Reportagem

Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Luís Forra - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações



22h09 - Cabo Verde com mais 245 infetados e três mortos em 24 horas

As autoridades cabo-verdianas diagnosticaram mais 245 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, registando-se três mortos, elevando para 24.127 o total de casos desde o início da pandemia, divulgou hoje o Ministério da Saúde.

Cabo Verde tem registado valores máximos diários de novos infetados consecutivos desde 31 de março, praticamente todos os dias acima de 200 e a até ao pico de 409 casos em 28 de abril, muito acima do máximo anterior de 159 novos casos, em 11 de outubro de 2020.

21h55 - Grupo etário dos 10 aos 20 anos com maior subida de casos

21h47 - Esplanadas de Lisboa encheram no primeiro dia de horários alargados

21h27 - Vacinação avança com primeira dose da Pfizer para mais 9.000 bombeiros

O ministro da Administração Interna anunciou hoje que 17.000 bombeiros irão receber "dentro de poucos dias" a segunda dose da imunização contra a covid-19 e que 9.000 novos operacionais iniciarão o processo com vacinas da Pfizer.

"Em fevereiro cerca de 17.000 bombeiros receberam a [primeira toma da] vacina da AstraZeneca - antes de qualquer membro do Governo, o que foi justíssimo - e esses começarão dentro de poucos dias a receber a segunda dose", começou por referir Eduardo Cabrita em Santa Maria da Feira, à margem das comemorações do centenário da corporação local.

Depois, acrescentou: "Entretanto, foram incorporados [no plano de imunização] mais 9.000 bombeiros que, identificados pelas [respetivas] associações, serão agora vacinados em função das suas idades, fundamentalmente com a vacina da Pfizer".

Realçando que esses agentes da proteção civil representam "a primeira função essencial do Estado a ser vacinada", o governante afirmou que os bombeiros continuam a ser "prioritários" no calendário nacional de vacinação e que o agendamento das respetivas imunizações contra o vírus SARS-CoV-2 está a ter em conta o próprio calendário da atividade das corporações em que trabalham.

O processo envolve, por isso, uma "estreita articulação com a Liga dos Bombeiros Portugueses", já "para garantir que, no início da fase normalmente mais crítica do combate a incêndios, todos terão pelo menos a primeira dose tomada".

21h24 - Produtores de Odemira querem passagem de trabalhadores com teste negativo

A associação de produtores do setor hortofrutícola de Odemira (Beja) defendeu hoje a autorização de passagem dos trabalhadores com "testes negativos" à covid-19 de e para as duas freguesias em cerca sanitária, sob pena de prejuízos económicos.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a AHSA - Associação dos Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur lembrou que o setor está em pleno pico de produção".

Mas a cerca sanitária decretada pelo Governo para duas freguesias do concelho de Odemira (Beja), São Teotónio e Longueira-Almograve, em vigor desde sexta-feira, provoca constrangimentos, já que os trabalhadores agrícolas que residem nestas zonas não podem sair e os que moram fora não podem aceder às explorações.

"Temos vindo a solicitar às entidades competentes a autorização da passagem (de e para as freguesias em cerca sanitária) de colaboradores que apresentem testes negativos válidos e devidamente certificados", reivindicou a AHSA.

Contudo, "até ao momento, não obtivemos abertura para essa nossa pretensão", lamentou.

19h03 - Angola regista 163 novos infetados e atinge os 600 óbitos

Angola registou 163 novas infeções, quatro mortes e 37 recuperações nas últimas 24 horas, informaram hoje as autoridades sanitárias do país.

No período em referência, as mortes foram reportadas em Luanda (2) e Huíla (2), todos cidadãos nacionais, com idades entre os 25 e 68 anos, tendo as recuperações sido notificadas em Luanda, em doentes entre os dois aos 57 anos.

18h35 - Moçambique sem mortes pelo quarto dia consecutivo

Moçambique não registou mortes por covid-19 pelo quarto dia consecutivo, anunciou hoje o Ministério da Saúde no boletim diário sobre a pandemia.

Nas últimas 24 horas, as autoridades registaram 48 novos casos, a maioria na área metropolitana de Maputo, e o número de casos recuperados no mesmo período ascendeu a 970.

Moçambique tem um total acumulado de 814 mortes e 69.965 casos de covid-19, dos quais 95% estão recuperados e 42 permanecem internados.

17h30 - Rússia com mais 25% de mortos no primeiro trimestre de 2020

O serviço de estatística da Rússia informou hoje que o número de mortes em todo o país nos primeiros três meses de 2021 foi superior em 25% ao mesmo período do ano anterior e relatou milhares de mortes a mais em março devido à covid-19.

Mais de 583.000 pessoas morreram entre janeiro março deste ano na Rússia, em comparação com as 460.000 que morreram naqueles meses em 2020, refere a agência Rosstat num relatório divulgado na sexta-feira.

A "task force" contra o coronavírus contou mais de 12.300 mortes de COVID-19 em março, mas a agência Rosstat indicou um número substancialmente maior. A agência disse que houve 15.003 mortes naquele mês em que o coronavírus foi a causa principal, junto com 2.454 casos em que se suspeita que a covid-19 tenha sido a principal causa de morte e mais 1.401 mortes em que o novo coronavírus influenciou outras doenças e acelerou a morte.

De acordo com a "task force", durante a pandemia morreram 110.502 pessoas na Rússia, 392 das quais na sexta-feira. A Rússia já registou mais de 4,8 milhões de casos confirmados.

16h50 - Australianos que regressem da Índia correm o risco de multa ou mesmo de prisão

No início desta semana, a Austrália proibiu todos os voos provenientes da Índia e a partir da próxima segunda-feira, residentes e cidadãos australianos que tenham estado em território indiano nos 14 dias anteriores à chegada à Austrália, serão impedidos de entrar no país.

O não cumprimento desta medida imposta pelo Governo pode resultar em cinco anos de prisão, numa multa de até 66 mil dólares ou ambos. A decisão será revista a 15 de maio, segundo informou o ministério australiano da Saúde.

“O Governo não toma decisões destas de forma leviana”, disse o ministro da Saúde, Greg Hunt, em comunicado, que justifica a medida com base “na proporção de pessoas em quarentena [na Austrália] que contraíram a infeção por Covid-19 na Índia”.

Esta é a primeira vez que a Austrália proíbe os próprios australianos de regressarem a casa. Estima-se que existam nove mil australianos a viver na Índia, 600 dos quais classificados como vulneráveis. “As nossas famílias estão literalmente a morrer na Índia. Não haver nenhuma maneria de as tirar de lá é abandono”, disse um médico, Vyom Sharmer, à ABC.

A medida está também a ser alvo de duras críticas por parte de especialistas e advogados, que argumentam que pode ser ilegal e abre um “grande precedente”.

“É uma medida bastante extraordinária, e como qualquer medida extraordinária, corre o risco de ser considerada desproporcional”, explicou Sarah Joseph, professora de Direito na Griffith University, na Austrália, ao jornal The Guardian.

“É um precedente extraordinário e eles poderiam fazê-lo em relação a qualquer país. É um nível de restrição totalmente novo em comparação com tudo o que eles fizeram até agora”, defendeu também o advogado Michael Bradley.

16h13 - Fauci defende que Índia deve impor bloqueio de várias semanas para conter epidemia

A Índia deve impor um bloqueio de várias semanas na tentativa de conter a devastadora epidemia de covid-19, disse o imunologista e consultor da administração norte-americana para a pandemia, Anthony Fauci, numa entrevista à imprensa indiana.

O governo do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, tem hesitado em por em prática uma nova contenção nacional após a implementação dessa medida há um ano, que afetou fortemente a economia do país.

"Acho que a coisa mais importante agora é conseguir oxigénio, mantimentos, medicamentos”, disse Fauci, numa entrevista ao jornal Indian Express, enfatizando a necessidade "imediata" de "impor o confinamento".

Esta medida não tem necessariamente de durar "seis meses", pode ser "temporária para acabar com o ciclo de transmissão", sublinhou o imunologista.

“Ninguém gosta de ver um país confinado (...), mas se se fizer isso por apenas algumas semanas pode ter um impacto significativo na dinâmica da epidemia”, acrescentou.

15h42 - Hungria diminui restrições para portadores de cartões de imunidade

A Hungria diminuiu hoje algumas restrições relativas à covid-19 para portadores de cartões de imunidade emitidos pelo governo, a última de uma série de medidas de reabertura que se seguiram à campanha de vacinação.

A partir de hoje, os indivíduos com os cartões de identificação podem entrar em refeitórios internos, hotéis, teatros, cinemas, spas, academias, bibliotecas, museus e outros locais recreativos. O horário comercial foi estendido até às 23:00 e o toque de recolher noturno em vigor desde novembro agora começará mais tarde, à meia-noite.

As pessoas que receberam pelo menos uma dose de vacina e as que recuperaram da covid-19 são elegíveis para os cartões de imunidade húngaros, que devem ser apresentados nos estabelecimentos antes da entrada. As empresas podem receber multas pesadas se permitirem a entrada de não portadores de cartão.

15h20 - Regressam hoje os grandes espetáculos

Ontem decorreu o segundo teste, em articulação com a Direção Geral de Saúde. Pedro Abrunhosa regressou aos palcos em Braga. No recinto estiveram quinhentas pessoas. Todas com teste negativo à covid-19.


15h00 - Índia prolonga confinamento de Nova Deli durante mais uma semana

A capital da Índia, Nova Deli, vai permanecer confinada durante mais uma semana devido ao surto de contágios de covid-19, anunciaram hoje as autoridades da cidade, onde foram registados 27 mil novos infetados nas últimas 24 horas.

“O confinamento em Nova Deli vai estender-se durante mais uma semana”, afirmou o chefe do governo da cidade, Arvind Kejriwal, numa mensagem divulgada na rede social Twitter.

O levantamento desta medida estava programado originalmente para segunda-feira, mas o número de novos casos de infeção continua a crescer rapidamente na enorme cidade de 20 milhões de habitantes.

De acordo com os últimos dados do Ministério indiano da Saúde, Nova Deli registou 27.000 novos casos e 375 mortes nas últimas 24 horas.

No entanto, a taxa de testes positivos para covid-19 atinge quase 33%, pelo que os especialistas acreditam que os números reais são muito maiores.


14h45 - Três milhões de belgas já receberam pelo menos uma dose da vacina

Três milhões de cidadãos belgas já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, segundo uma nota de hoje do instituto público Sciensano, cujo porta-voz disse, na sexta-feira, que 80 por cento dos adultos deverão estar vacinados antes de 15 de agosto.

Durante o mês de abril, a Bélgica administrou em média 400.000 doses de vacina por semana e as autoridades sanitárias esperam que esse ritmo aumente progressivamente para chegar até 1,2 milhões de injeções em junho.

O país com 11,4 milhões de habitantes é o quarto da União Europeu que mais doses de vacina administrou, logo à frente da Espanha e da Áustria, numa lista que segundo os dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças é encabeçada pela Hungria, ainda que Budapeste esteja a vacinar também com as vacinas russa Sputnik V a chinesa Sinopharm, além das vacinas autorizadas pela Agência Europeia do Medicamento.

14h30 - As fronteiras terrestres reabriram à meia-noite

Esta manhã, era muito o movimento de portugueses em Espanha. Do lado de cá, a presença de espanhóis ainda está longe da de outros fins de semana.


14h22 - Portugal pode atingir em breve 60 casos por 100 mil habitantes

É já daqui a 15 dias ou um mês que Portugal pode atingir a incidência de 60 casos por 100 mil habitantes. É a principal indicação do relatório de monitorização das Linhas Vermelhas para a Covid-19, divulgado ontem, pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.


13h45 - Mais 454 casos e duas mortes em Portugal

Em 24 horas, Portugal reportou 454 novos casos de infeção por Covid-19 e duas mortes.

Segundo o boletim divulgado este sábado pela Direção-Geral da Saúde, existem hoje 302 doentes internados (menos 22 do que no dia anterior) e 84 em unidades de cuidados intensivos (menos cinco do que na sexta-feira).

Há ainda a reportar mais 639 recuperados, para um total de 796.477.

Do total de novos casos, 162 foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, 161 na região norte, 68 no centro, 18 no Algarve e 15 no Alentejo. Foram ainda reportados 20 casos na Madeira e dez nos Açores.

Os dois óbitos foram registados na região centro e no Algarve.

Desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 836.947 casos confirmados e 16.976 óbitos.

13h37 - Hoje é o primeiro dia do resto do desconfinamento

Em quase todo o país, podem juntar-se dez pessoas por mesa nas esplanada e seis no interior dos restaurantes, cafés e pastelarias. Ao almoço e ao jantar, até às dez e meia da noite. O setor mais atingido pelas medidas de restrição tenta agora alguma recuperação.


13h27 - África com mais 257 mortes e 9.963 infetados nas últimas 24 horas

África registou mais 257 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 121.813 vítimas mortais, e 9.963 novos infetados, de acordo com os dados oficiais mais recentes no continente.

13h18 - Timor-Leste regista segundo maior número de casos num único dia

Timor-Leste registou hoje 120 novos casos de infeção com SARS-CoV-2, o segundo maior total de sempre num único dia, com a quase totalidade a registar-se na capital Díli.

Em comunicado, o Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) explica que, além de 116 casos em Díli, se registaram dois casos em Baucau e um caso em Lautem e outro em Liquiçá.

As autoridades registaram um total de 43 casos recuperados com o número de casos ativos a subir para 2.396, novo máximo, e o total acumulado desde o início da pandemia a subir para 2.396.

13h06 - Açores com dez casos, 31 recuperados e 13 internados

Os Açores registaram nas últimas 24 horas dez casos de covid-19, sendo nove em São Miguel e um nas Flores, a par de 31 recuperados e 13 internados nos hospitais, segundo a Autoridade de Saúde.

12h38 - Cientistas acusam Governo indiano de ter ignorado alertas sobre nova variante mais contagiosa

Um grupo de especialistas, ouvido pelo Governo indiano no início de março, alertou as autoridades para o perigo de uma nova e mais contagiosa variante que estava a surgir no país.

Apesar do alerta, quatro dos cientistas que fizeram parte deste fórum admitiram à agência Reuters que o Governo indiano não procurou impor novas restrições para travar a propagação do vírus.

Em contrapartida, milhões de pessoas, a maioria sem máscara, compareceram a festivais religiosos e comícios políticos que continuaram a ser realizados pelo primeiro-ministro Narendra Modi.

A carência de medidas mais restritivas conduziu a Índia para o caos que se vive atualmente. Enquanto o país luta para conter uma segunda vaga de contágios, os hospitais estão perto do colapso, com falta de oxigénio e de medicamentos.

A Índia tem batido novos recordes de infeções a cada dia. Nas últimas 24 horas, o segundo país mais populoso do mundo registou mais de 400 mil novos casos, um novo recorde mundial, e 3.523 mortos.

12h19 - Pandemia provocou a morte de 14.048 pessoas em todo o mundo nas últimas 24 horas

A pandemia de covid-19 provocou 14.048 mortos em todo o mundo nas últimas 24 horas, aumentando o número de óbitos para 3.182.408 desde que foram detetados os primeiros casos da infeção na China, em 2019, concluiu hoje o balanço da AFP.

Na sexta-feira, foram registadas 14.048 novas mortes e 859.743 novos casos em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de vítimas mortais nos seus relatórios mais recentes são Índia com 3.523, Brasil (2.595) e Estados Unidos (847).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos totais de mortes e casos, com 576.232 mortes para 32.345.712 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 403.781 óbitos e 14.659.011 casos, México com 216.907 óbitos (2.344.755 casos), Índia com 211.853 óbitos (19.164.969 casos) e Reino Unido com 127.517 mortos (4.416.623 casos).

11h45 - Medidas restritivas do tráfego aéreo prolongadas até 16 de maio

As medidas restritivas do tráfego aéreo foram hoje prolongadas até 16 de maio, sendo apenas permitidas viagens essenciais para os passageiros dos voos originários da África do Sul, Brasil, Índia ou de outros países de risco, foi hoje anunciado.

O Ministério da Administração Interna (MAI) divulgou hoje uma nota indicando que no contexto da situação epidemiológica provocada pelo vírus SARS-CoV-2, o Governo decidiu prolongar, até às 23:59 do dia 16 de maio de 2021, as medidas restritivas do tráfego aéreo.

Os passageiros dos voos originários da África do Sul, Brasil, Índia ou dos países com uma taxa de incidência de Covid-19 igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, só podem realizar viagens essenciais e têm de cumprir, após a entrada em Portugal continental, um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde.

Estão na lista destes países, para além da África do Sul, Brasil e Índia, Chipre, Croácia, França, Lituânia, Países Baixos e Suécia.

O MAI adianta que apenas são também permitidas viagens essenciais a pessoas que venham de países terceiros e de países com taxa de incidência igual ou superior a 150 casos por 100 mil habitantes.

Na lista destes países constam a Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chéquia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Espanha, Grécia, Itália, Hungria, Letónia, Liechtenstein, Luxemburgo, Polónia, Roménia e Suíça.

10h56 - Grécia abre vacinação aos maiores de 30 anos

A Grécia começa hoje a vacinar todas as pessoas maiores de 30 anos, além dos grupos vulneráveis, profissionais de saúde e professores, esperando até final de junho ter imunizado todos os cidadãos que o desejem.

Na madrugada de hoje, sábado Santo da Páscoa ortodoxa, teve início o agendamento de consultas para a última faixa etária que ficou pendente acima dos 30 anos, a das pessoas entre os 45 a 49 anos, que terão acesso a todas as vacinas atualmente no mercado: BioNtech/Pfizer, Astrazena, Moderna e Janssen.

Esta última começara a ser administrada nas próximas semanas.

A Grécia propôs vacinar toda a população com mais de 30 anos com pelo menos uma dose até ao final de maio, coincidindo com o início da temporada turística e o previsível aumento da atividade económica.

As autoridades sanitárias gregas abriram na segunda-feira as marcações para a faixa etária entre os 30 e os 39 anos, e na quinta-feira atendimentos para pessoas entre os 40 e 44 anos, embora exclusivamente com as vacinas da AstraZeneca.

10h23 - Índia inicia nova fase de vacinação para maiores de 18 anos

A Índia iniciou hoje uma nova fase no seu plano de vacinação ao estender a todos os maiores de 18 anos, acelerando o ritmo da campanha de imunização para permitir aliviar o país do impacto da segunda onda de infeções.

Esta nova etapa, da qual mais de 500 milhões de pessoas serão beneficiadas, permitirá que todos os grupos populacionais nascidos antes de 01 de janeiro de 2002 se registem na plataforma digital COWIN para receber a primeira dose da vacina.

Nessa fase, os fabricantes de vacinas fornecerão 50% das suas doses ao governo central para garantir a distribuição equitativa pelos estados, libertando a outra metade para empresas e hospitais privados.

O preço de cada dose nos centros públicos do país foi fixado em 300 rúpias (quase 3,40 euros) para a Covishield e 400 (4,50 euros) para a Covaxin, depois de ambas as empresas terem reduzido o preço para garantir o suplemento vacinal.

Até agora, a vacinação estava aberta a maiores de 45 anos, trabalhadores da linha de frente e pessoal de saúde, que receberam as vacinas produzidos na Índia: Covishield, a fórmula da AstraZeneca fabricada pelo Serum Institute of India (IBS) e Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech.

Além disso, espera-se que em breve a vacina russa Sputnik V esteja também disponível para a inoculação no país.

10h06 - Costa diz que Portugal está em "fase de viragem" e afasta cenários de crise

O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje acreditar que Portugal está a viver uma "fase de viragem" no combate à pandemia de covid-19 e afasta cenários de crise política, incluindo na negociação do próximo Orçamento do Estado.

Em entrevista aos diários DN e JN e à rádio TSF, António Costa afirmou que o país está "claramente numa fase de viragem de página" e antecipou a possibilidade de a abertura do novo ano escolar, em setembro, ser o momento de "novo arranque geral da sociedade".

"Temos conseguido manter a pandemia controlada, não obstante já termos concluído as fases de desconfinamento; temos o processo de vacinação a ganhar uma tração crescente; e temos, por outro lado, também o plano de recuperação económica entregue em Bruxelas, e contamos que ele possa ser aprovado na presidência portuguesa", afirmou.

O verão "completará essa viragem e, se não houver novas surpresas que o vírus" provoque, Costa considera que é possível "encarar a próxima reabertura do ano letivo como um momento de novo arranque geral da sociedade".

Na entrevista, o chefe do executivo e líder do PS disse não recear uma crise na negociação do próximo orçamento, contrapondo outros receios: "A única coisa que eu receio é mesmo o que possa acontecer com as variantes da covid. É mesmo a única coisa que receio".

E à questão de saber se pondera demitir-se se o Orçamento do Estado não for aprovado, mais uma vez esse é um cenário que não coloca.

"As pessoas têm todas bom senso. Há alguém em Portugal, perante uma pandemia, perante a maior crise económica que o país alguma vez enfrentou - ou, pelo menos, nas últimas décadas - e uma crise social brutal, alguém pode desejar correr o risco de contribuir para uma crise política? Só num grau de insanidade total. Esse cenário é puramente académico e especulativo", justificou.

A seguir, apontou a disponibilidade ao diálogo do Bloco de Esquerda, que votou contra o anterior orçamento, afirmando que "já disse publicamente" que "está disponível para voltar a sentar-se à mesa" e para olhar "para o Orçamento de 2022", e disse contar com o PCP para dizer que tem "esperança de que em 2022 todos cheguem a acordo".

9h52 - A Alemanha registou 232 mortes e 18.935 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, valores inferiores aos registados há uma semana o que revela uma tendência de queda nos contágios.

8h47 - Situação de calamidade: medidas

Mantém-se um conjunto de medidas como o dever cívico de recolhimento domiciliário, obrigatoriedade de uso de máscaras ou viseiras, controlo da temperatura corporal, realização de testes de diagnóstico, bem como regras de segurança e de distanciamento nos estabelecimentos ou locais abertos ao público.

A entrada na situação de calamidade é acompanhada pela quarta e última fase do plano de desconfinamento para a generalidade do país, à exceção dos municípios de Miranda do Douro, Paredes, Valongo, Aljezur, Resende, Carregal do Sal, Portimão e Odemira.

No concelho de Odemira, o Governo decidiu decretar cercas sanitária nas freguesias de São Teotónio e de Almograve devido à elevada incidência de casos de covid-19, sobretudo em trabalhadores do setor agrícola.

A partir de hoje são reabertas as fronteiras terrestres com Espanha e os restaurantes, cafés e pastelarias vão poder estar abertos até às 22h30, podendo ter clientes tanto no interior como nas esplanadas, mas com limites de pessoas por mesa para grupos de seis no interior e de dez nas esplanadas.

Os espetáculos culturais passam a ter as 22h30 como hora limite e a generalidade dos estabelecimentos comerciais e centros comerciais vão poder ficar abertos até às 19h00 aos fins de semana e feriados e 21h00 durante a semana.

Este novo horário semanal permitirá que possam ser vendidas bebidas alcoólicas até esta hora, mas mantém-se a proibição de consumo na via pública e de venda nos restaurantes fora dos horários das refeições, para evitar que se transformem em bares.

Os casamentos e batizados podem realizar-se a partir de hoje com um máximo de 50% de lotação dos espaços onde decorram, sendo também retomados as modalidades desportivas de alto risco e a competição dos escalões de formação, bem como o regresso das aulas de grupo nos ginásios.

A reavaliação da situação nacional face à pandemia passa a ser semanal, em vez de quinzenal.

8h45 - Portugal entrou às 00:00 de hoje em situação de calamidade devido à pandemia de covid-19, coincidindo também com a última fase de desconfinamento, com a reabertura de fronteiras terrestres com Espanha e uma quase normalidade no comércio e restauração.

A situação de calamidade, que vai vigorar até 16 de maio, foi decretada depois de o país ter passado por 12 períodos consecutivos de estado de emergência, que vigoravam desde 9 de novembro, num total de 15 decretados pelo Presidente da República desde o início da pandemia, em março de 2020.

A situação de calamidade, que já tinha sido decretada em maio, junho e outubro do ano passado e em julho em 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa, é o nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, depois da situação de alerta e de contingência.

O primeiro-ministro já afirmou que o fim o estado de emergência não significa que "o país possa considerar a situação ultrapassada".

8h43 - Embaixada da China em Angola alerta para surtos em chineses após vacinação

A Embaixada da China em Luanda alertou na sexta-feira para surtos de infeção por covid-19 na comunidade chinesa em Angola, culpando a falta de cuidado de chineses já vacinados.

"Alguns compatriotas baixaram a guarda após a primeira dose (da vacina), diminuíram os cuidados na prevenção da pandemia, originando muitos casos confirmados e pequenos surtos", lamentou a embaixada em comunicado.

Este fenómeno tem "colocado em risco a saúde e a vida" dos chineses que vivem em Angola, prejudicou o plano de vacinação da comunidade e até já impediu alguns chineses de regressar à China, por terem sido considerados contactos com exposição de alto risco, sublinhou a embaixada.

Entre 19 e 25 de abril, Angola registou mais oito cidadãos chineses com resultado positivo no teste do novo coronavírus, que provoca a covid-19, avançou na segunda-feira a embaixada. Existiam então 87 casos ativos na comunidade chinesa em Angola.

A China lançou em 7 de março a operação "Sementes da Primavera", para vacinar os seus cidadãos no estrangeiro.

No dia 27 de março, a embaixada da China em Angola pediu a ajuda de instituições da comunidade no registo dos chineses que pretendessem ser vacinados.

Dois dias antes, Angola tinha recebido 200 mil doses, doadas pelo Governo da China, da vacina BBIBP-CorV contra a covid-19, desenvolvida pela farmacêutica estatal chinesa Sinopharm.

Parte dessas doses foram usadas para iniciar a vacinação dos chineses em Angola, em 3 de abril, no Hospital Zhongtai, detido por uma empresa de capitais chineses, situado em Luanda.

Na altura, o embaixador chinês, Gong Tao, disse que a decisão foi consensual, após "comunicações intensas" com as autoridades angolanas.

A ministra angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse que Angola tinha decidido disponibilizar vacinas à comunidade chinesa devido "à amizade entre os dois países" e em reconhecimento da doação da China.

8h41 - O Brasil somou mais 2.595 mortos e 68.333 casos de covid-19, totalizando 403.781 óbitos e 14.659.011 infeções desde o início da pandemia.

8h38 - Os Estados Unidos registaram 847 mortes provocadas por covid-19 e 60.412 novos casos da doença nas últimas 24 horas, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins. Desde o início da pandemia, os EUA acumularam 575.899 óbitos e 32.342.475 infeções, mantendo-se como o país com mais mortes e também com mais casos no mundo.

8h35 - O México registou 460 mortes por covid-19 e 3.821 novas infeções nas últimas 24 horas, segundo as autoridades mexicanas.

8h29 - A China detetou 16 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos oriundos do estrangeiro.

8h25 - Índia ultrapassa 400 mil casos num só dia, novo recorde mundial

A Índia registou mais de 400 mil casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde mundial de contágios, além de 3.523 mortos.
8h15 - Sobe para 18 número de mortos em incêndio em hospital na Índia

Pelo menos 18 pessoas morreram hoje num incêndio que deflagrou num hospital na cidade de Bharuch, no oeste da Índia, incluindo 16 doentes com covid-19 e duas enfermeiras, de acordo com um novo balanço da polícia.

Portugal entrou em situação de calamidade

O Governo determinou a "limitação ou condicionamento de acesso, circulação ou permanência de pessoas em espaços frequentados pelo público, bem como dispersão das concentrações superiores a 10 pessoas, salvo se todos forem pertencentes ao mesmo agregado familiar que coabite".

Portugal continental entra às 00h00 de sábado na última fase do plano de desconfinamento, com reabertura de fronteiras terrestres, mas com a Índia a juntar-se à lista das restrições de chegadas, e com uma quase normalidade no comércio e restauração.

O Conselho de Ministros de aprovou na quinta-feira a passagem à última fase do plano de desconfinamento, depois de ter sido decidido que o país sai do estado de emergência para passar a situação de calamidade, face aos números controlados relativos à pandemia de covid-19 em Portugal.

A situação de calamidade vai vigorar depois de Portugal continental ter passado por 15 períodos de estado de emergência, 12 dos quais consecutivos desde 9 de novembro de 2020.

A situação de calamidade é o nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, depois da situação de alerta e de contingência.

A reavaliação da situação nacional face à pandemia passa a ser semanal, em vez de quinzenal, tendo em conta que há menos medidas restritivas em vigor com o fim do estado de emergência, adiantou o primeiro-ministro.

As fronteiras terrestres com Espanha vão reabrir no sábado, depois de terem estado fechadas desde janeiro devido à pandemia de covid-19, sendo apenas permitida desde essa altura a passagem, em 18 pontos autorizados, ao transporte internacional de mercadorias, trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, veículos de emergência, socorro e serviço de urgência.

Restaurantes, cafés e pastelarias vão poder estar abertos até às 22h30 a partir de sábado, podendo ter clientes tanto no interior como nas esplanadas.

Com esta nova fase, os limites de pessoas por mesa nestes estabelecimentos aumentam para grupos de seis no interior e de dez pessoas nas esplanadas.

Também os espetáculos culturais passam a ter as 22h30 como hora limite, a partir de sábado.

A generalidade dos estabelecimentos comerciais e os centros comerciais vão poder ficar abertos até às 19:00 aos fins de semana e feriados e o novo horário aplica-se já a partir de sábado.

Além do alargamento do horário aos fins de semana, as lojas e os centros comerciais passam também a poder estar abertas até às 21:00 durante a semana.

Este novo horário semanal permitirá que possam ser vendidas bebidas alcoólicas até esta hora, mas mantém-se a proibição de consumo na via pública e de venda nos restaurantes fora dos horários das refeições, para evitar que se transformem em bares.

A partir de sábado, os casamentos e batizados podem realizar-se com um máximo de 50% de lotação dos espaços onde decorram.

O Governo confirmou hoje a retoma das modalidades desportivas de alto risco, bem como o regresso à competição dos escalões de formação a partir de sábado, na quarta fase de desconfinamento.

Os ginásios podem funcionar com aulas de grupo, observando as regras de segurança e higiene.