Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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00h03 - Brasil supera 21,3 milhões de casos após somar 24.611 novas infeções

O Brasil ultrapassou hoje a barreira de 21,3 milhões de casos de covid-19 (21.308.178), após ter contabilizado 24.611 novas infeções nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.

Face ao número de óbitos, o país sul-americano, um dos mais afetados em todo o mundo pela pandemia, registou 648 mortes entre quarta-feira e hoje, num total de 592.964 vidas perdidas devido à doença causada pelo novo coronavírus.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela tutela da Saúde, a taxa de incidência da covid-19 no Brasil é de 282 mortes e 10.140 casos por 100 mil habitantes.

São Paulo, o Estado mais rico e populoso do país, é, desde o início da pandemia, o foco interno da doença, concentrando 4.356.590 diagnósticos positivos e 148.688 óbitos.

A nível global, o Brasil, com 213 milhões de habitantes, é o segundo país com mais mortes em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, antecedido pelos Estados Unidos e pela Índia.

22h54 - Guiné-Bissau com um caso positivo e nove pessoas recuperadas nas últimas 24 horas

A Guiné-Bissau tem mais um caso de covid-19 nas últimas 24 horas e nove pessoas a serem dadas como recuperadas da doença, anunciou o Alto Comissariado que enfrenta a pandemia no país. No boletim diário da evolução da doença, assinala-se que não se registou nenhuma morte pela covid-19 e que uma pessoa do sexo feminino testou positivo entre as 276 submetidas ao teste de despistagem.

22h39 - Draghi lamenta que haja mais 100 milhões de pessoas em pobreza extrema por causa da pandemia

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, lamentou hoje que a pobreza extrema tenha aumentado em cerca de 100 milhões de pessoas, em resultado da crise global provocada pela pandemia do novo coronavírus.

“A pandemia e o retrocesso global empurraram cerca de 100 milhões de pessoas para a pobreza extrema, elevando o total para 713 milhões”, afirmou Draghi, durante uma cimeira por videoconferência sobre os Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas, que decorre hoje em Nova Iorque.

Por isso, declarou que espera “chegar a um acordo com ações concretas que impliquem todos” na lura contra a fome, segundo relataram meios italianos.

Se bem que “o efeito combinado da crise sanitária, instabilidade económica e alterações climáticas tenha o potencial para minar” os “esforços coletivos” na luta global contra a fome, Draghi assegurou que a Itália está “totalmente comprometida em promover sistemas de saúde sustentáveis e resilientes”, tanto no âmbito nacional, como durante a sua presidência rotativa do Grupo dos 20 (G-20).

A este propósito, referiu a Declaração de Matera, cidade no sul de Itália, assinada em junho último durante uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G-20, e disse que foi um apelo à comunidade internacional para “assegurar a alimentação adequada e “estabelecer mudanças duradouras na alimentação para alcançar a meta de Fome Zero em 2030”.

22h25 - Processo de vacinação é "bom exemplo de cooperação" entre governos

O secretário regional da Saúde e Desporto dos Açores considerou hoje que a vacinação contra a covid-19 foi “um bom exemplo de cooperação” entre a República e a região, destacando a “Operação Periferia”.

“Foi um excelente exemplo de solidariedade partilhada entre a região e a República a todos os níveis, com uma visibilidade muito marcante com a ‘Operação Periferia’, mas que decorreu sempre em todo este processo de vacinação em articulação permanente entre a ‘Task Force’ nacional e a ‘Task Force’ regional”, adiantou o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses, em declarações à Lusa.

O governante reuniu-se hoje, em Oeiras, com a ‘Task Force’ que coordena o processo de vacinação em Portugal.

Clélio Meneses deu como exemplo de cooperação a “Operação Periferia”, que, entre 06 de junho e 11 de julho, permitiu vacinar em massa cinco das seis ilhas sem hospital da região, com a colaboração de uma equipa de nove militares (seis enfermeiros, dois médicos e um farmacêutico), disponibilizada pelo Ministério da Defesa Nacional.

O governante saudou ainda o “sucesso do processo de vacinação” contra a covid-19 em Portugal, que atribuiu à “liderança do vice-almirante" Gouveia e Melo, aos “critérios que foram identificados”, ao “esforço dos profissionais de saúde e de todos os que estiveram envolvidos” e à “disponibilidade dos portugueses para serem vacinados”.

22h08 - Cabo Verde soma mais uma morte, 50 infetados e 96 recuperações em 24 horas

Cabo Verde somou mais uma morte por covid-19, em São Miguel, mais 50 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus e 96 pessoas tiveram alta nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde.

De um total de 778 amostras analisadas, o ministério cabo-verdiano adiantou em comunicado que há mais 50 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus, dando uma taxa de positividade de 6,4%.

21h43 - PR anuncia alívio das restrições em Moçambique

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou hoje um alívio das restrições para prevenção da covid-19 que inclui a redução do horário de recolher obrigatório, reabertura de locais de culto e do ensino pré-escolar, entre outras medidas.

"As medidas de alívio ainda impõem um funcionamento condicionado de vários setores", afirmou o chefe de Estado, mas que justificou as medidas durante uma comunicação à nação com o "objetivo de atingir um equilíbrio entre a vida social, económica e a saúde pública".

Nyusi disse que "o ideal era manter" todas as restrições que têm estado em vigor no âmbito do estado de calamidade pública, mas o alívio surge também "como forma de reconhecer o esforço coletivo" e ajudar a economia a "recuperar gradualmente".

A partir de sábado e por 30 dias, o recolher obrigatório noturno em vigor em Maputo, nas capitais provinciais e vilas autárquicas começa uma hora mais tarde, às 23:00 (22:00 em Lisboa), terminando às 04:00.

21h36 - Secretário de Estado, Eurico Brilhante Dias, diz que Portugal ganhou com a Covid-19

O secretário de Estado da Internacionalização disse que Portugal "ganhou com a Covid-19". Eurico Brilhante Dias referia-se à forma como a pandemia forçou o setor textil a inovar, mas os partidos consideraram estas declarações "infelizes".


21h16 - Angola com 453 casos confirmados e 26 óbitos nas últimas 24 horas

Angola registou 453 casos, 26 óbitos, o número mais alto pelo terceiro dia consecutivo desde o início da pandemia no país, e 427 recuperados da doença, nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.

20h50 - Catarina Martins diz que alívio de medidas era o esperado se tudo corresse bem

A coordenadora bloquista, Catarina Martins, considerou que o avanço no desconfinamento hoje anunciado era o que se esperava caso tudo corresse bem, defendendo que vai ser preciso “muita pedagogia” e apoio ao Serviço Nacional de Saúde nesta nova fase.

No final de uma arruada da campanha autárquica em Lisboa, Catarina Martins foi de novo questionada sobre o alívio das restrições devido à pandemia hoje decididas pelo Governo, reiterando que a troca de acusações sobre eleitoralismo no timing destas medidas “é uma conversa que não interessa a ninguém”.

“O que interessa é saber se o país está a conseguir ter uma vacinação eficaz, se as vacinas funcionam, se as pessoas aderem às vacinas e se podemos avançar para o desconfinamento”, afirmou, depois de, da parte da manhã, ter considerado um erro fazer um “braço de ferro eleitoral” sobre a pandemia.


20h30 - AHRESP saúda eliminação das restrições mas pede apoios para empresas

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) saudou hoje o levantamento de algumas restrições face à covid-19, mas vincou que o “regresso à normalidade” deve incluir apoios para as empresas que estiveram encerradas.

“O regresso à normalidade, eliminando-se as restrições existentes ao funcionamento e a reabertura das atividades que ainda estão encerradas por imposição legal (animação noturna) é sempre uma boa notícia. Abrir, funcionar e trabalhar em pleno sempre foi o nosso principal objetivo. Perante o sucesso que tem sido a vacinação no nosso país, não havia qualquer justificação para não se avançar para a terceira fase de desconfinamento”, lê-se no boletim diário da AHRESP.

20h10 - Mais uma morte e 18 novas infeções em São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe registou mais uma morte e 25 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado de casos para 3.217 desde o início da pandemia, foi hoje anunciado.

A porta-voz do Ministério da Saúde, Isabel Santos, anunciou que a vítima mortal é uma mulher de 67 anos do distrito de Mé-zóchi, elevando para quatro o número de óbitos por covid-19 registado esta semana no país.

19h35 - Portugal Continental regressa à situação de alerta um ano depois

Portugal continental vai estar em situação de alerta devido à pandemia de covid-19 entre 01 e 31 de outubro, regressando a este nível mais de um ano depois.

19h10 - Madeira reporta 14 novos casos e 81 situações ativas

A Madeira reportou 14 novos casos de covid-19 e mais 16 doentes recuperados nas últimas 24 horas, num dia em que estão identificadas 81 situações ativas e cinco pessoas encontram-se hospitalizadas, informou hoje a Direção Regional de Saúde (DRS).

No boletim sobre a situação epidemiológica na Madeira lê-se que hoje “há a reportar 14 novos casos de infeção por SARS-CoV-2”, contabilizando este arquipélago um total de 11.627 infetados com a doença desde o início da pandemia.

Dos novos casos, dois são importados do Reino Unido, um da região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo os restantes de transmissão local, lê-se no documento.

A DRS refere ainda que a região tem “81 casos ativos, dos quais 18 são casos importados e 63 são de transmissão local”.

18h47 - PCP critica que se mantenham algumas medidas restritivas

O PCP lamentou hoje que o Governo tenha decidido manter algumas medidas restritivas, advogando que todos os indicadores da evolução da covid-19 "reclamavam o seu fim" e criticando a exigência de certificado digital no acesso a grandes eventos.

Numa nota enviada à comunicação social, os comunistas escrevem que "as medidas hoje anunciadas pelo Governo para a chamada terceira fase do desconfinamento, mantêm um conjunto de restrições da actividade plena, quando hoje todos os indicadores a partir dos quais é possível avaliar a evolução da epidemia reclamavam o seu fim.".

"A passagem do estado de contingência, ao estado de alerta, impõe medidas restritivas que vão continuar a limitar direitos e o funcionamento de algumas actividades nos planos económico, cultural e desportivo", apontam.

18h23 - Moçambique regista mais um óbito e 90 novos casos

Moçambique registou mais uma morte associada ao novo coronavírus e 90 casos de infeção nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

18h08 - Consumo de álcool na rua deixa de ser proibido

O Governo aprovou hoje o fim da limitação da venda e consumo de álcool e dos limites em matéria de horários que tinham sido impostos devido à pandemia de covid-19.

O fim dos limites em matéria de horários e da limitação à venda e consumo de álcool acontece a partir de 01 de outubro, segundo o comunicado divulgado após a reunião do Conselho de Ministros, no qual o Governo aprovou a terceira fase de desconfinamento no âmbito da pandemia de covid-19.

17h49 - Governo acaba com recomendação do teletrabalho

O Conselho de Ministros decidiu hoje acabar com a recomendação da opção pelo teletrabalho e eliminar a testagem em locais de trabalho com mais de 150 trabalhadores.

Estas medidas integram a terceira e última fase do plano de desconfinamento que vai entrar em vigor a partir de 01 de outubro, data em que o país deixa de estar em estado de contingência para passar a situação de alerta.

17h30 - Nova lista da UE para aliviar restrições de viagem inclui Chile, Kuwait e Ruanda

O Conselho da União Europeia (UE) atualizou hoje a lista de países relativamente aos quais devem ser levantadas as restrições de viagem devido à covid-19, passando a incluir Chile, Kuwait e Ruanda após retirar Bósnia-Herzegovina e Moldávia.

"Na sequência da revisão efetuada ao abrigo da recomendação relativa ao levantamento gradual das restrições temporárias das viagens não indispensáveis para a UE, o Conselho atualizou a lista de países, regiões administrativas especiais e outras entidades e autoridades territoriais relativamente aos quais devem ser levantadas as restrições de viagem", anuncia a estrutura em comunicado de imprensa, precisando que a Bósnia-Herzegovina e a Moldávia foram retiradas.

Por seu lado, o Chile, o Kuwait e o Ruanda foram acrescentados à lista, acrescenta.

A lista, que é revista de duas em duas semanas, abrange então agora Austrália, Canadá, Chile, Jordânia, Kuwait, Nova Zelândia, Qatar, Ruanda, Arábia Saudita, Singapura, Coreia do Sul, Ucrânia e Uruguai.


16h48 - Vacinação contra a gripe vai decorrer em paralelo com eventual terceira dose covid

Quanto à terceira dose da vacinação, António Costa afirmou que a DGS já decidiu que deve haver um reforço da imunização em pessoas com determinadas comorbilidades. Também a EMA irá anunciar o seu parecer quanto à inclusão da terceira dose no processo de vacinação.

Neste momento, explicou o primeiro-ministro, as autoridades de saúde e a task force da vacinação estão a “garantir que temos vacinas suficientes” seja qual for a decisão. Além disso, está previsto “manter os centros de vacinação como eles existem neste momento” para executar a “decisão que venha a ser tomada”.

“Vão decorrer em paralelo os processos de vacinação da gripe e da covid-19, a eventual terceira dose”, recordou. “Tem de se dar prioridade à vacinação da gripe. E entre a uma toma de vacina da gripe e a terceira dose da vacina anti-covid tem de mediar pelo menos 14 dias. Por isso, o planeamento está a ser feito”, com o objetivo de terminar antes das Festas em dezembro.

16h39 - Costa nega eleitoralismo. Desconfinamento avança com taxa de vacinação quase nos 85%

Questionado sobre se o avanço no desconfinamento era, como tem acusado a oposição, uma questão de “eleitoralismo”, António Costa recordou que o desconfinamento se iniciou a 9 de março, quando a vacinação ainda era reduzida, mas que se baseava na avaliação da matriz de risco. Já a partir de julho, o Governo considerou que se devia alterar os critérios de avaliação para avançar com o desconfinamento, considerando a taxa de vacinação da altura.

“Ao dia de hoje temos uma taxa de vacinação de 83 por cento”, referiu, acrescentando que na próxima semana será atingido os 85 por cento.

Embora só no final do mês seja alcançada a meta dos 85 por cento de vacinados, as regras de desconfinamento, como a abertura de discotecas, têm de ser anunciadas com alguma antecedência, para os setores “se preparem para iniciar atividade” e haja “readaptação da sociedade”.

16h31 - Máscara obrigatória em bares e discotecas? “Não faz sentido”, diz Costa

António Costa afirma que a reabertura dos bares e discotecas após um ano e meio encerrados “é um passo enorme” e defende que tornar a máscara obrigatória nestes espaços “não faz sentido”. Por esta razão, o Conselho de Ministro defendeu a exigência do certificado.

“O desejo que temos é que esta seja uma condição que com o tempo possa também seguramente desaparecer”, disse o primeiro-ministro. Costa esclareceu ainda que a máscara não é obrigatória no comércio local.

16h20 - DGS vai atualizar norma sobre isolamento “na população escolar”

Sobre o uso de máscara e a existência de turmas em isolamento no início do ano letivo, o primeiro-ministro começou por relembrar que já não é obrigatório o uso de máscara nos espaços exteriores, como no recreio.

Além disso, a Direção-Geral da Saúde vai atualizar as normas relativas ao isolamento para permitir “responder aos problemas” ainda existentes, tendo em conta “o risco efetivo da transmissão da doença na população escolar”.

16h18 - António Costa alerta: “Pandemia não acabou e o risco permanece”

“A pandemia não acabou e podendo considerá-la controlada a partir do momento em que tenhamos 85 por cento da população vacinada, o risco permanece”, alerta António Costa.

O primeiro-ministro recorda que as vacinas não asseguram 100 por cento de imunidade e que há “uma faixa pequena, muito pequena, ultra minoritária de recusa de vacinação”. “Sabemos que toda a população com menos de 12 anos não está vacinada e por isso o risco existe”, sublinha o primeiro-ministro.

16h15 - “Nada justifica” impor mais restrições “para além do necessário”

Questionado sobre a razão por que o Governo decidiu anunciar a terceira fase de desconfinamento antes de ser atingida a meta dos 85 por cento de vacinados, António Costa começou por recordar que a 29 de julho foi apresentado o “programa de desconfinamento”, considerando o progresso do processo de vacinação.

“Nada do que estamos a anunciar hoje é, particularmente, novo ou inesperado. Já o tínhamos anunciado no dia 29 de julho”, afirmou, acrescentando que as restrições só são “adequadas” conforme a situação.

Se a vacinação está a aumentar, a incidência e o risco de transmissão estão a diminuir, o primeiro-ministro considera que “nada justifica” impor “para além do necessário” mais restrições.

16h09 - Máscara mantém-se obrigatória nos transportes públicos, lares, hospitais, espetáculos e grandes superfícies

Nesta nova fase, a máscara continua a ser obrigatória nos transportes públicos, lares, hospitais, nas salas de espetáculos ou eventos sempre que não haja uma distância de dois metros entre pessoas e também nas grandes superfícies comerciais.

16h05 - O que muda a partir de 1 de outubro?

A partir de 1 de outubro, o país evoluirá do estado de contingência para o estado de alerta.

A partir dessa data, está prevista a reabertura de bares e discotecas com exigência de certificado digital para o acesso.

Acabam ainda os limites de horários e os restaurantes deixam de estar sujeitos ao limite máximo de pessoas por grupo.

Quanto ao certificado digital, este deixa de ser exigido o certificado digital para entrar em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamentos locais e também nos ginásios com aulas de grupos, nos casinos, nas termas e nos spas.

Desaparece ainda a limitação da lotação nos estabelecimentos comerciais, nos casamentos e batizados e outros eventos de natureza familiar e as restrições existentes para espetáculos culturais ou festas populares.

Para além do acesso a bares e discotecas, o certificado digital continua a ser obrigatório para viagens por via aérea ou marítima e para visitas a lares ou estabelecimentos hospitalares. O certificado mantém-se obrigatório para grandes eventos culturais, desportivos e corporativos.

15h59 - Portugal tem 83,4% da população vacinada

“Portugal está em primeiro lugar na percentagem de população com vacinação completa”, anunciou António Costa. Neste momento, a taxa de vacinação é de 83,4 por cento.

De acordo com as previsões da task-force, ao longo da próxima semana é previsível que Portugal alcance a taxa de 85 por cento da população portuguesa vacinada.

15h57 - António Costa. “Estamos agora em condições para avançar para a terceira fase”

No final da reunião de Conselho de Ministros, António Costa anunciou que Portugal está agora “em condições para avançar para a terceira fase”.

“Estamos hoje muito próximo do ponto onde estávamos em março”, afirmou o primeiro-ministro, anunciando que a incidência é agora de 140,1 infeções por 100 mil habitantes e o R(t) é de 0,81, quando em março era de 0,78.

15h34 - Hospitais das Forças Armadas acolheram 1.092 doentes

Os dois hospitais das Forças Armadas acolheram 1.092 doentes com a covid-19, 661 estiveram internados em Lisboa e 431 no polo do Porto, não havendo atualmente nenhum paciente com a doença internado nestas duas unidades hospitalares.

Os números foram hoje revelados durante uma visita da secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro, e do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, ao polo do Porto do Hospital das Forças Armadas (HFAR), para a inauguração de novas infraestruturas nesta unidade de saúde militar.

O HFAR, situado na zona do Lumiar, em Lisboa, recebeu 661 pacientes, enquanto o polo do Porto acolheu 431 doentes com a covid-19, a maioria proveniente, numa fase inicial, de lares de idosos, e, posteriormente, vindos de oito hospitais da região Norte do país.

"Esta estrutura do HFAR no Porto tem-se revelado e revelou-se, desde o primeiro minuto, um apoio fundamental que as Forças Armadas deram à sociedade civil em tempo de pandemia", disse aos jornalistas a secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes.

Além de enaltecer o desempenho das Forças Armadas durante a pandemia, Catarina Sarmento de Castro deixou um agradecimento aos militares.

"A todos os seus profissionais, do HFAR (polo do Porto), como do HFAR de Lisboa, mas também em todos os sítios onde há profissionais de saúde das Forças Armadas a desempenhar funções, agradecer-lhes o excelente trabalho e o apoio incondicional que deram aos portugueses", sublinhou a governante.

O diretor de Saúde Militar do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) recordou que "servir Portugal e servir os portugueses é o grande desígnio das Forças Armadas".

"Para nós, militares na área da saúde, isso não só é a nossa missão, como faz de nós mais felizes e mais contentes, porque ser médico, ser enfermeiro, ser farmacêutico, é essa, no fundo, a nossa missão", destacou o major-general Jácome de Castro.

15h17 - Remessas de vacinas para África devem aumentar sete vezes

As remessas de vacinas contra a covid-19 para África devem aumentar sete vezes, de 20 milhões por mês para uma média mensal de 150 milhões, para que o continente vacine completamente 70% da população até setembro de 2022.

O objetivo foi fixado na cimeira global da covid-19, organizada pelos Estados Unidos da América, à margem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, esta semana em Nova Iorque.

Os Estados Unidos comprometeram-se a partilhar mais 500 milhões de vacinas com países de baixo rendimento durante o próximo ano, elevando o total das suas promessas para mais de 1,1 mil milhões de doses.

"A cimeira global da covid-19 representou uma dose de esperança para África e elogiamos os compromissos de partilha de mais vacinas, do salvamento de vidas e de reconstrução. É o tipo de solidariedade internacional que irá ajudar a pôr um fim à pandemia. Trata-se da vida ou morte para, potencialmente, milhões de africanos, pelo que não há tempo a perder para avançar com estas remessas", afirmou Matshidiso Moeti, diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África, citada num comunicado da organização.

A Covax, iniciativa global estabelecida para assegurar o acesso equitativo às vacinas anti-covid-19, foi forçada a reduzir em 25% as entregas planeadas para África este ano, devido à escassez global da oferta e às proibições de exportação.

As remessas da Covax continuam a chegar aos países africanos, com 4 milhões de doses recebidas na última semana, mas apenas um terço das vacinas que os países ricos se comprometeram a partilhar com África até ao final de 2021 foi entregue.

"As ações falam muito mais alto do que as palavras e os países africanos precisam de datas de entrega claras, para que possam fazer os planos adequados. Precisamos também de estruturas fortes que garantam que todas as promessas feitas são promessas cumpridas", acrescentou Moeti.

África regista um total de 207.594 mortes associadas à covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020, e 8.190.601 contágios com o vírus SARS-CoV-2, de acordo com os dados mais recentes do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

A OMS sublinha que, não obstante a terceira vaga da pandemia em África continuar a diminuir, foram registados 108.000 novos casos de infeção, e mais de 3.000 óbitos associados à doença na semana até 19 de setembro. A variante Delta espalhou-se por 38 países africanos, a variante Alfa foi detetada em 45 países e a Beta em 40.

14h25 - Brasil recua e volta a aprovar vacinação de adolescentes saudáveis

14h22 - Os Açores registaram nas últimas 24 horas 12 casos de covid-19, sendo oito as recuperações e seis os internados, anunciou a Autoridade Regional de Saúde.

14h17 - Madeira sensibiliza doentes recuperados há três meses para serem vacinados

As autoridades de saúde da Madeira estão a sensibilizar os doentes recuperados de covid-19 há três meses, ainda não vacinados, para que se desloquem ao Centro de Vacinação do Funchal para serem inoculados.

"As equipas de vacinação da Região Autónoma da Madeira (RAM) já estão a vacinar as pessoas recuperadas há mais de três meses e estão inteiramente disponíveis para continuar a receber os doentes recuperados covid-19 que ainda não tenham sido vacinados", lê-se na informação hoje divulgada pelo gabinete do secretário da Saúde do arquipélago.

Na mesma nota, estas pessoas são aconselhadas a "deslocar-se ao Centro de Vacinação do Funchal, no Madeira Tecnopolo, para receber a sua vacina contra a covid-19".

Segundo a Secretaria Regional da Saúde, se a pessoa que foi infetada já recuperou "há mais de três meses, (este) é o momento certo para aceder ao Centro de Vacinação do Funchal", não sendo necessário efetuar qualquer agendamento.

"Receber a vacina é um ato de cidadania, por esse motivo, contamos contigo", lê-se na nota do Governo Regional, salientando que a vacina é uma forma de a pessoa se proteger a si, à família e amigos.

"A adesão à vacina é essencial para uma maior proteção de todos e vai permitir antecipar o regresso à 'normalidade', com uma maior segurança e saúde", sublinha.

14h05 - Há hoje menos 14 pessoas com covid internadas em unidades de saúde e menos três em unidades de cuidados intensivos. 

14h03 - Portugal regista mais 5 mortos e 885 novas infeções por covid.

13h41 - Rui Rio diz que Governo quer influenciar o voto com notícias positivas do Conselho de Ministros

13h31 - Residentes da AML entre os que mais aderiram ao teletrabalho

Quase um em cada quatro residentes na Área Metropolitana de Lisboa (23%) trabalharam a partir de casa em 2020, sendo dos europeus que mais aderiram à medida, em sexto numa escala regional, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

Numa análise regional à adesão ao teletrabalho - adotado no âmbito do combate à pandemia da covid-19 - o gabinete estatístico da União Europeia (UE) revela que a região da capital finlandesa (Helsínquia-Uusimaa) registou a maior quota de teletrabalho em 2020 (37%).

No segundo e terceiro lugares da tabela estão duas regiões da Bélgica: Brabante Valónia (27%) e Bruxelas Capital (26%).

Em duas regiões de Dublin (Eastern e Midland) uma em cada quatro pessoas trabalharam de casa, a capital irlandesa em quarto lugar.

As regiões austríaca de Viena e a dinamarquesa de Hovedstaden ocupam o quinto lugar da tabela das capitais europeias (24% de pessoas em teletrabalho), seguidas da parisiense de Île-de-France, Utrchet na Holanda, Luxemburgo e a Área Metropolitana de Lisboa (23%).

O Eurostat adianta ainda que o número de pessoas a trabalhar a partir de casa subiu com a introdução das medidas de distanciamento social em resposta à pandemia da covid-19.

Em 2020, 12% das pessoas empregadas com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos na UE trabalhavam habitualmente a partir de casa, enquanto esta percentagem se manteve constante em cerca de 5% ou 6% durante a última década.

13h27 - Mais desconfinamento. O que muda?

O Conselho de Ministros determina esta quinta-feira o alívio das restrições de controlo da pandemia. De acordo com o plano do executivo, deixa de existir limite máximo para o número de pessoas em esplanadas e no interior dos restaurantes, cafés e pastelarias, assim como em eventos familiares, desportivos e culturais.

13h23 - Empresários da zona de Santos vão encerrar os estabelecimentos às 23 horas

A medida aplica-se entre quinta-feira e a madrugada de segunda e tem como objetivo tentar conter os ajuntamentos naquela zona. A PSP garante que vai manter as ações de fiscalização e patrulhamento. Tudo para que haja diversão sem insegurança.

13h16 - Economia teve uma queda maior do que a prevista no ano passado

13h05 - Condicionamentos Lisboa. Polícia atenta à zona de Santos

A PSP vai mobilizar efetivos para a zona de Santos, em Lisboa, onde têm existido ajuntamentos de pessoas, consoante as necessidades, disse à Lusa o comissário Artur Serafim, acrescentando que será feita uma avaliação contínua do risco.

Contactado pela Lusa a propósito da decisão dos empresários da zona de Santos de encerrarem os estabelecimentos às 23h00, entre quinta-feira e domingo, de modo a controlar os ajuntamentos noturnos e sobre se a PSP vai reforçar o policiamento, Artur Serafim disse que é uma situação que vai sendo avaliada.

"Vamos mobilizar efetivos de uma forma disposta no terreno da que temos adotado, nomeadamente, e se houver necessidade de condicionar acessos àquela zona, é isso que iremos efetuar. (...) Fazemos uma avaliação contínua do risco para dar resposta às várias dinâmicas da noite de Lisboa, incluindo criminais", disse.

O presidente da Junta de Freguesia da Estrela, Luís Newton (PSD), informou na quarta-feira à noite que os empresários da zona de Santos vão encerrar os estabelecimentos às 23h00, entre quinta-feira e domingo, três horas mais cedo do que o habitual.

"Às 23h00 encerram os estabelecimentos através de memorando da Junta de Freguesia da Estrela. Os estabelecimentos encerram de quinta a domingo às 23h00, o que significa que as pessoas que se encontram no seu interior podem lá ficar até fazer o pagamento", disse.

Segundo o comissário da PSP, esta medida pode levar a que poderão existir menos pessoas naquela zona de diversão noturna.

"Poderão existir menos pessoas naquela zona e, mesmo que existam concentrações, iremos estar com poucos ou muitos [efetivos] presentes como fizemos no Cais do Sodré e no Bairro Alto, locais para onde já mobilizámos efetivos", referiu.

Artur Serafim lembra que as pessoas podem estar, para já, na rua em número não superior a 15.

"Podem estar na rua, não há recolhimento obrigatório. Podem estar na rua não em número superior a 15 e se não condicionarem a circulação rodoviária porque podem perigar a sua integridade física e a de terceiros", sublinhou.

Mas, diz Artur Serafim, se houver necessidade disso, a polícia irá condicionar os acessos àquela zona.

12h53 - AHRESP satisfeita com fim de certificado, mas apoios continuam a ser necessários

A AHRESP defende a redução do iva e avança que 60 por cento das discotecas não devem reabrir, depois de um ano e meio encerradas.


12h37 - Governo vai testar 35 mil funcionários de creches e pré-escolar

Os funcionários das creches, do pré-escolar e a rede nacional de amas começaram hoje a ser testados à covid-19, numa ação que até 3 de outubro abrangerá 35 mil pessoas em todo o país.

O início desta operação foi hoje assinalado na Covilhã, distrito de Castelo Branco, com a presença da secretária de Estado da Ação Social, Rita Mendes, que lembrou a importância da medida para evitar surtos nos estabelecimentos de ensino dedicados à infância.

"Pese embora a taxa de vacinação que já temos no país, a verdade é que, nestas respostas sociais, tendo em conta também as particularidades das crianças e a sua dificuldade em aderir às medidas de prevenção, nunca é demais implementar medidas não farmacológicas que possam prevenir e conter a transmissão da covid-19", disse Rita Mendes.

A governante destacou ainda que esta é uma forma de "tranquilizar quer os profissionais, quer as organizações onde são desenvolvidas as respostas para a infância, quer as famílias".

Rita Mendes explicou ainda que, à semelhança do que foi feito no início do ano letivo nas escolas, esta testagem abrangerá "todos os profissionais das respostas das infâncias", num total de 35 mil profissionais.

"O objetivo é detetar e isolar tão precocemente quanto possíveis situações positivas", disse.

12h16 - Aeroportos de Cabo Verde com menos 43,5% de passageiros até agosto

O movimento total de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos caiu este ano 43,5%, até agosto, em termos homólogos, para menos de 380.000, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, indicam dados oficiais.

De acordo com dados compilados hoje pela Lusa a partir das estatísticas da Agência de Aviação Civil (AAC), que regula o setor em Cabo Verde, os aeroportos e aeródromos do arquipélago registaram de janeiro a agosto de 2021 um movimento de 7.630 aeronaves em embarques e desembarques (quebra de 25% face a 2020), em voos internacionais e domésticos.

O número de passageiros em embarques, desembarques e trânsito nos oito meses deste ano foi de 163.200 em voos domésticos e 215.476 em voos internacionais, traduzindo-se num movimento global de 378.676 passageiros, contra os 671.275 em igual período de 2020. Contudo, os aeroportos cabo-verdianos só funcionaram em 2020 até março, tendo sido suspensas todas as ligações aéreas, domésticas (até julho) e internacionais (até outubro), para conter a pandemia de covid-19.

De janeiro a agosto de 2019, antes da pandemia de covid-19, os aeroportos de Cabo Verde movimentaram 1.853.090 passageiros, em 23.065 movimentos de aeronaves.

Cabo Verde tem quatro aeroportos internacionais, nas ilhas de Santiago, do Sal, da Boa Vista e de São Vicente, e três aeródromos, nas ilhas de São Nicolau, Maio e Fogo, todos operados pela ASA.

12h05 - Lisboa. Associação de Comerciantes do Bairro Alto discorda de fecho antecipado em Santos

Os comerciantes do Bairro Alto antevêm que com o encerramento antecipado dos estabelecimentos para as 11 da noite, as pessoas se transfiram para as ruas e estabelecimentos do Bairro Alto, o que poderá originar novas concentrações e caos na noite de Lisboa.

11h47 - África critica não reconhecimento de vacinas pelo Reino Unido

O diretor do Centro de Controlo de Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) criticou hoje a decisão do Reino Unido de não reconhecer vacinas administradas em vários países africanos, porque "cria confusão" e mostra falta de solidariedade.

"Não percebemos a razão de o Reino Unido ter tomado esta decisão, porque foi um parceiro fundamental no fornecimento de vacinas aos países, nós usamo-las e agora não reconhecem as pessoas que foram imunizadas com essas mesmas vacinas, isto cria confusão e corresponde à necessidade de solidariedade e cooperação, não contribui para sairmos da pandemia", disse John Ngenkasong.

Respondendo a questões dos jornalistas durante a conferência de imprensa semanal de apresentação da situação epidemiológica da covid-19 no continente, o responsável acrescentou: "Não estamos no nível da especulação sobre se devemos sair juntos da pandemia ou não, as variantes são desafiantes, temos mesmo de ser mais cooperantes e ter mais solidariedade e não mandar mensagens confusas que prejudicam os esforços de África" para superar a pandemia.

"Lamentamos que o Reino Unido tenha esta posição e vamos pedir para a reverem", concluiu Ngenkasong, reagindo à decisão do Governo britânico de criar uma lista de países excluídos do reconhecimento automático de vacinas para efeitos de entrada no país, não só em África, mas também noutras regiões.

11h41 - Lisboa. Bares de Santos vão encerrar às 11 da noite

Os bares da zona de Santos vão passar a encerrar três horas mais cedo e entre quinta-feira e domingo têm de fechar às 11 da noite. O objetivo é evitar ajuntamentos com milhares de pessoas que têm acontecido madrugada dentro. A decisão foi tomada pela Junta de Freguesia da Estrela após uma reunião com os proprietários dos estabelecimentos.

11h10 - Lotação máxima deve manter-se quando não há uso de máscara

10h48 - Os Prémios Nobel da Ciência e Literatura de 2021 vão ser atribuídos nos países dos laureados.

10h45 - Saúde Pública defende 60 por cento de lotação em bares e discotecas

O Presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública considera que não faz sentido impor o Certificado Digital para a entrada em bares e discotecas, tendo em conta os níveis elevados de vacinação.

10h43 - Discotecas devem abrir com certificado de vacinação à entrada

As discotecas devem reabrir no próximo mês. Mas para estes estabelecimento deverá ser necessário apresentar o Certificado de Vacinação. José Gouveia, presidente da Associação Nacional de Discotecas, considera que a medida faz sentido, mas exige que não haja limites de lotação nestes espaços.

10h42 - O arquipélago de São Tomé e Príncipe entrou esta semana para a lista dos cinco países africanos com mais casos de infeção com covid-19 por milhão de habitantes, juntando-se a Seicheles, Botsuana, Lesoto e Líbia.

10h27 - África registou 424 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 207.594 o total de óbitos desde o início da pandemia, e 11.235 novos infetados, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o total acumulado de casos no continente desde o início da pandemia é agora de 8.190.601 e o de recuperados é de 7.552.684, mais 15.830 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 3.856.599 casos e 108.068 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.889.298 casos e 86.500 mortes.

O Norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu hoje 2.498.988 infetados com o vírus SARS-CoV-2 e 66.872 mortes associadas à doença.

A África Oriental contabiliza 963.818 infeções e 19.995 mortos, e a região da África Ocidental regista 639.231 casos de infeção e 9.377 mortes. A África Central é a que tem menos casos de infeção e de mortes, 231.965 e 3.282 respetivamente.

9h50 - Peritos apostam na vacinação, testagem, medidas sanitárias e gestão de risco



9h30 – As fases de um desconfinamento que dependeu da vacinação



9h00 - Grupo de trabalho para doentes não Covid continua na gaveta

Em setembro de 2020, o secretário de Estado adjunto e da Saúde Lacerda Sales dava conta da criação de um grupo de trabalho para doentes não Covid, mas a intenção não passou à prática.

Em nota enviada à Antena 1, o Ministério da Saúde refere que o acompanhamento da atividade assistencial não Covid tem sido uma das preocupações essenciais desde o início da pandemia. Mas dá qualquer esclarecimento sobre a anunciada criação de um grupo de trabalho.

O Ministério detalha, por exemplo, a recuperação nos cuidados de saúde primários e dá conta de um aumento de 21 por cento nas consultas nos centros de saúde em julho deste ano, face ao mesmo mês do ano passado.


8h35 - Espanhóis deixam caducar cerca de 100 mil doses de vacinas Covid

Em Espanha pelo menos 100 mil doses de vacinas anti-Covid passaram ou estão prestes a passar a data de validade.
Este número pode crescer já que nem todas as comunidades autónomas disponibilizaram ainda dados sobre a validade das vacinas.


8h12 - Discotecas opõem-se a testes realizados à porta

A Associação que representa as discotecas aceita a exigência do certificado digital mas diz que, assim sendo, os testes à porta não fazem sentido.


8h00 - Lisboa. Estabelecimentos em Santos passam a encerrar mais cedo

Na zona de Santos em Lisboa, os estabelecimentos vão passar a encerrar mais cedo. A decisão foi tomada pela Junta de Freguesia da Estrela depois de uma reunião com os empresários.

Entre quinta-feira e domingo todos os estabelecimentos vão fechar às 23h00. A antecipação do encerramento deve-se aos ajuntamentos noturnos dos últimos tempos, alguns com milhares de pessoas.

7h50 - Restaurantes defendem abolição total das restrições

A Associação Nacional de Restaurantes defende a abolição total das restrições depois de ser atingida a nova meta de vacinação em Portugal. Salienta que as restrições causam constrangimentos elevados e uma perda significativa na faturação.


7h30 - Pressão sobre serviços de saúde baixa para menos de metade no desconfinamento

Portugal continental tem hoje menos de metade do número de pessoas internadas e em cuidados intensivos por covid-19 do que em 01 de agosto, quando se iniciou o plano de desconfinamento, que deverá entrar na terceira e última fase.

Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), em 01 de agosto, estavam internados em enfermaria 923 doentes devido à infeção pelo vírus SARS-CoV-2 e 200 necessitavam de cuidados intensivos.

Os números de quarta-feira indicam que estão internadas 426 pessoas, o que representa uma redução de 53%, e que 78 estão em unidades de cuidados intensivos, uma diminuição de 61%.

Estes 78 doentes que estão em cuidados intensivos representam cerca de 30% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas nestas unidades de medicina intensiva.

7h10 - Aprovada terceira dose de vacina nos EUA para maiores de 65 anos e grupos de risco

O organismo que regula a comercialização de medicamentos nos Estados Unidos, autorizou uma terceira dose de vacina Pfizer para pessoas com mais de 65 anos e também para idosos em risco de saúde ou especialmente expostos à covid-19.

O grupo de pessoas em risco consiste em trabalhadores da saúde, professores, prestadores de cuidados, empregados de supermercado, sem-abrigo e prisioneiros, explicou a Agência de Alimentos e Fármacos (FDA, na sigla em inglês).

"A decisão de hoje [quarta-feira] demonstra que a ciência e os dados atualmente disponíveis continuam a orientar a tomada de decisões da FDA para as vacinas covid-19 durante esta pandemia", frisou a diretora da FDA, Janet Woodcock, numa declaração.
Covid-19. Conselho de Ministros decide sobre levantamento de restrições
O Conselho de Ministros reúne-se hoje para decidir o possível levantamento de restrições que vigoraram por causa da covid-19. Esta próxima fase está a ser equacionada por Portugal estar muito próximo dos 85% de população vacinada.

Esta fase três do plano do Governo de desconfinamento acontece ainda quando o país uma trajetória sólida de descida da taxa de incidência de infeções (atualmente em 137,4 casos por 100 mil habitantes) e em que a taxa de transmissão se encontra abaixo de 1, mais precisamente em 0,82.
O que pode mudar?
Tal como está previsto no plano do executivo, nesta fase três deixam de existir limites máximos para o número de pessoas em grupo no interior dos restaurantes, cafés, pastelarias e em esplanadas, bem como são levantados os limites de lotação para estabelecimentos, espetáculos culturais e eventos familiares.

Outra mudança quase certa passará pela reabertura dos bares e discotecas, embora os clientes apenas possam entrar caso apresentem um certificado de vacinação ou um teste covid-19 com resultado negativo.

O Governo salientou também a importância de ser transmitida uma mensagem de prudência sobre a necessidade de se conservar uma elevada responsabilidade individual em termos de adoção de comportamentos que evitem a propagação da covid-19.

A ministra da Saúde, Marta Temido, alertou já que a máscara deve ser mantida em espaços fechados ou onde não seja possível preservar o distanciamento social aconselhável.

De acordo com fonte do executivo, a questão de manter ou não a obrigatoriedade legal do uso da máscara em espaços fechados públicos é uma das que ainda se encontram em aberto em relação ao Conselho de Ministros desta quinta-feira.

O Governo também vai dar o primeiro passo na "operação de limpeza" de normas, regulamentos e diplomas que foram aprovados com caráter excecional ao longo do último ano e meio de pandemia de covid-19.