Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Joana Raposo Santos, Andreia Martins - RTP

Carlos Barria - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações


22h47 - Ponto de situação

  • O presidente Volodymyr Zelensky alertou hoje que a Ucrânia pode perder entre 50 a 100 soldados por dia na defesa da Ucrânia “na direção mais difícil”, a leste do país.

  • A Rússia diz estar disposta a retomar as negociações de paz, insistindo que esse regresso está agora do lado de Kiev. “Da nossa parte, estamos prontos para continuar o diálogo”, frisou um assessor do Kremlin. “Congelar as negociações foi inteiramente iniciativa da Ucrânia. A bola está completamente do lado deles”.

  • O presidente polaco declarou no Parlamento ucraniano que só a Ucrânia tem o direito de decidir o seu futuro. Andrzej Duda é o primeiro chefe de Estado estrangeiro a discursar presencialmente no Parlamento, em Kiev, desde o início da guerra.

  • A polícia nacional ucraniana disse este domingo que as tropas russas bombardearam 12 zonas residenciais na zona de Donetsk, tendo destruído 58 infraestruturas civis.


22h42 - RTP em Borodianka. Os relatos das mães que perderam filhos na guerra

Em Borodianka, arredores de Kiev, anseia-se por ajuda humanitária. A cidade está repleta de destruição. Há mães que perderam os filhos e outras que vivem em sobressalto com os que ainda combatem na frente da guerra.

Reportagem dos enviados especiais da RTP à Ucrânia Cândida Pinto e David Araújo.

22h30 - RTP no sul da Ucrânia. Avanço russo deixa rasto de destruição

Muitas aldeias foram destruídas na Ucrânia. O avanço dos militares russos deixa sempre um rasto de destruição. Entre Kherson e Mykolaiv travam-se agora as maiores batalhas numa região onde só os mais velhos ficaram.

Reportagem dos enviados especais da RTP, Paulo Jerónimo e Marques de Almeida.

22h19 - Boris Johnson discutiu com Zelensky o bloqueio russo em Odessa

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, discutiu este domingo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o bloqueio russo ao porto ucraniano de Odessa, anunciou um porta-voz de Downing Street.

Johnson anunciou ainda a intenção de redobrar os esforços para fornecer alimentos e ajuda humanitária ao povo ucraniano, assim como de garantir que o país possa retomar as exportações para o resto do mundo.

21h53 – Rússia insiste que está para retomar negociações de paz

A Rússia está disposta a retomar as negociações de paz, disse hoje o principal russo, insistindo que o regresso às conversações está agora do lado de Kiev.

Segundo a agência Associated Press, o assessor do Kremlin Vladimir Medinsky afirmou que “a Rússia nunca recusou negociações”.

“Da nossa parte, estamos prontos para continuar o diálogo”, frisou Medinsky. “Congelar as negociações foi inteiramente iniciativa da Ucrânia. A bola está completamente do lado deles”.

21h30 – Exercícios militares. EUA divulgam manobras na Polónia

Os Estados Unidos divulgaram imagens de exercícios militares em larga escala na Polónia. Tanques norte-americanos, polacos e alemães treinam com munições numa das missões da NATO que decorre até ao fim do mês no leste da Europa.

20h39 – Presidente polaco em Kiev: "Só a Ucrânia tem direito a decidir o seu futuro"

O presidente polaco declarou no Parlamento ucraniano que só a Ucrânia tem o direito de decidir o seu futuro. Andrzej Duda é o primeiro chefe de Estado estrangeiro a discursar presencialmente no Parlamento, em Kiev, desde o início da guerra.

A visita não foi anunciada, mas Duda terá chegado à capital ucraniana no mesmo dia em que António Costa se encontrou com o presidente Zelensky.

19h24 – Ucrânia pode perder até 100 soldados por dia no leste do país

O presidente Volodymyr Zelensky alertou hoje que a Ucrânia pode perder entre 50 a 100 soldados por dia na defesa da Ucrânia “na direção mais difícil”, a leste do país.

17h47 – Presidente senegalês vai a Moscovo e a Kiev em nome da União Africana

O presidente senegalês anunciou hoje que vai deslocar-se à Rússia e à Ucrânia em nome da União Africana, a que atualmente preside, após um convite de Moscovo e o desejo manifestado pelo presidente ucraniano de contactar com líderes africanos.

17h27 – Autarca pró-Rússia de cidade ucraniana ferido em explosão

O homem nomeado pela Rússia para a presidência da Câmara de Enerhodar, cidade que alberga a maior central nuclear da Europa e que foi tomada por Moscovo durante a ofensiva ma Ucrânia, ficou ferido numa explosão este domingo.

Segundo as autoridades ucranianas e uma agência de notícias russa, Andrei Shevchik está agora nos cuidados intensivos.

"Confirmámos que, durante a explosão, o autoproclamado líder da região de Shevchik e os seus guarda-costas ficaram feridos", disse Dmytro Orlov, homem que a Ucrânia reconhece como presidente da Câmara da cidade.

Enerhodar tinha, antes da guerra, mais de 50 mil habitantes.

16h32 - Marcha no Porto para lembrar que "a guerra ainda não está ganha"

Mais de 300 pessoas marcharam, esta tarde, pelo Passeio Alegre, no Porto, vestindo camisas brancas com bordados tradicionais ucranianos, uma "festa tradicional" da Ucrânia para "lembrar que a guerra ainda não está ganha".

"Vychyvanka" é o nome da festa que a comunidade ucraniana no Porto quis trazer às ruas da cidade, um "momento de celebração", como explicou à Lusa a cônsul da Ucrânia no Porto, Alina Ponomarenko, durante a marcha de cerca de três quilómetros.

Na marcha, que saiu do Castelo do Queijo, juntaram-se mais de 300 pessoas, "quase tudo ucranianos, uns a viver em Portugal há anos e outros aqui de passagem", explicou Alina Ponomarenko.

"Muitos dos que aqui estão chegaram agora, como refugiados. Mas todos, mesmo os que já estavam em Portugal, temos um pensamento comum, poder voltar à Ucrânia"", afirmou.

(agência Lusa)

15h10 - Ucrânia pede lançadores MLRS e armas pesadas para desbloquear Mar Negro

O assessor da presidência ucraniana, Mijailo Podolyak, pediu este domingo lançadores MLRS (Multiple Launch Rocket System) e armas pesadas para desbloquear a situação no Mar Negro, de forma a permitir a exportação de alimentos.

Segundo a agência Efe, Mijailo Podolyak rejeitou as negociações com a Rússia sobre comboios internacionais de abastecimento de alimentos no Mar Negro e garantiu que a Ucrânia, com vários lançadores de foguetes MLRS, será capaz de desbloquear os portos.

"Negociar com um país que fez centenas de milhões de reféns? Temos uma ideia melhor: o mundo deve concordar com a entrega à Ucrânia de sistemas MLRS e outras armas pesadas necessárias para desbloquear o Mar Negro. Faremos tudo nós mesmos", sublinhou.


Numa mensagem divulgada nas redes sociais e divulgada por agências ucranianas, Podolyak alude a uma publicação da revista The Economist, que prevê as consequências da guerra e fala da necessidade de o mundo acordar com a Rússia e a Ucrânia comboios internacionais de alimentos no Mar Negro para evitar uma crise alimentar no mundo.

Alerta que "1.600 milhões de pessoas podem sofrer de desnutrição por falta de alimentos" e "centenas de milhões cairão abaixo da linha da pobreza devido ao aumento dos preços", afirmou.

(agência Lusa)

14h59 - Papa Francisco pede aos líderes mundiais paz em vez de raiva

O papa Francisco pediu hoje paz para os líderes das nações, defendendo que se deve sobrepor à raiva e à intolerância.

"Quanto mais agitado sentirmos o coração, quanto mais sentirmos nervosismo, intolerância e raiva, mais devemos pedir paz ao Senhor", declarou o líder da Igreja Católica antes da oração Regina Coeli, que substitui o Angelus durante o período pascal.

Francisco declarou que "nenhum pecado, nenhum fracasso e nenhum rancor deve desanimar na hora de pedir o dom do Espírito Santo".

O papa já condenou em diversas ocasiões a violência e pediu paz para países como a Ucrânia, onde se disponibilizou para ir a pedido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, embora tenha admitido depois numa entrevista ao jornal argentino La Nación que não iria.

"De que serviria, se no dia seguinte a guerra continuaria?", declarou ao jornal.

Francisco já disse ao jornal italiano Corriere della Sera que pediu uma reunião em Moscovo com o Presidente russo, Vladimir Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia, mas que ainda não recebeu resposta.

Falando perante novos embaixadores junto da Santa Sé em março passado, apontou que, além da Ucrânia, há conflitos "que recebem pouca ou nenhuma atenção, especialmente dos meios de comunicação", mas que não podem ser ignorados.

(agência Lusa)

14h22 - Ministro francês admite que adesão da Ucrânia à UE poderá levar "15 a 20 anos"

O ministro francês com a pasta dos Assuntos Europeus, Clément Beaune, disse este domingo que o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia deverá prolongar-se por vários anos.

"Temos de ser honestos. (...) Se dissermos que a Ucrânia vai aderir à União Europeia dentro de seis meses, um ano ou dois anos, estaremos a mentir. Não é verdade. Provavelmente só acontecerá ao fim de 15 ou 20 anos. Demora muito tempo", admitiu o governante em entrevista à Radio J.

 


13h55 - Moscovo intensifica ofensiva no Donbass. Lei marcial prolongada até 23 de agosto na Ucrânia

A cidade de Severodonetsk está praticamente cercada pelas tropas russas. Nas últimas horas, 12 localidades da província de Donetsk foram atacadas, tendo resultado na destruição de 58 edifícios civis.

Cândida Pinto, enviada especial da RTP em Kiev, revela ainda que ocorreu um violento ataque russo na Câmara Municipal de Orikhiv, perto de Zaporizhizhia.

Na capital ucraniana, os sistemas de defesa anti-aérea intercetaram um míssil que se dirigia para a cidade no momento em que o presidente polaco falava ao Parlamento.

De resto, os parlamentares ucranianos aprovaram hoje o prolongamento da lei marcial, que só deverá terminar a 23 de agosto.

13h30 - Rússia destruiu 58 infraestruturas civis na região de Donetsk

A polícia nacional ucraniana disse este domingo que as tropas russas bombardearam 12 zonas residenciais na zona de Donetsk, tendo destruído 58 infraestruturas civis.

"Num só dia, os russos destruíram 58 infraestruturas civis na região de Donetsk. As forças ocupantes dispararam contra 12 localidades. Há mortos e feridos", revela a polícia ucraniana em comunicado, divulgado através do Telegram.

Lê-se ainda na publicação que "foram destruídas "mais de 40 casas, uma escola, uma escola de música, um instituto, empresas e instalações críticas".

"O inimigo atacou as zonas de Bakhmut, Soledar, Avdiivka, Sviatohirsk, Mykolaivka, Toretsk, Zalizne, Raigorodok, Lastochkine, Pervomaiske, Yarova e Sal", acrescenta o comunicado.

As tropas russas "dispararam contra civis a partir de aviões, tanques, artilharia pesada e lança rockets Hail", diz a polícia nacional ucraniana.

"A polícia documentou os crimes de guerra russos. Foram instaurados processos criminais ao abrigo do artigo 438 (violação das leis de guerra) do Código Penal da Ucrânia", indicam as autoridades.

12h45 - Especialistas sírios em bombas-barril ajudam Putin na Ucrânia

O jornal britânico The Guardian avança este domingo que cerca de 50 sírios especialistas em bombas-barril estão a trabalhar diretamente com as forças russas na preparação de uma investida contra a Ucrânia. 

As bombas-barril tiveram efeitos devastadores na guerra síria entre o regime de Bashar al-Assad, apoiado por Moscovo, e a oposição. Vários responsáveis europeus acreditam que este é mais um sinal em como a Rússia se prepara para introduzir armas químicas no conflito com a Ucrânia.

As bombas-barril são fabricadas a partir de barris de petróleo ou de gás, explosivos, combustíveis e fragmentos de metal. Na guerra contra a oposição ao regime sírio, Damasco utilizou estas bombas lançando-as a partir de helicópteros ou aviões, aumentando dessa forma a imprevisibilidade de alvos e vítimas no terreno. 

12h32 - PM português reitera apoio ao reforço da fronteira leste da NATO e a Kiev na “luta pela paz”

O primeiro-ministro António Costa fez uma publicação no Twitter, numa espécie de balanço da viagem que o levou à Roménia, Polónia e Ucrânia.

"Concluída a viagem de trabalho à Roménia, Polónia e Ucrânia. Portugal contribui para o reforço da fronteira Leste da NATO".

Portugal, segundo António Costa, "é solidário com a Polónia no seu apoio aos refugiados; apoia a Ucrânia na sua luta pela paz e na preparação do seu esforço de reconstrução".



António Costa iniciou na quarta-feira à noite em Bucareste uma deslocação a três países da Europa de leste, que o levou também a Varsóvia e Kiev, tendo regressado hoje de manhã a Lisboa.

11h28 - Ucrânia deve decidir o seu próprio futuro, defende o presidente polaco

Num discurso no Parlamento ucraniano, em Kiev, o presidente polaco defendeu que apenas a Ucrânia tem o direito de decidir o seu próprio futuro. Andrzej Duda é o primeiro político estrangeiro a falar aos parlamentares ucranianos desde o início da invasão russa.

"Têm surgido declarações preocupantes que afirmam que a Ucrânia deve ceder às exigências de Putin. Mas só a Ucrânia tem o direito de tomar decisões sobre o seu futuro", afirmou o chefe de Estado polaco.

No Parlamento ucraniano, o presidente polaco deixou um aviso: "Se a Ucrânia for sacrificada por razões económicas ou ambições políticas, nem que seja um centímetro do seu território, isso será uma grande derrota não só para a Ucrânia, enquanto nação, mas para todo o mundo ocidental", frisou.

Nos últimos dias, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou o homólogo francês, Emmanuel Macron, de querer dar uma "porta de saída" ao presidente russo, Vladimir Putin, que ordenou a invasão.

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial de Zelensky, destartou no sábado a possibilidade de um cessar-fogo, afirmando que Kiev não irá aceitar qualquer acordo que implique ceder território ucraniano a Moscovo.

11h09 - Forças russas visam regiões de Donbass e Mykolaiv

A Rússia atacou forças ucranianas com ataques aéreos e de artilharia no leste e no sul do país, visando centros de comando, tropas e depósitos de munição.

O Ministério russo da Defesa indicou este domingo que foram atingidos três pontos de comando, 13 áreas onde estavam soldados e equipamentos militares e ainda quatro depósitos de munições no Donbass.

De acordo com o major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa, as forças russas destruíram um sistema anti-drone perto de Hannivka, a cerca de 100 quilómetros de Mykolaiv.

As investidas russas "atingiram 583 áreas onde tropas e equipamentos militares ucranianos se reuniam, 41 pontos de controlo, 76 unidades de artilharia e morteiros em posições de tiro, incluindo três baterias Grad, bem como uma estação de guerra eletrónica em Bukovel, perto do assentamento de Hannivka, na região de Mykolaiv", indicou o responsável em comunicado citado pela Reuters.

10h33 - Rússia alerta para "teatro de operações militares" no Ártico

Nikolai Korchunov, embaixador russo de missões especiais, alertou este domingo para a situação do Ártico, região que afirma estar a converter-se num "teatro internacional de ações militares".

O responsável considera que é uma tendência "muito alarmante", no contexto dos pedidos de adesão à NATO entregues esta semana por Suécia e Finlândia.

Em declarações à agência oficial russa RIA Novosti, o responsável considerou que a mudança na política de não alinhamento por parte dos dois países nórdicos foi, por várias décadas, "uma base sólida para a preservação da paz e da estabilidade nas altas latitudes".

Agora, com o processo de adesão à NATO em curso, o novo contexto de pertença à aliança militar "dificilmente ajudará à prossecução desse objetivo".

9h10 - Autoridades de Mariupol alertam para perigo de doenças infecciosas

O prefeito de Mariupol, Vadim Boychenko, alertou no sábado para o perigo de uma "epidemia" na cidade devido à situação de guerra nos últimos meses.

"Para além da catástrofe humanitária criada pelos ocupantes e colaboradores, a cidade está à beira de um surto de doenças infecciosas", alerta o responsável no Telegram.

Lembra que há 100 mil pessoas a viver em Mariupol em acesso a água e que o esgoto na cidade não funciona.

"Há enterros caóticos por toda a cidade. Quando ocorrerem as chuvas de verão, típicas de Mariupol, tudo isto chegará aos rios, mares e nascentes, de onde as pessoas vão buscar a sua água", diz o prefeito da cidade.



8h56 - Sanções interromperam "praticamente todos" os corredores logísticos na Rússia

O ministro russo dos Transportes admitiu no sábado que as sanções internacionais interromperam "praticamente todos" os corredores logísticos para o comércio.

Em declarações citadas pela agência estatal de notícias Tass, Vitaly Savelyev indicou que as sanções internacionais estão a causar sérios problemas logísticos no país.

“As sanções que foram impostas à Federação Russa praticamente interromperam toda a logística no nosso país. Somos forçados a procurar novos corredores logísticos", afirmou.

8h32 - Severodonetsk é uma das "prioridades táticas imediatas" da Rússia, diz o Reino Unido

O último relatório do Ministério britânico da Defesa sobre a guerra na Ucrânia, divulgado na manhã deste domingo, destaca que a cidade de Severodonetsk, na região leste de Luhgnsk, na Ucrânia, continua a ser uma das “prioridades táticas imediatas” da Rússia.

No entanto, as forças destacadas para esta cidade não deverão ter um impacto significativo em breve, diz o Reino Unido, uma vez que foram implantados até dez tanques Terminators. 

este ataque estará também envolvido o Agrupamento Central de Forças, que sofreu "pesadas perdas quando não conseguiu avançar para leste de Kiev na primeira fase da invasão".



8h00 - Presidente polaco vai discursar no Parlamento ucraniano em Kiev

O presidente polaco, Andrzej Duda, já está em Kiev desde ontem e deverá fazer um discurso no Parlamento ucraniano este domingo. Será o primeiro chefe de Estado estrangeiro a fazê-lo desde o início da invasão da Rússia.
Ponto de situação

  • No sábado, António Costa esteve em Kiev com Volodymyr Zelensky e falou sobre o apoio de 250 milhões de euros que Portugal irá entregar à Ucrânia. De acordo com o primeiro-ministro, serão entregues 100 milhões de euros já este ano. Nos próximos três anos, seguir-se-ão entregas de 50 milhões. O primeiro-ministro prometeu reforçar o apoio militar, técnico e humanitário a Kiev e mostrou-se disponível para participar no esforço de reconstrução da Ucrânia no pós-guerra.

  • Marcelo Rebelo de Sousa foi convidado por Volodymyr Zelensky para visitar Kiev. O presidente português disse aos jornalistas que "a resposta é, obviamente, sim, no momento que for entendido adequado pelo Governo".

  • O Ministério russo da Defesa avançou no sábado que foram retirados da siderurgia Azovstal os últimos soldados russos. Ao final da noite, Moscovo disse que iria estudar a possibilidade de trocar combatentes do batalhão ucraniano Azov feitos prisioneiros pelo deputado e milionário ucraniano pró-russo Viktor Medvedchuk.

  • A Rússia diz ter destruído um grande depósito com armas ocidentais enviadas para a Ucrânia. "Mísseis Kalibr de longo alcance de alta precisão, lançados a partir do mar, destruíram uma grande remessa de armas e equipamentos militares fornecidos pelos Estados Unidos e pelos países europeus, perto da estação ferroviária de Malin, na região de Zhytomyr", indicou o Ministério russo da Defesa em comunicado.

  • Moscovo anunciou no sábado que passa a proibir a entrada em território russo de 963 norte-americanos, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o secretário de Estado Antony Blinken e o chefe da CIA, William Burns.

  • O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou onte, a lei aprovada pelo Congresso na quinta-feira que irá permitir o envio de 40 mil milhões de dólares para ajudar ao esforço de guerra da Ucrânia.