Região de Kursk soma já 50 mil soldados russos, aventa Zelensky
Moscovo terá já 50 mil soldados a combater na região russa de Kursk, denunciou esta terça-feira o presidente ucraniano. No seu discurso diário à nação, Volodymyr Zelensky afirmou ainda que essa operação russa está a reduzir a capacidade de ataque dentro da própria Ucrânia.
No entanto, uma nova avaliação dos Estados Unidos conclui que a Rússia reuniu os 50 mil soldados “sem ter de retirar tropas do leste da Ucrânia - a sua principal prioridade no campo de batalha - permitindo a Moscovo exercer pressão em várias frentes em simultâneo”, refere o New York Times.
Além disso, estarão a ser destacados nessa região militares norte-coreanos para ajudarem na iminente contraofensiva russa. Segundo a Ucrânia e os Estados Unidos, já foram enviados para a Rússia mais de dez mil soldados da Coreia do Norte.
No seu discurso, Zelensky disse ter sido informado acerca das atividades russas pelo seu comandante-chefe, o general Oleksandr Syrsky, que na segunda-feira efetuou uma inspeção às unidades ucranianas destacadas em Kursk.
“Os nossos homens estão a reter 50 mil homens do exército do ocupante que, devido à operação em Kursk, não podem ser destacados para outras direções da ofensiva russa no nosso território”, declarou o presidente ucraniano.
Entretanto, continua a troca de ataques com drones. Depois de, na segunda-feira, a Ucrânia ter lançado o maior ataque de drones contra a capital russa desde o início da guerra, na última madrugada a Rússia disse ter destruído na região fronteiriça mais 13 desses aparelhos lançados por Kiev.
O envio de drones por Moscovo motivou, por sua vez, a Moldávia a convocar o embaixador russo no país para se queixar acerca de dois drones que foram abatidos sobre o seu território.
c/ agências