Carlos anuncia na rádio que vai haver um eclipse solar e vai até ao minimercado. Diogo também aparece e pergunta a Carlos se chegou algum envelope para ele. Carlos diz-lhe que sim e Diogo nem quer acreditar e fica radiante. Alzira pergunta-lhe o que é que se passa e Diogo responde-lhe que o seu trabalho nos últimos meses começa agora a dar frutos. Diogo tira uma caneta do bolso da camisa e assina o documento que vem no envelope. Diogo refere que Beirais fará parte do Plano Comunitário de Desenvolvimento Rural.
De volta à rádio, Carlos vai falando sobre o eclipse e vai dando informações aos ouvintes. Ele divulga que os planetas Mercúrio e Vénus já estão sob a influência do Sol e se o signo solar for Touro, Gémeos, Virgem ou Balança é necessário ter cuidado com as mudanças de humor até ao eclipse.
Diogo continua feliz pela assinatura do contrato e informa Marina e os cangalheiros que Beirais está no mapa da Europa. Ele pergunta se já imaginaram a quantidade de coisas que podem fazer com o Plano Comunitário de Desenvolvimento Rural. Diogo fica estupefacto pois ninguém lhe dá atenção. Ele sai da Sociedade Recreativa e vê Júlio sentado, de óculos postos a olhar para o céu. Júlio está a testar os óculos pois o eclipse é já amanhã. Na oficina, Manel surpreende-se ao ver Sandro, de licra, a declamar de um livro. Sandro declama: "Mau agouro encontrarmo-nos ao luar, orgulhosa Titânia. Manel tenta não olhar para a licra e pergunta-lhe o que é que está a fazer. Manel diz-lhe que se ele anda a trabalhar de mais é preferível descansar porque se calhar não lhe está a fazer bem. Sandro diz-lhe que está óptimo e Manel propõe-lhe beber uma cerveja com os amigos ou namorar com a Xana. Sandro diz que é dia de "Sonho" e volta a declamar. Manel hesita em responder e levanta-se e dirige-se para a porta referindo que perdeu a vontade de trabalhar. Diogo está sentado no sofá, apático, a ver um programa. Tocam à campainha e ele levanta-se para abrir a porta. Diogo fica surpreso quando vê que é Clara e deixa-a entrar. Clara diz que ouviu umas coisas e que não quer acreditar. Diogo diz-lhe que anda muito ansioso e por isso não tem conseguido pregar olho. Diogo refere que devia ser um dia muito feliz para ele devido à assinatura do contrato, mas não percebe porque é que está assim. Ele questiona se é o eclipse que o está a deixar nesse estado e conta que Carlos acha que pode interferir com o estado de espírito das pessoas. Ela diz-lhe que está chateada com ele porque tem centenas de canetas Swansons e não foi capaz de lhe oferecer uma enquanto namoravam. Diogo levanta-se agitado e sofre de falta de ar. Clara pergunta-lhe se ele está bem e ele diz-lhe que toda a gente quer um pedaço dele e, de repente, pede para Clara chamar Nuno. Ele perde as forças e cai no sofá. Já no quarto de Diogo, ele desperta da inconsciência. Á frente dele vê Clara que olha-o com ar de preocupação. Nuno avalia o estado de Diogo e diz-lhe que Diogo teve um ataque de pânico e que ele tem que reduzir o stress aconselhando-o a resolver os problemas que tem pendentes. Passado algumas horas, Diogo já está restabelecido e entra na sala, vindo do quarto, quando repara em Clara deitada no sofá. Ele pergunta-lhe se ela passou a noite na casa dele e ela diz-lhe que deve ter adormecido no sofá. Diogo recebe uma chamada e pede à pessoa com quem está a falar ao telefone que vá até ao armazém apanhar uma caixa de canetas Swanson. Ele refere que quer fazer uma surpresa de Natal a todos. Clara diz-lhe que ele devia estar na cama e que deve repousar, mas ele recusa a ideia e Clara diz-lhe que ele continua o mesmo e sai de casa. Na rádio, Carlos segura uma caneca de café. Os óculos para o eclipse estão em cima da mesa e divulga que falta cerca de cinco horas para o eclipse acontecer. Ele avisa para não se distraírem pois só daqui a 20 anos é que volta a acontecer outro eclipse. Ele refere que o ponto de encontro será no largo da igreja e já há quem esteja a guardar lugar.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
