Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
Chama-se "Que o amor te salve nesta noite escura", foi escrita em duas horas e vai ser tocada ao vivo esta sexta e sábado, nos dois concertos que Abrunhosa vai dar no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Os principais bancos americanos Goldman Sachs e JPMorgan Chase anunciaram hoje que estão a abandonar as suas operações russas, tornando-se nas primeiras grandes instituições de Wall Street a distanciar-se de Moscovo após a invasão da Ucrânia.
O Goldman Sachs foi o primeiro a anunciar a sua intenção, com a porta-voz a indicar, numa mensagem, que o banco de investimento iria "encerrar as suas atividades na Rússia de acordo com os requisitos regulamentares e de licenciamento".
"Estamos focados em apoiar os nossos clientes em todo o mundo na gestão ou encerramento de obrigações pré-existentes no mercado e garantir o bem-estar dos nossos trabalhadores", acrescentou o Goldman Sachs
De acordo com seu último relatório anual, a exposição de crédito do Goldman Sachs à Rússia no final de 2021 totalizou 650 milhões de dólares.
Algumas horas depois, o JPMorgan Chase anunciou a sua decisão.
"Conforme as diretivas de Governos de todo o mundo, estamos no processo de desinvestimento dos nossos negócios na Rússia e não estamos à procura de novos negócios" no país, disse um porta-voz do banco.
O Facebook anunciou na noite de quinta-feira que vai abrir exceções à sua política de conteúdo de violência e ódio ao não apagar as publicações com discursos contra o Exército e os líderes russos.
"Devido à invasão russa da Ucrânia, somos benévolos em relação a formas de expressão política que normalmente violariam as nossas regras sobre discurso violento, como 'morte aos invasores russos'", confirmou à agência de notícias AFP o porta-voz da Meta (empresa-mãe do Facebook), Andy Stone.
Andy Stone acrescentou que a multinacional tecnológica, sediada no estado norte-americano da Califórnia, continua a "não permitir apelos credíveis à violência contra civis russos".
Os procedimentos de controlo aplicados a mensagens transmitidas a partir da Rússia a outros países membros foram reforçados pela Interpol, mas esta resiste aos apelos para suspender Moscovo que lhe são dirigidos por vários países europeus.
“Para evitar abusos potenciais dos servidores da Interpol quanto à busca de indivíduos no quadro ou à margem do conflito na Ucrânia, foram implementadas pelo secretariado geral medidas reforçadas de supervisão e de controlo abrangendo a Rússia”, indicou a organização para a cooperação policial internacional em comunicado.
“O gabinete central nacional (NBC) da Interpol em Moscovo não pode a partir de agora enviar diretamente mensagens aos outros países membros”, explicou. “Devem a partir de agora serem enviadas ao secretariado-geral” da organização “para verificar se respeitam as regras da Interpol”.
Só nessa condição serão as mensagens “serão enviadas aos países membros”.
Imagens satélite captadas esta quinta-feira mostraram um grande comboio militar russo visto pela última vez perto do aeroporto de Antonov em Kiev, dispersou em grande medida e reagrupou-se, afirmou a Maxar Technologies.
A empresa privada norte-americana, que há várias semanas
acompanha os mvimentos das tropas russas, acrescentou que as imagens mostram que elementos do comboio mais a norte se reposicionaram em locais de disparo perto de Lubyanka juntamente com artilharia.
Num vídeo que publicou, esta noite, na página da presidência, Volodymyr Zelensky acrescenta que o povo ucraniano "já está na União Europeia" e que os políticos europeus vão "ajustar-se" a essa ideia.
Moscovo recusou um cessar-fogo total de 24 horas, mas diz que os corredores humanitários vão continuar a ser abertos todos os dias.
A Ucrânia considera que as condições impostas pela Rússia equivalem a uma rendição e que isso "não é aceitável". Kiev lamenta, ainda, a falta de acordo para retirar os civis que ainda estão em Mariupol, cidade que está cercada há dez dias.
O ministro da Educação ucraniano fez saber que mais de 280 escolas foram danificadas ou destruídas na sequência de bombardeamentos... E o ministro da defesa ucraniano diz que o exército russo já fez mais vítimas entre a população civil do que entre os militares ucranianos. Os mortos estão a ser enterrados em valas comuns.
Os Estados Unidos dizem que a Rússia já cercou "múltiplas cidades" ucranianas e já lançou mais de cinquenta mísseis sobre a Ucrânia, desde o início da guerra. O Pentágono acrescenta que a coluna militar russa avançou mais cinco quilómetros, em direcção a Kiev, estando nesta altura a cerca de quarenta quilómetros da capital ucraniana.
A ONU contabiliza mais de dois milhões e trezentos mil refugiados causados por esta guerra.
A Rússia pediu uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas para debater as suas acusações não consubstanciadas sobre alegadas atividades biológicas norte-americanas na Ucrânia, que os Estados Unidos descrevem como “risíveis”
Washington alertou pelo contrário que Moscovo pode estar a preparar-se para usar armas químicas ou biológicas.
A reunião pedida pela Rússia vai ter lugar sexta-feira em Nova Iorque.
Pela primeira vez, um alto responsável da Administração Biden acusou diretamente Moscovo de crimes de guerra.
A informação foi avançada em vídeo pelo Presidente Volodymyr Zelesnky, que acusou também os russos de "ataque" a um corredor humanitário em Mariupol.
"As tropas russas não cessaram o fogo. Apesar de tudo, decidi enviar um comboio de veículos para Mariupol, com alimentos, água, medicamentos", referiu o presidente ucraniano. "Mas os ocupantes lançaram um ataque de blindados, exatamente no local onde devia passar o corredor", acrescentou no vídeo publicado pela presidência ucraniana.
"è o terror assumido, o terror descarado, por parte de terroristas experientes. O mundo inteiro tem de o saber", denunciou Zelensky.
O presidente acrescentou que nos últimos dois dias foi possível retirar 100 mil pessoas de outras cidades ucranianas sob ataque, incluindo 40 mil só esta quinta-feira, através de corredores humanitários.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu hoje a possibilidade de a Rússia entrar em bancarrota devido às sanções económicas impostas pela invasão da Ucrânia e alertou que a economia russa está a contrair e a entrar em recessão.
"A falência da Rússia não é mais um acontecimento improvável", disse a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, num encontro `online` com jornalistas sobre as implicações financeiras da guerra na Ucrânia.
Georgieva destacou que o que determinará quão forte será a recessão na Rússia será a duração da guerra e as sanções, bem como a possibilidade de que elas se tornem mais severas e afetem as exportações de energia.
"No quadro da preparação de novas sanções pela UE [União Europeia], as quais exigem fundamentação jurídica, Portugal já manifestou, designadamente pela voz do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o seu apoio à inclusão de novas personalidades em virtude da sua ligação evidente às decisões do Presidente Putin, o que se aplica, entre outros, a Roman Abramovich", adiantou o Ministério da Justiça em resposta enviada à Lusa.
Ainda de acordo com a mesma nota, "as sanções da UE não incluem a perda administrativa da nacionalidade, nem o poderiam fazer por razões básicas do respeito pelo Estado de direito".
Na resposta enviada à Lusa, o MJ recorda, no entanto, que "as condições de atribuição dessa nacionalidade estão sob inquérito judicial que se encontra em curso".
O Governo reforça ainda que as sanções decretadas pela UE, que já atingem "muitas centenas de cidadãos russos ligados ao regime" e que em breve devem ser alvo de um novo pacote de medidas punitivas, "são imediatamente aplicadas no nosso país", mas aquelas decretadas por "países terceiros, como o Reino Unido, não se aplicam necessária e imediatamente em território da União Europeia".
🛑 Russia just attacked #Kharkiv Institute of Physics and Technology
— Verkhovna Rada of Ukraine (@ua_parliament) March 10, 2022
Experimental nuclear reactor is located inside. The shelling caused a fire in a neighbouring hostel; the fight continues.#StopRussia #StopRussia #ClosetheSkyoverUkraine pic.twitter.com/H88CYHGl9C
Pelo menos 150 jornalistas fugiram da Rússia desde que o país invadiu a Ucrânia, divulgou hoje a Amnistia Internacional, alertando para a forte repressão das autoridades russas, que já detiveram mais 13.800 pessoas em manifestações pacíficas.
Em comunicado, a Amnistia Internacional (AI) acusa o Governo de Vladimir Putin de estar a levar a cabo na Rússia "uma repressão implacável" para "sufocar" os críticos à invasão da Ucrânia.
"As autoridades russas desencadearam uma repressão sem precedentes a nível nacional sobre o jornalismo independente, protestos antiguerra e vozes dissidentes", refere a organização de defesa dos direitos humanos.
Segundo a AI, a proibição de utilização de redes sociais como o Facebook e o Twitter, do emprego de termos como "guerra", o bloqueio de meios de comunicação "independentes" e a criação de legislação que pune a elaboração de relatórios sobre a invasão da Ucrânia exemplificam a repressão das autoridades russas.
"Ao bloquear os meios de comunicação social críticos mais populares, ao encerrar estações de rádio independentes e a forçar dezenas de jornalistas a suspenderem o seu trabalho ou a abandonarem o país, as autoridades estão a privar, quase por completo, as pessoas na Rússia de terem acesso a informações objetivas, imparciais e de confiança", sublinha a AI.
Citando dados da organização não-governamental (ONG) russa OVD-Info, a AI relembra que, desde o dia 24 de fevereiro, já foram detidos cerca de 13.800 manifestantes pacíficos que participaram em comícios antiguerra, entre os quais 113 crianças.
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) revelou hoje que está a preparar propostas concretas para enviar nas próximas horas à Rússia e Ucrânia, para um acordo que garanta a segurança nuclear em território ucraniano invadido por forças russas.
"Estamos numa situação terrível e precisamos de agir rapidamente", alertou o diretor-geral desta agência, Rafael Grossi, em declarações no aeroporto de Viena à chegada da Turquia, onde os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, mantiveram hoje uma reunião.
Segundo Rafael Grossi, as duas partes estão "disponíveis" para trabalharem com a agência, que tem vindo a alertar, desde o início do conflito na Ucrânia, para o perigo que enfrentam as instalações nucleares.
"Precisamos de um acordo para fortalecer a segurança das instalações [nucleares] no país", salientou o diretor-geral da AIEA, antecipando novas reuniões com representantes da Ucrânia e Rússia num futuro próximo.
A AIEA denunciou na quarta-feira o corte repentino na transmissão remota de dados dos seus sistemas de vigilância nas centrais nucleares ucranianas de Chernobyl e Zaporizhzhia, ambas controladas pelas forças militares russas.
Quanto à situação das centrais nucleares operacionais, o regulador nuclear da Ucrânia revelou à AIEA que oito dos 15 reatores do país ainda estão a operar, incluindo dois dos seis em Zaporizhzhia, sendo que todos estão com níveis normais de radiação.
Zaporizhzhia é a maior central nuclear da Europa e na semana passada foi alvo de ataques pelas forças russas, que controlam agora a instalação.
A Rússia bombardeou esta quinta-feira uma central elétrica e dois hospitais em Zhytomyr, cidade a 150 quilómetros de Kiev. Há também relatos de violação do cessar-fogo em duas das sete zonas onde foram abertos corredores humanitários. Parte da coluna militar russa que seguia para Kiev foi agora travada pelas forças ucranianas.
São já mais de 1000 os mortos em Mariupol, a cidade portuária do sul da Ucrânia. Mais uma vez, falhou a retirada de civis e os bombardeamentos não param. O presidente da Ucrânia acusa a Rússia de cometer genocídio ao atacar uma maternidade. (As imagens desta reportagem podem chocar os espectadores mais sensíveis).
Mais de 80.000 pessoas foram retiradas da cidade ucraniana de Sumy (nordeste), perto da fronteira com a Rússia, e de áreas próximas de Kiev, anunciou hoje o Governo da Ucrânia.
"Retirámos mais de 60.000 pessoas em dois dias [...] de Trostianets, Sumy e Krasnopillia, em direção de Poltava", 150 quilómetros a sul, declarou a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, num vídeo publicado no Telegram.
Iryna Vereshchuk indicou também que, "dos arredores de Kiev, foram retiradas 20.000 pessoas".
Segundo a governante, as áreas evacuadas foram "Borodianka, Busha, Irpin e Gostomel", especificando que "três mil habitantes [também] foram retirados com dificuldades" da cidade de Izium, no leste do país.
No início do dia de hoje, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia mencionado 60.000 ucranianos retirados na quarta-feira de cidades cercadas, num vídeo no Telegram.
A Walt Disney juntou-se ao boicote à Rússia e anunciou esta quinta-feira que irá interromper todos os negócios no país, incluindo licenciamentos de conteúdos e produtos, atividades da Disney Cruise Line, canais de televisão e a revista da National Geographic.
A multinacional já tinha anunciado anteriormente que iria adiar o lançamento de filmes na Rússia.
A Rússia disse esta quinta-feira que abriria corredores humanitários diários para permitir que os ucranianos que fogem dos combates cheguem ao seu território, enquanto Kiev pede corredores que permitam a retirada de civis dentro da Ucrânia.
"Anunciamos oficialmente que os corredores humanitários para a Federação Russa agora serão abertos unilateralmente, sem coordenação, todos os dias a partir das 10h00", disse o alto funcionário do Ministério da Defesa russo, Mikhail Mizintsev.
Mizintsev afirmou ainda que Moscovo já retirou "mais de 187.000 pessoas" para a Rússia.
Cerca de 80 instituições de ensino superior portuguesas estão disponíveis para receber estudantes refugiados da Ucrânia, em cursos como Serviço Social, Enfermagem ou Ciências da Saúde, estando previsto alojamento, acesso a cantinas e bares e ação social.
Começaram esta semana a chegar os primeiros refugiados da guerra da Ucrânia, que eclodiu há duas semanas, e ainda não se sabe quantos serão os alunos do ensino superior que vão escolher Portugal como destino, mas o trabalho no terreno já começou e está a ser coordenado pela Agência Erasmus+.
"Cerca de 80 Instituições de Ensino Superior (IES) responderam positivamente quanto à possibilidade de acolher estudantes ucranianos", disse à Lusa a presidente do Agência Erasmus+, que está a coordenar as ações para facilitar e estimular o acolhimento de estudantes ucranianos pelas IES nacionais.
O Exército russo descreveu hoje o ataque a uma maternidade e a um hospital pediátrico, em Mariupol, na quarta-feira, como uma "encenação" dos "nacionalistas" ucranianos.
"A força aérea russa não realizou nenhuma missão de destruição de alvos na região de Mariupol", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov.
"O suposto ataque aéreo é uma encenação total com fins provocatórios, a fim de alimentar o sentimento anti-russo no Ocidente", acrescentou o porta-voz.
Konashenkov repetiu as acusações russas de que o hospital tinha sido evacuado pelos ucranianos e que estava a ser usado como "reduto" para combatentes extremistas, "devido à sua localização favorável do ponto de vista tático".
A população de Mariupol não tem eletricidade, água e comida -- nem sequer para as crianças -- e está a ficar doente devido ao frio intenso, descreveu hoje o responsável da Cruz Vermelha na cidade ucraniana cercada pelas tropas russas.
"As pessoas encontraram formas de recolher água. A câmara municipal está a distribuir garrafas de água em alguns locais, mas não é suficiente para suprir [as necessidades]. Muitas não têm água nenhuma para beber", relatou Sasha Volkov, numa conversa que foi possível através de um telefone de satélite pertencente àquela unidade do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e cujo áudio foi divulgado pela organização.
Volkov indicou que "todas as farmácias e lojas foram saqueadas há quatro ou cinco dias".
"Algumas pessoas têm comida, mas não sei quanto vai durar. Muitas dizem que não têm comida para as crianças", comentou.
"Estamos a começar a ficar doentes, vários de nós, por causa da humidade e do frio. Tentamos manter uma higiene mínima, mas nem sempre é possível", ouve-se no áudio divulgado pelo CICV a partir da sua sede, em Genebra, e citado pela agência de notícias espanhola Efe.
O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu hoje que a Rússia venha a gerir os ativos das empresas estrangeiras que deixam o país, como forma de superar as consequências das sanções internacionais impostas após a invasão da Ucrânia.
Durante uma reunião governamental, citado pelas agências russas, Putin sublinhou a necessidade de ação "face àqueles que vão fechar as suas fábricas de produção".
"Temos de agir decisivamente. (...) Teremos que introduzir a gestão externa e depois transferir estas empresas para aqueles que querem trabalhar. Há instrumentos legais suficientes, instrumentos de mercado", prosseguiu.
"Não nos vamos fechar a ninguém, estamos abertos a trabalhar com todos os nossos parceiros estrangeiros que assim o desejem. Os direitos dos investidores e colegas estrangeiros que permanecem e trabalham na Rússia devem ser protegidos de forma fiável", apontou.
Centenas de empresas estrangeiras de bens e serviços, em muitos setores, anunciaram a saída ou cessação das operações na Rússia desde o início da ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Putin disse ainda que as sanções podem conduzir a uma inflação global dos preços dos alimentos, uma vez que a Rússia não será capaz de exportar fertilizantes suficientes.
"Se continuar assim, terá graves consequências (...) para o setor alimentar como um todo. O aumento da inflação será inevitável", afirmou.
"Sobre os países que estão a tomar medidas hostis em relação ao nosso país e à nossa economia, sabemos muito bem que estão a pedir aos vossos cidadãos para apertarem os cintos, para se vestirem mais quentes. E falam das sanções que nos estão a impor como a razão da deterioração da vossa situação", acusou.
O presidente russo disse que "tudo parece muito estranho", porque, reforçou, a Rússia está "a cumprir todas as obrigações no domínio do fornecimento de energia".
Ao mesmo tempo, manifestou confiança de que a Rússia conseguiria ultrapassar as dificuldades criadas pelas sanções ocidentais com a ajuda de países que não as apoiam.
"Nós, juntamente com os nossos parceiros que não reconhecem estas ações ilegais, iremos certamente encontrar uma solução para todos os problemas que nos estão a tentar criar", asseverou.
A revelação foi feita hoje pelo chefe do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Jaime Nadal, durante uma entrevista em vídeo com jornalistas da ONU, em Nova Iorque.
Segundo indicou Jaime Nadal, os bombardeamentos russos atingiram também uma maternidade na cidade de Zhytomyr e na localidade de Saltivsky, em Kharkiv, desconhecendo-se, para já, o número de vítimas.
Segundo adiantou o responsável da UNFPA, existem na Ucrânia 69 maternidades e centros pré-natais, estimando que nos próximos três meses possam ocorrer neste país 80.000 partos.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que a adesão à União Europeia não é a resposta adequada para "o que a Ucrânia hoje precisa", pois é um processo moroso e imprevisível, e impõe-se agora é uma "resposta urgente e efetiva".
À chegada a uma cimeira informal de chefes de Estado e de Governo da UE em Versalhes, Costa disse que há várias outras possibilidades de apoiar o país e dar confiança aos ucranianos que não através de um processo "necessariamente demorado, necessariamente incerto".
"Nós sabemos por experiência própria: apresentámos o pedido de adesão em (19)77, entrámos em (19)86. (...) Não sei se ainda se lembram que até nós ouvimos aquela canção do «queremos ver Portugal na CEE», porque a certa altura já era mesmo um tema de humor. São processos sempre muito longos", disse o chefe de Governo, recordando que "há países que estão há anos, e anos e anos a negociar e ainda não conseguiram a adesão".
Segundo António Costa, "o que a Ucrânia hoje precisa é de uma resposta urgente e efetiva", e cabe aos 27 serem "imaginativos, dar uma resposta que seja concreta, rápida e que produza o efeito essencial, que é apoiar a reconstrução da Ucrânia, dar confiança aos ucranianos no futuro do seu desenvolvimento económico".
A plataforma YouTube e a loja virtual Google Play, ambas pertencentes à empresa Alphabet (que detém a Google), suspenderam todos os serviços que necessitam de pagamento na Rússia, incluindo os que funcionam com subscrições pagas.
A Google decidiu ainda suspender a publicidade de empresas sediadas na Rússia.
Os Estados Unidos e os aliados europeus podem impor sanções adicionais à Rússia, declarou hoje a secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, apontado que as "atrocidades" contra civis na Ucrânia "parecem intensificar-se".
"As atrocidades cometidas contra civis parecem intensificar-se, por isso será certamente apropriado que trabalhemos com os nossos aliados para ponderar novas sanções", declarou a secretária do Tesouro da administração liderada por Joe Biden em entrevista ao jornal The Washington Post.
Yellen considerou que as sanções que já foram adotadas "devastaram" a economia russa.
"Isolámos a Rússia financeiramente. O rublo está em queda livre, a bolsa russa está fechada. A Rússia foi efetivamente excluída do sistema financeiro internacional", afirmou Yellen.
O "tesouro de guerra" da Rússia, ou seja, os 600 mil milhões de dólares de reservas em divisas estrangeiras acumuladas para amortecer o choque, ficou "praticamente impossível de utilizar", sublinhou.
Os danos provocados pela guerra na Ucrânia estão estimados em 100 mil milhões de dólares (cerca de 91 mil milhões de euros), segundo avaliações preliminares, disse hoje Oleg Ustenko, assessor económico da Presidência ucraniana.
"Estimativas muito preliminares que fizemos (...) mostram que o valor dos ativos que já perdemos, que foram destruídos [pela Rússia] é de cerca de 100 mil milhões de dólares", disse Ustenko.
No entanto, o assessor admitiu que o sistema financeiro ucraniano está em boa situação, "dadas as circunstâncias atuais", exemplificando com o facto de o país ter "uma taxa de câmbio mais ou menos estável".
"Cerca de 50% dos nossos negócios deixaram de funcionar e os que ainda funcionam não estão com 100% da capacidade", esclareceu Ustenko.
O Ministério russo da Defesa negou hoje que o país tenha levado a cabo um bombardeamento à maternidade e hospital pediátrico em Mariupol, acusando a Ucrânia de “uma provocação encenada” no local.
O Kremlin garante que, na quarta-feira, Moscovo não realizou ataques aéreos em alvos no terreno.
A informação vem contrariar aquela avançada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que acusou a Rússia de genocídio ao matar três pessoas, entre as quais uma criança, num bombardeamento ao hospital de Mariupol.
O oligarca russo Roman Abramovich poderá perder a cidadania portuguesa, que conseguiu adquirir em abril do ano passado.
A informação foi avançada por uma fonte do Governo à agência Reuters, segundo a qual está em curso um inquérito.
O dono do Chelsea foi esta quinta-feira alvo de sanções por parte do Reino Unido, assim como outros seis oligarcas russos considerados “cúmplices” da invasão levada a cabo por Vladimir Putin, segundo o Governo britânico.
À entrada na cimeira da União Europeia em Versalhes, o primeiro-ministro português explicou que em cima da mesa está o debate sobre se a Europa tem os recursos necessários para acompanhar a dupla transição - digital e climática - no contexto de guerra e de saída da pandemia de covid-19.
Questionado sobre a escalada de preços dos combustíveis, António Costa diz que "obviamente haverá pressão e cada Governo, a nível nacional, tem vindo a adotar medidas dentro daquilo que é a capacidade de cada um".
A Navigator Company anunciou hoje que suspendeu na semana passada a comercialização dos seus produtos no mercado russo e bielorrusso, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, repudiando o atual conflito militar.
"A posição tomada pela empresa surge na sequência da invasão da Ucrânia por parte da Rússia, com o apoio explícito da Bielorrússia, e vai prolongar-se por tempo indeterminado", acrescenta a The Navigator Company, em comunicado.
A Navigator "demonstra o seu total repúdio pelo atual conflito militar apoiando as sanções económicas que têm vindo a ser aplicadas desde o início da invasão da Ucrânia", salienta.
A Eslováquia, Estado-membro da União Europeia vizinho da Ucrânia, anunciou hoje que vai propor na cimeira informal dos líderes europeus, em Versalhes, um roteiro para que este país possa aderir ao bloco comunitário em cinco anos.
O objetivo é que a Ucrânia "alcance a harmonização total da sua legislação e das suas instituições no prazo de cinco anos, para que possa funcionar como um Estado-membro", refere um comunicado do governo eslovaco.
Bratislava chamou a esta iniciativa "Plano de Ação para a recuperação, reforma e adesão da Ucrânia à UE", e nela apela a uma mudança de atitude dos 27, reunidos hoje e sexta-feira, para acomodar as expectativas do acesso de Kiev ao bloco comunitário.
"A agressão militar da Rússia contra a Ucrânia deve mudar o paradigma da UE em relação às políticas de vizinhança e alargamento", defende a Eslováquia.
Mais de 1.200 corpos foram recolhidos das ruas de Mariupol desde o início dos bombardeamentos russos, avançou há pouco o presidente da Câmara dessa cidade ucraniana.
Serhiy Orlov disse não saber quantas pessoas foram mortas no total, mas o número mais recente é 1.207. “E estes são só os corpos recolhidos nas ruas”, lamentou o autarca.
O governador da cidade ucraniana de Izyum, Oleh Synegubov, acusou hoje a Rússia de ter bloqueado a saída de civis do território.
As autoridades ucranianas conseguiram ajudar cerca de 1.600 pessoas a escapar dessa cidade, mas outras continuam lá retidas.
O presidente russo, Vladimir Putin, garantiu hoje que o seu país está a manter todas as entregas de hidrocarbonetos, apesar da guerra na Ucrânia e das sanções ocidentais, defendendo que a Rússia não é responsável pelo aumento dos preços.
"Respeitamos todas as nossas obrigações em termos de fornecimento de energia", sublinhou Putin, durante uma reunião do Governo.
O presidente russo insistiu que "todas as remessas" foram entregues à Europa, como noutros lugares, e que mesmo "o sistema de transporte de gás através da Ucrânia está a 100%", sendo esta rede de gasodutos uma das principais artérias para abastecimento de gás do continente europeu, que depende em 30% da matéria-prima russa.
O Presidente da República recebeu hoje no aeródromo militar de Figo Maduro, em Lisboa, cerca de 260 refugiados ucranianos que chegaram num avião fretado, vindo de Lublin, no leste da Polónia.
"À sua maneira, esta foi uma história exemplar: tivemos a sociedade civil a tomar a iniciativa, tivemos o poder político a atuar em conjunto, com relevo naturalmente para o Governo, as câmaras municipais, o poder autárquico a atuar, a embaixada sempre presente, e o voluntariado a permitir esta operação", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, perante os jornalistas, após a chegada do avião.
Esta foi uma iniciativa de dois empresários, Roman Kurtysh, ucraniano residente em Portugal, e José Ângelo Neto, português, que criaram a associação Ukrainian Refugees UAPT, e que contou com apoios da companhia aérea Euroatlantic, da Galp e do Estado português.
Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que a Ukrainian Refugees UAPT tenciona repetir esta iniciativa: "Espera-se dentro de dias ter uma outra idêntica, também por via aérea".
Cerca de 18 milhões de ucranianos vão precisar de ajuda humanitária como consequência da guerra, o que representa um terço da população do país antes da invasão russa, disse hoje a Federação Internacional da Cruz Vermelha.
A situação, que já se mostra complicada não só devido aos bombardeamentos como às condições sanitárias do país, que tem sido bombardeado pela Rússia desde 24 de fevereiro, deverá piorar, sobretudo para as crianças e idosos, com a chegada iminente de uma frente fria à Ucrânia.
"As vidas de milhões de pessoas estão a ser afetadas e há uma preocupação real com a transmissão de doenças, com o agravamento de patologias preexistentes e com as consequências na saúde mental das pessoas", referiu a Cruz Vermelha global, com sede em Genebra.
O regime de proteção temporária vai ser alargado a cidadãos não ucranianos residentes na Ucrânia que beneficiem de proteção internacional naquele país e que não possam regressar aos países de origem, segundo uma resolução hoje aprovada pelo Governo português.
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o documento hoje aprovado vai alterar o âmbito de aplicação da resolução que concede proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra.
A resolução hoje aprovada alarga "o âmbito de aplicação do regime de proteção temporária aos cidadãos não ucranianos, nacionais de países terceiros ou apátridas, e respetivos familiares, que beneficiem de proteção internacional na Ucrânia, bem como aos cidadãos não ucranianos, nacionais de países terceiros ou apátridas, com residência na Ucrânia e que não possam regressar ao seu país de origem", precisa o comunicado.
O Governo português aprovou hoje "medidas excecionais" no âmbito da concessão de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da guerra, para assegurar "um efetivo e célere" processo de acolhimento e de integração.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, o reconhecimento de qualificações profissionais vais ser simplificado, ficando "dispensados das exigências previstas" para "formalidades de legalização de documentos emitidos por entidades estrangeiras, certificação ou autenticação de traduções para português de documentos redigidos em língua estrangeira, certificação ou autenticação de fotocópias de documentos originais e taxas e emolumentos de inscrição ou de outra natureza".
No âmbito da proteção temporária vai também ser aplicado "o estatuto de estudante em emergência por razões humanitárias".
O presidente russo avisou hoje que a Rússia vai emergir “mais forte e mais independente" depois das dificuldades causadas pelo que considera “sanções ilegítimas do Ocidente”.
Vladimir Putin diz não ter havido alternativa àquilo que a Rússia apelida de “operação militar especial” na Ucrânia e que a Rússia “não é um país que possa aceitar a negociação da sua soberania por ganhos económicos de curto prazo”.
A agência da ONU para os direitos humanos acredita que os números reais de baixas civis "são consideravelmente mais elevados, especialmente em território controlado pelo Governo" ucraniano, mais sujeito à ofensiva russa.
"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas com uma vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis", disse a agência da ONU.
O ACNUDH disse que "a receção de informações de alguns locais onde têm ocorrido hostilidades intensas tem sido adiada e muitos relatórios ainda estão pendentes de corroboração".
A agência liderada pela ex-Presidente chilena Michelle Bachelet referiu, em particular, as cidades de Volnovakha, Mariupol e Izium, "onde há alegações de centenas de baixas civis" que não estão incluídas nos números divulgados hoje.
Além das baixas civis registadas pela ONU, a guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 15.º dia, provocou um número por determinar de baixas militares.
O BCE prevê uma expansão do PIB de 3,7% este ano, quando previa 4,2% nas últimas projeções e quanto à inflação aponta agora para 5,1% quando há três meses antecipava 3,2%.
A ONU considera que é imperioso que a Ucrânia adote uma abordagem "compassiva e humana" relativamente aos homens que tentam abandonar o país para fugir da guerra.
Josep Borrell considera que se trata de "crime de guerra hediondo" o bombardeamento russo a um edifício que interava uma maternidade e um hospital pediátrico em Mariupol, na Ucrânia.
"Mariupol está cercada. Os ataques aéreos em bairros residenciais e o bloqueio a comboios de ajuda por forças russas devem parar imediatamente", disse Borrell no Twitter, lembrando a "necessidade" de organizar corredores humanitários.
#Mariupol is under siege.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) March 10, 2022
Russia’s shelling of maternity hospital is a heinous war crime.
Strikes of residential areas from the air and blocks of access of aid convoys by the Russian forces must immediately stop.
Safe passage is needed, now.#PutinsWar #Accountability
Numa mensagem divulgada no Twitter, Dmytro Kuleba afirmou ter-se reunido com o Diretor-Geral da Agência Internacional para a Energia Atómica, Rafael Grossi, para debater formas de garantir a segurança das centrais nucleares na Ucrânia perante a ofensiva russa. O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros voltou a apelar que a Rússia tirasse “imediatamente as forças das centrais nucleares de Chernobyl e Zaporizhzhia para evitar um desastre na Europa”.
Met with IAEA Director General @rafaelmgrossi in Antalya to discuss ways of ensuring safety and security of nuclear facilities in Ukraine amid Russia’s invasion. I insist: Russia must immediately withdraw forces from Chornobyl and Zaporizhzhia NPPs to avert a disaster in Europe. pic.twitter.com/FvNxfCMLi6
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) March 10, 2022
Em conferência de imprensa a partir de Varsóvia, a vice-presidente dos EUA elogiou as autoridades polacas pelo "trabalho extraordinário" no apoio aos refugiados ucranianos.
A União Europeia tem de mostrar à Ucrânia uma "porta desempedida e aberta" para a adesão e, ao mesmo tempo, de atingir o setor de energia da Rússia com sanções. É a opinião do primeiro-ministro da letónia, Krisjanis Karins. Numa conferência de imprensa, o governante letão afirmou que a Ucrânia já devia estar como candidato a considerar à UE.
"Se queremos deter Putin, temos que lhe cortar o financiamento", acrescentou.
Vladimir Putin terá conversado com Emmanuel Macron e Olaf Scholz sobre a situação na Ucrânia, avançou o porta-voz do Kremlin, não detalhando quando ocorreu o telefonema entre os líderes.
De acordo com um comunicado do Governo da Alemanha, o chanceler alemão e o presidente francês exigiram a Putin um “cessar-fogo imediato”. Scholz e Macron reforçaram ainda que qualquer solução para pôr fim à guerra na Ucrânia tem de ser alcançada através de negociações entre Kiev e Moscovo.
O mesmo documento, citado pela Reuters, adianta que os três líderes concordaram manter contacto e conversações nos próximos dias.
Entretanto, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, declarou que também irá contactar o homógo russo para "manter contacto com a Rússia" a pedido de Macron e de Scholz.
"Apesar de tudo, ainda é importante tentar manter contacto com a Rússia", disse Sauli Niinisto numa conferência de imprensa, acrescentando que os líderes europeus o informaram de que tentaram repetidamente interceder junto de Putin e que tinha o "dever de manter contacto com Putin" tanto quanto possível.
A central nuclear de Chernobyl, ocupada pelas forças russas desde a semana passada, tem a energia cortada desde quarta-feira, confirmou o ministro russo da Energia, Herman Halushchenko. Segundo o mesmo, a central tem estado a funcionar graças a geradores a diesel, mas o Governo ucraniano está a pedir ao Kremlin que permita o acesso às autoridades locais para consertarem e reporem a linha de energia.
"Pedimos oficialmente que os ocupantes [russos] nos garantissem corredores para consertar as linhas de energia da central", disse, citado pela Reuters.
Uma comboio de ajuda humanitária que se dirigia à cidade ucraniana de Mariupol teve de voltar trás, antes de entrar na região, devido a bombardeamentos. A informação foi avançada pela vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuck.
"Há bombas a atingir casas", afirmou num comunicado em vídeo divulgado nas redes sociais.
Sergiy Makogon, o CEO da Operadora de Sistema de Transmissão de Gás da Ucrânia advertiu que os circuitos de transferência energética para a Europa estão em risco devido à presença de forças russas nas regiões ucranianas onde estão as estações de compressão.
"Existe um perigo real para o fluxo (do gás)", disse à Reuters, sem adiantar mais detalhes.
"Estes países estão a criar um perigo colossal, inclusive para eles próprios", afirmou ainda.
"A nossa economia está a viver um impacto de choque e há consequências negativas, mas serão minimizadas", adiantou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante uma conferência de imprensa.
"Esta é uma situação absolutamente sem precedentes. Nunca aconteceu nenhuma guerra económica como a que começou contra o nosso país. Por isso, é muito difícil prever o que vai acontecer", referiu o porta-voz.
"A Sony Interactive Entertainment (SIE) une-se à comunidade global para pedir paz na Ucrânia. Suspendemos todos os nossos envios de software e hardware, o lançamento do [videojogo] Gran Turismo 7 e as operações da PlayStation Store na Rússia", escreveu a divisão de videojogos da empresa na rede social Twitter.
Por seu lado, um porta-voz da Nintendo confirmou à agência de notícias Efe que, embora “os stocks que estão atualmente armazenados estejam a ser vendidos, as exportações serão suspensas”.
"A Eni suspendeu novos contratos para o fornecimento de petróleo bruto ou derivados de petróleo da Rússia", disse um porta-voz do grupo, citado pelos órgãos de comunicação social italianos.
"Em todo o caso, a Eni vai operar em total conformidade com o que for estabelecido pelas instituições europeias e nacionais", acrescentou.
Adiantou ainda que o exército russo assumiu o controlo de vários bairros na cidade sitiada de Mariupol, no sul da Ucrânia.
Por outro lado, afirmou que Moscovo "não participará" nos esforços para "transformar" o Conselho da Europa "noutra plataforma para exaltar a superioridade e o narcisismo ocidentais".
Kuleba "iniciou a visita à Turquia, onde irá participar das negociações sobre o cessar de hostilidades da Rússia e o fim da sua guerra contra a Ucrânia", adianta o Ministério ucraniano dos Negócios Estrangeiros no Twitter.
🇺🇦 FM @DmytroKuleba has started his visit to Turkey where will take part in the talks on Russia ceasing its hostilities and ending its war against Ukraine pic.twitter.com/fTgbXlyUtR
— MFA of Ukraine 🇺🇦 (@MFA_Ukraine) March 10, 2022
Volodymyr Zelensky divulgou também imagens de um ataque aéreo contra um hospital pediátrico da cidade de Mariupol, que fez 17 feridos. Acusa Moscovo de cometer um "crime de guerra".
- O ministro ucraniano acusa a Rússia de continuar a travar a evacuação de Mariupol, cercada pelo exército russo há mais de uma semana e onde já morreram 1.207 civis.
- Na quarta-feira foram retiradas cerca de 48 mil pessoas, através dos corredores humanitários de várias cidades ucranianas.
- A Agência Internacional de Energia Atómica faz saber que perdeu o acesso a dados dos sistemas de monitorização da maior central nuclear da Europa, situada em Zaporizhzhia, na Ucrânia, a central incendiada, na semana passada, por forças russas.