, elevando o total para 2.079, mantendo-se com 15 óbitos, anunciou o Ministério da Saúde.

Dos casos anunciados hoje, "49 indivíduos são de nacionalidade moçambicana e um é de nacionalidade indiana", refere-se num comunicado do Ministério da Saúde.

A maior parte dos novos casos estão na cidade de Maputo (39), seguida de Maputo província (06), Gaza (02), Zambézia (02) e Nampula (01).

"Três casos são de menores de cinco anos", acrescenta o comunicado.

16h15 – É preciso vigiar “permanentemente” instituições como a residência Montepio

Sobre a situação na residência Montepio, Rui Portugal considera que é uma situação como as que temos tido “recorrentemente no país”.

Para o sub-diretor da DGS, “é preciso estar permanentemente em vigilância” nestas instituições que acolhem pessoas mais idosas.

Dos 44 infetados – 34 utentes e 10 profissionais de saúde – estão seis utentes internados no Hospital Central do Porto.

15h59 – Jogos de Futebol sem público não é decisão “definitiva”

Sobre a realização de eventos desportivos como jogos de futebol, o sub-diretor da DGS afirmou que são “situação que são avaliadas e podem ser reavaliadas”, mas que as decisões não são “definitivas” numa situação como a da pandemia.

Quanto à possibilidade de haver assistência nos jogos de futebol, Rui Portugal diz que se houver um “plano”, terá de ser submetido à avaliação da Direção-Geral da Saúde.

15h42 – Medidas de confinamento devem ser avaliadas localmente, diz DGS

Sobre a possibilidade de um novo confinamento em Portugal, Rui Portugal lembrou que “as medidas de confinamento são sempre relacionadas com o risco” e que devem ser avaliadas não apenas nacionalmente, mas de perspetivas regionais ou locais, como acontece na região de Lisboa e Vale do Tejo.

“É muito provável que, em termos de avaliação, este será o caminho a seguir”, afirmou o sub-diretor da DGS, acrescentando que as situações continuam a ser estudadas consoante a evolução da epidemia.

15h55 – Testagem nas escolas deve ser vista “caso-a-caso”

Em relação às escolas, as situações “devem sempre avaliadas relativamente aos riscos e aos tempos em que decorrem, começou Rui Portugal, acrescentando que as situações podem ser diferentes de escola para escola.

“Cabe em relação à avaliação de risco e às medidas a tomar, nomeadamente à testagem, às autoridades de saúde local avaliarem o risco”, sublinhou o sub-diretor da DGS.

“Não é de todo necessário, e de forma sistematizada, proceder a rastreios que sejam únicos e generalizados relativamente às escolas no seu geral”. Ou seja, as “situações específicas” devem “ser avaliadas caso-a-caso”.

“O mais importante é que os pais e as crianças percebam que é essencial que as normas de higiene e segurança respiratória sejam cumpridas”, rematou.

15h49 - Cinco utentes infetados em lar no concelho de Torres Vedras

Cinco utentes do Lar de Nossa Senhora da Luz, no concelho de Torres Vedras, testaram positivo para a covid-19, encontrando-se quatro em isolamento e um hospitalizado.

"Para já foram identificados cinco casos e estão a ser testados todos os utentes e trabalhadores da instituição", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes.

De acordo com o autarca, estão a ser realizados testes "aos 80 utentes e a 80 trabalhadores" do Lar de Nossa Senhora da Luz, na localidade de Paradas, freguesia de A-dos-Cunhados, no concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, estimando-se que "entre hoje e quinta-feira sejam conhecidos mais resultados".

15h25 – Aplicação Stayaway Covid ficará disponível “muito em breve”

O presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Gomes Pinheiro, apelou à utilização da aplicação Stayaway Covid assim que esta estiver disponível.

A aplicação comunicará a todos aqueles que tiveram em contacto de proximidade com alguém diagnosticado com Covid-19, isto é, se estiveram a uma distância inferior a dois metros durante mais de 15 minutos com o paciente.

“Todas as pessoas que terão estado em contacto com alguém infetado receberá uma mensagem na aplicação”, explicou Luís Pinheiro.
O presidente dos SPMS garantiu que a aplicação para telemóvel “preserva ao máximo o segredo sobre a identidade e liberdade de movimentos dos cidadãos” e acrescentou que “a informação sobre os contactos apenas será guardada durante 14 dias, de forma a garantir o máximo secretismo”.

“O resultado a que chegou é muito satisfatório”, disse Luís Pinheiro.

Questionado sobre quando estará disponível para todos os residentes em Portugal, Luís Pinheiro explicou que, neste momento, a aplicação está em teste piloto para dispositivos Android e ficará disponível para todos “muito em breve”.

“Há cerca de mil pessoas a testar a aplicação. Para estar disponível para a população em geral é necessário que fique disponível na loja de testes da Apple e é algo que esperamos que aconteça a qualquer momento”, explicou o presidente do SPMS.

15h25 – Julho foi o mês em que se realizaram mais testes de diagnótico

Jamila Madeira afirmou, na conferência de imprensa da DGS, que o mês de julho foi o mês “com maior número de testes realizados, desde o início da pandemia”.

Segundo a secretária Adjunta e da Saúde, foram realizados 431.178 testes no último mês. “O que significa uma média diária de 13.909 testes – a mais alta taxa de testes já realizada”.

Jamila Madeira salientou ainda que 50 por cento dos testes estão a ser realizados pelo Serviço Nacional de Saúde, frisando a prestação de serviços dos profissionais de saúde.

15h16 – Portugal com mais um morto e 167 novos casos

Portugal regista mais um morto e 167 novos casos de infeção esta quarta-feira. Segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde há ainda mais 247 pessoas que recuperaram da Covid-19.

Dos novos casos de covid-19, confirmados nas últimas 24 horas, 38 são da região Norte, três da região Centro, sete no Alentejo, um no Algarve, um na região autónoma da Madeira e um nos Açores. Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram registados 116 novos casos, ou seja, 69,5 por cento do total diário.

Dos doentes covid-19 confirmados, há 384 internados, o que representa uma redução de 17 doentes, estando em Unidades de Cuidados Intensivos estão 41 doentes (menos três doentes). A maioria dos casos ativos (96,9 por cento) estão a recuperar em domicílio, 2,7 por cento estão em enfermaria e 0,3 em cuidados intensivos.

A taxa de letalidade global é agora de 3,4 por cento.

14h48 - Açores com três novos casos positivos nas últimas 24 horas

Os Açores registaram, nas últimas 24 horas, três novos casos de covid-19, dois homens e uma mulher, não residentes no arquipélago que desembarcaram na ilha de São Miguel provenientes do território continental, foi hoje anunciado.

Segundo o comunicado diário da Autoridade de Saúde dos Açores, "decorrentes das 1.271 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas, foram diagnosticados três casos positivos de covid-19 na ilha de São Miguel".

Aquela entidade informou ainda que há a registar "a saída da região, à revelia das autoridades, de um caso positivo ativo", acrescentando que se trata de um homem de 58 anos, "não residente, que havia desembarcado na região em 24 de julho proveniente de ligação aérea com o território continental".

"Por este facto, foram já diligenciados pela delegação de saúde concelhia os contactos com as autoridades em território continental para acompanhamento do caso, bem como com as entidades competentes para a responsabilização do indivíduo pelo não cumprimento da determinação da Autoridade de Saúde", lê-se no comunicado.

Quanto aos novos casos, reportam-se a dois homens, com 29 e 30 anos, e uma mulher, de 44 anos, "não residentes, que desembarcaram na região provenientes de ligações aéreas com o território continental em 03 e 04 de agosto, tendo obtido à chegada resultado positivo para o vírus SARS-CoV-2".

A Autoridade de Saúde dos Açores adianta que "todos apresentam situação clínica estável" e "foram já diligenciados, pelas delegações de saúde concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos".

14h33 - Direção-Geral da Saúde atualiza dados da pandemia

O boletim epidemiológico divulgado esta quarta-feira refere mais um caso mortal de Covid-19 em Portugal, além de um acréscimo de 167 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus. O número de pessoas dadas como recuperadas aumentou em 247 nas últimas 24 horas.

O total de óbitos registados desde o início da pandemia subiu agora para 1740. As autoridades sanitárias têm também registo de 51.848 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 e de 37.565 pessoas recuperadas da doença causada pelo novo coronavírus.

A região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza hoje 26.573 casos de Covid-19, mais 116 do que na terça-feira, representando 69 por cento do total nacional.

Aguardam nesta altura resultados laboratoriais 1437 pessoas. Mantêm-se sob vigilância 37.369 contactos.

Estão internadas 384 pessoas, das quais 41 em unidades de cuidados intensivos.

14h29 - Marcelo promulga a aplicação Stayaway Covid

O Presidente da República considera que a nova aplicação Stayaway Covid abre um caminho que espera frutuoso para os portugueses.
Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diploma e garante que não teve dúvidas sobre a aprovação. Diz que a lei foi preparada para garantir direitos e acredita que os portugueses vão aderir à aplicação, cuja utilização é voluntária.

14h00 - Mais de 700 mil mortos e 18,5 milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 701.112 pessoas em todo o mundo desde que o vírus foi detetado na China, em dezembro, refere o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP) com base em dados oficiais.

Ao todo, 18.572.720 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 10.917.200 já foram considerados curados.

O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros fazem os testes para rastreio e muitos países mais pobres têm uma capacidade limitada de fazer testes.

Na terça-feira foram registadas 6.784 mortes e 252.972 novos casos da doença em todo o mundo, sendo que os países que mais vítimas mortais contabilizaram nos seus últimos relatórios foram os Estados Unidos, com 1.302 novos casos, o Brasil (1.154) e o México (857).

13h50 - Alemanha regista 741 novos casos 12 vítimas mortais num só dia

A Alemanha registou 741 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas com o número de novas vítimas mortais a superar a dezena, para um total de 9.168 desde o início da pandemia.

A Renânia do Norte-Vestfália, com 341 novas infeções, e a Baviera, com 98, continuam a ser os estados federados que contabilizam mais casos no país.

De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), registaram-se, desde a primeira infeção na Alemanha, em janeiro, um total de 212.022 casos, dos quais 194.600 já foram considerados curados.

Com a subida do número de casos, o reforço das medidas de segurança e higiene é uma das preocupações dos 16 governos regionais e do governo regional.

A Academia das Ciências da Alemanha Leopoldina recomendou hoje o uso de máscaras de proteção nas escolas para todos os alunos a partir do quinto ano. Um apelo que se estende ao período de aulas, sempre que o cumprimento da distância de segurança não puder ser cumprido.

Num comunicado publicado hoje, esta instituição aconselha criar pequenos grupos permanentes para reduzir os contactos entre os alunos, ressalvando que o encerramento de escolas e jardins-de-infância deve ser evitado ao máximo.

Na segunda-feira, cerca de 150 mil estudantes da região de Mecklenburg-Vorpommern, no norte do país, voltaram às aulas, naquele que foi o primeiro regresso presencial na Europa. Entre as várias medidas obrigatórias está o uso de máscara nos corredores.

13h40 - Dia da Defesa Nacional regressa ao formato presencial a 2 de setembro

O Dia da Defesa Nacional, que está suspenso desde o dia 9 de março devido à pandemia da covid-19, irá regressar ao formato presencial a 2 de setembro, anunciou hoje o Governo.

Em comunicado, o ministério da Defesa Nacional refere que "atendendo às orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), os Centros de Divulgação do Dia da Defesa Nacional foram reconfigurados e devidamente adaptados para receber, em segurança, todos os cidadãos convocados", recomeçando a sua atividade normal, em formato presencial, a partir de 2 de setembro.

Suspenso pela primeira em 9 de março, o executivo foi renovando sucessivamente a decisão até hoje, 5 de agosto, devido às consequências da pandemia causada pela covid-19.

Na nota divulgada, o MDN adianta que foram criados "percursos seguros e adotadas as medidas de afastamento social em vigor", todos os espaços serão higienizados e estarão disponíveis materiais de proteção pessoal, nomeadamente desinfetante para mãos e máscaras, "que serão obrigatórias para todos".

A 2 de setembro o regresso do Dia da Defesa Nacional terá início nos Centros de Divulgação de Defesa Nacional (CDDN) de Maceda, Vila Real, Viseu, Sintra e Portimão, onde os jovens convocados serão divididos em seis grupos "de forma a não ultrapassar o número máximo previsto pelas normas da DGS".

13h13 - Albuquerque diz que decisão do Tribunal Constitucional sobre os Açores é "absurda"

A consideração pelo Tribunal Constitucional de que as autoridades açorianas violaram a Constituição ao impor uma quarentena obrigatória de 14 dias à chegada à região é um "absurdo", exemplo de "centralismo anacrónico", disse hoje o presidente do governo madeirense.

"Esta é uma decisão absurda, ninguém anda a violar direitos nenhuns", sublinhou.

"É normal uma pessoa afetada andar a contaminar outros, isso é que é constitucional? É constitucional, em plena pandemia, fazer uma festa como a do Avante, com 100 mil pessoas? É constitucional fazer no 1º de Maio as manifestações absurdas que andaram a fazer?", questionou.

No entender do social-democrata, o que deve ser constitucional é as autoridades da saúde tomarem medidas no sentido de evitar a proliferação da doença, pelo que esta é uma "discussão absurda e bizantina".

"O Tribunal Constitucional é o paradigma das decisões centralista e anacrónicas no seu máximo expoente em Portugal", afirmou, considerando estar em causa um tratamento das regiões autónomas "como colónias".

Salientando que o Governo Regional da Madeira continuará a tomar "todas as medidas na defesa da saúde pública", Miguel Albuquerque admitiu, contudo, que irá respeitar as decisões dos tribunais.

"A gente tem de acatar, infelizmente, as medidas mais loucas", declarou, salientando, no entanto, que se o Tribunal Constitucional "achar que o que deve ser feito é permitir que as pessoas mantenham focos de infeção, então que assuma a responsabilidade".

13h02 - Tutela emite recomendações para o Ensino Superior

Universidades e politécnicos devem acautelar as atividades presenciais no próximo ano letivo, mantendo, em simultâneo, uma vigilância permamente sobre o estado da pandemia da Covid-19, agindo "de forma realista".

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirma que o papel das instituições é "garantir o ensino e a avaliação presencial como dimensão essencial da educação superior" e "assumir como objetivo" que se mantenham como regra.

Deve, por isso, alargar-se horários e incluir o sábado na semana letiva, defende a tutela, recomendando ainda "especial atenção" aos alunos que entram para o primeiro ano, que precisam de "reforçar a sua vinculação aos cursos e às instituições".

O Ministério propõe também que se "promovam campanhas de testes virais" e "estudos imunológicos com base em rastreios serológicos", usando as capacidades dos centros de investigação das instituições de Ensino Superior, desde logo entre a população estudantil em residências.

As universidades e politécnicos têm que garantir, por outro lado, "medidas de reforço do distanciamento físico, higienização e desinfeção das instalações" e ir atualizando os seus planos de contingência.

A par do ensino presencial, devem aplicar "tecnologias digitais" para o apoiar e apostar em formas mistas ou combinadas de ensino, adaptando horas de contacto com os alunos e "reconfigurando, dentro dos limites legais, as cargas letivas existentes".

As avaliações também devem ser presenciais, com uso obrigatórios de máscaras, defende ainda o Ministério, que pretende que se garanta "a presença dos docentes nas instituições".

As durações das aulas e das avaliações terão de ser ajustadas às necessidades e deve ser garantido o arejamento das salas.

12h48 - Universidade de Évora estende testes serológicos a todos os estudantes

A Universidade de Évora prepara-se para alargar a realização de testes serológicos da Covid-19 aos estudantes da academia no início do próximo ano letivo, após ter testado trabalhadores e investigadores.

Em comunicado citado pela agência Lusa, a universidade adianta estar prevista a "realização de testes serológicos a todos os estudantes da UÉ", dada "a eficácia destes testes enquanto ferramenta de diagnóstico".

A medida, que se enquadra nas recomendações da Direção-Geral da Saúde, tem por objetivo "a promoção de um ingresso ou regresso seguro à universidade por parte de toda a comunidade académica".

A universidade alentejana indicou ainda que apenas um dos 583 trabalhadores docentes e não docentes e investigadores da instituição que já realizaram testes serológicos terá estado em contacto com o SARS-CoV-2 e apresenta anticorpos.

De acordo com a UÉ, o teste serológico permite avaliar a imunidade de quem possa ter estado em contacto com o vírus e consiste na recolha de uma amostra sangue que comprova a presença das imunoglobulinas IgG e IgM.

"Quando o resultado do exame deteta IgG reagente e IgM não reagente significa que o paciente esteve infetado há pelo menos três semanas e que pode estar imunizado, apesar de ainda não existirem evidências científicas sólidas que comprovem a duração dessa imunização".

12h42 - África ultrapassa os 21 mil mortos e soma mais de 976 mil casos

África regista esta quarta-feira 21.050 mortes causadas pela Covid-19, mais 438 nas últimas 24 horas, e tem cerca de 976 mil infetados.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o número de infetados é de 976.208, mais 8188 nas últimas 24 horas, enquanto o número de recuperados é hoje de 651.455, mais 21.729.

O maior número de casos e de mortes por Covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 546.922 infetados e 9424 óbitos. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, conta 521.318 infetados e 8884 mortos.

A região da África do Norte, a segunda mais afetada pela pandemia, tem agora 164.930 infetados e 6850 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 132.473, com 1979 vítimas mortais.

Já na África Oriental, registam-se 82.611 casos e 1853 mortos, enquanto a África Central conta 49.272 infetados e 944 óbitos.

O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, acumulando 94.752 infetados e 4912 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta com 31.948 casos e 1235 vítimas mortais.

Entre os cinco países mais afetados estão ainda a Nigéria, que regista 44.433 infetados e 910 óbitos, e o Sudão, com 11.780 casos e 752 vítimas mortais.

12h25 - População inativa aumentou para mais de 3,8 milhões no 2.º trimestre

A taxa de desemprego foi de 5,6% no segundo trimestre, abaixo do primeiro trimestre e do período homólogo, enquanto a população inativa aumentou para 3,8 milhões de pessoas, na maior variação desde 2011, segundo o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre abril e junho, "a taxa de desemprego foi 5,6%, valor inferior em 1,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior (6,7%) e em 0,7 pontos percentuais ao do trimestre homólogo de 2019 (6,3%)".

Já a população inativa (com 15 e mais anos) fixou-se 3.886,7 mil pessoas no segundo trimestre, mais 5,7% face ao trimestre anterior e 7,5% em relação ao mesmo período de 2019, referindo o INE que "nunca antes, na série de dados iniciada em 2011, se havia registado variações trimestrais e homólogas tão elevadas".

O INE justifica com o "aumento da população inativa que, embora disponível, não procurou trabalho, estimada em 312,1 mil pessoas", um aumento de 87,6% em relação ao trimestre anterior (145,7 mil pessoas) e de 85,6% relativamente ao período homólogo(143,9 mil pessoas).

Ainda segundo o INE, este aumento da população inativa deve-se, em parte, por 41,8% dos desempregados no primeiro trimestre terem transitado para a situação de inatividade no segundo trimestre.

12h13 - Parlamento timorense autoriza Presidente a declarar estado de emergência

A Comissão Permanente do parlamento timorense autorizou hoje o Presidente da República a declarar o estado de emergência, por um período de 30 dias, a começar às 0h00 de quinta-feira, hora local.

12h00 - Governo dos Açores diz que quadro legal "precisa de ser aperfeiçoado"

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, defendeu hoje que o quadro legal, na região e a nível global, para lidar com a covid-19 e situações análogas "precisa de ser aperfeiçoado".

Falando em Ponta Delgada, e comentando a decisão do Tribunal Constitucional (TC) que decidiu que as autoridades açorianas violaram a constituição ao impor a quem chegasse à região uma quarentena obrigatória de 14 dias por causa da pandemia de covid-19, o governante defendeu que tal "vem evidenciar é que o quadro legal que existe para lidar com uma situação absolutamente inesperada (...) precisa de ser aperfeiçoado".

"O que me parece evidente é que o quadro legal talvez necessite de ser aperfeiçoado", uma questão que não diz respeito somente aos Açores, prosseguiu Vasco Cordeiro.

A decisão do TC surge na sequência de um recurso interposto pelo Ministério Público (MP) a uma decisão tomada pelo Tribunal Judicial de Ponta Delgada de libertar um homem que se queixou da quarentena de 14 dias imposta pelo Governo açoriano.

"Assim que foi conhecida a decisão" do tribunal açoriano, o executivo regional "revogou a resolução que mereceu esse juízo", lembrou Vasco Cordeiro.

No que se refere a outros casos de quarentenas existentes, nomeadamente referentes a contactos próximos com casos positivos de covid-19, o governante lembra que estas "não derivam de uma decisão do Governo Regional, mas são aquelas que correspondem quer às orientações e normas da Direção-Geral da Saúde" e a recomendações de entidades como o Centro Europeu de Controlo de Doenças e à Organização Mundial da Saúde.

11h38 -  Mais de um milhão de pessoas em teletrabalho no segundo trimestre

Um milhão de pessoas estiveram em teletrabalho no segundo trimestre sobretudo devido à Covid-19, o equivalente a 23,1% da população empregada, enquanto mais de 600 mil não trabalharam nem no emprego nem em casa, segundo o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre abril e junho, "a população empregada que indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores foi estimada em 1.094,4 mil pessoas", o equivalente a menos de um quarto da população empregada (23,1%).

Do mais de um milhão de trabalhadores em teletrabalho, 998,5 mil pessoas (91,2% em termos relativos) deram como razão principal para terem trabalhado a partir de casa a pandemia de covid-19.

Já comparando as horas trabalhadas, diz o INE que "não há grande diferença entre trabalhar em casa ou fora de casa", uma vez que quem trabalhou em casa trabalhou, em média, 35 horas semanais, enquanto quem trabalhou fora de casa trabalhou, em média, 36 horas.

Já 643,8 mil pessoas empregadas não trabalharam nem no emprego principal nem em casa ou em outro local durante o período de referência, das quais 76,3% (491,5 mil) devido à covid-19.

Os resultados hoje divulgados fazem parte do módulo sobre `Trabalho a partir de casa` do Inquérito ao Emprego. A população-alvo deste módulo é composta pela população empregada, estimada em 4,731 milhões de pessoas, segundo o INE.

11h28 - África do Sul com 24 mil profissionais de saúde infetados

Cerca de 24 mil profissionais de saúde foram infetados e 181 morreram com covid-19 na África do Sul, anunciou hoje o ministro da Saúde, quando o país regista uma descida de novos casos da doença.

De acordo com Zweli Mkwize, o número de casos de covid-19 entre os profissionais de saúde representa 5% do número total de infeções pelo novo coronavírus no país, valor inferior à média mundial de 10%.

Em resposta a queixas de que os trabalhadores da saúde não estão a receber equipamento de proteção pessoal adequado, Mkhize disse que o Governo está a distribuir esses equipamentos e a analisar "urgentemente" todas as queixas, especialmente por parte dos sindicatos de enfermeiros.

Por outro lado, o ministro da saúde da África do Sul assinalou a descida dos novos casos de covid-19 no país, mas alertou que a vigilância deve continuar "para evitar um novo surto".

A África do Sul tem 521.318 casos confirmados de infeções pelo novo corona vírus, é o quinto país com a taxa de infeções mais elevada do mundo e concentra mais de metade de todos os casos comunicados em África.

Desde o início da pandemia foram registadas 8.884 mortes por covid-19, embora estudos sobre as taxas de mortalidade indiquem que o número real de mortes poderá ser mais elevado.

A rápida propagação de infeções em centros urbanos pobres e sobrelotados na Cidade do Cabo, Joanesburgo e outras cidades ameaçou sobrecarregar os hospitais públicos, mas Zelei Matize disse aos jornalistas que até agora o sistema de saúde tem sido capaz de lidar com a situação.

"Os nossos hospitais foram inundados, mas não esgotámos a nossa capacidade hospitalar", disse.

"As enfermarias e as camas dos cuidados intensivos estão cheias, mas não atingimos a capacidade total e os hospitais de campo que construímos ainda têm espaço", acrescentou, assegurando que os doentes críticos têm tido acesso ao oxigénio necessário.

A África do Sul foi o primeiro foco da covid-19 em África e os especialistas em saúde advertem que o resto do continente pode assistir a uma propagação semelhante da doença.

11h15 - Exército israelita cria uma força operacional contra propagação

O exército israelita anunciou hoje ter criado a Força Operacional Corona, que se concentrará em tentar cortar a cadeia de infeções de Covid-19 e reduzir o impacto da pandemia, em coordenação com outras instituições.

Na semana passada, o novo coordenador nacional para a pandemia, Ronni Gamzu, indicou que alistaria as Forças de Defesa de Israel na luta contra o novo coronavírus.

A nova força militar, que iniciará o trabalho no próximo dia 13, será liderada por unidades do Comando do Interior e trabalhará ao lado dos Ministérios da Defesa e da Saúde, bem como de várias forças de segurança e autoridades locais, indicou um comunicado do exército.

"A nova Força Operacional Corona operará a nível nacional para cortar a cadeia de infeções e fará a ligação entre os diferentes organismos e esforços. Funcionará de acordo com o desenvolvimento das necessidades, de modo efetivo e dinâmico para reduzir a propagação do coronavírus e garantir a segurança dos cidadãos israelitas", adianta o texto.

Descentralizada, a força contará com centros de amostragem, de quarentena e de controlo, hotéis para recuperação de doentes, um complexo de avaliação e centros de informação, testes e investigação epidemiológica. Espera-se que esteja completamente operacional dentro de um mês.

"Um dos seus objetivos é diminuir consideravelmente o tempo de espera para os testes, os procedimentos de laboratório e as investigações epidemiológicas", indicou ainda o exército.

Israel já ultrapassou os 500 mortos associados à Covid-19 e os 70 mil  infetados e o país passa por uma segunda vaga da epidemia, tendo sido reimposto o confinamento durante os fins de semana.

11h05 - Ouro volta a bater novos máximos ao chegar a 2.034,20 dólares a onça

O ouro, um dos bens considerados refúgio pelos investidores, atingiu na última noite novos máximos históricos depois de ter ultrapassado 2.000 dólares por onça, uma tendência que hoje se mantém, tendo já subido para 2.034,20 dólares.

A prata, entretanto, também está a negociar acima do seu nível mais alto desde 2013, a 26,51 dólares, mais do dobro do mínimo atingido em março (surto da crise da covid-19), quando atingiu menos de 12 dólares.

No entanto, a prata ainda está longe de atingir o seu máximo histórico, de 49,80 dólares, alcançado em abril de 2011.

Quanto ao ouro, desde o início do ano já se valorizou mais de 30% devido sobretudo ao enfraquecimento do dólar e à queda dos juros da dívida.

10h44 - Vendas a retalho retomam em junho níveis pré-pandemia na UE

O comércio de retalho retomou, em junho, na zona euro e na União Europeia (UE) os níveis registados em fevereiro, antes das medidas de confinamento impostas devido à pandemia da covid-19, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

Na comparação homóloga, em junho as vendas a retalho cresceram 1,3% tanto na zona euro como na UE, pondo fim a um ciclo de três meses de recuos que tiveram o seu pico em abril e regressando aos níveis positivos de fevereiro.

Na variação em cadeia, o comércio de retalho avançou em junho 5,7% na zona euro e 5,2% na UE.

As maiores subidas homólogas do volume de vendas a retalho foram registadas na Irlanda (10,2%), na Estónia (6,6%) e na Dinamarca (6,5%), enquanto os recuos mais pronunciados se observaram na Bulgária (-18,1%), em Malta (-8,4%) e no Luxemburgo (-7,7%).

Face a maio, a Irlanda (21,9%), a Espanha (16,5%) e a Itália (13,8%) foram os países onde as vendas a retalho mais cresceram e foram registadas apenas duas quebras: na Áustria (-2,5%) e na Alemanha (-1,6%).

Em Portugal, o indicador recuou 6,3% na variação homóloga e cresceu 4,4% face a maio.


10h30- Presidente da República timorense pede estado de emergência com restrições na fronteira

O Presidente timorense pediu hoje ao Parlamento Nacional autorização para declarar o estado de emergência durante 30 dias, devido à pandemia da Covid-19, com restrições à circulação internacional, à circulação e de fixação de residência e à resistência.

"Presentemente a situação interna não exige medidas restritivas tão fortes como aquando dos dois primeiros períodos dos anteriores estados de emergência. Daí que neste novo estado de emergência, em cumprimento do princípio da proporcionalidade, tal como no período que ocorreu entre 28 de maio e 26 de junho de 2020, somente ficarão parcialmente suspensos" estes direitos, refere Francisco Guterres Lu-Olo na mensagem ao Parlamento.

No texto, a que a Lusa teve acesso, Lu-Olo pretende declarar o estado de emergência durante 30 dias "com início às 00h00 horas do dia 6 de agosto de 2020 (quinta-feira) e término às 23h59 horas do dia 4 de setembro de 2020 (sexta-feira), em todo o território nacional".

10h00 - Reclamações dispararam 171% durante o confinamento

No primeiro semestre de 2020 registaram-se 82.196 reclamações na plataforma do Livro de Reclamações Eletrónico. Em igual período do ano passado o número rondava as 30 mil.
O secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor esteve esta quarta-feira no Bom Dia Portugal, onde salientou que, mesmo no contexto de confinamento, os consumidores não ficaram privados do direito de acesso ao Livro de Reclamações.

9h35 - Festival de Cinema de Locarno inicia hoje edição reformulada

O festival de cinema de Locarno, na Suíça, arranca hoje em moldes diferentes do habitual, por causa da pandemia da covid-19, com exibição ‘online’ e uma programação a pensar no futuro, que contará com algumas coproduções portuguesas.

Esta seria a 73.ª edição do festival, mas a organização chama-lhe o "ano zero", reunindo filmes e espectadores "na grande praça digital" que é a Internet, com exibição paga e as receitas a reverterem para a rede de exibição suíça.

Em alternativa ao formato tradicional, o festival lançou a iniciativa "Locarno 2020, O Futuro dos Filmes", para vinte projetos cinematográficos de "realizadores que foram forçados a parar de trabalhar por causa da pandemia".

Neste programa há quatros projetos cinematográficos com produção portuguesa, que concorrem a um prémio monetário de 65 mil euros: “Selvajaria”, de Miguel Gomes, “Eureka”, de Lisandro Alonso, “When the waves are gone”, de Lav Diaz, e “Far West”, de Pierre-François Sauter.

9h15 - Primeira-dama moçambicana alerta para imporetância do aleitamento

A primeira-dama de Moçambique, Isaura Nyusi, disse hoje que a covid-19 não deve condicionar o aleitamento materno no país, pedindo o envolvimento de todos moçambicanos para maior consciencialização quando se assinala a Semana Mundial da Amamentação.

"A presença da pandemia da covid-19 não deve condicionar o aleitamento materno" e "é fundamental que toda a sociedade esteja envolvida na consciencialização das mães sobre a importância do leite materno", disse Isaura Nyusi, citada numa mensagem por ocasião da Semana Mundial da Amamentação, entre 1 e 7 de agosto.

"É importante que cada um de nós se associe ao exercício de advocacia sobre o aleitamento, estabelecendo ações concretas que garantam o rápido crescimento de mães à amamentarem os seus bebés", acrescenta a nota

Neste ano, a data é marcada por uma campanha global subordinada ao lema "Apoiar a amamentação para um planeta mais saudável", que se assinala numa altura em que a covid-19 é um desafio mundial.

"Apelo aos pais que apoiem as mães nesse processo de amamentação para, assim, garantirmos a saúde e segurança das gerações vindouras do planeta", referiu Isaura Nyusi.

Os últimos dados sobre o aleitamento materno em Moçambique indicam que 45% das mães não dão aos seus bebés exclusivamente leite materno nos primeiros seis meses de vida, o que pode comprometer o desenvolvimento e a saúde da criança.

8h54 - Rússia passa a barreira dos 865 mil infetados

A Rússia registou mais 5.204 novos casos de infeção por Covid-19, o que eleva para 866.627 o número total de infetados. É agora o quarto país do mundo com mais casos.

Nas últimas 24 horas, morreram mais 139 pessoas. O país regista agora 14.490 óbitos.

8h39 - Japão enfrenta novo aumento de novos casos

O Japão registou mais 1.240 novos casos e mais seis mortos. O que elevou os números totais para 41.841 infetados e 1.035 óbitos.

Dos novos casos, cerca de um quarto foi registado na capital do país. É o oitavo dia consecutivo em que Tóquio regista mais de 200 novos casos diários.

Durante meses, o Japão parecia ter o vírus controlado. Com os números de novos casos, durante maio e junho, a não ultrapassarem os 20 a 60 por dia.

8h00 - Governo dos Açores violou Constituição ao impor quarentena obrigatória

As autoridades açorianas violaram a constituição ao impor a quem chegasse à região uma quarentena obrigatória de 14 dias por causa da pandemia de Covid-19, decidiu o Tribunal Constitucional (TC).

A decisão, que hoje é noticiada pelo jornal Público e pode ser consultada na página do TC, surge na sequência de um recurso interposto pelo Ministério Público (MP) a uma decisão tomada pelo Tribunal Judicial de Ponta Delgada de libertar um homem que se queixou da quarentena de 14 dias imposta pelo governo açoriano.

Depois da decisão do tribunal de primeira instância, o MP recorreu para o TC, mas os juízes do Palácio Raton consideram, na decisão datada de 31 de julho, que "todas as normas disciplinadoras de um direito liberdade ou garantia carecem de uma autorização prévia da Assembleia da República", exigência que "ganha particular relevância quando estão em causa compressões ou condicionamentos a um direito".

Dizem ainda que "(...) a distinção entre privação total da liberdade (nomeadamente a prisão, que aliás pode revestir diversos graus de intensidade de confinamento) e a privação parcial (por exemplo, a proibição de entrada em determinados locais, proibição de residência em determinada localidade ou região) só tem relevo constitucional na medida em que a diferente gravidade de uma e outra deve ser tomada em conta na sua justificação sob o ponto de vista do princípio da proporcionalidade".

Desde o dia 26 de março que todos os passageiros que chegavam aos Açores eram obrigados a ficar 14 dias em confinamento numa unidade hoteleira indicada pelo executivo açoriano, como medida restritiva para travar a evolução da pandemia da Covid-19, tendo as despesas com o alojamento passado a ser pagas pelos passageiros não residentes no arquipélago a partir de 8 de maio.

7h42 - Companhia aérea Virgin Australia encerra filial e corta três mil postos de trabalho

A companhia aérea Virgin Australia anunciou hoje que vai fechar uma das suas filiais e suprimir três mil postos de trabalho, devido à crise de covid-19 que afetou drasticamente as empresas de aviação.

"Como empresa, precisamos de fazer mudanças para garantir o sucesso do Grupo Virgin Australia neste novo mundo", disse Paul Scurrah, CEO (diretor executivo) da companhia aérea fundada pelo homem de negócios britânico Richard Branson.

O grupo vai encerrar a sua filial de baixo custo Tigerair Austrália e reduzir a mão-de-obra em um terço, eliminando três mil postos de trabalho.

Com uma dívida de cinco mil milhões de dólares australianos (2,95 mil milhões de euros), a Virgin Australia já se encontrava em situação financeira precária antes da epidemia do coronavírus, que abalou a indústria aérea mundial.

Com a chegada do vírus e o encerramento das fronteiras da Austrália a não residentes, a companhia foi forçada a suspender todos os voos internacionais.

7h20 - Disney perde 4,2 mil milhões de dólares no semestre por fechar parques

A Disney perdeu mais de 4,2 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) no primeiro semestre, devido ao encerramento dos parques de diversão, por causa da pandemia do novo coronavírus.

A crise neste segmento de negócio aberta pela pandemia não foi compensada pela entrada do conglomerado de diversões no mercado de entretenimento em linha, com a Disney+, informou a empresa.

No segundo trimestre do ano, as perdas totalizaram 4,7 mil milhões de dólares, depois dos ganhos de 475 milhões no primeiro trimestre do ano e dos 1,4 mil milhões homólogos.

As receitas no segundo trimestre caíram 42%, para 11,7 mil milhões de dólares.

O impacto da pandemia é particularmente evidente no segmento dos parques de atrações, cuja faturação inferior a mil milhões de dólares no segundo trimestre deste ano compara com a de 6,6 mil milhões registada no mesmo período do ano passado.

7h00 - Brasil supera os 2,8 milhões de infetados

O Brasil superou os 2,8 milhões de infetados pelo novo coronavírus, depois de registar nas últimas 24 horas 51.603 notificações da doença, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

Além de 2.801.921 de infetados, o país totaliza 95.819 mortes provocadas pela covid-19.

Nas últimas 24 horas, o Governo brasileiro confirmou 1.154 vítimas mortais associadas ao novo coronavírus.

Segundo o Ministério, 1.970.767 pessoas já recuperaram, enquanto outros 735.335 pacientes estão sob acompanhamento.

Já o consórcio de empresas de comunicação social que também divulga os números da pandemia recolhidos junto das secretarias de saúde dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal anunciou que o país somou 56.411 casos da doença no último dia, atingindo um total de 2.808.076 infeções.

Nas últimas 24 horas, este consórcio confirmou 1.394 mortes devido ao novo coronavírus, contabilizando agora um total de 96.096 óbitos.

6h55 - Ponto de situação

Perto de 43 por cento das empresas do sector da restauração e bebidas e de 17 por cento das entidades de alojamento turístico admitem avançar para a situação de insolvência. É o que indica o último inquérito mensal da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.

"No setor da restauração e bebidas, 43 por cento das empresas ponderam avançar para insolvência dado que a esmagadora maioria refere que não irá conseguir suportar os encargos habituais, como pessoal, rendas, energia, fornecedores e outros, a partir do mês de agosto", lê-se em comunicado enviado às redações pela AHRESP.O inquérito mensal da AHRESP realizou-se de 31 de julho a 3 de agosto, tendo somado 1377 respostas válidas.

No anterior inquérito mensal, do início de julho, a percentagem de empresas que ponderava a insolvência era de 38 por cento.

A AHRESP salienta ainda que 75 por cento das empresas de bebidas e restauração envolvidas no inquérito contabilizaram "perdas acima dos 40 por cento" na faturação em julho.

Por outro lado, mais de 16 por cento das empresas não pagaram salários de julho e 14 por cento fizeram-no apenas "parcialmente".

Mais de 30 por cento das empresas reconheceu não "conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano" e 16 por cento já despediram trabalhadores desde 17 de março, por causa das ondas de choque da pandemia da Covid-19.
Alojamento turístico
Quanto ao alojamento turístico, perto de 17 por cento das empresas inquiridas admitem "avançar para insolvência", caso "não consigam suportar todos os encargos". Em julho, 47 por cento destas empresas apresentava taxas de ocupação de até dez por cento.

"Durante todo o mês de julho, 27 por cento das empresas não registou qualquer ocupação e 20 por cento indicou uma ocupação máxima de dez por cento", lê-se no comunicado.


No anterior boletim mensal, a percentagem de empresas que admitia a insolvência era de 18 por cento.

Para agosto, 19 po cento das empresas "não esperam uma taxa de ocupação acima dos dez por cento" e mais de 24 por cento estimam "uma ocupação entre dez por cento e 30 por cento".

Ainda de acordo com a AHRESP, "mais de 22 por cento das empresas não conseguiram efetuar o pagamento dos salários em julho e nove por cento só o fizeram parcialmente".

Perto de 15 por cento das empresas de alojamento turístico assumem que não vão "conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano". Já a percentagem que "não sabe se vai conseguir manter a totalidade dos seus trabalhadores" cifra-se em 61 por cento.
Foco de Covid-19 em lar do Porto
Estão infetadas 44 pessoas, das quais 34 são utentes e dez funcionários.
Todas as 225 pessoas da Residências Montepio já foram testadas e a instituição garantiu ter conseguido isolar a cadeia de contágio.
O quadro em Portugal
Os dados do último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecidos ao início da tarde de terça-feira, indicam que morreu mais uma pessoa, para um total de 1739 vítimas mortais da Covid-19 desde o início da pandemia.

Foram confirmados mais 112 novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2, num total de 51.681.

Estão internadas 401 pessoas, mais 11 do que na véspera. Destas, 44 encontram-se em unidades de cuidados intensivos.

Recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus mais 207 pessoas.
O quadro internacional
A pandemia já causou mais de 694 mil mortes e infetou mais de 18,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse, a partir de fontes oficiais.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia, em fevereiro, o Continente Americano apresenta atualmente o maior número de casos confirmados e mais óbitos.

Na Austrália, uma segunda vaga da Covid-19 está a obrigar a medidas drásticas.
Sair de casa pode significar uma multa que pode ascender a um montante equivalente a 17 mil euros e são muitos os operacionais das forças de segurança a controlar - o Governo federal tem a Defesa e também a polícia do Estado de Vitoria a ajudar.

A Covid-19 é gerada por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, detetado no final de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.