Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Violeta Santos Moura - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23H12 - Brasil com 983 mortos e 24.619 infetados nas últimas 24 horas

O Brasil contabilizou 983 mortos e 24.619 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, números que elevam o total para 408.622 óbitos e 14.779.529 casos no país, informou hoje o executivo.

Os dados fazem parte do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde brasileiro e mostram uma diminuição face à semana anterior, uma vez que a falta de recursos humanos para testar e recolher dados durante os fins de semana e segundas-feiras causa impacto nos números apresentados, sendo que estes acabam por ser consolidados às terças-feiras, segundo explicações da própria tutela.

O Brasil, com 212 milhões de habitantes, continua a ser o segundo país com mais mortes devido à covid-19 em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, antecedido pela nação norte-americana e pela índia.

A taxa de incidência da doença no Brasil aumentou hoje para 194 mortes e 7.033 casos por 100 mil habitantes e a taxa de letalidade está fixada em 2,8%.

22h52 - Pneumologista Filipe Froes comenta a situação calamidade em entrevista à Antena 1

Devido à elevada taxa de incidência de covid-19 durante as últimas semanas, oito municípios do continente não avançaram para o levantamento de restrições.

São Teotónio e Longueira-Almograve, duas freguesias do concelho de Odemira, vão estar com uma cerca sanitária.

Nesta fase de desconfinamento, a evolução da pandemia em cada concelho vai passar a ser feita de forma semanal.

A esmagadora maioria do país está em situação de calamidade. É o resultado da redução do número de contágios. São decisões que fazem sentido para o pneumologista Filipe Froes, coordenador do gabinete de crise da Ordem dos Médicos.


22h30 - Militar espanhol morreu depois de tomar a vacina da Astrazeneca

O Governo espanhol confirmou a causa, mas salienta que a vacina continua a ser segura. A Dinamarca anunciou que não vai administrar a vacina da Johnson&Johnson, por receio dos efeitos secundários.


21h58 - Comissão Europeia quer facilitar entrada de estrangeiros

Cidadãos que tenham tomado uma vacina aprovada na União Europeia e crianças com um teste Covid-19 negativo poderão viajar para um dos Estados-Membros, se a proposta de Bruxelas for aprovada. O objetivo é estimular o turismo durante o Verão.


21h31 - Lisboa retoma lentamente o ritmo antes da pandemia

Hoje foi o primeiro dia útil depois da última fase do desconfinamento. Todo o comércio que sobreviveu esteve de portas abertas.


21h08 - Coimbra. Horas de espera no centro de vacinação

O sistema de autoagendamento de vacinas Covid gerou confusão e longas filas de espera no centro de vacinação em Coimbra. Devido a um erro técnico, houve sobreposição de agendamentos.


20h37 - Nova Iorque vai levantar este mês a grande maioria das restrições

O governador de Nova Iorque anunciou hoje que, nas próximas semanas, irá levantar a maioria das restrições impostas aos bares, restaurantes, teatros ou museus por causa da covid-19 e que o metropolitano da cidade voltará a funcionar 24 horas.

Numa conferência de imprensa, Andrew Cuomo referiu que o levantamento de várias restrições, previsto para as próximas semanas, constitui “mais um passo” na estratégia do regresso à normalidade da cidade e do estado de Nova Iorque, estando ponderada a possibilidade de se pôr termo a todas as medidas até 01 de julho, tal como afirmou na semana passada o ‘mayor’ da “Big Apple”, Bill de Blasio.

A partir de dia 19 deste mês, adiantou, terminarão as restrições que se mantinham na hotelaria, lazer e estabelecimentos comerciais, como lojas, ginásios ou cabeleireiros.

Os estabelecimentos, no entanto, terão de garantir que há espaço suficiente para os clientes manterem uma separação de quase dois metros, embora haja algumas exceções.

Os restaurantes, por exemplo, não terão de cumprir essa exigência se tiverem barreiras que separem as mesas. Nem a distância terá de ser mantida nesses espaços ou eventos em que todas as pessoas são obrigadas a apresentar um comprovativo de vacinação contra a covid-19 ou um teste negativo.

20h03 - Galiza em confinamento diz que deslocações a Portugal têm de ser justificadas

O vice-presidente da Junta da Galiza disse hoje que, apesar da reabertura das fronteiras terrestes em Portugal, aquela região  - autónoma espanhola permanece em confinamento e que as deslocações têm "de ser justificadas".

"É certo que o encerramento de fronteiras não é efetivo desde sábado, mas também é certo que, à data de hoje, a Galiza, tal como quase todas as regiões autónomas, continua em confinamento. A entrada e saída da Galiza tem de ser justificada e, isso inclui a fronteira com Portugal", afirmou Alfonso Rueda, numa gravação áudio a que a Lusa teve acesso.

O responsável, que falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia em Vigo, adiantou que a Junta da Galiza enviou hoje uma carta ao ministro espanhol do Interior e ao Governo daquele país, "a recordar que hoje, a Galiza, continua em confinamento e que, por essa razão, as deslocações a Portugal têm de ser justificadas".

19h50 - Odemira estima que seis mil trabalhadores agrícolas não têm condições de habitabilidade

O presidente da Câmara Municipal de Odemira, José Alberto Guerreiro, estimou hoje que "no mínimo seis mil" dos 13 mil trabalhadores agrícolas do concelho, permanentes e temporários, "não têm condições de habitabilidade".

"Este ano, estamos a falar de seis mil, mas, mesmo que sejamos capazes de resolver dois mil, no próximo ano, estamos a falar de seis mil ou sete mil, outra vez", alertou o autarca, no final de uma reunião da `task force` do concelho que acompanha a situação da pandemia de covid-19.

19h37 - França vacinou quase um quarto da população com primeira dose

A França ultrapassou hoje os 16 milhões de pessoas vacinadas contra a covid-19 (24,1% da população), num dia em que contabilizou, nas últimas 24 horas, 3.760 novos casos de contágio e 311 mortes, indicaram fontes oficiais.

Segundo as autoridades sanitárias francesas, a campanha de vacinação continua a decorrer a um ritmo elevado e quase um quarto da população francesa já foi vacinada com, pelo menos, uma dose da vacina, num total de 16,13 milhões de pessoas.

Dessas, 6,68 milhões foram já vacinadas com a segunda dose, o equivalente a cerca de 10% da população.

Por outro lado, o número de doentes infetados internados nas unidades de cuidados intensivos voltou a subir, atingindo os 5.630, superando novamente a barreira dos 5.600.

A saturação nas UCI tinha vindo a reduzir-se paulatinamente nos últimos dias, chegando mesmo a baixar das 5.600 no domingo.

Numa altura em que o país cumpre uma nova etapa no desconfinamento, com o fim das restrições à mobilidade entre os diferentes departamentos e a reabertura dos estabelecimentos de ensino secundário, o número de novos casos diários positivos de covid-19 é substancialmente menor do que a média de cerca de 30.000 registada nas últimas semanas.

No entanto, a descida reflete sobretudo o facto de, aos domingos, grande parte dos laboratórios de análises estar encerrada.

19h20 - Madeira com mais nove casos e 13 recuperados

A Madeira tem hoje mais nove casos de covid-19, sete dos quais de transmissão local e dois importados, um de França e outro de Lisboa e Vale do Tejo, e 13 recuperados, indicou a Direção Regional de Saúde (DRS).

Segundo a Autoridade de Saúde, a região tem, desde 16 de março de 2020, um acumulado 9.019 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2, 8.686 doentes recuperados e 71 óbitos associados à doença.

19h03 - Espanha regista 16.353 novos casos e 77 mortes desde sexta-feira

A Espanha registou 16.353 novos casos de covid-19 desde sexta-feira, elevando para 3.540.430 o total de infetados até agora, continuando o nível de contágios o seu movimento descendente, segundo o Ministério da Saúde espanhol.

Os serviços sanitários também notificaram hoje terem registado, durante o fim de semana e até hoje, mais 77 mortes atribuídas à pandemia, passando o total de óbitos para 78.293.

18h50 - Alentejo sem casos nas últimas 24 horas. Há quase nove meses que isso não acontecia

O Alentejo foi hoje a única região do país sem novos casos de infeção pelo coronavirus SARS-CoV-2, o que já não acontecia desde 24 de agosto de 2020.

Esta região tem um acumulado de 29.795 infeções e 971 mortos desde março.

Desde o inicio da pandemia, a região do Alentejo, que registou os dois primeiros casos no dia 18 de março de 2020, teve 25 dias com zero casos de infeção.

18h30 - Itália reporta 5.948 novas infeções e 256 mortes

A Itália registou 5.948 contágios pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o registo mais baixo desde outubro, informou hoje o Ministério da Saúde italiano, uma semana depois do país ter iniciado um processo gradual de reabertura.

No entanto, e como é frequente durante o período de fim de semana, o país também realizou menos testes de diagnóstico, num total de 121.829.

18h17 - Reino Unido regista 1.649 novos casos e um óbito

17h55 - Covid-19 afastou 40% dos doentes cardíacos das consultas durante a pandemia

Cerca de 40% dos doentes cardíacos deixaram de ir às consultas da especialidade devido à pandemia, mas após a vacinação o cenário mudou e regista-se agora uma procura destes cuidados superior ao normal.

Os dados foram hoje avançados pela Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), que em abril fez um estudo, junto de mil portugueses em Portugal continental, com mais de 18 anos, para perceber o motivo do decréscimo destes doentes nas consultas desde o início da pandemia, algumas canceladas pelos próprios e outras suspensas pelas unidades de saúde.

"Verificou-se que as pessoas, à medida que foram sendo vacinadas, foram perdendo o receio. A vacina teve um papel determinante", acentuou, à agência Lusa o presidente da FPC, Manuel Carrageta, que realçou o risco acrescido para os doentes cardiovasculares em caso de contágio pelo novo coronavírus.

Segundo Manuel Carrageta, "estes doentes sofreram muito em termos de complicações, por não terem assistência devida" e "deixaram de ser tratados adequadamente", por perceberem que em caso de infeção as consequências seriam mais nocivas e por isso recolheram-se em casa.

"As pessoas tinham mais medo da covid-19 do que da sua própria doença. Isso levou a um aumento da mortalidade", referiu o cardiologista, segundo o qual as doenças coronárias são responsáveis por um terço do total das mortes da população portuguesa, embora não tenha disponíveis os dados parcelares para fazer a análise do último ano.

17h42 - Brasil vive "calamidade de mortes maternas" devido à Covid-19

Desde o início da pandemia já morreram, no Brasil, pelo menos 803 mulheres grávidas e puérperas devido à Covid-19. Mais da metade desses óbitos, cerca de 430, foram registados este ano, segundo o Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19). Agora o Governo brasileiro começa a apelar à população que, perante esta crise pandémica, adiem se possível, novas gravidezes.

Nas últimas semanas, a imprensa brasileira começou a relatar vários casos de mulheres jovens, grávidas ou acabadas de ser mães, que morreram devido à infeção provocada pelo novo coronavírus. A preocupação com o risco que a Covid-19 representa para mulheres grávidas e puérperas tem-se estendido por todo o mundo, incluindo no Reino Unido, onde vários médicos relataram um aumento dos internamentos de grávidas e pós-parturientes em Unidades de Cuidados Intensivos.

Mas a situação no Brasil é particularmente alarmante, avança o Guardian, e as autoridades de saúde começaram a pedir a todas as grávidas para adiarem as gravidezes, se possível, até que diminua a incidência do surto no país.

"Estamos a enfrentar uma calamidade de mortes maternas", afirmou ao jornal britânico Carla Andreucci, obstetra brasileira. "Há mulheres a morrerem porque não tem cama nos Cuidados Intensivos, nem ventilador, nem intubação. É como se estivéssemo parados a assistir ao que está a acontecer".

17h13 - Casos semanais no mundo baixam pela primeira vez desde fevereiro

Os casos semanais de covid-19 no mundo, que subiam sistematicamente desde fevereiro, baixaram pela primeira vez na semana passada, com Índia e Brasil a concentrarem metade das novas infeções, indicou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os casos de contágio situaram-se, nos últimos sete dias, em 5,69 milhões, quando, na semana de 19 a 25 de abril, o total era de 5,73 milhões, demonstrando uma descida da curva global de infeções após mês e meio a subir e apesar de os números continuarem elevados.

“Houve mais casos nas duas últimas semanas do que nos primeiros seis meses da pandemia e a Índia e o Brasil contabilizam mais de metade dos casos registados na semana passada, embora existam muitos outros países no mundo que se defrontam com uma situação frágil”, alertou, em conferência de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Apesar da descida do número de novos casos, a quantidade de mortes registada na semana passada (cerca de 93.000) foi superior à da semana anterior (cerca de 88.000), aproximando-se dos recordes registados em janeiro, quando quase atingiu os 100.000.

Segundo a OMS, no total acumulado desde o início da pandemia, os casos de covid-19 superam os 152 milhões e as mortes estão perto dos 3,2 milhões, números que são quase semelhantes aos apresentados hoje num balanço da agência noticiosa France-Presse (AFP), que dá conta de 3.203.937 de mortes entre 152.737.970 infetados.

16h34 - Ordem acusa tutela de querer retirar enfermeiros para vacinação através de mobilidade

A Ordem dos Enfermeiros (OE) acusou hoje o Governo de querer retirar enfermeiros de instituições de saúde para participarem no plano de vacinação contra a covid-19, através do regime de mobilidade, escusando-se assim de pagar horas extraordinárias.

Em comunicado, a OE afirma que "teve conhecimento de que vários enfermeiros estão a ser notificados a participar no plano de vacinação contra a Covid-19, através do regime de mobilidade a tempo inteiro ou a parcial".

Desde modo, adianta, os enfermeiros que pretendam participar no plano, terão de abandonar o seu local de trabalho, deslocando-se para os centros de vacinação, dentro do horário laboral, ao invés de irem em horário pós-laboral.

"Numa altura em que se confirma que estão em falta 11,5 milhões de consultas em centros de saúde, 26 milhões de atos de diagnóstico, 126 mil cirurgias e 400 mil rastreios oncológicos (dados do Portal da Transparência), o Governo quer retirar enfermeiros de hospitais e outras instituições de saúde, onde são essenciais para a saúde dos portugueses", salienta.

16h00 - Dinamarca renuncia à vacina da Johnson & Johnson

A Dinamarca anunciou hoje que vai renunciar ao uso da vacina anti-covid-19 produzida pela farmacêutica Johnson & Johnson devido aos possíveis efeitos secundários, apesar de o regulador europeu ter autorizado a sua utilização.

"A Autoridade Nacional de Saúde dinamarquesa concluiu que os benefícios do uso da vacina para a covid-19 da Johnson & Johnson não superam o risco de causar um possível efeito secundário", referiu hoje a entidade.

Em causa está a possibilidade de as pessoas a quem é administrada esta vacina apresentarem trombocitopenia trombótica induzida por vacina (VITT, na sigla em inglês), um tipo muito raro de trombose.

"O programa de vacinação da Dinamarca irá continuar sem esta vacina", adiantou a entidade.

A Dinamarca também foi o primeiro país da Europa a abandonar a vacina da AstraZeneca, em abril, embora vários outros se lhe tenham seguido.

A decisão da Dinamarca acontece apesar de tanto a Organização Mundial de Saúde como a Agência Europeia do Medicamento terem autorizado a sua administração.

15h44 - Odemira. Autoridades identificam 22 casos de alojamentos com deficiências

As autoridades já identificaram um total de 22 situações de alojamento de trabalhadores agrícolas com deficiências, por falta de salubridade ou sobrelotação.

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião de coordenação da task force do concelho que acompanha a situação da Covid-19, o presidente da câmara municipal indicou que foram "efetuadas, até ao momento, 22 vistorias, no total, a situações identificadas de menor salubridade", incluindo "obviamente algumas habitações em sobrelotação".

15h26 - Empresários da diversão itinerante manifestam-se em Lisboa na quarta-feira

Os empresários do setor da diversão itinerante vão manifestar-se na quarta e na quinta-feira em Lisboa para exigir uma resposta do Governo para a retoma da atividade e por se sentirem discriminados.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação dos Profissionais Itinerantes Certificados (APIC) disse que os empresários "só querem voltar a trabalhar", depois da paragem motivada pela pandemia de covid-19, frisando que o Governo não pode "discriminar" o setor.

"O decreto-lei é claro: a atividade de diversão está totalmente proibida. As atividades de lazer, fazer desporto e ir ao parque infantil está tudo autorizado pelas câmaras municipais. No nosso caso, nada está autorizado", disse Luís Paulo Fernandes.

15h01 - Portugal é o país da UE com menos mortes diárias por milhão de habitantes mas está abaixo da média europeia ao nível da vacinação

Portugal é atualmente o país da União Europeia com menos mortes diárias atribuídas à Covid-19 nos últimos sete dias por milhão de habitantes e o segundo com menos casos, segundo o site Our World in Data.

Com uma média de 39,72 novos casos diários por milhão de habitantes nos últimos sete dias, Portugal só está atrás da Finlândia, que apresenta uma média de 36,72 para o mesmo indicador.

A média da UE está em 222,85 novos casos diários por milhão de habitantes, enquanto a média mundial se situa em 104,11 nesse indicador.

No que toca à média de mortes com Covid-19 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, Portugal tem a média móvel mais baixa, com 0,17 óbitos.

A média mundial neste indicador está em 1,71 e a da UE em 4,46.

No entanto, de acordo com o site de estatística, Portugal tem apenas 8,9 por cento da população completamente vacinada, abaixo da média da União Europeia, que está em 9,11 por cento.

14h46 - Número de casos é o menor desde setembro e óbitos atingem mínimos desde início da pandemia

A análise da situação epidemiológica em Portugal no decurso da última semana permite apurar que o número de casos em Portugal caiu de forma muito significativa, tratando-se da semana com menos casos desde início de setembro.

De acordo com os cálculos do jornalista João Torgal, da Antena 1, houve uma média diária de 403 casos, menos 85 do que na semana anterior.

As descidas de casos ocorreram em todas as regiões do país, mas o maior destaque vai para Lisboa e Vale do Tejo, que regista o número mais baixo desde setembro.

De destacar também que o número de pessoas hospitalizadas e de vítimas mortais foi o mais baixo desde março do ano passado, o mês em que a pandemia chegou a Portugal.

Na última semana houve um total de 12 mortos por Covid-19. Para encontrar uma semana com menos vítimas mortais por Covid-19 é preciso recuar até à primeira quinzena de março, ou seja, até ao momento em que a doença ainda não tinha provocado mortes. Desde então, só em agosto os números foram quase tão baixos como agora, mas ainda assim foram superiores.

De igual forma, também o número de hospitalizados atingiu o valor mais baixo desde as primeiras semanas da pandemia, tendo atingido o menor valor desde finais de março de 2020.

Em relação aos cuidados intensivos, a diminuição tem sido mais lenta e estabilizou na última semana, com apenas menos um doente internado em UCI por comparação com a última semana.

14h27 - Mais 180 casos em 24 horas. Nenhum óbito registado em Portugal

Portugal registou mais 180 novos casos nas últimas 24 horas. Não houve registo de qualquer óbito por Covid-19 em território nacional. Houve ainda registo de 403 casos recuperados.

No total morreram 16.977 pessoas e houve 837.457 casos confirmados em Portugal desde o início da pandemia. Quanto ao número de recuperados, são no total 797.124 casos.

Quanto aos internamentos, há nesta altura 322 pessoas internadas em enfermaria com Covid-19 (mais onze do que no boletim anterior) e 90 em unidades de cuidados intensivos (mais cinco).

De acordo com o boletim houve ainda uma ligeira diminuição no índice de transmissibilidade, atualizado às segundas, quartas e sextas-feiras. Se na última sexta-feira o R(t) era de 0,98 a nível nacional e no continente, agora o R(t) é de 0,96, também no continente a nível nacional.

A incidência por cada 100 mil habitantes também caiu: na sexta-feira, a nível nacional, Portugal apresentava 66,9 casos/100 mil habitantes e 64,3 casos no continente. Hoje, a incidência por cada 100 mil habitantes é de 64,4 casos a nível nacional e 62,0 no continente.

14h10 - Tráfego aéreo de passageiros cai para mínimos de 2003

A Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) anunciou esta segunda-feira que o tráfego aéreo de passageiros caiu cerca de 60 por cento em 2020, tendo atingido níveis mínimos de 2003 devido ao impacto da pandemia de Covid-19.

Segundo os dados hoje divulgados, em 2020 registaram-se assim 2,7 mil milhões de passageiros, abaixo do 4,5 mil milhões totalizados no ano anterior.

14h01 - Novavax expande testes para incluir adolescentes entre os 12 e os 17 anos

A Novavax anunciou esta segunda-feira que expandiu o estudo que testa a vacina da Covid-19 para incluir até 3.000 adolescentes com idade entre os 12 e os 17 anos.

13h55 - Índia regista mais de 300 mil casos diários há 13 dias

O país está quase a atingir a barreira de 20 milhões de infeções desde o início da pandemia, mas os números podem ser bem mais elevados. Os especialistas admitem que o número real de infetados pode ser cinco a dez vezes maior do que os dados oficiais.
13h42 - Problemas no agendamento de vacinas provocam filas em diferentes locais do país

Em Coimbra registou-se elevada afluência no centro municipal de vacinação.

13h29 - EMA começa a avaliar uso da vacina Pfizer para jovens entre os 12 e os 15 anos

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) anunciou esta segunda-feira que está a avaliar o uso da vacina Pfizer/BioNTech em jovens entre os 12 e os 15 anos. Até agora, a vacina está autorizada para pessoas com pelo menos 16 anos.

Um comité da EMA irá fazer uma avaliação dos dados apresentados pela empresa que comercializa a vacina, com destaque para os resultados de um grande ensaio clínico em curso que envolve adolescentes a partir dos 12 anos de idade.

O parecer será enviado à Comissão Europeia, a quem caberá emitir uma decisão final juridicamente vinculativa aplicável em todos os Estados-Membros da UE, refere a EMA em comunicado.

A EMA prevê comunicar o resultado da avaliação em junho, a menos que sejam necessárias informações suplementares.

13h19 - Mais de 1.200 jornalistas morreram por causa da pandemia em 2020

A pandemia de Covid-19 causou a morte a pelo menos 1.227 jornalistas em todo o mundo durante o ano de 2020. A informação é avançada pela ONG Press Emblem Campaign esta segunda-feira, dia em que se assinala o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

Esta organização não-governamental monitoriza anualmente a morte de jornalistas no exercício da profissão.

A organização conclui ainda que o número real de profissionais falecidos por causa da pandemia pode ter sido ainda maior, já que muitos casos não foram diagnosticados ou não foram tornados públicos, sublinhando que muitos repórteres estiveram especialmente expostos ao novo coronavírus na realização das suas tarefas.

Mais de metade dos profissionais de saúde que morreram com Covid-19 eram latino-americanos (668). Na Ásia houve 281 mortes, na Europa morreram 175 jornalistas, em África 56 jornalistas e na América do Norte morreram 47 jornalistas.

Por país, as nações com maior número de jornalistas mortos por Covid-19 em 2020 foram o Brasil (187 mortos), Peru (140), Índia (130) e o México (109).

Ainda que estes números digam respeito apenas a 2020, a organização não-governamental continua a contabilizar óbitos de jornalistas este ano e alerta para a situação dramática na Índia, onde só nas últimas duas semanas morreram pelo menos 50 jornalistas.

13h05 - Reino Unido pode deixar cair regra do distanciamento social em junho

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse esta segunda-feira que o Reino Unido deverá estar em condições de abandonar a regra do distanciamento social, em vigor desde o início da pandemia, e que obrigava os cidadãos a um distanciamento de pelo menos um metro. 

12h51 - Açores com oito novos casos e 28 recuperações

Os Açores diagnosticaram nas últimas 24 horas oito casos de covid-19, tendo sido registadas 28 recuperações e continuando internados 15 pacientes, anunciou hoje a Autoridade de Saúde.

O boletim diário revela que cinco casos foram registados em São Miguel, em contexto de transmissão comunitária, e três nas Flores, resultantes da formação de uma nova cadeia de transmissão local, tendo sido realizadas no total da região 542 análises.

12h45 - Madeira recebeu mais 23.400 vacinas da Pfizer

A Madeira recebeu hoje mais 23.400 vacinas da farmacêutica Pfizer, o que permite dar continuidade à campanha de vacinação regional, informou hoje o Serviço Regional de Saúde (SESARAM).

Estas vacinas ficam armazenadas no Serviço de Farmácia do SESARAM, tendo a região recebido até à data um total de 105.297 vacinas da Pfizer, lê-se num comunicado divulgado hoje.

12h31 - Já morreram 3,2 milhões de pessoas em todo o mundo devido à Covid-19

A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 3.203.937 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia em dezembro de 2019, de acordo com um balanço elaborado pela France-Presse com base em dados oficiais. Mais de 152.737.970 casos de contágio foram oficialmente diagnosticados desde o início da crise sanitária.

No domingo registaram-se mais 10.160 mortes e 705.957 novos casos foram contabilizados, em todo o mundo.

11h43 - Odemira. Cerca de três mil trabalhadores agrícolas em situação precária de alojamento

Em declarações à RTP, Luís Mesquita Dias, presidente da Associação dos Horticultores, Fruticultores e Floricultores, estima que haja cerca de três mil trabalhadores do setor agrícola "mal alojados" em Odemira.

11h31 - Covax garante 500 milhões de doses da vacina Moderna, mas maioria só chega em 2022

O sistema global de vacinação Covax terá 500 milhões de doses de vacinas da Moderna contra a Covid-19 após acordo firmado com a GAVI, uma iniciativa global para facilitar a vacinação nos países com menos recursos.

No entanto, as primeiras doses devem ser entregues apenas no quarto trimestre de 2021, "com um total de 34 milhões de doses disponíveis em 2021 e até 466 milhões de doses disponíveis em 2022".

11h20 - Taiwan trava chegadas da Índia

Taiwan passou esta segunda-feira a proibir a chegada de passageiros a partir da Índia, numa altura em que vários países da região registam casos da variante indiana.

10h53 - Pandemia passa fatura pesada ao setor do comércio e serviços

A Confederação do Comércio e Serviços estima que entre 10 e 20 por cento das empresas do setor encerraram definitivamente durante os primeiros meses deste ano.
10h29 - Número de casos ativos em Timor-Leste cai pela primeira vez em várias semanas

Em Timor-Leste, o número de casos ativos caiu. O número de pacientes recuperados (82) ultrapassou o total de casos ativos detetados (80).

Nas últimas 24 horas registaram-se um total de 75 infeções em Díli e mais cinco em Ermera. Contabilizaram-se, no mesmo período, mais 82 casos recuperados.

O total de casos ativos é agora de 1.255 e o total de casos acumulados desde o início da pandemia subiu para 2.524.

10h07 - Mais 247 mortos e 6.802 infetados em África

O continente africano registou mais 247 mortes e 6.802 infetados em 24 horas. De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.574.042 e o de recuperados da doença nas últimas 24 horas é de 6.337, subindo para 4.117.235 desde o início da pandemia.

9h55 - Comissão Europeia recomenda abertura a viajantes exteriores ao bloco

Bruxelas propôs esta segunda-feira que os cidadãos estrangeiros que estejam vacinados contra a Covid-19 e oriundos de países com situação epidemiológica controlada possam viajar para o bloco europeu sem restrições.

"A Comissão Europeia propõe permitir a entrada na UE por razões não essenciais, não apenas para pessoas provenientes de países com uma boa situação epidemiológica, mas também para quem completou o processo de vacinação com uma vacina autorizada na UE", refere o executivo comunitário em comunicado.

Bruxelas admite alargar este 'corredor' aos cidadãos de países terceiros que já tenham recebido as doses recomendadas de vacinas que tenham concluído o processo de listagem de utilização de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A lista de países a partir dos quais as viagens para a UE são permitidas deverá também aumentar, uma vez que a Comissão Europeia se propõe a subir o limite máximo de novos casos que estes podem ter para que os viajantes oriundos dos mesmos possam pisar solo europeu em viagens não essenciais.

Para limitar o risco de importação de novas variantes do coronavírus, a Comissão propõe um mecanismo de "pausa de emergência", que permitiria a introdução de restrições de viagens para países onde a situação de saúde se deteriorasse de forma acentuada.

Os vários Estados-membros devem começar a discutir esta proposta da Comissão Europeia na terça-feira.

9h35 - Vacinação. Mais de 275 milhões de doses já foram dadas na China

De acordo com os responsáveis de saúde do país, a China administrou 275,34 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até ao dia de domingo.

9h00 - Pfizer em negociações com a Índia para aprovação acelerada da vacina

A Pfizer está em negociações com o Governo indiano para tentar garantir "uma via aprovação acelerada" da vacina contra a Covid-19 naquele país.

O anúncio foi feito pelo CEO da Pfizer, Albert Bourla, através da sua página de Linkedin. O responsável anunciou ainda que serão doados medicamentos no valor de mais de 70 milhões de dólares.

"Infelizmente, a nossa vacina não está registada na Índia, ainda que o nosso pedido tenha sido apresentado há vários meses", sublinhou.

8h56 - Doentes tentam fugir dos hospitais na Índia

A Índia voltou a registar esta segunda-feira mais de 300 mil novos casos de Covid-19. É o décimo segundo dia consecutivo que o país tem valores acima deste patamar. Praticamente 20 milhões de pessoas estão infetadas.

A situação nos hospitais é de caos. Há mesmo pessoas internadas que estão a tentar fugir dos hospitais.

8h33 - Bares e discotecas sem perspetiva de reabertura

Bares e discotecas continuam sem a luz ao fundo do túnel e não constam do plano de desconfinamento traçado pelo Governo. A Associação Nacional de Discotecas sente-se ignorada e o presidente, José Gouveia, já escreveu à tutela a criticar a ausência de um calendário para a retoma da atividade.

A Associação Nacional de Discotecas entende que já é possível avançar para uma reabertura gradual destes negócios, começando pelos espaços ao ar livre.
8h22 - Indonésia identifica dois casos da variante indiana

Os dois casos foram identificados em Jacarta, anunciou o ministro indonésio da Saúde. Foi também identificado um caso da variante sul-africana em Bali.

7h15 - Cabo Verde vai receber vacinas da União Europeia

A embaixadora da União Europeia (UE) na Praia admitiu, em entrevista à Lusa, que o bloco comunitário deverá ceder a Cabo Verde doses de vacinas contra a covid-19, no âmbito da parceria especial com o arquipélago. 

De acordo com a informação prestada pela diplomata Sofia Moreira de Sousa, a UE é uma das principais financiadoras do mecanismo Covax, iniciativa fundada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa garantir uma vacinação equitativa contra o novo coronavírus.

Através dessa plataforma, Cabo Verde recebeu 24.000 doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca em 12 de março e 5.850 da Pfizer dois dias depois, com o plano de vacinação nacional a iniciar-se em 19 de março, assumindo o Governo a meta de vacinar 70% da população até final do ano.

7h00 - Índia com 3.417 mortos e 368.147 casos em 24 horas

A Índia registou 3.417 mortos devido à covid-19 e 368.147 casos nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde indiano.

O país acumulou 218.959 óbitos e 19,9 milhões de casos desde o início da pandemia, indicou.
Estes dados mostraram uma ligeira descida, pelo segundo dia consecutivo, das infeções, depois de o país ter ultrapassado, no sábado e pela primeira vez, os 400 mil casos diários.

A Índia atravessa uma segunda onda da doença, que sobrecarregou o sistema de saúde, com escassez de oxigénios e de camas em grandes cidades como Nova Deli.

Este é o segundo país do mundo com mais casos, atrás dos Estados Unidos, e o quarto com mais óbitos, depois dos EUA, do Brasil e do México.
Realizado hoje o processo de transferência dos migrantes com Covid-19 em Odemira
Três dos infetados foram ontem para a base militar do Alfeite em Almada. Os restantes devem ser transferidos nas próximas horas para a pousada da juventude de Almograve, que tem 42 camas disponíveis.

Quem necessitar de fazer isolamento profilático e não tiver condições vai ficar num empreendimento turístico da região.

Foram feitas vistorias a mais de 100 casas, onde vivem estes migrantes, que trabalham na agricultura.
O presidente da Câmara de Odemira dá mais pormenores sobre o processo de transferência dos migrantes.

O Presidente quer saber se os direitos dos migrantes estão a ser respeitados em Odemira. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a situação dos migrantes é uma questão diferente da cerca sanitária necessária para quebrar a rede de contágios.

Foi criado um centro de testagem à covid-19 em São Teotónio, uma das freguesias de Odemira com cerca sanitária.

Está também em curso uma campanha de vacinação em Odemira.

Decorre em cinco centros, que têm capacidade para administrar entre 500 a 550 pessoas por dia.

O processo conta com o apoio das Forças Armadas. Já estão no terreno oito enfermeiros do Exército.
Um óbito em 24 horas
Em 24 horas, morreu mais uma pessoa. Também em 24 horas, registaram-se mais 330 novos casos.

Estão internadas mais nove pessoas para um total de 311.

Nos cuidados intensivos, está mais uma pessoa, num total de 85.
Retomadas aulas presenciais em São Miguel, Açores
Os alunos do primeiro e segundo anos do ensino básico e os do secundário que fazem exame nacional retomam hoje as aulas presenciais na ilha de São Miguel, nos Açores, depois de um mês e meio em regime de ensino à distância.

Desde 22 de março que todas as escolas da ilha de São Miguel estavam em regime de ensino à distância, sendo que alguns concelhos já se encontravam antes nesse regime, devido à pandemia de covid-19.

Além dos dois primeiros anos do 1.º ciclo do ensino básico, regressam também ao ensino presencial os alunos do 11.º e 12.º anos, apenas nas disciplinas sujeitas a exame nacional.

Os restantes níveis de ensino vão manter-se em ensino à distância, pelo menos durante mais uma semana, e as creches vão continuar fechadas, mas os ateliês de tempos livres vão abrir para acolher apenas os alunos dos dois primeiros anos de ensino.

Segundo o Governo Regional dos Açores, a retoma do ensino presencial nos outros níveis de ensino está dependente da evolução da pandemia.

A ilha de São Miguel está em situação de calamidade pública e continua sujeita às medidas de alto risco de transmissão, enquanto as restantes ilhas continuam em muito baixo risco, estando em situação de alerta (o mais baixo de três níveis).