Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Pedro Nunes - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h45 - EUA começam a tornar vacinação obrigatória

O governador da Califórnia e o mayor da cidade de Nova Iorque ordenaram aos seus funcionários que se vacinem, sob pena de serem testados pelo menos uma vez por semana.

A medida aplica-se a mais de 300.000 pessoas empregadas pela cidade de Nova Iorque e a cerca de 246.000 pessoas empregadas pelo Governo californiano.

O mayor de Nova Iorque, Bill de Blasio, quer ter a totalidade dos funcionários vacinados até 13 de setembro, já o Governador da California, Gavin Newson anunciou que a vacinação dos funcionários do seu Estado irá iniciar-se a 2 de agosto.

As decisoes seguem-se ao aumento de casos de infeção com a variante Delta do SARS-CoV-2. "chegamos a um ponto nesta apndemia em que uma escolha individual de não ser vacinado tem um impacto em todos nós", afirmou Newsom em conferência de imprensa.

Bill de Blasio ordenou na semana passada a vacinação de todos os trabalhadores de saúde funcionários dos hospiatis e das clinicas geridos pela cidade.

A urgência da vacinação tem estado a crescer à medida que os casos da variante delta aumentam em todos os 50 Estados continentais dos EUA. "Encorajo todos os georgianos a falarem com o seu medico e a serem vacinados", apelou o Governador da Georgia, Brian Kemp, nada rede Twitter.

Esta segunda-feira, o Departamento para as Questões dos Veteranos tornou-se a primeira agência federal do país a exigir a vacinação a todos os seus funcionários.

A decisão do mayor de Nova Iorque foi acolhida com frieza e exigências. "Se a câmara quer testar semanalmente os nossos membros tem primeiro de se sentar à mesa e conversar connosco", reagiu em comunicado o maior sindicato da cidade, o DC 37, que tem 125.000 membros.

De acordo com números federais oficiais, quase metade da população norte-americana está completamente vacinada. A vacinação atingiu um pico diario de 4.63 milhões a 10 de abril mas tem vindo a desacelerar e a estagnar desde então. Domingo foi registada a administração de 778.996 doses, o maior número em 24h desde as 1.16 milhões aplicadas a 3 de julho.

23h23 - Grécia abre administração de vacinas da Pfizer e da Moderna a adolescentes entre os 12 e os 15 anos a partir de agosto

23h00 - EUA consideram Portugal destino de risco muito elevado

O Centro de Controlo da Doença dos Estados Unidos, CDC, elevou para o nível quatro, "muito elevado", o risco de viagens para Portugal, Espanha, Chipre e Quirguistão, devido à prevalência da pandemia de Covid-19 nestes destinos.

O Departamento de Estado emitiu uma nota "não viajar" para os mesmos países.

O CDC também atribuiu o nível quatro a Cuba, país que o Departamento de Estado já tinha incluido na lista de interdição.

Outros destinos viram o seu nível agravado para três, de risco "elevado". Foram eles a Arménia, Israel, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. O Departamento de Estado colocou Israel também no seu nível três, "reconsiderem a viagem", especialmente destinado às pessoas não vacinadas.

22h17 - Diminuição de casos em Cabo Verde a um ritmo mais lento

A taxa de incidência acumulada de covid-19 em Cabo Verde manteve-se nos últimos 14 dias em 100 casos por 100 mil habitantes, alertando as autoridades sanitárias que a diminuição de casos está a acontecer a um ritmo mais lento.

"Há uma tendência para a melhora da situação epidemiológica, embora se registe uma diminuição do número de casos num ritmo mais lento do que nas semanas anteriores", disse o diretor nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto, durante o balanço semanal da evolução da pandemia em Cabo Verde, realizado hoje, na Praia.

No período crítico da pandemia no arquipélago, Cabo Verde registou uma taxa de incidência acumulada de covid-19 a 14 dias (um indicador utilizado internacionalmente) de 727 casos por cada 100.000 habitantes, de 26 de abril a 09 de maio, mas que desde então está em queda.

O responsável adiantou que nos últimos 14 dias, período de 12 a 25 de julho, Cabo Verde analisou 15.238 amostras, que comprovaram 565 casos novos de covid-19, correspondendo a uma taxa de positividade de 3,7%.

22h03 - Sete capitais regionais do Brasil suspendem vacinação por falta de doses

Sete capitais dos 27 estados brasileiros suspenderam a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 por falta de medicamentos, informou hoje o jornal Folha de S.Paulo.

A vacinação foi suspensa no Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, João Pessoa, Belém, Florianópolis e Campo Grande.

A cidade do Rio de Janeiro paralisou a aplicação da primeira dose na sexta-feira passada e deve manter a suspensão até receber uma nova remessa de medicamentos do Ministério da Saúde, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Em João Pessoa, capital do estado brasileiro da Paraíba, na cidade de Salvador, capital da Bahia, Vitória, no Espírito Santo, e Belém, no Pará, deixaram de aplicar a primeira dose de vacinas contra o coronavírus no sábado.

Já a cidade de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, deixou de aplicar a primeira dose da vacina contra a covid-19 na quinta-feira (22).

Apesar da falta de doses, o ministro da Saúde do Brasil disse hoje que o Governo estuda diminuir o tempo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer de 90 para 21 dias.

21h44 - Manifestação. Empresários levaram muletas para representar "pernas partidas" da restauração

Os empresários da restauração manifestaram-se no Porto em silêncio, mas com muletas. Um símbolo de pernas partidas no negócio.

Exigem o levantamento da obrigação de testes e certificados, alívio fiscal e apoios ao setor. Falam em mais de 5 mil milhões de prejuízos só este ano.

21h25 - Empresas em dificuldades devido à norma que obriga ao isolamento de trabalhadores

O absentismo dos trabalhadores por causa da Covid-19 está a pôr em causa a recuperação nas indústrias do vestuário e do calçado.

A situação tem vindo a agravar-se, atingindo já os 20 por cento.

Esta falta de trabalhadores deve-se sobretudo à norma que obriga ao isolamento profilático mesmo dos que já têm a vacinação completa.

Os empresários pedem uma revisão urgente desta norma.

21h01 - Medidas de prevenção da pandemia reduziram a zero as mortes por gripe

Não houve qualquer morte por gripe em Portugal entre outubro de 2020 e maio deste ano. As medidas de prevenção da Covid-19 ajudaram nestes resultados.

Os especialistas alertam, porém, para um provável aumento de incidência da gripe no próximo inverno.

20h56 - Partidos querem aceleração do desconfinamento e fim das limitações horárias

Os partidos defendem um aceleramento do processo de desconfinamento no mês de agosto.
CDS, Verdes, Chega e Iniciativa Liberal dizem que é tempo de levantar as restrições horárias, apesar de o número de casos ainda não ter descido significativamente.

Preocupações levadas esta segunda-feira ao Presidente da República, que recebe todos os partidos até quarta-feira.

20h45 - Hospitalizações e pacientes graves aumentam em França

O número de hospitalizações e pacientes graves está a aumentar em França com todas as regiões gaulesas a apresentarem agora taxas de incidência de mais de 50 em cada 100.000 mil habitantes, segundo as autoridades locais.

Há atualmente 6.843 pessoas internadas nos hospitais francesas, mais 56 do que na véspera.

Nas unidades de cuidados intensivos, há agora 886 pacientes em estado grave, mais oito do que na véspera.

Todas as regiões francesas já ultrapassaram o nível de alerta de 50 contaminações por 100 mil habitantes, havendo regiões onde a taxa de incidência se aproxima de 1.000. Nalgumas regiões, a utilização de máscara voltou a ser obrigatória na rua.

O número de novos casos diários tem-se mantido estável, entre 15 e 20 mil novas contaminações. Nas últimas 24 horas foram detetadas 15.242 novas contaminações e morreram 6 pessoas.

20h40 - Pandemia custou 4.188,8 ME até junho

A pandemia de covid-19 custou ao Estado 4.188,8 milhões de euros até junho, 384,1 milhões de euros dos quais por redução da receita e 3.804,7 milhões de euros pelo aumento da despesa total, divulgou hoje a Direção-Geral do Orçamento (DGO).

"Até ao final de junho, a execução das medidas adotadas no âmbito do combate e da prevenção da covid-19, bem como as que têm por objetivo repor a normalidade, conduziu a uma redução da receita de 384,1 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 3.804,7 milhões de euros", lê-se na síntese de execução orçamental hoje divulgada.

No que diz respeito à receita, a DGO destacou o impacto estimado associado a prorrogação do pagamento de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) no montante de 147,5 milhões de euros, bem como a isenção de pagamento da TSU (Taxa Social Única), correspondente a 196,2 milhões de euros.

20h35 - Especialistas vão propor ao Governo levantamento de algumas restrições

Esta terça-feira, na reunião do Infarmed, os especialistas na pandemia vão propor ao Governo novas medidas de desconfinamento.

Defendem o fim das restrições horárias nos estabelecimentos comerciais e restaurantes.

Com a pandemia mais controlada no país, a matriz de risco vai também ser alterada.

20h32 - Identificadas duas variantes genéticas associadas a formas graves da doença

Investigadores do Instituto de Investigação Biomédica de Bellvitge (IDIBELL) identificaram duas novas variantes do gene TLR7 que podem estar na base de uma maior predisposição a desenvolver covid-19 numa forma mais severa, nomeadamente entre jovens saudáveis.

Segundo adiantou a agência noticiosa EFE, a descoberta pode explicar a razão de alguns homens jovens saudáveis desenvolverem pneumonia grave devido ao novo coronavírus.

Em comunicado, o instituto explicou que o estudo, no qual também participaram peritos do Instituto Catalão de Oncologia, o Hospital Universitário de Bellvitge, a Universidade de Barcelona e a Universidade de Radboud dos Países Baixos, reafirma a necessidade de rastreios genéticos para melhorar a gestão dos pacientes covid-19 e intervir de forma direcionada.

Publicado na revista `Frontiers in Immunology`, o trabalho analisou a presença de variantes no gene TLR7 em 14 homens jovens, sem antecedentes clínicos, que precisaram de ventilação artificial para tratar a covid-19.

A sequenciação completa do gene TLR7 colocou em evidência que dois dos pacientes apresentavam duas novas variantes até agora não descrita no referido gene.

Para além disso, os irmãos homens destes dois pacientes também apresentavam as mesmas variantes e tinham sofrido uma forma de covid-19 grave.

20h21 - Mais de metade da população portuguesa tem a vacinação completa

Em Portugal, 52,4 por cento da população já tem a vacinação completa. O número foi avançado à RTP pela equipa do plano nacional.

Com apenas uma dose da vacina há agora 66,6 por cento das pessoas no país.

Portugal está, no entanto, a comprar vacinas a outros países. É o caso da Hungria, Bulgária e Itália. Algumas são aquisições diretas, outras para reembolsar depois.

20h16 - Embaixador de Portugal quer acordo bilateral com o Brasil para certificado de vacina

O embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, defendeu hoje a assinatura de um acordo bilateral com o Brasil para que os cidadãos vacinados contra a covid-19 no país sul-americano tenham menos restrições para entrar em Portugal, durante a pandemia.

“Era muito importante que conseguíssemos negociar com o Brasil um acordo recíproco para certificados de vacinas. Era o que nós deveríamos fazer” disse Ramos à Lusa.

“Como cada vez a vacina avança mais, era muito interessante que os governos português e brasileiro pudessem negociar um reconhecimento recíproco de certificados de vacinação. Isto é, o Governo brasileiro reconheceria o certificado dos vacinados em Portugal e o Governo português reconheceria o certificado dos vacinados no Brasil, mas isto não está ainda feito”, explicou.

Faro Ramos disse “que tem havido conversas entre os responsáveis dos dois países. É só o que eu posso dizer, aconteceram conversas.”

Atualmente, os portugueses e luso-brasileiros que se vacinam no Brasil com vacinas que não são aplicadas na União Europeia não têm acesso ao certificado de vacinação em Portugal.

19h54 - Infeções continuam a baixar no Reino Unido apesar do fim das restrições

O número de casos de covid-19 continua a baixar no Reino Unido apesar do fim das restrições, com um total de 24.551 novos casos positivos anunciados hoje, menos 21,5% que os registados há uma semana.

De acordo com os dados diários do Ministério da Saúde, domingo e hoje foram registadas 14 mortes (mais 50,3%), com 922 hospitalizações, um aumento de 26,8%.

Cerca de 70,5% da população adulta já inoculada com as duas doses da vacina e 88,1% com a primeira dose, apesar de o ritmo de vacinação ter regredido entre a população mais jovem.

Em 19 de julho foram levantadas na Inglaterra, a região mais populosa do Reino Unido, todas as restrições impostas pelo Governo conservador quando aplicou o terceiro confinamento em janeiro passado, com o uso da máscara e a distância pessoal a serem opcionais.

Apesar do regresso de diversos eventos públicos, a abertura das discotecas e a suspensão do limite de pessoas que possam juntar-se em espaços interiores e exteriores, o número de contágios tem apresentando uma tendência descendente nos últimos dias, face aos 54.764 registados em 17 de julho.

Apesar de ainda não existir consenso sobre a sua causa, os cientistas sugerem que esta inesperada alteração de rumo – e quando se tinham antecipado até 100.000 contágios diários durante o mês de julho – poderá dever-se ao encerramento das escolas para férias.

19h21 - Governo vai esperar por pareceres dos peritos mas diz que não está refém da ciência

O Governo vai esperar pelos pareceres dos especialistas para decidir se alivia as restrições no combate à pandemia e se vacina crianças entre os 12 e os 15 anos, mas lembra que a política não está refém da ciência.

“A política não deve interferir na ciência, deve respeitar a ciência, mas também não está capturada nem refém da ciência. São dois âmbitos de decisão diferentes, mas com certeza muitas decisões que tomamos, ponderadas, com equilíbrio técnico, com equilíbrio político, são baseadas em suporte técnico e científico”, disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

Questionado sobre a possibilidade de alívio nas restrições no âmbito do combate à pandemia, nomeadamente na possibilidade de se pôr fim às limitações nos horários de funcionamento em lojas e restaurantes, por exemplo, o governante remeteu qualquer decisão para os resultados da reunião de peritos que decorre na terça-feira no Infarmed, mas deixando espaço para a tomada de decisões políticas.

A mesma ideia foi repetida quando questionado sobre a vacinação das crianças e jovens entre os 12 e 15 anos, sublinhando que o Governo aguarda a decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS).

“Ao Estado compete estar preparado, planear e programar as diferentes decisões. Nós estamos preparados para arrancar com a vacinação dos 12 aos 15 anos antes do início do ano letivo, obviamente esperando por aquilo que será a decisão final da DGS, que eu penso que relativamente breve estará cá fora. Teremos que ouvir a DGS. Mais uma vez repito, a política não deve interferir na ciência, mas não pode estar capturada e refém da ciência e por isso o Estado tem a obrigação de preparar e planear essa possibilidade”, disse.

19h10 - Portugal negoceia compra de vacinas com Hungria, Itália e Bulgária

Portugal tem em curso um processo negocial com a Hungria, Itália e Bulgária para a compra de mais vacinas para a covid-19, das farmacêuticas Janssen e AstraZeneca, adiantou hoje o Governo, sem especificar quantas ou quando chegam.

Numa visita à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, onde hoje foi reaberto o balcão Nascer Cidadão, para registo dos recém-nascidos, que tinha sido encerrado devido à pandemia de covid-19, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, confirmou o processo negocial em curso.

Segundo o deputado socialista Marcos Perestrello, em declarações no domingo à CMTV, as negociações seriam para a aquisição de 600 mil vacinas e Espanha estaria incluída entre os países com os quais Portugal estaria em diálogo, algo que Lacerda Sales não confirmou.

“Não tenho conhecimento e não me parece que haja aquisições a Espanha. Há sim aquisições à Hungria, à Itália e estamos agora em processo de negociação com a Bulgária para o processo de aquisição de diferentes vacinas, quer da Janssen, quer da AstraZeneca nalgumas situações”, disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, recordando que Portugal já tinha também adquirido 290 mil vacinas à Noruega.

Lacerda Sales não se comprometeu com um número total de vacinas a comprar, mas explicou que parte representam uma compra adicional, outras serão devolvidas aos países que agora as adiantarem quando Portugal receber as doses em atraso por parte dos fornecedores.

18h11 - Incidência em Espanha sobe para 700 casos por 100.000 habitantes

A incidência acumulada de infetados por covid-19 em Espanha subiu para 700 casos por cada 100.000 habitantes diagnosticados nas últimas duas semanas, tendo sido registados, desde sexta-feira, 61.625 novos contágios e 47 mortes.

Segundo números divulgados hoje pelo Ministério da Saúde de Espanha, os casos dos últimos três dias elevam para 4.342.054 o número total de infetados no país desde o início da pandemia, havendo agora um total de 81.268 óbitos causados pela doença.

A incidência acumulada passou dos 678 casos (sexta-feira) para 700 (hoje) diagnosticados por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

O nível relativo de contágios teve, assim, uma subida de 22 unidades quando no fim de semana anterior tinha aumentado em 62 casos, o que parece indicar que a velocidade de crescimento das infeções está a desacelerar.

As comunidades autónomas espanholas com os níveis mais elevados de transmissão da doença são a Catalunha (1.145), Navarra (1.002), Baleares (836), Aragão (830), Castela e Leão (825), País Basco (716), Cantábria (699) e Madrid (693).

18h03 - Itália regista 3.117 novos casos e 22 mortes

A Itália registou hoje 3.117 novas infeções e 22 mortes com o novo coronavírus e a taxa de positividade (percentagem de casos positivos entre testes realizados) aumentou para 3,5%, anuncio3u o Ministério da Saúde italiano.

Com estes números, Itália totaliza agora 4.320.532 casos de contaminação com covid-19, incluindo 127.971 mortes.

Nos hospitais italianos estão atualmente 182 pacientes em unidades de cuidados intensivos, quatro a mais do que no domingo, e 1.512 estão nas unidades covid-19, mais 120 em relação ao dia anterior.

No processo de vacinação, no total, foram administradas 65.540.041 doses e 30.296.040 pessoas já receberam as doses completas, o equivalente a 56,09% da população acima de 12 anos.

17h35 – Covax e Banco Mundial aliam-se para países pobres obterem mais vacinas

O Banco Mundial e o sistema Covax criaram um novo mecanismo de financiamento que permitirá vacinar 250 milhões de pessoas nos países pobres até meados de 2022, segundo um comunicado conjunto hoje divulgado.

Este novo mecanismo de financiamento deve permitir aos 92 países membros do sistema Covax – uma parceria entre a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Aliança da Vacinação (GAVI) e a Coligação para as Inovações em Matéria de Preparação para Epidemias (CEPI) destinada a garantir um acesso mais equitativo às vacinas contra a covid-19 -, os mais pobres, comprar doses suplementares, além do contingente já totalmente financiado pelos países doadores, sublinha o comunicado.

“O acesso às vacinas é o maior desafio que se coloca aos países em desenvolvimento, para protegerem a sua população do impacto da pandemia de covid-19 do ponto de vista sanitário, social e económico”, declarou o presidente do Banco Mundial, David Malpass.

Por enquanto, a desigualdade de vacinação entre países ricos e países pobres é a regra.

Até hoje, os 29 países mais pobres só puderam administrar 1,5 doses por 100 habitantes, ao passo que os países ricos administraram 95,4 doses por 100 habitantes, segundo dados da agência noticiosa francesa AFP.

17h17 – Portugal é o segundo país da UE com maior média de óbitos na última semana

Portugal é o segundo país da União Europeia com maior média diária de mortes atribuídas à covid-19 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, segundo os registos do `site` de estatísticas Our World in Data.

Os dados dos últimos sete dias indicam que Portugal apresentou uma média de 1,19 (superior às 0,71 registadas no início da semana passada), e somente atrás do Chipre, que apresenta uma média de 2,57. No terceiro lugar desta hierarquia está a Grécia, com uma média semanal de 0,66 óbitos associados à covid-19 por milhão de habitantes.

O registo português está bastante acima da média apresentada no cômputo geral pela UE, de 0,27 na última semana. No resto do mundo, Namíbia (17,15), Tunísia (12,97) e Paraguai (7,31) são os países com mais de um milhão de habitantes em pior situação ao nível de mortes.

Quanto aos novos casos diários de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes, Portugal manteve na última semana a quinta posição entre os estados-membros da UE, com uma média de 313,46 casos por dia por milhão de habitantes, apenas atrás de Chipre, com uma média de 1.049,22, Espanha (550,61), Malta (387,61) e Países Baixos (380,50).

16h22 – Brasil proíbe a exportação de seringas e consumíveis médicos

O Governo brasileiro proibiu a exportação de seringas, agulhas e soluções de cloreto de sódio devido à crise de saúde pública causada pela covid-19, segundo decisão divulgada hoje no Diário Oficial da União.

O país ampliou a lista de produtos médicos cuja exportação foi temporariamente proibida numa lei aprovada em abril de 2020, quando houve uma subida elevada de casos de coronavírus no país sul-americano.

Itens que foram impedidos de serem comercializados no exterior incluem equipamentos de proteção individual à saúde, como luvas e máscaras, respiradores pulmonares e leitos hospitalares.

Agora, o Brasil decidiu ampliar essa restrição também a seringas, agulhas e soluções de cloreto de sódio, considerados "produtos essenciais no combate" à pandemia do coronavírus no país.

Esses três produtos são, por outro lado, de vital importância para o monitoramento da campanha de vacinação contra o novo coronavírus, iniciada em 17 de janeiro que, até o momento, permitiu que 17,5% da população brasileira recebesse as duas doses exigidas pela maioria das vacinas.

16h14 – Mais de 5,1 milhões de pessoas com vacinação completa em Portugal Continental

Até 25 de julho foram administradas, em Portugal Continental, mais de 11,1 milhões de vacinas contra a covid-19.

O número foi avançado pela Task Force para a vacinação covid-19, segundo a qual, também a 25 de julho, mais de 6,5 milhões de pessoas no continente tinham pelo menos uma dose.

Com a vacinação completa encontravam-se, na mesma data, mais de 5,1 milhões de pessoas.

A vacina da Pfizer é a mais administrada em Portugal. À data de 25 de julho foram administradas mais de 4,1 milhões de primeiras doses e mais de 3,1 milhões de segundas doses desta vacina.

15h44 - Liberais defendem desconfinamento “mais rápido” e “mais próximo”

O presidente da Iniciativa Liberal defendeu hoje um desconfinamento do país “mais rápido” e “mais próximo”, considerando que “pela primeira vez desde que a pandemia foi declarada” o país tem de colocar “a liberdade à frente da segurança”.

“Na nossa opinião, com os dados devidamente afinados, devíamos estar a preparar um desconfinamento muito mais rápido, muito mais próximo”, declarou João Cotrim de Figueiredo, à saída de uma audiência presencial com o Presidente da República, no Palácio de Belém.

Concretamente, o deputado liberal defendeu que esse desconfinamento deve refletir-se “nos horários do comércio, na exigência de certificados digitais, na abertura dos estádios e de outros recintos”.

“Temos que voltar a viver mais normalmente porque isso está a afetar a economia e a saúde das pessoas”, advogou.

15h25 - Irlanda reabre espaços fechados da restauração para pessoas com certificado digital

O setor da restauração na Irlanda começa hoje a atender, em ambientes fechados, clientes completamente vacinados, medida que permitirá a muitos bares e restaurantes reabrirem as suas portas pela primeira vez desde março 2020.

Os responsáveis pelos estabelecimentos devem verificar se os clientes possuem o certificado digital covid-19 da União Europeia (UE), que comprova que estão imunizados pela vacina ou que tiveram a doença nos últimos seis meses.

Menores de 18 anos não vacinados também terão acesso ao interior se estiverem acompanhados por adultos, de acordo com a nova lei elaborada pelo Governo de Dublin para colocar em prática esta fase do relaxamento do confinamento decretado em janeiro passado.

Em bares e restaurantes, o máximo permitido por mesa é de seis pessoas e, embora não haja limite de tempo para a permanência, todos os estabelecimentos devem encerrar as portas às 23:30.

15h13 - Iraque regista recorde de 12.000 contaminações em 24 horas

O Iraque registou 12.180 casos de contaminação com o coronavírus responsável pela Covid-19 nas últimas 24 horas, o mais elevado número desde o início da pandemia, de acordo com dados do Ministério da Saúde iraquiano.

No Iraque, até hoje, mais de 1,5 milhões de pessoas foram infetadas com covid-19 e 18.347 morreram, num país com um sistema de saúde fragilizado e onde a população continua muito cética em relação às vacinas.

O porta-voz do Ministério da Saúde Saif al-Badr explicou que o recorde registado hoje "infelizmente não surpreende, devido ao não cumprimento de medidas sanitárias obrigatórias, como a proibição de reuniões ou o uso de máscaras" por parte da população.

“Este aumento deve-se provavelmente à época de festividades, que gerou muitas manifestações apesar das advertências do Ministério”, acrescentou al-Badr, preocupado com a “perigosa situação de pandemia”.

14h55 - ECDC estima 20% do pessoal dos lares sem vacinação e pede cuidados para idosos

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estima que mais de 20% dos profissionais dos lares na Europa não estejam vacinados, quando ainda surgem surtos em países como Portugal, pedindo esforços de contenção aos países.

Os dados foram hoje divulgados num relatório de atualização de risco, no qual o ECDC fala em "vários surtos recentes de covid-19 em instalações de cuidados a longo prazo na União Europeia e Espaço Económico Europeu [UE/EEE]".

"Os surtos de covid-19 em lares nos países da UE/EEE têm causado morbilidade e mortalidade significativas desde o início da pandemia de covid-19. Assim, os programas de vacinação deram prioridade aos residentes como um dos principais grupos alvo da vacinação e, embora a morbilidade e a mortalidade nesta população tenha diminuído drasticamente com o aumento progressivo da vacinação, vários surtos continuaram a ocorrer durante 2021, coincidindo com elevados níveis de transmissão comunitária e vacinação incompleta dos residentes e do pessoal", alerta a agência europeia no relatório.

Esta advertência surge numa altura em que a variante Delta, detetada na Índia e muito mais transmissível, é dominante em praticamente todos os países europeus, e em que "mais de 20% do pessoal dos lares não se encontra vacinado" contra a covid-19, de acordo com as estimativas do ECDC, que ainda assim admite a "falta de dados fiáveis sobre a cobertura vacinal" nestas estruturas.

O centro europeu prevê também que estes casos de surtos "continuem até que uma maior proporção da população em geral esteja totalmente vacinada, a menos que sejam implementadas intervenções não-farmacêuticas [medidas de contenção] mais rigorosas", indica o relatório consultado pela Lusa.

No documento, o ECDC destaca que seis países -- Portugal, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo e Noruega -- notificaram a agência sobre 18 surtos de SARS-CoV-2, dos quais 17 incluíam casos tanto entre residentes como entre o pessoal.

Atento nestes exemplos, a agência europeia refere que, em 16 destes surtos, foram detetados casos de covid-19 entre residentes dos lares totalmente vacinados. No que toca à vacinação do pessoal, era inferior a 80%.

14h37 - Incidência aumenta e R(t) desce ligeiramente

O boletim revela ainda que a incidência é agora de 427,5 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e de 439,3 no continente. Na atualização anterior, a incidência situava-se nos 418,3 e 430,8 casos por 100 mil habitantes, respetivamente.

O R(t) desceu ligeiramente para 1,04, tanto no continente como a nível nacional. Na atualização anterior, o índice de transmissibilidade situava-se nos 1,07.

14h25 - Mais nove mortes e 1610 casos confirmados em Portugal

O último boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) reporta mais 1610 casos e nove mortes associadas à Covid-19.

Estão hoje internados 919 doentes (mais 40 do que na véspera), dos quais 198 em unidades de cuidados intensivos (mais cinco do que no dia anterior).

Do total de novos casos, 688 foram reportados na região norte, 519 em Lisboa e Vale do Tejo, 177 no Algarve, 74 no centro e 51 no Alentejo. Foram ainda reportados mais 58 casos nos Açores e mais 43 na Madeira.

Do total de óbitos, cinco foram registados no norte do país, três em Lisboa e Vale do Tejo e um na Madeira.

Há ainda a reportar mais 1802 recuperados, para um total de 883.372. O boletim reporta ainda menos 201 casos ativos (53.996 no total) e mais 537 contactos em vigilância (80.684 no total).

Desde que foi identificado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal já foram confirmadas 954.669 infeções e 17.301 mortes associadas à doença.

14h22 - Madeira mantém recolher obrigatório mesmo que seja revogado a nível nacional

A Madeira vai manter o estado de calamidade e o recolher obrigatório mesmo que o Governo da República decida em contrário depois da reunião do Infarmed agendada para terça-feira, insistiu hoje o presidente do Governo Regional.

“Não vou acabar com recolher nenhum. Estamos com estado de calamidade, será renovado e vamos manter os horários porque estamos em plena pandemia”, afirmou Miguel Albuquerque confrontado com a possibilidade de ser tomada a decisão de acabar com esta medida a nível nacional depois da reunião Infarmed.

O governante madeirense defendeu que, face à situação epidemiológica regional, é necessário “manter o recolher obrigatório [entre as 01:00 e as 05:00] , o encerramento dos estabelecimentos à hora que está determinada [00:00] e evitar os ajuntamentos e as parvoíces que se têm passado nos últimos tempos”.

O objetivo é a Madeira “não ter mais casos”, disse, mencionando que a região tem hoje “cinco pessoas internadas na zona covid-19” do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, “nenhuma nos cuidados intensivos e “a capacidade hospitalar está complemente salvaguardada”.

“Mas é preciso levar em linha de conta que as cadeias de transmissão estão a ser acompanhadas”, referiu e mencionou que, “neste momento, existem duas no Porto Santo, perfeitamente identificadas”.

14h07 - Açores com 54 novos casos e um óbito nas últimas 24 horas

Os Açores registaram, nas últimas 24 horas, 54 novos casos de covid-19, 51 dos quais em São Miguel, dois na Terceira e um em Santa Maria, e há também a registar um óbito, informa hoje a Autoridade de Saúde Regional.

13h54 - Artistas de circo sentem-se discriminados no setor da cultura

Estão praticamente parados os 33 circos que existem em Portugal. Apesar de tutelados pelo Ministério da Cultura, como os teatros e outras estruturas de espetáculos, são os únicos que continuam impedidos de funcionar em concelhos de risco elevado e muito elevado, devido a uma resolução do Conselho de Ministros.


13h40 - Absentismo põe em causa recuperação de várias industrias

O absentismo, a rondar os 20 por cento, está a por em causa a recuperação em indústrias fundamentais, como o vestuário e o calçado. A situação tem vindo a agravar-se devido à norma que obriga ao isolamento profilático de vários trabalhadores, mesmo dos que têm a vacinação completa.
As associações do setor garantem que há várias empresas que já não conseguem cumprir os prazos de entrega das encomendas.

13h30 - Medidas de prevenção da Covid-19 reduziram a zero as mortes por gripe em 2020/2021

Entre outubro de 2020 e maio de 2021 não houve qualquer morte por gripe em Portugal. As medidas de prevenção da Covid-19 justificam estes números invulgares. Mas os especialistas alertam para um provável aumento de incidência da gripe no próximo inverno.


13h20 - Especialistas defendem que há margem para aliviar restrições já em agosto

Amanhã deve ser anunciado um alívio nas restrições contra a pandemia em Portugal. Admite-se que os horário dos restaurantes e do comércio possam aproximar-se da normalidade e que deixe de ser obrigatório o uso de máscara na maioria dos espaços ao ar livre.


12h58 - EUA oferecem mais de 300 mil vacinas a Moçambique

O Governo dos EUA vai doar a Moçambique pouco mais de 300 mil vacinas de doses únicas da Johnson & Johnson contra a covid-19, anunciou hoje em comunicado a embaixada norte-americana em Maputo.

"Uma vez que a vacina confere imunidade numa única dose, este carregamento irá fornecer imunidade a 302.400 moçambicanos", sublinha-se na nota de imprensa.

O comunicado avança que a referida vacina tem 86% de eficácia contra doenças graves e é eficaz contra a variante Delta, que está a predominar em plena terceira vaga da pandemia que Moçambique atravessa.

"Estou orgulhoso por podermos partilhar estas vacinas com os nossos amigos moçambicanos. Por ser uma dose única, a vacina irá duplicar o número de moçambicanos que beneficiam da imunização. Não tenho dúvidas de que isto irá ajudar a salvar muitas vidas", afirmou o embaixador norte-americano em Maputo, Dennis W. Hearne.

12h40 - Pandemia já matou pelo menos 4.163.235 pessoas no mundo

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.163.235 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 194.121.850 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

No domingo, 7.042 novas mortes e 442.310 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes foram a Indonésia com 1.487 novas mortes, Rússia (727) e Brasil (476).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 610.891 mortes para 34.443.826 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 549.924 mortes e 19.688.663 casos, a Índia com 420.967 óbitos (31.411.262 casos), o México com 238.424 mortes (2.748.518 casos) e o Peru com 195.890 óbitos (2.104.394 casos).

12h08 - Termas e SPA nos concelhos de risco elevado e muito elevado podem abrir

As termas e os SPA podem reabrir nos concelhos de risco elevado e muito elevado, para clientes que apresentem certificado digital ou teste negativo à Covid-19, segundo um despacho do ministro da Economia.

O despacho, assinado por Pedro Siza Vieira, publicado na sexta-feira, permite a reabertura das termas e SPA nos concelhos com risco elevado e muito elevado de incidência de covid-19 desde o passado fim de semana, depois do seu encerramento na sequência das medidas excecionais de combate à Covid-19.

Segundo o diploma, as termas, os SPA e estabelecimentos afins podem funcionar nestes concelhos desde que observem as regras definidas para estas atividades pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Entre estas regras estão orientações "respeitantes aos procedimentos legais e regulamentares de inspeção, limpeza e vigilância sanitárias das instalações e equipamentos, prevenção e controlo da infeção, realização das consultas e técnicas termais, circuitos de pessoas e bens, comunicação e atuação perante casos suspeitos", é realçado.

11h05 - Jogos Olímpicos. Medalhados podem tirar máscara por 30 segundos

O Comité Olímpico Internacional (COI) anunciou esta segunda-feira que os atletas medalhados em Tóquio2020 vão poder retirar as máscaras apenas por 30 segundos para serem fotografados no pódio nas cerimónias de entrega de medalhas.

"A ideia é permitir que os atletas, que já competiram e são poucos naquele momento, retirem as máscaras para as fotos", afirmou Mark Adams, porta-voz do COI.

10h41 - África com mais 857 mortos e 32.398 casos

África registou mais 857 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 164.383 óbitos, e 32.398 novos casos, segundo os dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados em África desde o início da pandemia é de 6.475.582.

O número de recuperados é agora de 5.674.552, dos quais 23.729 registados nas últimas 24 horas, segundo a mesma fonte.

10h25 - Reino Unido uma semana depois do "dia da libertação"

Há uma semana, o Reino Unido deixou cair grande parte das restrições da pandemia. Mas depois do "dia da libertação", como foi chamado, o medo ainda não desapareceu entre os britânicos.
9h54 - Protestos violentos contra restrições pandémicas levam à dissolução do Parlamento na Tunísia

Devido à pandemia, a Tunísia a enfrenta a maior crise da última década, desde o fim da Primavera Árabe. O Presidente tunisino Kais Saied destituiu o primeiro-ministro e dissolveu o Parlamento no domingo, justificando a sua decisão com os violentos protestos contra a resposta à pandemia.

9h16 - Mais 727 mortes e 23.239 novos casos na Rússia

A Rússia registou mais 23.239 novos casos de Covid-19, dos quais 2.629 em Moscovo. Houve ainda 727 mortes, num total de 154.601 óbitos desde o início da pandemia, de acordo com os dados oficiais. 

8h55 - O impacto da Covid-19 na gripe

Não houve registo de nenhuma morte por gripe em Portugal entre outubro de 2020 e maio deste ano, altura da época gripal 2020/2021.

No entanto, os especialistas avisam que as máscaras o distanciamento e a higiene das mãos terão levado a uma perda de imunidade à gripe, o que pode tornar o próximo inverno muito complicado.
7h40 - Surto na cidade chinesa de Nanjing agrava-se com 38 novos casos

Os novos casos de covid-19 continuaram a aumentar na cidade de Nanjing, no leste da China, com mais 38 infeções diagnosticadas nas últimas 24 horas, informaram as autoridades. A capital da província de Jiangsu registou mais de 60 casos, nos últimos dias.

Dezenas de milhares de pessoas foram colocadas em quarentena e as autoridades estão a testar a população, repetindo a estratégia que tem sido efetiva para suprimir o novo coronavírus no país.

Outro caso de transmissão local foi relatado na cidade vizinha de Suqian e outro na província de Liaoning, no nordeste do país.

Ambos estão ligados ao surto de Nanjing, indicou a Comissão de Saúde da China.

Outros 36 casos importados foram relatados, metade deles na província de Yunnan, perto da fronteira com Myanmar, que enfrenta um grave surto.

A China registou 87.228 casos, desde o surto inicial na cidade central de Wuhan, no final de 2019.

Existem atualmente 741 casos ativos no país. O número de mortos permanece nos 4.636.

7h30 - Brasil com 476 mortes e 18.219 infetados

O Brasil registou no domingo mais 476 mortes por covid-19 e mais 18.219 infeções com o novo coronavírus, os números mais baixos desde janeiro, indicou o governo brasileiro.

De acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde, desde 18 de janeiro que o país não registava um número tão baixo de óbitos (nesse dia registou 452 mortes por covid-19).

Por sua vez, os novos casos de infeção contabilizados no domingo são os mais baixos desde 3 de janeiro, data em que somaram 17.340.

As estatísticas de domingo podem pecar por defeito, uma vez que aos fins de semana há falta de pessoal para fazer os registos, pelo que os dados serão consolidados na terça-feira, como é habitual.

Desde que começou a pandemia, o país totaliza 549.924 mortos entre 19.688.663 infetados.
Parlamento francês aprova passe sanitário

O parlamento francês aprovou, no domingo à noite, o passe sanitário covid-19, que atesta a vacinação, a testagem negativa ou a recuperação da doença, e será exibido na maioria dos locais públicos a partir de agosto.

A medida foi aprovada pela Assembleia Nacional francesa por 156 votos a favor, 60 contra e 14 abstenções, no final de uma maratona parlamentar iniciada na terça-feira e várias manifestações de opositores.

Após uma primeira mobilização geral a 17 de julho, dezenas de manifestações contra restrições sanitárias realizaram-se novamente lugar no sábado.

O Senado francês aprovou, na madrugada de domingo, o passe sanitário, mas com modificações, como a isenção para menores e em esplanadas de bares e restaurantes, bem como em centros comerciais por causa do acesso a supermercados.

Os senadores decidiram também que a utilização do passe sanitário será limitada até ao fim do estado de urgência sanitário, previsto até 31 de outubro.

Os senadores querem ainda que os jovens de 16 e 17 anos não precisem da autorização dos pais para se vacinarem. Também as medidas de isolamento obrigatório para os infetados foram aligeiradas.

O passe sanitário, que tem ainda de passar pelo Conselho Constitucional, deverá ser implementado no início de agosto.
Situação de calamidade
A situação de calamidade em Portugal continental no âmbito do combate à pandemia de covid-19 foi renovada desde as 00h00 de hoje pela sexta vez consecutiva desde o início de maio.

Segundo a resolução do conselho de ministros, a atual situação de calamidade vai manter-se até às 23:59 do dia 8 de agosto.

A situação de calamidade, nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, entrou em vigor a 1 de maio e tem sido renovada quinzenalmente.

Nesta altura 116 dos 278 concelhos de Portugal continental (41,7%) estão em risco elevado ou muito elevado de incidência de Covid-19, aplicando-se medidas mais restritivas, inclusive dever de recolhimento entre as 23:00 e as 05:00.
Marcelo Rebelo de Sousa apela à vacinação
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu no domingo que a vacinação é "o meio mais seguro" para combater e limitar a duração e efeitos pandemia, considerando haver razões para ter esperança quanto à evolução da Covid-19.

A partir de Vila Real, em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado afirmou que os números de hoje da pandemia "deram mais uma razão de esperança".

"A vacinação é o meio mais seguro, de entre os que existem, de combater a pandemia, de limitar a duração da pandemia e os efeitos da pandemia", defendeu, deixando um apelo às pessoas para que se vacinem contra a covid-19.

Para Marcelo Rebelo de Sousa é evidente que é a vacinação que "faz a diferença entre o galope que houve no outono do ano passado" e "o galope que muitos temiam que se desse, mas até agora não se deu, este ano".

"A resposta, além da competência dos nossos profissionais e do bom senso das pessoas, chama-se vacinas. É muito simples. Vacinas", reiterou.