Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

José Coelho - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações



23h00 - Cabo Verde reporta 176 novos casos e aproxima-se de 30 mil infeções acumuladas

As autoridades de saúde de Cabo Verde reportagem esta quinta-feira 176 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e o país aproximou-se das 30 mil infeções acumuladas desde o início da pandemia.

O Ministério da Saúde informou em comunicado que, nas últimas 24 horas, os laboratórios de virologia analisaram 1.321 amostras e encontraram 176 novos casos positivos do novo coronavírus, uma taxa de positividade de 13,3%.

21h57 - Autogendamento de vacinação já disponível para pessoas acima dos 50 anos

O autoagendamento da vacinação contra a covid-19 está disponível, a partir de hoje, para pessoas a partir dos 50 anos no portal na Internet da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A possibilidade de as pessoas acima dos 50 anos poderem fazer a sua marcação para toma da vacina ficou disponível pouco depois das 21h00.

Na sequência da fase 2 do plano de vacinação e de uma maior disponibilidade de vacinas em Portugal, o portal destinado ao autoagendamento entrou em funcionamento em 23 de abril, contemplando agora as pessoas acima dos 50 anos, depois de ter sido aberto para utentes com 65, 60 e, mais recentemente, de 55 anos.

Portugal vai receber mais de 1,4 milhões de vacinas contra a covid-19 nos próximos dias, que permitirão acelerar o processo de vacinação de três escalões etários em paralelo, disse na quarta-feira à Lusa fonte da `task force´ que coordena a logística.

20h55 - Lisboa. Campanha de testagem começa por escolas e comunidades migrantes

Começou a testagem em massa em Lisboa. Foram testados os alunos das escolas secundárias e imigrantes que vivem em hostels.


20h48 - Governo e task force optimistas sobre ritmo da vacinação

O coordenador da task force mantém a convicção de que a maioria dos portugueses quer ser vacinada e que as não respostas às sms não significam recusas diretas e mesmo essas não colocam entraves à aceleração do processo.

Tanto o coordenador do plano como o governo não têm dúvidas que o processo está a correr bem. Prova disso é o grande número de inscrições através do portal de agendamento.

Em caso de uma não resposta o governo compromete-se a ir atrás, nem que para isso, em último caso, seja necessário ir porta a porta.

20h45 - Empresários do Bairro Alto criticam horários de abertura

Uma das zonas de Lisboa com mais casos de Covid-19 é o Bairro Alto e tendencialmente as esplanadas estão cheias, principalmente a partir das 22h30, e principalmente a partir de quinta feira, e pelo fim de semana fora.


20h40 - Lisboa em estado de alerta

Os comerciantes das freguesias com mais casos dizem-se apreensivos. No caso da freguesia da Misericórdia, a presidente da junta desdramatizou, dizendo que os casos positivos são sobretudo de não residentes.


20h30 - Governo prolonga situação de calamidade

Lisboa está em estado de alerta. É a primeira vez que a capital entra em situação de alerta desde que começou o desconfinamento. Isto acontece porque o concelho ultrapassou a linha vermelha dos 120 casos por 100 mil habitantes.

Também em situação de alerta estão Chamusca, Salvaterra de Magos, Tavira, Vale de Cambra, Vila do Bispo e Vila Nova de Paiva.

No novo mapa de risco há dois concelhos que recuam no desconfinamento: Arganil para a 2ª fase e Golegã para a 3ª fase.

Mantêm-se nas fases onde estão atualmente Montalegre e Odemira. Ou seja, estes dois concelhos ficam na 3ª fase do plano de desconfinamento.

Lamego avança e junta-se ao resto do país.

O Governo anunciou hoje também o prolongamento da situação de calamidade até 13 de junho.

Amanhã os especialistas apresentam uma nova proposta para o Plano de Desconfinamento face à evolução da pandemia no país.

19h40 - Todas as ilhas de Cabo Verde em situação de calamidade por 30 dias

Todas as ilhas de Cabo Verde vão permanecer em situação de calamidade por mais 30 dias, incluindo a Brava, a única até agora de fora deste nível de alerta, devido à pandemia de covid-19, segundo decisão do Governo.

A medida consta de uma resolução do Conselho de Ministros publicada hoje, a que a Lusa teve acesso e que entra em vigor na sexta-feira, prorrogando a situação de calamidade - o nível mais grave de três previstos na lei que estabelece as bases da Proteção Civil em Cabo Verde - nas ilhas de Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Sal, Boa Vista, Maio, Santiago e Fogo, que já vigora desde final de abril, devido ao forte aumento do número de infetados diários com covid-19.

"Do mesmo modo, entende-se que a situação epidemiológica na Brava justifica que seja decretada a situação de calamidade", lê-se na resolução.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, agendou para esta sexta-feira, pelas 10h00 locais (12h00 em Lisboa), uma comunicação ao país "sobre a situação da pandemia da covid-19 em Cabo Verde", indicou fonte do Governo.

19h35 - Madeira com seis novos casos e 41 recuperados

A Madeira regista esta quinta-feira seis novos casos de covid-19, todos de transmissão local, e 41 doentes recuperados, contabilizando um total de 225 casos ativos, indicou a Direção Regional da Saúde (DRS).

O arquipélago conta assim com 225 casos ativos, 16 dos quais são casos importados e 209 de transmissão local, aponta a DRS.

Os 225 casos ativos estão a cumprir isolamento, encontram-se internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, oito pessoas, "cinco em Unidades Polivalentes e três nos Cuidados intensivos".

Segundo a direção regional, 16 pessoas infetadas estão numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.

No documento, a autoridade regional de saúde refere que "há 142 situações que se encontram hoje em apreciação pelas autoridades de saúde", estando relacionadas com "viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas".

19h10 - Angola reporta 269 novos casos, três óbitos e 62 recuperações

Angola registou mais três mortes associadas à covid-19, 269 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 62 pacientes recuperados, nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.

Segundo o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública angolana, hoje divulgado, os novos casos positivos foram registados nas províncias de Luanda (125), Huambo (35), Huíla (07), Cabinda (05), Benguela (04), Zaire (02) e um na província de Malanje.

Os três óbitos foram reportados nas províncias de Luanda, Cabinda e Huíla.

As autoridades referem que os laboratórios processaram, neste período, 3.535 amostras por RT-PCR e o cumulativo aponta para 580.491 amostras processadas com uma taxa de positividade de 5,8%.

18h32 - Afluência às Urgências do São João supera dados pré-pandemia

O Hospital de São João, no Porto, registou um aumento de procura do Serviço de Urgência superior ao período pré-pandemia de covid-19, sendo que em média 35% da afluência não correspondia a reais episódios de emergência, foi revelado.

"Em alguns dias foram 40% [os episódios que não correspondiam a uma real emergência]. A média geral é de 35%. Isto significa ter mais de 150 doentes por dia a entrar no Serviço de Urgência quando não deviam", referiu o diretor da Unidade Autónoma de Gestão (UAG) de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Nelson Pereira.

Os dados foram dados aos jornalistas à margem do debate "Reforma dos Serviços de Urgência no Pós-Pandemia", promovido pelo CHUSJ em parceria com o Porto Canal, que decorreu hoje de manhã neste centro hospitalar do Porto.

De acordo com o responsável, nas últimas duas semanas a média registada no Serviço de Urgência do CHUSJ foi superior a 500 doentes por dia, quando a média de 2019 foi de 460.

18h30 - Moçambique com 22 casos e sem mortes em 24 horas

Moçambique registou esta quinta-feira 22 novos casos por covid-19, sem mortes e mais 34 recuperados, anunciou o Ministério da Saúde (Misau) no boletim diário sobre a pandemia.

O país continua a registar um declínio de casos de covid-19, sendo que a taxa de positividade das últimas 24 horas foi de 1,87%, face a 1.174 pessoas testadas.

Com os 34 casos recuperados hoje anunciados, o número de casos ativos no país é de 608, detalhou o Misau.

Apesar da redução de casos, as autoridades de saúde lançam um alerta: a pandemia ainda não chegou ao fim e as medidas de prevenção devem continuar a ser cumpridas.

18h08 - Itália soma 4.147 novos casos e 171 óbitos nas últimas 24 horas

Itália registou 4.147 contágios pelo novo coronavírus e 171 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas, informou esta quinta-feira o Ministério da Saúde italiano, numa altura em que 18,41% da população italiana já tem o processo de imunização completo.

Com o registo destes novos contágios, o país totaliza, até à data, 4.205.970 casos de pessoas que ficaram infetadas com o novo coronavírus (SARS-Cov-2), de acordo com o boletim informativo do ministério.

Em termos de óbitos, o número total de mortes atribuídas à doença covid-19 no território italiano desde o início da crise pandémica, em fevereiro de 2020, elevou-se para 125.793.

No que diz respeito aos doentes recuperados, o país registou 10.808 recuperações nas últimas 24 horas, com a pressão exercida sobre os hospitais italianos a manter uma tendência descendente.

No total, 8.913 doentes covid-19 estão hospitalizados, menos 483 do que na quarta-feira, incluindo 1.206 pacientes que se encontram em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 72 do que na véspera.

A campanha de vacinação em Itália continua a progredir e foram administradas, até à data, 32.368.381 doses em todo o país.

18h00 - Metade dos concelhos de São Miguel com medida de alto risco

Metade dos concelhos da ilha de São Miguel estão em alto risco de transmissão do novo coronavírus, mas o Governo dos Açores decidiu não aplicar as medidas mais restritivas em toda a ilha.

"Até agora havia a previsão legal de que com determinado número de concelhos num determinado nível de risco havia uma consequência nas medidas a aplicar na ilha. Deixa de haver esta repercussão na ilha", referiu hoje, em conferência de imprensa, o secretário regional da Saúde e Desporto dos Açores, Clélio Meneses.

Com 308 novos casos por 100 mil habitantes, nos últimos sete dias, o concelho da Ribeira Grande junta-se esta semana a Nordeste (223 casos por 100 mil habitantes) e Vila Franca Campo (178 casos por 100 mil habitantes) na lista de concelhos em alto risco de transmissão, o nível mais elevado de cinco.

O executivo açoriano determinava antes que sempre que 50% dos concelhos de uma ilha com transmissão comunitária identificada estivessem em alto risco, os restantes ficariam sujeitos às mesmas medidas de contenção, independentemente dos números que apresentassem.

17h50 - Autoridades de saúde de Moçambique consideram "inevitável" terceira vaga

O diretor-adjunto do Instituto Nacional de Saúde (INS) de Moçambique considerou hoje "inevitável" uma terceira vaga de covid-19 no país, devido à proliferação de novas estirpes mais transmissíveis, defendendo medidas para retardar a eclosão da próxima onda.

"Não há nada que possamos fazer para evitar (uma terceira vaga). Há muito que podemos fazer para atrasá-la", afirmou o diretor-adjunto do INS, Eduardo Samo Gudo, em declarações à emissora pública Rádio Moçambique.

Aquele responsável avançou que, caso se assista ao mesmo padrão já verificado na África Austral, uma terceira vaga em Moçambique poderá emergir dentro de seis a oito semanas, o que, a acontecer, seria "desastroso, porque iria levar à reintrodução ou reversão de medidas (de prevenção), depois das restrições implementadas entre janeiro e fevereiro, no pico da segunda vaga".

O diretor-adjunto do INS afirmou que o facto de algumas regiões da África do Sul estarem já a registar uma terceira vaga e de aquele país ter uma das quatro variantes já confirmadas no mundo torna incontornável uma terceira vaga em Moçambique.

17h38 - Espanha regista 5.290 novos casos e 33 mortes nas últimas 24 horas

Espanha registou 5.290 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva para 33.663.176 o total de infetados até agora, segundo o Ministério da Saúde espanhol.

Os serviços de saúde também notificaram mais 33 mortes atribuídas à pandemia, passando o total de óbitos para 79.888.

A incidência acumulada (contágios) continua a baixar, passando de 126 (quarta-feira) para 125 casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as do País Basco (202), Madrid (192), Aragão (177), Andaluzia 164, La Rioja 155 e Navarra (134) e Catalunha (122).

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 550 pessoas com a doença (512 na quarta-feira), das quais 135 na Andaluzia, 104 em Madrid e 88 na Catalunha.

16h50 - Conselho de Ministros. Concelhos de Arganil e Golegã recuam no desconfinamento

Após o Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva anunciou que o RT está num nível de transição da zona verde para a amarela, avisando que o risco de transmissão do novo coronavírus é maior agora.

Nas medidas de desconfinamento no território nacional, os concelhos de Arganil e Golegã recuam, estando no mesmo nível de regras de Montalegre e Odemira. Lamego avança no desconfinamento.

Com o aumento do número de casos, Lisboa é um dos concelhos que passa a estar em estado de alerta e é pedido que se acelere a testagem à população. Juntam-se os concelhos da Chamusca, Salvaterra de Magos, Tavira, Vale de Cambra, Vila do Bispo e Vila Nova de Paiva.

O Governo decidiu também prolongar a situação de calamidade em território nacional até 13 de junho, anúncio feito pela ministra de Estado e da Presidência.

16h21 - Reino Unido regista dez mortes e "aumento ligeiro" de infeções

O Reino Unido registou a morte de 10 pessoas e 3.542 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os últimos dados do Governo britânico, que indicam um "aumento ligeiro" de infeções.

A direção geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England) revelou, no seu relatório semanal de monitorização, que na semana entre 17 e 23 de maio se verificou um "aumento ligeiro" de casos, sobretudo nos mais jovens, dos 10 aos 19 anos.

Este grupo etário está entre aqueles que ainda não foram chamados para a vacinação, alargada desde quarta-feira a todos os maiores de 30 anos.

A diretora médica da Public Health England, Yvonne Doyle, disse estar preocupada com o surto causado pela variante B1.617.2, identificada pela primeira vez na Índia, considerada mais transmissível.

"As taxas de infeção por COVID-19 aumentaram na maioria das faixas etárias e regiões, mas é encorajador que o número de hospitais em todo o país continua baixo", sublinhou.

15h32 - África com necessidade "urgente" de 20 milhões de segundas doses da vacina - OMS

África precisa de pelo menos 20 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford nas próximas seis semanas para conseguir administrar segundas doses a todos os que receberam a primeira, disse hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

"À medida que os fornecimentos escasseiam, a partilha de doses é uma solução urgente, crítica e de curto prazo para assegurar que os africanos com maior risco de covid-19 obtêm a tão necessária proteção", disse Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África.

"África precisa de vacinas agora. Qualquer pausa nas nossas campanhas de vacinação levará à perda de vidas e à perda de esperança", acrescentou a responsável da OMS, na conferência de imprensa semanal sobre a evolução da pandemia no continente africano.

A organização recorda que uma dose única da vacina da AstraZeneca dá cerca de 70% de proteção durante pelo menos 12 semanas, enquanto a vacinação completa com um intervalo de 12 semanas dá 81% de proteção durante um período prolongado.

Por isso, defende a OMS, são necessários pelo menos 20 milhões de doses para conseguir vacinar com a segunda dose, num período entre oito e 12 semanas, todos os que receberam a primeira toma do imunizante.

15h20 - Bastonário dos Médicos defende revisão dos critérios do mapa de risco

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) defendeu hoje que o critério de gravidade deve ser incluído no mapa de risco da covid-19, uma revisão que "já deveria ter acontecido" e que "nada tem a ver com Lisboa".

"Esta revisão já devia ter acontecido há duas, três, quatro semanas atrás, quando entrámos em acalmia, e agora está a ser empurrada pelo concelho de Lisboa. A revisão não tem de ser feita por causa de Lisboa (...) O Governo atrasou-se. Não o fez, paciência. Mas este é o momento de o fazer. Tem de o fazer amanhã (sexta-feira) depois da reunião dos especialistas", disse Miguel Guimarães.

Em causa está o chamado mapa de risco associado à pandemia da covid-19 que determina as condições do desconfinamento.

Miguel Guimarães recordou que este foi feito com um algoritmo que "inclui apenas o Rt (índice de transmissibilidade) e o número de infetados por dia", o que "fazia sentido antes".

14h55 - Universidade do Algarve vai rastrear estudantes que vivem em residências

A Universidade do Algarve (UAlg) vai iniciar um rastreio à covid-19 entre os estudantes que vivem em residências universitárias, uma medida de prevenção apesar da baixa incidência da doença na comunidade académica, disse à Lusa fonte da instituição.

Segundo a mesma fonte, a testagem à população das residências universitárias em Faro vai decorrer entre 31 de maio a 2 de junho, num universo de cerca de 500 pessoas, de forma gratuita e voluntária, a segunda operação após a testagem em massa realizada no arranque das aulas presenciais, em abril.

14h44 - Balanço mundial indica 3.500.321 mortos em todo o mundo

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 3.500.321 mortos no mundo desde que a Organização Mundial de Saúde detetou a doença, na China, em dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 168.332.420 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

14h33 - Açores com mais 42 novos casos, maioritariamente em São Miguel

Os Açores registaram hoje 42 novos casos de covid-19, dos quais 41 na ilha de São Miguel e um nas Flores, informa o comunicado da Autoridade de Saúde Regional.

De acordo com o boletim diário da Autoridade de Saúde Regional, os novos casos resultam de 2.255 análises realizadas nos laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas, período em que se registaram também 14 recuperações na ilha de São Miguel.

14h21 - Meio milhão de pessoas não respondeu às mensagens para tomar vacina

Em Lisboa, só na semana passada, 13 mil pessoas não compareceram para ser vacinadas.


14h03- Portugal regista mais 572 infetados

Portugal registou nas últimas 24 horas novos casos de Covid-19, num total de 847.006 casos desde o início da pandemia. Não foram registadas vítimas mortais, o total de óbitos é agora de 17.022.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou um maior aumento de casos, com mais 264 infetados.

O número de internamentos permanece igual ao de ontem. Estão internadas 233 pessoas em enfermarias e 53 em Unidades de Cuidados Intensivos.

Segundo o último boletim epidemiológico da DGS, recuperaram da doença mais 467 pessoas, o que eleva o total para 807.532.

As autoridades de saúde mantêm sob vigilância 21.834 pessoas, mais 1.221 do que na véspera.

Índice de transmissibilidade (RT) está em 1,07 a nível nacional e a taxa de incidência em 27,8 casos de infeção por cada 100 mil habitantes.

13h57 - Dez freguesias de Lisboa têm incidência acima dos 120 casos de Covid-19


13h51 - Motoristas TVDE congratulam-se com reforço da testagem mas queriam vacinação

O Sindicato dos Motoristas TVDE congratulou-se hoje com o anúncio do reforço da testagem à covid-19 ao setor, considerando, no entanto, que a medida devia ir mais longe e abranger a vacinação.

Em declarações à Lusa, António Fernandes, porta-voz do sindicato considerou tratar-se de uma medida “positiva”, mas defendeu que “o mais positivo seria a vacinação de todos os motoristas independentemente da idade”.

Na terça-feira, o coordenador da ‘task-force’ criada pelo Governo para a promoção do plano de testagem no âmbito da pandemia de covid-19 explicou que será desenvolvido, a partir de sexta-feira, “um programa de sensibilização e de testagem” junto dos prestadores dos serviços de entregas, táxis e transporte em veículos descaracterizados a partir de plataformas eletrónicas (TVDE).

De acordo com António Fernandes, a medida foi “bem acolhida por todos”.

“Não é só bom para nós, mas também para o setor do táxi e outros. Quanto mais testagem houver, podemos não só reduzir, como também controlar os números”, afirmou, realçando a importância de a medida ser implementada não só em Lisboa, Porto e Algarve, mas por todo o país.

13h39 - Voo entre Portugal e China suspenso transporta sobretudo chineses

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, confirmou hoje já ter tido conhecimento da suspensão do voo direto entre Portugal e a China, adiantando que a ligação se destinava, atualmente, sobretudo a cidadãos chineses.

“O voo Lisboa-Xi’an era o único voo direto atualmente em operação entre Portugal e a China e destinava-se sobretudo ao transporte de cidadãos chineses, dadas as restrições de entrada de cidadãos estrangeiros em território chinês”, afirmou Santos Silva, que está hoje em reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.

13h28 - Matriz de risco. Especialistas divididos sobre mudanças

Os especialistas dividem-se quando à necessidade de alterar no imediato a matriz de risco que tem servido de barómetro para o desconfinamento em Portugal.

Há quem sugira que devem ser tidos em conta parâmetros como a taxa de vacinação e o número de internamentos.

Mas também há quem considere que se deve esperar para perceber o impacto da abertura das fronteiras e da chegada de turistas.

13h12 - Escola em Évora com 410 alunos em casa por suspeita de professor infetado

Mais de 400 alunos do 10.º ao 12.º anos da Escola Secundária Severim de Faria, em Évora, estão desde hoje em ensino à distância, por suspeitas de covid-19 por parte de um professor, revelou fonte do estabelecimento.

“Está em causa a situação de um professor, que fez o teste” ao novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, mas “cujo resultado ainda não chegou”, disse Marta Rebocho, da Comissão Administrativa Provisória (CAP) da escola, em declarações à agência Lusa.

Segundo a mesma responsável, devido a este caso suspeito de covid-19, “a autoridade de Saúde e a delegada regional” da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) “indicaram que era melhor enviar para casa todas as turmas do ensino secundário”.

Por isso, desde hoje, “410 alunos”, pertencentes “às 16 turmas do ensino secundário” do estabelecimento de ensino que é sede do Agrupamento de Escolas Severim de Faria, “estão em casa, em ensino à distância, por precaução”, precisou Marta Rebocho.

12h53 - Ministro da Saúde britânico rejeita acusação de mentir sobre pandemia

O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, qualificou de “infundadas” e falsas as alegações feitas pelo ex-assessor do Governo Dominic Cummings de que mentiu reiteradamente durante a gestão da pandemia covid-19.

“Estas alegações infundadas em torno da honestidade não são verdadeiras, e tenho sido honesto com as pessoas, em público e em particular, todos os dias desde que comecei a trabalhar na resposta a esta pandemia em janeiro passado”, afirmou no Parlamento.

Na véspera, num depoimento a deputados das comissões parlamentares da Saúde e Ciência, Cummings acusou Hancock de mentir ao público e disse que o ministro "deveria ter sido demitido" por erros, incluindo falhas no sistema de testes que fizeram com que pacientes com o vírus fossem transferidos de hospitais para lares de idosos.

Milhares de pessoas morreram com covid-19 em lares de idosos britânicos nos primeiros meses da pandemia.

“Todos os dias, desde que comecei a trabalhar na resposta a esta pandemia em janeiro passado, eu levanto-me todas as manhãs e pergunto: o que devo fazer para proteger vidas?”, garantiu Hancock.

O ministro reconheceu que nem sempre tem sido fácil, mas que ele e outros membros do Governo foram "francos com as pessoas quando as coisas estavam difíceis, quando as coisas estavam a ir na direção errada".

12h32 - BE avisa que alterar critérios como matriz de risco dificulta comunicação

A coordenadora do BE, Catarina Martins, avisou hoje que alterar critérios, como a matriz de risco da pandemia, torna mais difícil a comunicação com a população, motivo pelo qual o partido tem sido desfavorável a mudanças "muitas vezes".

À margem de uma visita à praia fluvial do Samouco, em Alcochete, Setúbal, para apresentar um projeto para resolver os problemas sociais e ambientais da apanha de bivalves no estuário do Tejo, Catarina Martins foi questionada sobre se concordava com alterações na matriz de risco da covid-19, um dia depois do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter defendido essas mudanças face à crescente taxa de imunidade da população portuguesa.

"Nós temos vindo a dizer que é muito importante que haja uma comunicação clara e muitas vezes uma alteração de critérios, de procedimentos, torna mais difícil a comunicação do risco à população", começou por responder.

A líder bloquista recordou que na sexta-feira haverá uma nova reunião com peritos.

"Nós não temos sido favoráveis a alterações dos critérios muitas vezes porque achamos que isso altera a comunicação que é feita com as pessoas e a compreensão que todos temos da nossa responsabilidade coletiva", referiu, perante a insistência dos jornalistas sobre o posicionamento do partido sobre esta mudança.

Ao mesmo tempo que os bloquistas têm feito apelos para que todos compreendam "que a pandemia ainda não passou" e são precisos "comportamentos responsáveis", Catarina Martins recordou "há políticas publicas que são fundamentais".

"Testar, testar, testar, vacinar, vacinar, vacinar e garantir as condições laborais e as condições de respeito e de apoio social a todas as pessoas que têm de ficar em isolamento profilático por causa da covid-19", enfatizou.

12h18 - Médicos japoneses reiteram pedido de cancelamento dos Jogos Olímpicos

O Sindicato Nacional de Médicos japoneses, que já tinha pedido ao Governo para cancelar os Jogos Olímpicos de Tóquio, disse hoje que o apelo pretende evitar o risco de uma nova estirpe de SARS-CoV-2.

"Não podemos permitir a potencial aparição de outra mutação mais perigosa, resultante dos Jogos Olímpicos", disse hoje o presidente do sindicato, Naoto Ueyama, numa conferência de imprensa no Clube dos Correspondentes Estrangeiros de Tóquio.

Ueyama argumentou que, se o vírus se alterar pela convergência de mutações como as detetadas inicialmente no Reino Unido, Brasil ou Índia - durante os Jogos Olímpicos - pode afetar a eficácia das vacinas ou atingir crianças transformando-se num problema mundial e não apenas para o Japão.

12h01 - Taiwan diz que vai receber 150 mil doses da vacina da Moderna esta sexta-feira

11h45 - PM britânico diz que estão a verificar um aumento no número de casos da variante da Índia

11h06 - Reino Unido preocupado com a variante da Índia

Ministro britânico da Saúde diz que a variante da Índia está a espalhar-se pelo país e por isso ainda é cedo para dizer se o país pode levantar as restrições existentes a 21 de junho.

10h39 - Timor-Leste com mais uma morte, recuperados ultrapassam novas infeções

10h07 - África com mais 276 mortes e 10.916 infetados nas últimas 24 horas

09h38 - Rússia com mais 9.039 casos e 402 vítimas mortais

09h10 - Investigadores alemães terão encontrado a razão para o desenvolvimento de coágulos em vacinas da AstraZeneca e Johnson&Johnson

Investigadores alemães dizem que com base em pesquisa laboratorial terão encontrado a causa dos casos raros de coágulo sanguíneos em algumas pessoas que receberam a vacina da AstraZeneca e Johnson&Johnson.

Dizem que as vacinas que têm vectores de adenovírus - "vírus frios" utilizados para entregar material da vacina - enviam material para o núcleo das células e, em alguns casos, as instruções para criarem proteínas do coronavírus pode ser mal interpretadas.

Resultado, as proteínas que são criadas podem potencialmente criar coágulos num pequeno grupo de pessoas.

08h17 - Internamentos sociais diminuíram em ano de pandemia

08h05 - Vacina da Sanofi entra na fase 3 de ensaios clinicos

O grupo farmacêutico francês Sanofi anunciou hoje o início de testes em larga escala para o seu principal projeto de vacina anti-covid-19, desenvolvida com a britânica GSK, confirmando a expetativa de lançamento no final deste ano.

"A Sanofi e a GSK estão a começar um estudo internacional de fase 3 para avaliar a eficácia da sua vacina contra a covid-19", anunciou o grupo francês em comunicado, dez dias após o anúncio de resultados encorajadores nos primeiros testes.

A fase 2, aplicada em algumas centenas de pessoas, mostrou que esta vacina induz a produção de anticorpos contra o coronavírus na maioria dos indivíduos nos quais foi testada.

Mas são os ensaios anunciados hoje, que envolvem cerca de 35.000 pessoas em vários países, incluindo os Estados Unidos, que devem dar uma ideia real da eficácia desta vacina contra a covid-19.

Se os resultados forem favoráveis, a Sanofi, que já prepara a produção, conta ter a aprovação das principais autoridades de saúde no último trimestre do ano.

7h48 - Melbourne entra em confinamento

Melbourne, a segunda maior cidade australiana e capital do Estado de Vitória, vai entrar em confinamento a partir da meia-noite desta quinta-feira, tendo em vista combater um surto de Covid-19 associado à variante detetada na Índia.

"Estamos em presença de uma estirpe altamente infecciosa do vírus, uma variante preocupante, que se propaga mais rapidamente do que alguma vez vimos", afirmou o primeiro-ministro em exercício do Estado de Vitória, James Merlino, citado pela France Presse.

Durante sete dias, os cinco milhões de habitantes de Melbourne só poderão sair de casa para adquirir produtos essenciais, prestar e receber cuidados de saúde ou vacinarem-se.

7h44 - Brasil. 15% da população com anticorpos contra Covid-19

Um estudo de seroprevalência indica que 15 por cento da população do Brasil, entre os países mais atingidos pela pandemia, tem anticorpos contra o novo coronavírus.

O estudo decorreu de 25 de janeiro a 24 de abril, quando a campanha de vacinação contra a Covid-19 havia já arrancado no país, mas a maioria das pessoas testadas ainda não tinha sido vacinada.

"Menos de um por cento das pessoas testadas afirmou ter recebido vacinas e praticamente nenhuma havia recebido as duas doses", afirmou o professor Marcelo Burattini, da Universidade Federal de São Paulo, que realizou o estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

7h33 - Índia com 211.298 casos e 3847 mortes em 24 horas

O total de mortes eleva-se agora a 315.235, o que faz da Índia o terceiro país do mundo com mais óbitos associados à Covid-19, depois de Estados Unidos e Brasil.

Com mais de 27,3 milhões de infeções acumuladas, a Índia é o segundo país com mais casos a nível mundial, a seguir aos Estados Unidos.

7h25 - China suspende voo direto a partir de Portugal

As autoridades chinesas anunciaram hoje a suspensão da ligação aérea entre Portugal e a China, por um período de duas semanas, após detetarem sete casos de Covid-19, a 14 de maio, num voo oriundo de Lisboa.

Em comunicado, a Administração de Aviação Civil da China informou que o voo entre Lisboa e a cidade chinesa de Xi`an, operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, passa a estar suspenso a partir de 31 de maio.

"Após o período de suspensão, a operação pode ser retomada, com a frequência de um voo por semana", lê-se na mesma nota.

7h13 - Ponto de situação

O autoagendamento da vacina contra a Covid-19 para maiores de 50 anos vai começar esta quinta-feira à tarde, confirmou a ministra da Saúde.
Marta Temido disse ainda que a abundância de vacinas permite acelerar a imunização em todo o país.

Quem tem mais de 40 anos vai poder fazer a inscrição a partir do dia 6 de junho. E a partir do dia 20 de junho abre o autoagendamento para maiores de 30 anos.

Em paralelo, com base no critério da idade, estão também a ser convocadas pessoas que estiveram infetadas há mais de seis meses.

O calendário é válido a nivel nacional.
Menores
O vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador do plano de vacinação, afirma que, apesar de as crianças não estarem incluídas no plano, quando se atingir a imunidade de grupo elas também estão protegidas.

O responsável admite ainda a possibilidade de pelo menos uma parte da população ter de ser vacinada todos os anos.
Estratégia alterada
Até aqui era dada prioridade exclusiva à idade e às doenças de risco.
A partir de agora, para além destes critérios, os responsáveis da campanha de vacinação pretendem equilibrar as taxas vacinais por regiões.
As contas da vacinação
Mais de 3,5 milhões de portugueses já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. É o correspondente a 34 por cento da população.

Dezasseis por cento já têm a vacinação completa.

Tendo em conta a distribuição geográfica, verifica-se que Lisboa é uma das regiões mais atrasadas no processo: 32 por cento da população tem uma dose e 14 por cento já completaram a vacinação.
Mensagens sem resposta
Mais de meio milhão de pessoas não responderam à mensagem de telemóvel a convocar para a vacina.

Os dados do grupo de coordenação do plano mostram que em 71 por cento dos casos a resposta foi positiva. Cerca de dois por cento disseram "não".

Vinte e sete por cento das mensagens ficaram sem resposta.

O jornal Público avança que, na semana passada, em Lisboa, um terço dos convocados não compareceu na data e hora agendadas.
Ingleses com bilhete circulam pelo Porto
Centenas de adeptos ingleses já estão no Porto para a final da Liga dos Campeões.

O Governo havia anunciado uma "bolha de segurança" para que 12 mil adeptos britânicos não ficassem mais do que 24 horas em território nacional, mas a UEFA anunciou vários outros pacotes de aquisição de bilhetes.

O Executivo criou um regime excecional que permite movimentos aéreos no aeroporto do Porto entre a meia-noite e as 6h00 de dia 30, para facilitar a saída após o jogo.

Certo é que muitos adeptos do Manchester City e do Chelsea estão a chegar mesmo sem bilhtetes para a final e com planos para ficarem no país em turismo.

O jogo realiza-se sábado no Estádio do Dragão.
O quadro em Portugal
Morreu mais uma pessoa vítima da Covid-19 e foram confirmados 594 novos casos de infeção. Mais de metade são na Região de Lisboa e Vale do Tejo. É o que mostra o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de quarta-feira.

Estavam ontem internados nas enfermarias 233 doentes, menos quatro do que no anterior boletim. Nos cuidados intensivos havia 53 pesssoas, mais uma face à véspera.

Foram dadas como recuperadas 417 pessoas. Portugal tem agora 22.347 casos ativos.
O quadro internacional
A pandemia provocou pelo menos 3.487.457 mortes, resultantes de mais de 167,7 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

O Presidente dos Estados Unidos pediu aos serviços secretos um relatório definitivo sobre origem do novo coronavírus.
Joe Biden quer saber se o SARS-CoV-2 teve origem através do contacto entre uma pessoa e um animal ou se resultou de um acidente em laboratório.

A tese de acidente laboratorial tem vindo a ganhar relevância nos últimos tempos.