Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Inês Geraldo, Cristina Sambado, Paulo Alexandre Amaral - RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

00h30 - Zelensky diz que Rússia já disparou mais de 2.800 mísseis

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que o Exército russo já disparou um total de 2.811 mísseis contra as cidades ucranianas, desde o início da guerra em 24 de fevereiro.

“A partir desta noite, o número total de mísseis russos que atingiram as nossas cidades já é de 2.811. Temos todas as provas do que as tropas russas estão a fazer contra o nosso povo”, escreveu o chefe de Estado no serviço de mensagens Telegram.

Volodymyr Zelensky recordou ainda o ataque a um centro comercial em Krementchouk, no centro da Ucrânia, que provocou pelo menos 13 mortos e 40 feridos.

“O míssil russo atingiu esse mesmo objeto, de forma deliberada. Eles queriam matar o maior número de pessoas numa cidade tranquila, no centro comercial comum”, observou.

“Por este ato de terrorismo de Estado, como por todos os outros, a Rússia será responsabilizada. No campo de batalha na Ucrânia, pelo reforço das sanções e, claro, no tribunal”, acrescentou.

Na segunda-feira, um míssil russo atingiu um centro comercial na cidade de Kremenchuk, onde se encontravam mais de mil pessoas.

Ao 126.º dia de guerra, desconhece-se o número de vítimas, mas a ONU confirmou a morte de mais de 4.600 civis. Contudo, alerta que o balanço real será consideravelmente superior por não ter acesso a muitas zonas do país.

(Agência Lusa)

23h37 - Presidente da Câmara de Kherson preso pelas forças russas

O presidente da Câmara de Kherson foi preso pelas forças russas e seus aliados separatistas que ocupam aquela cidade no sul da Ucrânia, anunciou o adjunto da administração de ocupação, Kirill Stremoussov.

“O ex-presidente da Câmara [Igor] Kolykhaev foi preso”, disse o funcionário da administração militar e civil da região de Kherson à agência de notícias russa Ria Novosti.

Kolykhaen foi deposto do poder pelas forças russas em abril, poucas semanas após a conquista da cidade e da região com o mesmo nome por parte das forças russas.

“É considerado um herói na comunidade nazi. Este indivíduo, que estava a prejudicar muito o processo de desnazificação, foi finalmente neutralizado”, acrescentou Stremoussov.

Antes disso, um assessor de Kolykhaev já tinha denunciado no Facebook o “sequestro” do presidente da Câmara.

Nos primeiros dias da ofensiva contra a Ucrânia, a Rússia conquistou e ocupou parte do sul do país, nomeadamente a região de Kherson.

Mas os seus avanços foram interrompidos mas últimas semanas pelas forças ucranianas, que lançaram uma ofensiva para recuperar esses territórios.

(Agência Lusa)

23h00 - Tribunal Europeu dos Direitos Humanos regista pedido formal interestadual de Kiev contra Moscovo

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) anunciou que registou um pedido formal interestadual da Ucrânia contra a Rússia, um procedimento bastante raro para identificar violações de direitos humanos por Moscovo desde o início da invasão da Ucrânia.

"Em 23 de junho de 2022, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos recebeu um pedido formalmente concluído neste caso", que diz respeito "às alegações do governo ucraniano de violações em massa e flagrantes dos direitos humanos cometidas pela Federação da Rússia nas suas operações militares no território da Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022", anunciou o TEDH, braço judicial do Conselho da Europa.

Até agora, o TEDH só havia recebido pedidos de Kiev para "medidas provisórias", reservadas para situações de emergência.

Por essas razões, o Tribunal pediu repetidamente à Rússia que restringisse as suas ações na Ucrânia, mas os pedidos nunca foram atendidos.

"O Tribunal recebeu agora a plena aplicação do governo ucraniano em que alega que a Federação Russa invadiu ilegalmente a Ucrânia e que a sua invasão e ocupação de certas partes da Ucrânia continua", resume o TEDH, com sede em Estrasburgo.

"De acordo com o governo ucraniano, a Federação Russa realizou ataques direcionados, indiscriminados e desproporcionais contra civis e suas propriedades em toda a Ucrânia, violando todas as normas aplicáveis ​​do Direito Internacional", lê-se no comunicado divulgado pelo TEDH.

O governo ucraniano reclama, assim, de múltiplas violações dos direitos humanos pela Rússia no seu território.

Moscovo continua vinculada às decisões do TEDH para todas as ações cometidas até meados de setembro, mesmo que a Rússia tenha sido expulsa do Conselho da Europa em meados de março.

Mas o procedimento iniciado por Kiev pode não ter grande efeito porque Moscovo decidiu no início de junho não aplicar as decisões do TEDH.

(Agência Lusa)

22h45 - Bulgária anuncia expulsão de 70 diplomatas russos

A Bulgária vai expulsar 70 membros do pessoal diplomático russo, anunciou o primeiro-ministro, Kiril Petkov.

“A Bulgária vai expulsar 70 diplomatas russos (…). Os nossos serviços identificaram-nos como pessoas que trabalham contra os nossos interesses”, declarou a comunicação social.

Este é o maior número de diplomatas russos expulsos pela Bulgária de uma única vez.

Estas pessoas devem sair da Bulgária até 03 de julho, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Este Estado balcânico já tinha expulsado 10 diplomatas russos em março, depois da invasão da Ucrânia pelas tropas da Federação Russa.

22h34 - Suécia congratula-se com "bom acordo" com Turquia

A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, considerou hoje "um bom acordo" o memorando que desbloqueou o veto turco à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO e disse ser "difícil saber o que convenceu" a Turquia.

"É difícil saber o que convenceu a Turquia a aceitá-lo, mas no conjunto é um bom acordo", afirmou a chefe do Governo sueco, citada pela agência de notícias espanhola EFE.

Segundo Magdalena Andersson, numa reunião "muito longa" hoje em Madrid, em que esteve com os presidentes da Finlândia, Sauli Niinistö, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, Estocolmo e Helsínquia falaram sobre as reformas nas respetivas legislações antiterrorismo que fizeram nos últimos anos.

"Falámos também sobre qual vai ser o contributo da Suécia para a NATO. Foi também por isso que houve entusiasmo por parte dos países da Aliança com a nossa entrada [na NATO]. A Suécia e a Finlândia vão contribuir para a segurança da NATO", afirmou.

Segundo a ministra do Negócios Estrangeiros da Suécia, Ann Linde, citada igualmente pela EFE, as negociações finais para a adesão dos dois países à NATO decorrerão na próxima semana em Bruxelas.

(Agência Lusa)

22h00 - Adesão da Finlândia é iminente, refere presidência finlandesa

A adesão da Finlândia à NATO "é iminente" e os "passos concretos" para se concretizar serão acordados durante os próximos dois dias, na cimeira da organização que decorre em Madrid, disse hoje a Presidência finlandesa.

"Os passos concretos da nossa adesão (...) serão acordados pelos Aliados da NATO durante os próximos dois dias, mas essa decisão é agora iminente", disse o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, num comunicado.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou hoje que a Turquia levantou o seu veto à adesão da Finlândia e da Suécia à Aliança Atlântica, após a assinatura de um memorando que "responde às preocupações" de Ancara.

"O nosso memorando conjunto sublinha o compromisso da Finlândia, da Suécia e da Turquia em alargar o seu total apoio contra ameaças à segurança uns dos outros. Tornarmo-nos Aliados da NATO irá reforçar ainda mais este compromisso", lê-se no comunicado.

A Turquia anunciou um bloqueio das candidaturas sueca e finlandesa em meados de maio e decorreram negociações desde então para tentar ultrapassar o veto turco.

Ancara acusa a Suécia de albergar militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização que a Turquia considera terrorista.

O Presidente finlandês afirma, em comunicado, que a Finlândia tem levado em consideração, de forma permanente e séria, as preocupações turcas "sobre a ameaça terrorista" e "condena o terrorismo em todas as suas formas e manifestações".

"Como membro da NATO, a Finlândia comprometer-se-á plenamente com os documentos e políticas de combate ao terrorismo da NATO", acrescenta.

"Ao reforçarmos a nossa cooperação em matéria de contraterrorismo, exportação de armas e extradições, a Finlândia continua naturalmente a operar de acordo com a sua legislação nacional", garante, por outro lado, Sauli Niinistö.

Segundo a Presidência turca, Erdogan obteve a "plena cooperação" da Finlândia e da Suécia contra os combatentes curdos do PKK e aliados, e deu o seu acordo à entrada na NATO dos dois países nórdicos.

(Agência Lusa)

21h12 - Zelensky pede ao Conselho de Segurança que investigue ataque a centro comercial

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sugeriu hoje ao Conselho de Segurança (CS) da ONU que envie "uma comissão de inquérito" para provar que o centro comercial de Krementchuk foi destruído por mísseis russos.

Zelensky, que intervinha por videoconferência no início da reunião de emergência daquele órgão, pedida pelo seu país, conseguiu que os 15 países representados, incluindo a Rússia, observassem um minuto de silêncio por "todos os ucranianos mortos na guerra".

Durante a intervenção perante o CS, a segunda após um primeiro discurso em 05 de abril, o Presidente ucraniano também exigiu mais uma vez que a Rússia seja expulsa do seu assento permanente naquele órgão e que seja criado um tribunal para julgar os "atos terroristas diários" que imputa a Moscovo.

O ataque de segunda-feira que atingiu um centro comercial em Krementchuk, no centro da Ucrânia, coincidiu com o segundo dia da cimeira das grandes potências económicas do G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, estando também representada a UE], nos Alpes da Baviera, no sul da Alemanha, um encontro em grande parte dominado pela guerra desencadeada pela Rússia.

(agência Lusa)

21h00 - Finlândia e Suécia prometeram negociar com Erdogan extradição de combatentes curdos



20h54 - Sobe para 20 número de mortos em ataque russo a centro comercial

Balanço ainda provisório do ataque a um centro comercial em Kremenchuk, no centro da Ucrânia: vinte pessoas morreram, 59 estão feridas e 21 continuam desaparecidas.


20h44 - Impossível encontrar mais sobreviventes em Kremenchuk

Já não há qualquer esperança de encontrar sobreviventes sob os escombros do centro comercial de Kremenchuk, destruído na sequência de um bombardeamento russo. O balanço é de 20 mortos, 59 feridos e 21 desaparecidos.


20h30 - Rússia diz que a guerra só termina quando a Ucrânia se render

Com 125 dias de guerra, o Kremlin diz que quanto mais armas o ocidente enviar para a Ucrânia, mais tempo durará o conflito, que só terminará com a rendição dos ucranianos. O presidente ucraniano garante que vai lutar contra o invasor até ao último fôlego.

Na frente leste Lysychansk está a ser o alvo preferencial dos bombardeamentos das forças russas.

Em Kherson, as autoridades ucranianas acusam os russos de ter prendido o presidente da câmara.

20h17 - Marcelo diz ter confiado sempre que a Turquia aceitaria alargamento da NATO

O presidente da República reagiu de imediato à decisão da Turquia. Marcelo Rebelo de Sousa diz que sempre acreditou que a Turquia acabaria por aceitar a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO.


20h06 - Stoltenberg anuncia que Turquia levantou veto à adesão da Finlândia e da Suécia

O acordo histórico foi alcançado há poucos minutos e marca a cimeira de líderes da Aliança Atlântica, que se realiza em Madrid. A NATO considerou ainda a Rússia como uma forte ameaça e olha para a China com preocupação.


19h14 - Presidente da câmara de Kiev pede mais armas

O presidente da câmara de Kiev pediu esta terça-feira mais armas para a Ucrânia durante a cimeira da NATO que está a decorrer em Madrid.

Vitali Klitschko esteve presente e fez um pedido para os país da aliança militar transatlântica enviarem de forma mais célere armas para a Ucrânia. Klitschko considerou também que esta é uma maneira mais rápida de trazer paz à Europa.

"Precisamos de sistemas anti-aéreos. Vemos todos os dias os mísseis russos a destruírem as nossas cidades - matando civis, destruíndo infraestruturas", completou Vitali, que tinha ao seu lado o irmão Volodymyr Klitschko.

19h03 - Ucrânia diz que prendeu responsável por ataque que matou 50 militares em março

De acordo com a Reuters, a Ucrânia afirma que deteve esta terça-feira um ex-agente do KGB que ajudou a comandar ataques com mísseis que mataram mais de 50 soldados ucranianos no oeste do país, em março passado.

De acordo com o SBU, serviços secretos da Ucrânia, o antigo agente enviou a localização de alvos do centro de treinos militares de Yavoriv para uma agência russa utilizando a aplicação de mensagens Telegram.

18h45 - NATO alerta para as consequências de uma vitória de Putin na Ucrânia

Os aliados da NATO estão de acordo, da Cimeira de Madrid tem que sair uma mensagem clara para a Rússia de que não pode ganhar a guerra na Ucrânia.

Declaração do secretario-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, antes do aranque dos trablahos, como registou a jornalista Andrea Neves.

17h33 - Forças separatistas russófonas afirmam controlar 30% de Lysychansk

As forças separatistas russófonas já controlam 30 por cento da cidade de Lysychansk juntamente com o exército russo, indicou hoje Rodion Miroshnik, representante na Rússia das autoridades secessionistas de Lugansk.

"A situação em Lysychansk é boa. Segundo os nossos dados, foram libertados ou pelo menos está sob controlo das nossas forças aliadas cerca de 30% da cidade", afirmou na televisão estatal russa.

Segundo Miroshnik, as forças russas alcançaram o estádio Shakhtar, onde decorrem confrontos e se efetua "a limpeza deste território".

O representante dos separatistas russófonos reivindicou ainda que várias colunas de militares ucranianos tentaram abandonar a cidade sitiada durante a noite, mas muitos dos seus soldados foram aniquilados.

"Nos arredores de Lysychansk e durante a noite saíram uma série de colunas, parte delas foram destruídas", disse, ao assinalar que as tropas russas informaram a força aeroespacial e a artilharia russa das suas posições.

(agência Lusa)

17h02 - Moradores em Kremenchuk negam presença de alvo militar

Os moradores da cidade de Kremenchuk, que ontem foi atingida por um ataque de um míssil num centro comercial, dizem ser "absurdo" que a cidade tenha a presença de um alvo militar, depois de o exército russo ter justificado o ataque com a presença próxima de um armazém militar.

Estas são declarações de civis à Agence France Press depois do ataque que já matou 20 pessoas e deixou muitas outras dezenas desaparecidas.

"Ouvimos isso [a versão russa], é um absurdo. Quando se mora aqui, pergunto-me como se pode acreditar nessas coisas que são pura invenção", explica a moradora Polina Pushintseva à AFP.

"Ao lado de "Amstor" não há absolutamente nada. E atrás do centro comercial existe um campo de futebol", explicou outra moradora de Kremenchuk.

16h20 - Ucrânia. Mais de seis milhões de refugiados internos

A ONU avançou esta terça-feira que mais de seis milhões de ucranianos estão deslocados dentro do próprio território. A este número junta-se os mais de cinco milhões de ucranianos que saíram do país desde 24 de fevereiro, data do início da invasão russa na Ucrânia.

De acordo com com a Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas, mais de cinco milhões de ucranianos que saíram do país ou se moveram por território ucraniano já regressaram às suas casas.

A Organização para as Migrações expressou também que os refugiados necessitam de cuidados rápidos, educação e habitação renovada.

15h52 - Líderes do G7 reforçam sanções contra Moscovo e apoio a Kiev

O grupo dos sete países mais industrializados (G7) reforçou a condenação da Rússia pela invasão da Ucrânia e as sanções contra Moscovo, numa reunião de três dias que antecedeu a cimeira da NATO em Madrid.

"Após o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, não há regresso para a Rússia", disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, após três dias de deliberações com os líderes dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França e Itália, na sua qualidade de anfitrião, uma vez que a Alemanha detém a presidência rotativa do grupo.

Participaram também na reunião os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel.

A reunião realizou-se em Elmau, no sul da Alemanha, e antecedeu a cimeira da NATO em Madrid, que começa hoje à noite e decorre até quinta-feira.

A cimeira da Aliança Atlântica realiza-se no quadro da invasão russa da Ucrânia, que desencadeou uma guerra que entrou hoje no 125.º dia, ainda sem um fim à vista.

Entre as medidas aprovadas em Elmau, o G7 quer criar um mecanismo para proibir o transporte de petróleo russo, uma das principais fontes de receita de Moscovo, se a sua venda não respeitar um preço máximo acordado com parceiros internacionais.

(agência Lusa)

15h43 - Chefe britânico do exército pede "mobilização" contra Moscovo

Patrick Sanders disse esta terça-feira que o exército britânico deve preparar-se para a ameaça contra a Europa, após a invasão da Ucrânia, pedindo uma mobilização geral contra o Kremlin.

"Não estamos em guerra mas devemos agir rapidamente para que não sejamos levados à guerra por não saber conter a expansão territorial", disse Sanders, comparando a situação com o que aconteceu antes do início da II Guerra Mundial.

Estas palavras foram proferidas num discurso de posse no Royal United Services Institute com a Rússia a ser catalogada de uma ameaça ainda maior do que antes da invasão da Ucrânia.

15h00 - Pianista russo Boris Berman homenageia Ucrânia na Semana de Piano de Óbidos

A Semana Internacional de Piano (SIPO) vai decorrer em Óbidos, de 27 de julho a 10 de agosto, numa edição especial de homenagem à Ucrânia, protagonizada pelo pianista russo Boris Berman.

O festival que anualmente traz a Óbidos pianistas de vários países do mundo retoma este ano o modelo pré-pandemia de covid-19, abrindo as portas ao público para 12 concertos que terão lugar nos concelhos de Óbidos e Caldas da Rainha (no distrito de Leiria) e que encerram com um espetáculo no Museu do Oriente, em Lisboa.

Na sua 27.ª edição, a SIPO homenageia a Ucrânia, destacando como ponto altos o a atuação do pianista russo Boris Berman, num concerto “de apoio ao povo ucraniano e a favor da paz”, agendado para o dia 2 de agosto.

O concerto terá lugar no auditório da Casa da Música, em Óbidos, com um reportório inspirado na obra do compositor ucraniano Valentim Silvestrov, que se tem manifestado contra o totalitarismo e a violência no seu país.

(Agência Lusa)

14h44 - Cimeira de Madrid "transformadora" perante "mundo mais perigoso e imprevisível"

O secretário-geral da NATO disse hoje que a cimeira de Madrid será "transformadora" para a organização face a um "mundo mais perigoso e imprevisível" e o ataque russo à Ucrânia, "uma brutalidade" sem paralelo desde a Segunda Guerra Mundial.

"É uma cimeira transformadora e muito importante", disse Jens Stoltenberg, ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, numa declaração em Madrid aos jornalistas, no final de uma visita às instalações onde irão decorrer os trabalhos da cimeira, na quarta e na quinta-feira.

Stoltenberg, que usou também a palavra "histórica" para definir esta cimeira, lembrou que será aprovado um novo Conceito Estratégico para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), o documento que vai orientar a ação da aliança militar para a próxima década, "num mundo mais perigoso e imprevisível".

Numa conferência de imprensa na segunda-feira, em Bruxelas, Stoltenberg avançou que o novo Conceito Estratégico deverá definir a Rússia como a maior e mais direta ameaça aos países da aliança militar.

(Agência Lusa)

14h22 - Macron recusa qualificar Rússia como Estado terrorista

O Presidente francês, Emmanuel Macron, recusou hoje qualificar a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo, como pediu o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos Estados Unidos.

“Não precisamos de qualquer qualificação para levar a cabo estas sanções”, disse Macron no final da cimeira do G7, em Elmau, sul da Alemanha, ao ser questionado sobre o pedido de Zelensky, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

14h07 - Líderes do G7 querem fazer a Rússia pagar pela guerra

Os líderes do G7 comprometeram-se a aumentar os custos para a Rússia da guerra na Ucrânia, anunciou hoje o chanceler alemão, Olaf Scholz, reiterando que o líder russo, Vladimir Putin, não pode sair do conflito como vencedor.

“Putin não deve ganhar esta guerra”, disse Scholz numa conferência de imprensa após a cimeira do G7 em Elmau, no sul da Alemanha.

Scholz disse que o grupo dos sete países mais industrializados “continua unido no seu apoio à Ucrânia”.

“Vamos continuar a manter e a aumentar os custos económicos e políticos desta guerra para o Presidente Putin e o seu regime”, disse Scholz.

A Alemanha exerce atualmente a presidência do G7, de que fazem parte também Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

(Agência Lusa)

13h53 - Presidente da câmara de Kherson detido pelas forças russas

O presidente da câmara de Kherson, Ihor Kolykhaiev, foi detido pelas forças russas, revelou Galina Lyashevskaya, conselheira do autarca.

"Eles levaram Igor Kolykhaev", escreveu Galina Lyashevskaya nas redes sociais. 
Segundo a conselheira Ihor Kolykhaiev foi detido quando saia do carro que o transportava.

13h43 - Kremenchuck. Autoridades continuam à procura de corpos entre os escombros

O ataque contra um centro comercial em Kremenchuck, na região de Poltava, na Ucrânia, provocou pelo menos 20 mortes e 59 feridos, 25 dos quais em estado grave.
Até ao momento, há mais de 50 pessoas desaparecidas.

13h30 - Invasão da Ucrânia é condenável, mas "não é desculpa" para descuidar clima defende John Kerry

John Kerry, enviado especial do Presidente dos Estados Unidos para o clima, condenou hoje a ofensiva da Rússia na Ucrânia, mas sublinhou que a guerra não é desculpa para descuidar a defesa do ambiente.

Ao intervir na Conferência dos Oceanos, o enviado de Joe Biden fez em Lisboa "um apelo urgente" para a Rússia facilitar a distribuição de ajuda humanitária, permitir a retirada segura de mulheres e crianças e retirar "imediatamente as suas forças da Ucrânia".

"Mas não podemos usar essa desculpa", da guerra, para a comunidade internacional desviar a atenção da luta contra as alterações climáticas, porque "o ambiente e o clima não param por causa de uma invasão. Vidas estão em jogo", afirmou.

(Agência Lusa)

13h13 - Oligarca russo Deripaska classifica a invasão da Ucrânia como um “erro colossal”

13h09 - Trocas comerciais de eletricidade com a Ucrânia e Moldova arrancam na 5.ª feira

Os operadores de transporte de eletricidade da Europa Continental confirmaram hoje estarem cumpridas as pré-condições técnicas para arranque, na quinta-feira, da primeira fase das trocas comerciais com a Ucrânia e os países vizinhos.

Em comunicado, a associação de operadores de transporte ENTSO-E adianta que “o início das trocas comerciais de eletricidade com o sistema elétrico da Ucrânia/Moldova está previsto para 30 de junho [quinta-feira] na interligação entre a Ucrânia e a Roménia”.

Já o comércio de eletricidade nas outras interconexões (Ucrânia-Eslováquia, Ucrânia-Hungria e Moldova-Romênia) “deverá ocorrer mais tarde”, acrescenta.

Segundo a ENTSO-E, “a capacidade total de comercialização será inicialmente fixada em 100 MW [Megawatt] na primeira fase. Após esta fase inicial, um aumento gradual da capacidade comercial será avaliado regularmente com base na estabilidade do sistema de energia e em questões de segurança”.

(Agência Lusa)

12h38 - Rússia proibe entrada a mulher e filha do presidente dos EUA

A Rússia anunciou que vai interditar a entrada no país a 25 cidadãos norte-americanos, incluindo a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, e a filha do chefe de Estado Ashley Biden. De acordo com as autoridades russas, a medida foi tomada no quadro da resposta de Moscovo às sanções adotadas pelos Estados Unidos.

A mesma lista inclui o líder dos republicanos no Senado norte-americano, Mitch McConnell, além de outros senadores como Charles Grassley, Kirsten Gillibrand e Susan Collins e académicos como Francis Fukuyama.

12h29 - Boris Johnson não acredita que Reino Unido entre em guerra com a Rússia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse esta terça-feira que não acha que o Reino Unido acabe a entrar em guerra com a Rússia.

"Não acho que chegará a isso e claramente estamos a trabalhar muito para garantir que confinamos isso à Ucrânia", afirmou a jornalistas, à saída de uma reunião do G7.

12h15 - Rússia pretende a rendição da Ucrânia, diz Macron

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse na cimeira do G7 que a Rússia tinha um objetivo em mente: a rendição da Ucrânia.

"Está claro, a invasão da Rússia ao território da Ucrânia tem um objetivo: a rendição da Ucrânia", disse Macron, citado pela Reuters.

11h53 - Kremlin diz que termina ofensiva quando a Ucrânia se render

A Rússia anunciou hoje que só terminará a sua ofensiva na Ucrânia, iniciada há mais de quatro meses, quando as autoridades de Kiev e o exército ucraniano se renderem e aceitarem “todas as condições” russas.

“O lado ucraniano pode terminar [a guerra] dentro de um dia”, disse o porta-voz do Kremlin (Presidência russa), Dmitri Peskov, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

Para isso, segundo Peskov, basta as autoridades de Kiev ordenarem às “unidades nacionalistas” e aos soldados ucranianos que deponham as armas, e que “todas as condições estabelecidas pela Rússia” sejam implementadas.

“Então, tudo estará terminado num dia”, disse o porta-voz do Presidente russo, Vladimir Putin, aos jornalistas em Moscovo.

Peskov reagia ao apelo do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos líderes do G7 para que tudo façam no sentido de a guerra terminar antes do final do ano, devido ao inverno rigoroso na Ucrânia.

(Agêencia Lusa)

11h42 - Rússia atribui incêndio em centro comercial a explosões de munições

A Rússia atribuiu hoje o incêndio no centro comercial da cidade ucraniana de Kremenchuk, na segunda-feira, a explosões num depósito de munições destinadas a armas ocidentais após ter sido atacado pelo seu exército.

Segundo o exército russo, o centro comercial estava desativado, apesar de as autoridades ucranianas terem dito que estavam mais de mil pessoas no complexo e que já contabilizaram 18 vítimas mortais e 36 desaparecidos.

“A detonação de munições destinadas às armas ocidentais causou um incêndio (...) num centro comercial que não estava a funcionar”, disse o exército russo, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

(Agência Lusa)

11h30 - Michelin anuncia venda de atividades na Rússia até o final deste ano

A Michelin anunciou hoje a venda "até ao final de 2022" das suas atividades na Rússia, que representam 2% das vendas do grupo, especificando que esta operação não vai ter impacto nos seus objetivos financeiros.

"Depois de suspender as suas atividades industriais na Rússia em 15 de março, a Michelin observa hoje a impossibilidade técnica da sua retoma", anunciou o fabricante francês de pneus em comunicado à imprensa.

A Michelin emprega cerca de 1.000 pessoas na Rússia, incluindo 750 na fábrica de Davydovo, perto de Moscovo, inaugurada em 2004, que produz entre 1,5 e dois milhões de pneus por ano, principalmente para carros no mercado local.

O grupo prevê transferir o controlo das operações terciárias e industriais para uma administração local, que "funcionará através de uma estrutura independente da Michelin".

A Michelin apontou "dificuldades de fornecimento num contexto duradouro de incerteza geral", enquanto a guerra continua na Ucrânia e as sanções internacionais contra a Rússia continuam a aumentar.

(Agência Lusa)


11h15 - Líderes do G7 de acordo para limitar preço do petróleo russo

Os líderes do G7 chegaram a acordo para se estabelecer um preço máximo para o petróleo russo e atingir, assim, uma importante fonte de receitas de Moscovo, disse hoje um alto funcionário norte-americano.

O G7 vai “pedir aos ministros que trabalhem urgentemente para desenvolver um limite máximo para os preços do petróleo, consultando países terceiros e o setor privado, com o objetivo de estabelecer esse limite máximo”, disse a fonte oficial da Casa Branca sob a condição de não ser identificada, citada pela agência francesa AFP.

(Agência Lusa)

11h05 - Biden vai encontrar-se com Erdogan

A Casa Branca confirmou que o presidente norte-americano se vai encontrar com o seu homólogo turco, esta semana em Madrid à margem da cimeira da NATO.

10h53 - G7 vão enviar mensagem clara à Rússia antes da cimeira da NATO

Os líderes do G7 vão lançar hoje uma mensagem clara em resposta à Rússia, no final de uma reunião dominada pela guerra contra a Ucrânia, de olhos postos em Madrid e na abertura da cimeira da NATO.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, cujo país detém a presidência rotativa das sete grandes potências, disse que com o início da invasão do país vizinho, Moscovo entrou num "ponto sem volta" com a comunidade internacional.

Poucas horas depois dessa declaração, os líderes do G7 condenaram o "abominável crime de guerra" contra o centro comercial da cidade ucraniana de Kremenchuk.

"Não descansaremos até que a Rússia ponha fim à sua guerra brutal e sem sentido", alertou em comunicado divulgado em Elmau, o castelo bávaro onde está a decorrer a cimeira.

De Elmau foi assegurado que o G7 apoiará a Ucrânia "o tempo que for preciso", após a intervenção virtual do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyi, na segunda-feira.

(Agência Lusa)

10h46 - Stoltenberg promete reforço militar à Ucrânia

O secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg afirmou ao Presidente ucraniano Volodymir Zelensky que os aliados reforçariam o apoio militar a Kiev durante a cimeira da Aliança Atlântica que começa hoje em Madrid e termina na próxima quinta-feira.

Numa chamada telefónica no dia da abertura da cimeira, na qual Zelensky falará por videoconferência, Stoltenberg expressou o apoio dos aliados à "guerra de agressão russa", pouco mais de quatro meses após o conflito. "Na nossa cimeira da NATO vamos reforçar o apoio à nossa estreita aliada Ucrânia, agora e a longo prazo. 
"Os aliados estão convosco", acrescentou o ex-primeiro-ministro norueguês numa mensagem nas redes sociais.

10h27 - G7 destina 4.700 milhões de euros para combater insegurança alimentar

O grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) alcançou hoje um compromisso no sentido de aplicar 4.700 milhões de euros em medidas para fazer face à "insegurança alimentar" provocada pela guerra na Ucrânia.

A informação sobre os fundos destinados a combater a "insegurança alimentar" foi comunicada aos jornalistas por um alto funcionário da Administração norte-americana que se encontra na reunião do G7, que decorre em Elmau, na região dos Alpes da Baviera.

De acordo com a mesma fonte, que não foi identificada, mais de metade do fundo (2.600 milhões de euros) provém dos Estados Unidos.

(Agência Lusa)

10h01 - Oposicionista russo Ilia Yashin detido em Moscovo por "desacatos"

Ilia Yashin, dirigente da oposição da Rússia foi detido na noite de segunda-feira em Moscovo, acusado de desacatos contra as forças da ordem, disse hoje o advogado Vadim Prorojov.

"Não fui autorizado a vê-lo (...) provavelmente vai ser presente hoje a tribunal", disse o advogado numa mensagem difundida através da plataforma digital Facebook.

O opositor, Ilia Yashin que condenou publicamente "a operação militar especial" das forças russas na Ucrânia foi detido quando passeava na última noite com um amigo num parque de Moscovo.

Os atos de desacato contra agentes da polícia são puníveis na Rússia com multas e 15 dias de prisão.

Ília Yashin já tinha sido multado três vezes por "desprestigiar" as Forças Armadas da Rússia, segundo a acusação.

(Agência Lusa)

9h42 -Moscovo afirma que centro comercial em Kremenchuk estava fechado no momento ataque

O Kremlin afirma que foi um ataque ao depósito de armas em Kremenchuk que causou a explosão seguida de incêndio no centro comercial.

Pelo menos 16 pessoas morreram na sequência de um ataque das forças russas ao centro comercial de Kremenchuk, na capital ucraniana.

9h24 - Telefonema entre Volodymyr Zelensky e Jens Stoltenberg

O presidente ucraniano falou com o secretário-geral da NATO, antes da reunião da Aliança Atlântica que vai decorrer em Madrid.

“Tive uma conversa telefónica com o secretário-geral da NATO. Jens Stoltenberg sublinhou a importância de um poderoso sistema de defesas antimísseis para a Ucrânia, para evitar ataques russos”, escreveu Zelesnky na rede social Twitter.


09h12 - Conselho de Segurança da ONU reúne hoje de emergência a pedido da Ucrânia

O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou uma reunião de emergência para esta terça-feira, para analisar os bombardeamentos russos, que voltaram a atingir alvos civis.

A Rússia disparou um míssil contra um centro comercial em Krementchuk, no centro da Ucrânia, que provocou pelo menos 18 mortos.

09h07 - Forças ucranianas consolidam forças em Lisichansk

O último relatório do Ministério da Defesa do Reino Unido revela que as forças ucranianas estão a consolidar as suas posições na cidade de Lisichansk.
Os serviços secretos britânicos salientam ainda que as tropas do Kremlin lançaram ataques intensivos com mísseis de longo alcance nos últimos dias.


08h56 - Líderes do G7 vão analisar preços máximos da energia russa

Os líderes do G7 concordaram em estudar a colocação de limites de preços sobre as importações de petróleo e gás da Rússia para tentar limitar a capacidade de Moscovo para financiar a sua invasão da Ucrânia.

A União Europeia vai explorar, com parceiros internacionais, formas de reduzir os preços da energia, incluindo a viabilidade da introdução de limites máximos temporários aos preços de importação.

Segundo a Agência Internacional de Energia, as receitas das exportações russas subiram em maio, apesar das sanções terem reduzido os volumes de exportação.

08h43 - Moody's diz que Rússia entrou em incumprimento ao não pagar juros da dívida

O não pagamento dos juros da dívida russa constituem um incumprimento, considerou a agência de notação financeira Moody's num comunicado difundido durante a madrugada.

"No dia 27 de junho [segunda-feira], os detentores de dívida russa não tinham recebido o pagamento em eurobonds correspondentes a 100 milhões de dólares. Ao expirar o período de 30 dias, consideramos que se trata de falta de cumprimento", refere a agência Moody's.

Na segunda-feira, o Kremlin disse que não há "qualquer razão" para se falar num incumprimento da Rússia, anunciado por alguns meios de comunicação, depois de detentores de obrigações russas não terem recebido os juros até à data limite.

"Não há razão para chamar a isto um incumprimento", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos repórteres.

"Este pagamento foi feito em maio, em moeda estrangeira", disse.

"Estas alegações sobre um incumprimento russo são completamente ilegítimas", insistiu.

(Agência Lusa)

08h36 - Bombardeamento russo em larga escala em Lisichansk

O exército russo bombardeou em larga escala toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, nas últimas horas, com maior incidência no enclave de Lisichansk, sob controlo ucraniano junto à fronteira com a Rússia.

O chefe da administração militar da região de Lugansk, confirmou os "bombardeamentos em larga escala" numa mensagem publicada no Telegram.

"Dois residentes foram mortos. Uma das mulheres morreu num hospital em Kramatorsk. Outra mulher foi encontrada morta em Lisichansk", disse Serhii Haidai.

De acordo com Serhii Haidai, os russos também atacaram "deliberadamente" duas pontes e um túnel, que ficaram destruídos.

O exército russo "atacou um mercado, mais uma vez um local com muitos civis. Os russos estão a arrasar os moradores da região de Lugansk", sublinhou.

Nas últimas horas, os ataques causaram muitos danos em prédios com vários andares e outras casas, adiantou.

"Alguns bairros de Lisichansk foram bombardeados várias vezes", disse o chefe militar, acrescentando que sempre que possível são feitas buscas nos prédios danificados para tentar encontrar vítimas.

(Agência Lusa)

08h27 - Presidente da Indonésia a caminho de Kiev para encontro com Zelensky

O Presidente da Indonésia, que recebe este ano a cimeira do G20, vai reunir-se hoje, em Kiev, como o homólogo da Ucrânia, numa tentativa de alcançar um cessar-fogo do conflito causado pela invasão da Rússia.

Joko Widodo, que participou na cimeira do grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7), na segunda-feira, na Alemanha, já está a caminho de Kiev, disse a ministra dos Negócios Estrangeiro indonésio, Retno Marsudi, que acompanha o chefe de Estado, numa mensagem vídeo.

Depois da visita à Ucrânia e do encontro com Volodymyr Zelensky, o líder indonésio segue para a Rússia, onde se vai encontrar com o Presidente, Vladimir Putin, na quinta-feira, tornando-se no primeiro líder asiático a visitar os dois países desde o início da invasão.

O líder indonésio abordou questões globais decorrentes do conflito na Europa, durante várias reuniões bilaterais com líderes presentes na cimeira de Munique, incluindo o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente francês, Emmanuel Macron.

Ponto da situação 


Para já, o balanço do ataque à cidade de Kremenchuk aponta para 16 mortos e mais de meia centena de feridos. Um cenário de destruição é o que fica do lançamento de um míssil russo contra o centro comercial, totalmente arrasado.

"Atualmente, temos conhecimento de 16 mortos e 59 feridos, 25 dos quais estão hospitalizados. As informações estão a ser atualizadas", disse o chefe dos serviços de emergência ucranianos, Sergiy Kruk, no Telegram.

Esta terça-feira, o Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se com este ataque na ordem dos trabalhos.

O dia não promete ser fácil. Com a realização da Cimeira da NATO em Madrid, teme-se um recrudescer da ofensiva russa, a confirmar-se a tendência de redobrar a violência por parte de Moscovo quando ocorrem reuniões das grandes organizações mundiais.