4 pessoas morreram. O país voltou a estar em sobressalto com as chamas. 2025 tem já o incêndio com maior área ardida de sempre.
Portugal é visto como um exemplo na gestão de fogos florestais, mas as críticas à descoordenação multiplicaram-se nas últimas semanas. O Linha da Frente ouviu o relato de um bombeiro que garante ter estado 6 horas completamente parado, por falta de ordens.
Os especialistas consideram que está a faltar "inteligência" à estratégia de combate. A escassez de analistas de incêndios na estrutura da Proteção Civil terá comprometido o controlo das chamas.
O dedo é também apontado à falta de especialização dos meios e ao facto do combate ter estado muitas vezes longe da floresta.
Há verbas que não estão a chegar à prevenção e a burocracia impediu muitos projetos que prometiam ter diminuído o impacto das chamas.
A grande reportagem da RTP faz um raio X aos problemas estruturais da gestão de incêndios.
É um trabalho do jornalista Emanuel Boavista, com imagem de André Mateus Pinto e Nuno Tavares e edição de Catarina Brito.