PS falha maioria absoluta nos Açores

por RTP

Eduardo Costa - Lusa

Os açorianos foram chamados este domingo às urnas para definirem a distribuição dos 57 assentos da Assembleia Legislativa Regional, da qual resultará o próximo governo da Região Autónoma. O PS falhou a maioria absoluta. Atualizamos aqui todas as informações sobre a jornada eleitoral no arquipélago.

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Veja ou reveja aqui todos os conteúdos da RTP e da Antena 1 sobre as eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores.

1h46 - André Ventura descarta coligação à direita

O líder nacional do Chega pôs de parte, esta noite, qualquer acordo de coligação que permita à direita governar os Açores, recordando mesmo que foi o PSD que se afastou do seu partido.

"Amanhã ao almoço, quando estiverem todos sentados a definir um acordo de coligação, eu sei que partido não vai lá estar. Esse partido é o Chega", afirmou Ventura, em reação aos resultados finais das eleições legislativas regionais.

0h20 - Vasco Cordeiro a contar com "quadro parlamentar desafiante"

No momento de fazer a leitura pública do escrutínio das eleições regionais, que resultaram na perda da maioria absoluta por parte do PS, o líder da estrutura insular do partido começou por saudar os açorianos que exerceram o direito de voto. Vasco Cordeiro reivindicou a vitória: "O Partido Socialista ganhou de forma clara e inequívoca estas eleições".

"O PS regista e toma devida nota" do facto de ter deixado de gozar de uma maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional. Mas continuará a ser "um referencial de estabilidade".

"A vontade dos açorianos foi dar uma vitória ao Partido Socialista, não com maioria absoluta, mas uma vitória clara e inequívoca", insistiu.

Vasco Cordeiro assumiu o compromisso de olhar ao que "obriga o quadro parlamentar" que resulta das eleições deste domingo. Disse-se ainda disponível para trabalhar, "em diálogo, em concertação", para que "sejam os Açores e os açorianos que ganham" condições para superar o contexto da pandemia.

00h10 -  PPM diz que PS recebeu "cartão vermelho"

O presidente do Partido Popular Monárquico disse no domingo que o Partido Socialista já "não é uma força que possa governar" nos Açores e que o povo açoriano deu "um cartão vermelho" ao governo de Vasco Cordeiro.

Em declarações à agência Lusa, Gonçalo da Câmara Pereira considera que o PPM é "uma força a considerar na formação do futuro governo açoriano".

Paulo Estevão, líder do PPM nos Açores, diz que a eleição de um grupo parlamentar é "um facto extraordinário" e também considera que o partido terá um papel importante no próximo parlamento regional.

O PPM garantiu a eleição de dois deputados, um pelo Corvo e outro pelas Flores.

23h59 - PSD destaca "mudança histórica"

José Manuel Bolieiro, líder do PSD Açores, sublinha que foi possível diminuir a abstenção e aumentar a participação nas eleições mesmo em período pandémico.

O líder regional destaca que este escrutínio representa uma "mudança histórica" para os Açores, considerando que, a partir de agora, é no Parlamento que se centra a decisão política.
O social-democrata felicitou ainda os partidos que alcançaram lugares no parlamento regional pela primeira vez, assumindo uma posição de "diálogo" para defender os interesses dos Açores.

Questionado sobre coligações do PSD, José Manuel Bolieiro admite que estas eleições deixaram um "quadro polivalente" em que muito pode acontecer, incluindo uma solução de liderança da oposição.

O líder regional mostrou-se disponível para assumir responsabilidades mas nunca pela via de uma declaração "unilateral", ou seja, sem dialogar com outros partidos.

Sobre a disponibilidade para dialogar com o Chega, que elegeu dois deputados, José Manuel Bolieiro diz que o diálogo no Parlamento "não exclui ninguém".

23h58 - CDS-PP fala de "dia triste para fabricantes de sondagens"

O líder do CDS-PP afirmou que, nas urnas, os eleitores açorianos deram ao partido "cinco vezes mais" do que lhe atribuíam as sondagens.

"À direita lidera o CDS", insistiu o sucessor de Assunção Cristas. "E esta é uma mensagem extraordinária que os açorianos dão ao país", reforçou, ao assinalar que o seu partido é a terceira força política na Região Autónoma.

"Foi um voto útil para a mudança de que os Açores precisam", disse ainda o presidente do CDS-PP.

23h57 - Iniciativa Liberal celebra eleição de deputado

João Cotrim Figueiredo congratulou-se com a eleição de um deputado à Assembleia Legislativa dos Açores, "com um bónus adicional": a saída da CDU.

Cotrim Figueiredo assumiu que será difícil encontrar entendimentos à direita na Região Autónoma, mas não fechou a porta a negociações.

23h55 - Chega diz que açorianos se estão a "libertar" do socialismo

O líder nacional do Chega, André Ventura, afirmou hoje que os Açores estão a libertar-se do socialismo, após o PS perder a maioria absoluta nas legislativas regionais.

Considerou ainda que a estreia do partido provocou um "terramoto".

Na primeira vez que concorre nos Açores, o Chega obteve 5,06% (5.260 votos) e elegeu dois deputados.

23h52 - CDU reconhece resultado "particularmente negativo"

O coordenador do PCP nos Açores reconheceu hoje que a CDU teve "um resultado particularmente negativo" nas eleições regionais deste domingo.

Marco Varela considera que a não eleição de um deputado "constituiu um resultado particularmente negativo na vida política regional e um significativo empobrecimento democrático".

Sobre a sua continuidade na liderança da estrutura regional do Partido Comunista, Marco Varela apenas afirmou que o partido irá reunir "nas próximas semanas" e que essas questões serão "discutidas internamente, coletivamente".

23h44 - Bloco assinala "resultado extraordinário"

Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, considera que o partido obteve um resultado extraordinário nos Açores.

Pedro Filipe Soares afirmou, na leitura do escrutínio das eleições para a Assembleia Legislativa dos Açores, que os dois candidatos eleitos "estão aptos para fazer o que é necessário fazer"

A cúpula do Bloco de Esquerda garante que não será apresentada qualquer moção de rejeição do novo Governo Regional.

23h26 - Costa diz que cabe ao PS Açores encontrar soluções alternativas

O primeiro-ministro, secretário-geral do PS, saudou a participação dos açorianos num contexto de pandemia. Apesar de perder a maioria absoluta, António Costa felicitou Vasco Cordeiro pela vitória nas eleições regionais.

Sobre a governação no arquipélago perante este resultado, António Costa diz que é ao PS Açores que caberá encontrar soluções alternativas dada a ausência de maioria absoluta.

Questionado sobre uma eventual coligação à direita, o secretário-geral socialista destacou que foi o PS que venceu e que cabe à liderança nos Açores alcançar uma solução governativa.

23h15 - Rio destaca resultado "francamente positivo" nos Açores

O líder nacional do PSD, Rui Rio, fala em resultado "francamente positivo" nos Açores, muito abaixo do que eram as expetativas do PS, destaca.

Rui Rio sublinha que o PS perdeu 7,5 por cento dos votos, ou seja, cinco deputados, enquanto o PSD ganhou dois deputados regionais.

Rui Rio refere que este resultado comprova que o PSD é "a força política alternativa na região autónoma dos Açores" e destaca as "condições muito dificeis" em que as eleições foram disputadas.

Sublinha que o candidato do PSD foi eleito lider regional há apenas dez meses e que houve nestas semanas pouca possibilidade de fazer campanha devido à pandemia, o que ajuda geralmente a quem está no poder, notou.

Em resposta aos jornalistas, Rui Rio descarta qualquer iniciativa do PSD, pelo menos para já, até porque o "primeiro passo" cabe ao PS, refere o líder social-democrata.

23h12 - Confira os resultados finais


O PS ficou com 39,1 por cento e o PSD com 33,7 por cento. O CDS-PP continua a ser a terceira força nos Açores, com 5,5 por cento.

O Chega, que se estreou nestas eleições, conseguiu chegar aos 5 por cento. O Bloco de Esquerda conta com 3,8 por cento dos votos.

Seguem-se o PPM com 2,3 por cento dos votos, o PAN com 1,9 por cento, o Iniciativa Liberal com 1,9 por cento, a CDU com 1,6 por cento e a Aliança com 0,4 por cento.

Em relação às restantes forças políticas, o Livre ficou com 0,3 por cento, seguindo-se o MPT e o PCTP/MRPP com 0,1 por cento.

A abstenção foi de 54,5 por cento.

23h11 - Abstenção foi de 54,58 por cento

A abstenção nas eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores foi de 54,58%, a segunda maior de sempre, mas inferior à taxa de abstenção verificada em 2016.

Há quatro anos, a abstenção nas eleições regionais açorianas atingiu 59,16%, um recorde absoluto nestes sufrágios, superando os 53,34% de abstenção em 2008, que era até então o valor mais elevado.

23h09 - Iniciativa Liberal elege deputado pela primeira vez

É mais um partido a entrar pela primeira vez na assembleia regional legislativa. O Iniciativa Liberal estreou-se nestas eleições e conseguiu garantir a eleição de Nuno Barata, candidato pelo círculo de São Miguel e de compensação.

23h08 - PAN elege deputado pela primeira vez

O PAN conseguiu eleger o primeiro deputado nas eleições legislativas regionais nos Açores. O mandato foi alcançado no círculo de compensação.

O eleito pelo PAN é Pedro Neves, de 41 anos, assessor político e porta-voz do partidos nos Açores.

23h05 - CDU de fora do Parlamento regional

O PCP perdeu o único deputado que tinha no Parlamento regional, o que já não acontecia desde 2004. Em 2016 tinha conseguido um mandato pela ilha das Flores. Em 2008 e 2012 o partido elegeu um único deputado.

23h01 - PS perdeu maioria absoluta

O PS perdeu a maioria absoluta nas eleições regionais dos Açores. Só conseguiu eleger 25 deputados do total de 57 parlamentares. Para ter a maioria o PS necessitaria de pelo menos 29 deputados no Parlamento açoriano.

22h58 - Resultados de São Miguel

O PS obteve 38,9 por cento dos votos, seguido do PSD, com 36,6 por cento. O Chega é a terceira força política, com 5,5 por cento, seguindo-se o Bloco de Esquerda, com 4,3 por cento e o PAN, com 2,5 por cento.

A abstenção foi de 58,3 por cento.

Com este resultado o PS elege nove deputados pela ilha, tal como o PSD, também com nove deputados.

O Chega e o Bloco de Esquerda conseguem um deputado pela ilha de São Miguel.

22h56 - Resultados nas Flores

Na ilha das Flores o PS vence com 30 por cento dos votos, logo seguido pelo PSD, com 28,2 por cento dos votos.

O PPM surge em terceiro lugar, com 18,2 por cento, e segue-se depois o CDS-PP com 11,6 por cento. Já o Bloco de Esquerda consegue 3,8 por cento.

22h53 - Resultados no Pico

Os resultados finais no Pico apontam para a vitória do PS, com 44,8 por cento dos votos, seguido do PSD com 36,4 por cento.

Longe destes números surgem depois o CDS-PP, com 4,4 por cento, o Chega com 3,6 por cento e o Bloco de Esquerda com 1,9 por cento.

A abstenção foi de 50,2 nesta ilha.

Em mandatos, o PS e PSD garantem a eleição de dois deputados, igual ao que se verificou em 2016.

22h44 - Chega elege deputado nos Açores pela primeira vez

O partido Chega conseguiu o primeiro deputado eleito nas legislativas regionais dos Açores, pelo círculo da ilha de São Miguel.

Trata-se de Carlos Furtado, líder regional do partido. Esta foi a eleição em que o Chega se estreou nas eleições açorianas.

22h38 - PR elogia atitude cívica dos açorianos

Numa nota publicada na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa saudou os eleitores dos Açores "pela atitude cívica neste período difícil de pandemia".

O Presidente da República sublinha que se registou "uma taxa de participação superior" à do anterior escrutínio.

22h33 - Resultados na Terceira

Na ilha Terceira o PS venceu com 41,2 por cento dos votos, seguido do PSD, com 28,4 por cento.

Segue-se o CDS-PP com 9,4 por cento dos votos e o Chega com 5,3 por cento. O Bloco de Esquerda surge depois com 3,1 por cento.

Para já a abstenção é de 53,0 por cento.

Com estes resultados o PS consegue eleger cinco deputados, o PSD quatro deputados e o CDS-PP um deputado. O PS perdeu um deputado em relação às eleições de 2016.

22h24 - Resultados em São Jorge

Na ilha de São Jorge o PS venceu com 32 por cento dos votos. Em segundo surge o CDS-PP com 31,6 por cento e o PSD em terceiro, com 18,4 por cento.

O Chega surge depois, com 9 por cento dos votos, e ainda a CDU, com 2,6 por cento. A abstenção nesta ilha foi de 43,7 por cento.

Com estes resultados, PS, CDS-PP e PSD conseguem cada um mais um deputado, o mesmo resultado obtido em 2016.

22h13 - Os resultados totais até ao momento

Estão apurados 13 dos 19 concelhos. PS com 40,3 por cento dos votos, o PSD tem 32,7 por cento, o CDS-PP tem 5,6 por cento, seguido do Chega com 5,1 por cento.

O Bloco de Esquerda surge em quinto lugar com 3,6 por cento dos votos.

A abstenção é nesta altura de 54,0 por cento.

21h43 - Resultados no Faial

Na ilha do Faial, o PSD vence com 41 por cento dos votos, o PS alcançou 30,3 por cento e a CDU com 8,7 por cento dos votos.

Segue-se o CDS-PP com 5,9 por cento, o Bloco de Esquerda com 3,6 por cento e o Chega com 2,9 por cento.

A abstenção foi de 45,9 por cento nesta ilha.

Com este resultado, PSD e PS elegem dois deputados cada um pela ilha do Faial.

21h42 - Resultados em Santa Maria

Na ilha de Santa Maria, o PS elege dois deputados e o PSD elege um. O PS vence com 43,9 por cento, seguindo-se o PSD com 23,2 por cento. Em terceiro surge o PPM com 12,6 por cento e o Bloco de Esquerda, com 11,5 por cento.

A CDU alcançou 1,8 por cento dos votos e  o Chega 1,3 por cento.

Nesta ilha a abstenção foi de 55,7 por cento.

21h31 - Chega confiante espera ser terceira força política

O líder do Chega nos Açores, Carlos Furtado, manifestou-se confiante de que o partido vai ser a terceira força política nas eleições legislativas regionais.

"Estamos a falar de um lugar no pódio. Isso só mostra o estado de descontentamento do nosso povo e em como perceberam a mensagem do Chega", sublinhou.

21h14 - Resultados na Graciosa

Na ilha Graciosa, o PS obteve 47,4 por cento e o PSD 41,6 por cento. O PPM ficou-se pelos 3,5 por cento, o Chega com 1,5 por cento e o CDS-PP com 1,2 por cento.

O Bloco de Esquerda obteve 1,1 por cento dos votos, enquanto MPT tal com a CDU obtiveram 0,2 por cento dos votos.

Nesta ilha a abstenção foi de 35,6 por cento.

Com estes resultados o Corvo será representado na assembleia regional por dois deputados do PS e um do PSD.

21h08 - Resultados no Corvo

Na ilha do Corvo, destaque para a vitória da coligação "Mais Corvo", entre o PPM e o CDS-PP, com 40 por cento dos votos. Segue-se o PS, com 35,1 por cento dos votos, PSD com 22,3 por cento e CDU, com 0,7 por cento.

A abstenção foi de 14,8 por cento na ilha.

Como resultado, a coligação "Mais Corvo" e o PS garantem a eleição de um deputado, respetivamente. Repete-se assim o resultado das eleições de 2012 e de 2016.

20h25 - PS aguarda resultados com serenidade

Francisco César, diretor de campanha do PS, destacou a "lição de cidadania" dos açorianos tendo em conta a situação de pandemia, com a diminuição da abstenção em relação às últimas eleições.

Em reação à projeção, o responsável diz que se confirma uma "grande vitória" do Partido Socialista. Admite, no entanto, que esta será uma noite longa até que se confirmem os resultados.

Francisco César diz que o PS irá aguardar os resultados da noite eleitoral com serenidade.

Questionado sobre a possibilidade de perder a maioria absoluta, o responsável do PS refere que a projeção da Universidade Católica também admite que os socialistas consigam renovar a maioria absoluta.

Sem responder a questões sobre eventuais alianças no futuro, em caso de maioria relativa, Francisco César assinala que o PS é "uma referência de estabilidade" para a política nos Açores

20h13 - CDS-PP prevê "noite longa"

Na primeira reação, Félix Rodrigues, responsável do CDS-PP, considera que a projeção mostra um resultado que está dentro do que era previsto.

"Veremos qual é o papel que o CDS terá a nível regional, num contexto (...) em que nao teremos um governo de maioria absoluta", acrescenta ainda, considerando que esta será uma "noite longa", uma vez que há ainda muitas "indefinições".

20h09 - PSD salienta "vontade de mudança" dos açorianos

Luís Pereira, diretor de campanha do PSD, elogiou a diminuição da abstenção mesmo numa situação de pandemia.

Em reação à projeção revelada pela RTP, destaca a melhoria do resultado dos social-democratas em relação às eleições de 2016.

Luís Pereira enfatiza ainda a perda de votos por parte do PS, um sinal de "vontade de mudança" por parte dos eleitores.

Questionado sobre uma eventual "geringonça" açoriana à direita, com PSD e outras forças políticas, o responsável não quis para já responder aos jornalistas e remete uma resposta para quando forem conhecidos os resultados concretos da eleição.

20h00 - Projeção. PS vence mas pode falhar maioria absoluta

De acordo com a sondagem da Universidade Católica para a RTP, o PS deverá alcançar entre 37 a 41 por cento dos votos. Ou seja, poderá eleger entre 26 a 30 mandatos, o que não garante à partida a maioria absoluta.

Uma vez que a Assembleia Legislativa Regional tem 57 lugares, o partido necessita de pelo menos 29 mandatos para assegurar a maioria absoluta.

Já o PSD deverá obter entre 32 a 36 por cento dos votos, com um mínimo de 19 deputados e um máximo de 22 deputados na Assembleia Regional.

Seguem-se o CDS-PP e o Chega, cada um com 3 a 6 por cento dos votos, podendo eleger entre um a três deputados.

O Bloco de Esquerda é a quinta força política, com 2 a 5 por cento dos votos, entre um e dois deputados.

De acordo com a projeção, o PAN terá entre 2 e 3 por cento, esperando-se que consiga eleger um deputado. Segue-se a CDU-PP, com 1 a 2 por cento, podendo eleger no máximo dois deputados.

A Iniciativa Liberal e o PPM contam cada um com 1 a 2 por cento dos votos, podendo cada força política eleger no máximo um deputado.

Se se confirmar, Chega, PAN e Iniciativa Liberal poderão conquistar hoje os primeiros lugares na assembleia regional.

Esta sondagem foi realizada pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP no dia 25 de outubrode 2020. O universo alvo é composto pelos votantes nas eleições Legislativas Regionais dos Açores. Foram selecionadas vinte e quatro freguesias dos dois círculos eleitorais com maior número de eleitores (São Miguel e Terceira), de modo a garantir que as médias dos resultados eleitorais das últimas eleições nesse conjunto de freguesias (ponderado o peso eleitoral dos seus círculos de pertença) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados das candidaturas mais votados em cada eleição. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente à saída dos seus locais de voto e foi-lhes pedido uma simulação de voto em urna. Foram obtidos 8568inquéritos válidos. A taxa de resposta foi de 84%.

19h32 - Abstenção nos Açores pode chegar aos 58 por cento

De acordo com a estimativa de participação nas eleições para a Assembleia Regional dos Açores, a abstenção nas eleições regionais ficará entre os 52 e os 58 por cento.

A estimativa tem por base os resultados de participação eleitoral às 16h00, e prevê que tenham votado neste escrutínio entre 42 a 48 por cento dos eleitores.

Nas últimas eleições, em 2016, a abstenção nas regionais açorianas atingiu 59,16%, um recorde absoluto que superou os 53,34% de abstenção em 2008.

18h10 - Afluência às urnas de 32,68% até às 16h00

A afluência às urnas nas eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores situava-se, às 16h00 locais (17h00 em Lisboa) em 32,68%, superior à afluência registada há quatro anos.

Votaram 74.512 eleitores, sendo que estão inscritos 227.999 eleitores.


15h23 - Dados da afluência durante a manhã

A afluência às urnas nas eleições legislativas regionais nos Açores foi de 9,16 por cento até às 11h00 locais (mais uma hora em Lisboa), de acordo com os dados da Direção Regional de Organização e Administração Pública.

No universo de 227.999 eleitores, 20.875 haviam exercido, até àquela hora, o seu direito de voto.

Em 2016, a afluência às urnas era de 7,47 por cento até às 11h00 locais (12h00 de Lisboa).

14h51 - Ponto de situação

PS, PSD, CDS-PP, Bloco de Esquerda, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/ MRPP são as forças políticas candidatas à Assembleia Legislativa dos Açores.
Estão inscritos nos cadernos 227.999 eleitores.
Nas últimas eleições, há quatro anos, os socialistas venceram com 46,4 por cento dos votos, que resultaram em 30 mandatos no Parlamento regional. O segundo partido mais votado, o PSD, obteve 30,89 por cento dos sufrágios, garantindo 19 assentos. Seguiu-se o CDS-PP, com 7,1 por cento, o que se traduziu em quatro mandatos.

Com um score de 3,6 por cento, o Bloco de Esquerda conquistou dois mandatos, enquanto que a coligação entre comunistas e Partido Ecologista "Os Verdes", assegurou um assento, ao reunir 2,6 por cento dos votos. O PPM, com 0,93 por cento, elegeu também um deputado à Assembleia Legislativa Regional.
O Partido Socialista está à frente dos destinos da Região Autónoma há já 24 anos, depois de os social-democratas terem governado os Açores de 1976 a 1996.

Na liderança do executivo dos Açores desde 2012, Vasco Cordeiro, sucessor de Carlos César, procura um terceiro e derradeiro mandato.
As forças políticas na corrida deixaram durante a manhã um apelo ao voto em nome da liberdade e da democracia.