Geoparque Açores em 5 minutos

Reunião do EMME na Roménia|30 set. 2025

O Geoparque Açores e a Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade participaram entre os dias 22 e 26 de setembro num encontro internacional no Hațeg Country UNESCO Global Geopark, na Roménia.

Este encontro, que faz parte do projeto ERASMUS EMME - Exchanging Memories, Memory of the Earth, junta escolas e geoparques de vários países - Portugal, Roménia, Croácia e Eslováquia - para trabalhar temas ligados às Ciências da Terra e à sustentabilidade - conhecer o passado para melhor preparar o futuro.

Nesta reunião estão presentes não só professores, mas também alunos das diferentes escolas envolvidas, que foram até à Roménia apresentar os trabalhos que desenvolveram ao longo dos últimos dois anos. A recolha de informação e os trabalhos desenvolvidos pelos alunos tiveram o apoio dos Geoparques Hațeg e Açores, e pretendem mostrar como é possível aprender ciência de uma forma divertida, no terreno, e com ligação ao território, ao património natural e cultural de cada região - no fundo, que memórias que a Terra encerra no registo geológico e como aprender com essas memórias.

Entre os resultados tangíveis do projeto destacam-se novos recursos para professores e alunos - materiais pedagógicos na área das ciências da Terra, da geodiversidade e da sustentabilidade - que vão ficar disponíveis para serem usados pela comunidade escolar (website e app).

Com este projeto, é reforçado o papel dos geoparques como espaços de educação e cooperação internacional e dão voz aos jovens, que são quem vai continuar a contar a história do planeta no futuro.



Play - Geoparque Açores em 5 minutos

Duração: 5min

Género: Informação

Antena1 Açores

O Geoparque Açores e a Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade participaram entre os dias 22 e 26 de setembro num encontro internacional no Hațeg Country UNESCO Global Geopark, na Roménia.

Este encontro, que faz parte do projeto ERASMUS EMME - Exchanging Memories, Memory of the Earth, junta escolas e geoparques de vários países - Portugal, Roménia, Croácia e Eslováquia - para trabalhar temas ligados às Ciências da Terra e à sustentabilidade - conhecer o passado para melhor preparar o futuro.

Nesta reunião estão presentes não só professores, mas também alunos das diferentes escolas envolvidas, que foram até à Roménia apresentar os trabalhos que desenvolveram ao longo dos últimos dois anos. A recolha de informação e os trabalhos desenvolvidos pelos alunos tiveram o apoio dos Geoparques Hațeg e Açores, e pretendem mostrar como é possível aprender ciência de uma forma divertida, no terreno, e com ligação ao território, ao património natural e cultural de cada região - no fundo, que memórias que a Terra encerra no registo geológico e como aprender com essas memórias.

Entre os resultados tangíveis do projeto destacam-se novos recursos para professores e alunos - materiais pedagógicos na área das ciências da Terra, da geodiversidade e da sustentabilidade - que vão ficar disponíveis para serem usados pela comunidade escolar (website e app).

Com este projeto, é reforçado o papel dos geoparques como espaços de educação e cooperação internacional e dão voz aos jovens, que são quem vai continuar a contar a história do planeta no futuro.



Play - Geoparque Açores em 5 minutos
Género: Informação Antena1 Açores

A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores. A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores.

duração total 5min
posição atual:
ir para o minuto:

episódios disponíveis

Dia Internacional das Montanhas

09 dez. 2025

11 de dezembro - é o Dia Internacional das Montanhas. A decisão foi tomada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2002 e a data foi assinalada pela primeira vez no ano seguinte.

Incentiva as comunidades a celebrarem as sua Montanhas, organizando eventos que assinalem a importância das montanhas para um futuro mais sustentável e contribuem para a monitorização e gestão de recursos associados às montanhas.

Dedicamos, por essa razão, o programa à Montanha do Pico.

É o ponto mais alto de Portugal, com 2351 metros, e o maior vulcão poligenético dos Açores uma vez que se eleva cerca de 3500 metros acima dos fundos marinhos. É também o terceiro maior vulcão do Atlântico Norte (a seguir ao Teide nas Canárias e ao Fogo em Cabo Verde).

A Montanha é também o vulcão poligenético mais jovem dos Açores (podemos recordar que vulcões poligenéticos são os grandes vulcões, aqueles que se formam ao longo de vários eventos eruptivos espaçados no tempo). A sua formação terá começado há cerca de 200 mil anos e foi caracterizada por centenas de erupções predominantemente efusivas de natureza basáltica que edificaram o cone vulcânico. Possui uma cratera fóssil aos 2050 metros de altitude, esta cratera representa o limite entre a primeira e a segunda fase de construção deste vulcão. A cratera atual localiza-se aos 2250 metros de altitude e foi lá que se implantou o pequeno cone lávico do Piquinho (onde persiste atividade fumarólica) e uma fissura eruptiva, que testemunham a atividade vulcânica recente deste grande vulcão. Os flancos Norte e Este da Montanha estão muito afetados por escorregamentos gravíticos que deram origem a depósitos de vertente como o Areeiro de Sta. Luzia e as Quebradas do Curral, da Terça e do Norte.

A Montanha é um geossítio de relevância internacional do Geoparque Açores. Pela sua riqueza natural a Montanha do Pico foi classificada como Reserva Integral em 1972, o que faz dela uma das mais antigas áreas protegidas de Portugal, em 1982 foi reclassificada como Reserva Natural. Está ainda integrada na Zona Especial de Conservação da Montanha do Pico, Prainha e Caveiro no âmbito da Rede Natura 2000. A Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico (que inclui a Montanha do Pico) foi eleita uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, em 2010.

Geodiversidade e Geoconservação

02 dez. 2025

Um dos pilares essenciais de qualquer Geoparque Mundial da UNESCO é a geoconservação. Este conceito traduz-se num conjunto de ações que visam conservar, valorizar e promover o património geológico ? que corresponde ao conjunto de elementos da geodiversidade que apresenta elevado valor científico, pedagógico, cultural ou paisagístico, e que por isso importa preservar.

Nos Açores, este património está representado pelos geossítios, sítios com áreas bem definidas, que testemunham a história geológica do arquipélago e são representativos do mosaico de geodiversidade que caracteriza o nosso território.

A geoconservação no Geoparque Açores inclui a monitorização sistemática destes geossítios, a adequação da sinalética, a criação e instalação de estruturas e equipamentos interpretativas, a capacitação e apoio a parceiros para a interpretação e respeito pela integridade do património geológico e a disseminação constante do seu valor em diferentes canais de comunicação.

Estas ações asseguram um usufruto sustentado e enriquecedor, tanto para a comunidade local como para quem visita o território ? um equilíbrio entre uso e salvaguarda. Ser Geoparque Mundial da UNESCO significa integrar uma rede global que considera a geodiversidade como elemento estruturante da identidade natural e cultural do território, e o património geológico como um recurso não renovável, estratégico para o desenvolvimento sustentável e para a valorização do conhecimento e das comunidades locais.

Dia Internacional das Grutas e Karsts - Nova Data Comemorativa

25 nov. 2025

No passado dia 12 de novembro, durante a Conferência Geral da UNESCO em Samarcanda, foi aprovada uma nova data comemorativa de interesse para o nosso território, O Dia Internacional das Grutas e Karsts - que passa a assinalar-se a 13 de setembro.

Isto representa um reconhecimento internacional da importância deste vasto mundo subterrâneo que molda as paisagens, as histórias e também recursos vitais à saúde dos ecossistemas.

A iniciativa foi apresentada à UNESCO pela República da Eslovénia, seguindo uma proposta da União Internacional de Espeleologia em estreita cooperação com a Comissão Nacional Eslovena para a UNESCO e a Delegação Permanente da Eslovénia junto da UNESCO.

Os Karsts e as grutas ocupam cerca de um quarto da superfície terrestre e fornecem água potável a mais de mil milhões de pessoas. São a casa de uma biodiversidade única, são autênticos arquivos geológicos com enorme valor científico e detém um património cultural ímpar. Apesar disso, infelizmente continuam entre os ambientes naturais menos conhecidos e mais frágeis do planeta.

Nos Açores estão identificadas mais de 300 grutas, a sua grande maioria com origem vulcânica, os tubos lávicos e os algares. O que apresenta um importantíssimo património espeleológico ? uma porta aberta para os quilómetros e quilómetros de magnificas estruturas geológicas e formas de vida muito peculiares.

Exposição Life IP Climaz

18 nov. 2025

A exposição 'LIFE IP CLIMAZ: Sensibilizar, Participar, Agir' patente no Viveiro Florestal de Espécies Autóctones, em São Brás, concelho da Praia da Vitória é coordenada pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, no âmbito do projeto LIVE IP CLIMAZ.

Destinada ao público em geral, escolas, universidades, associações, entidades públicas e privadas, a exposição apresenta as ações de mitigação e adaptação às alterações climáticas implementadas nos Açores. O objetivo é dar a conhecer estas iniciativas de forma clara e acessível, mostrando como o arquipélago enfrenta os desafios provocados pelas alterações nos padrões meteorológicos, pela subida do nível do mar, pelos eventos extremos e pelos impactos nos ecossistemas e nos recursos naturais.

Os visitantes poderão explorar painéis interpretativos, maquetes representando situações reais, óculos de realidade virtual e outros recursos interativos que proporcionam uma experiência educativa e envolvente. Através destas ferramentas, é possível compreender de forma prática os impactos das alterações climáticas e conhecer as soluções que estão a ser aplicadas nos Açores, promovendo a reflexão sobre o papel de cada indivíduo e de cada comunidade na mitigação e adaptação.

O projeto LIFE IP CLIMAZ integra ações estratégicas de conservação ambiental, planeamento territorial e gestão de riscos, trabalhando para proteger ecossistemas, reduzir a vulnerabilidade das comunidades e aumentar a resiliência face aos desafios climáticos. A exposição apresenta exemplos concretos destas ações, permitindo perceber o impacto real na vida das pessoas e na preservação dos recursos naturais.

Em suma, a exposição itinerante 'LIFE IP CLIMAZ: Sensibilizar, Participar, Agir' oferece uma experiência educativa, informativa e inspiradora, que combina ciência, tecnologia e participação comunitária, com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a sociedade açoriana para os desafios climáticos atuais e futuros.

Plano Educativo do Geoparque Açores

11 nov. 2025

O Plano Educativo do Geoparque Açores é desenhado para consolidar a consciência da importância da geodiversidade enquanto parte integrante da natureza; valorizar e proteger o património geológico e compreender os processos geológicos, processos naturais associados à dinâmica do planeta, que por vezes se manifestam com elevado risco associado - sismos e vulcões.

Campanha SOS Cagarro

04 nov. 2025

Nos meses de outubro e novembro, centenas de cagarros juvenis preparam-se para deixar as ilhas dos Açores e partir para a sua primeira grande viagem pelo Atlântico.

Todos os anos, de 15 de outubro a 15 de novembro, decorre a Campanha SOS Cagarro, coordenada pela Direção Regional das Políticas Marítimas, com o apoio direto da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, e executada com a colaboração de todos os açorianos.

Em 2025, a campanha celebra a sua 31.ª edição. Criada em 1995, é a mais antiga iniciativa de conservação ambiental dos Açores, envolvendo centenas de voluntários, escolas, escuteiros, associações e entidades locais - todos unidos num mesmo objetivo: salvar os cagarros juvenis desorientados pelas luzes artificiais.

O cagarro, Calonectris borealis, é a ave marinha mais emblemática dos Açores e uma das mais antigas do planeta. Pertence à família das pardelas e passa a maior parte da sua vida no mar, e regressa a terra apenas para se reproduzir. Todos os anos, entre fevereiro e março, chegam de novo aos Açores vindos do Atlântico Sul.

Instalam-se nas falésias, arribas e ilhéus de todas as ilhas, onde os casais - que costumam manter-se unidos por toda a vida - cuidam dos ninhos, incubam o único ovo e criam a sua cria. Durante o verão, é comum vê-los a planar durante horas sobre o oceano, ou reunidos em grandes grupos à superfície, as chamadas ?jangadas?. Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos, muitas vezes em associação com golfinhos e atuns, o que faz do seu comportamento no mar um verdadeiro indicador para os pescadores.

Em outubro, as crias, já com cerca de três meses, abandonam o ninho e seguem o seu instinto natural rumo ao oceano aberto. Orientam-se pelas estrelas e iniciam a sua primeira grande viagem, percorrendo milhares de quilómetros pelo Atlântico. Contudo, a iluminação artificial pode desorientá-las. Muitas acabam por cair em zonas urbanas - ficam vulneráveis a predadores e atropelamentos. E é nesta altura que acontece a campanha SOS Cagarro.

Centenas de voluntários percorrem as estradas e zonas costeiras das ilhas, ajudando os jovens cagarros a retomar o caminho para o mar.

Os Açores albergam cerca de 75% da população mundial nidificante de cagarros, o que faz da nossa Região um verdadeiro santuário para esta ave marinha.

A preservação dos cagarros é também uma forma de proteger o equilíbrio dos ecossistemas marinhos. A sua presença indica a saúde dos mares e o bom funcionamento da vida no Atlântico.

Este ano, a importância do cagarro ganha ainda maior destaque a nível internacional: por proposta liderada pelo Governo dos Açores, a espécie foi reconhecida como novo bioindicador de poluição por plásticos flutuantes na Região V (Atlântico Alargado) da Convenção OSPAR, colocando o nosso território na linha da frente da monitorização do lixo marinho.

A linha SOS Ambiente - 800 292 800 está disponível 24 horas por dia, gratuitamente, para apoiar qualquer cidadão no salvamento de cagarros.

II Field School da APG

21 out. 2025

Santa Maria acolheu a II Field School da APG, intitulada 'Santa Maria Island (Azores), where volcanoes and life forms are imprinted on the rocks'.

Esta iniciativa é organizada pela Associação Portuguesa de Geólogos (APG) em parceria com a Associação Espanhola para o Ensino das Ciências da Terra, financiada pela EGU (União Europeia para as Geociências) e apoiada pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática e pelo Município de Vila do Porto. O evento conta ainda com o apoio científico da Universidade dos Açores (JCN) e do Geoparque Açores (SM).

Participaram 49 pessoas de Portugal, Espanha, Turquia, Roménia, Macedónia do Norte, Alemanha e Itália, numa experiência internacional de aprendizagem prática, com muitas saídas de campo. Esta é a segunda edição da Field School, depois do sucesso da primeira, realizada na Gran Canária.

O programa começou com uma palestra sobre a geologia da ilha de Santa Maria que é também um paleoparque, explorando vulcões e fósseis, que nos contam histórias sobre as variações do nível do mar, alterações climáticas e erupções vulcânicas.

Seguida de uma oficina prática sobre atividades educativas simples e eficazes para professores e alunos.

Nos dias seguintes, os participantes exploraram os geossítios mais emblemáticos da ilha de Santa Maria, com destaque para o geossítio de relevância internacional - Ponta do Castelo e Pedra que Pica. Durante estas saídas de campo, puderam observar a geologia única da ilha e aprender no campo sobre a formação de ilhas vulcânicas, flutuações no nível médio das águas do mar, fósseis e as paisagens que tornam Santa Maria tão especial.

Esta II Field School da APG foi uma oportunidade única de aprendizagem prática e cooperação internacional, promovendo a educação em geociências, a valorização da geodiversidade e o intercâmbio científico entre participantes de diferentes países.

A iniciativa demonstrou como é possível aliar ciência, educação e cultura, mostrando que as ilhas dos Açores são um verdadeiro laboratório natural para a aprendizagem na área das ciências da Terra.

Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofe

14 out. 2025

13 de outubro - Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofe -deliberado, em 1989, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, pretende chamar a atenção de todos os Estados para a necessidade de adotarem políticas que visem a prevenção e a redução de danos humanos e materiais, diretamente causados pela ocorrência de desastres naturais.

Este dia é uma forma de promover uma cultura global de redução dos danos causados por desastres, pretendendo-se o alerta e a reflexão sobre a temática dos desastres naturais, e formas de prevenção e mitigação para a criação de uma sociedade mais capacitada de os enfrentar.

Nos Açores, este dia tem um significado especial. Vivemos num arquipélago de origem vulcânica, onde fenómenos como erupções, sismos, deslizamentos de terras e tsunamis fazem parte da nossa história e podem voltar a acontecer. Por isso, falar de redução do risco de catástrofe aqui não é apenas teoria - é uma necessidade.

A educação e a preparação são as melhores ferramentas que temos para reduzir o impacto destes fenómenos. Programas de sensibilização nas escolas, exercícios de simulação de evacuação, planos de emergência comunitários e campanhas de divulgação científica, como as que o Geoparque Açores e várias instituições regionais promovem, ajudam-nos a estar mais atentos e prontos para agir em caso de emergência. Destacamos na nossa oferta educativa a atividade: 'Porque é que a Terra Treme'.

Celebrar este dia é também uma forma de reconhecer o papel de todos -investigadores, proteção civil, professores, autarquias e cidadãos - na construção de uma sociedade mais resiliente. Quando conhecemos os riscos do nosso território e sabemos o que fazer antes, durante e depois de uma crise, conseguimos salvar vidas e reduzir danos.

Dia Internacional da Geodiversidade

07 out. 2025

O dia seis de outubro foi muito especial para todos aqueles que trabalham (em conjunto) em prol da divulgação da geodiversidade, a sua importância para os serviços dos ecossistemas e a sua relação com o património cultural e com as comunidades. O tema deste ano é 'Geodiversidade - Uma Terra, Muitas Histórias'.

O que é a geodiversidade?

A geodiversidade está ao nosso redor e inclui as partes da natureza que não estão vivas, como minerais, fósseis, solos e paisagens, processos geológicos ativos..

No fundo é o palco onde a vida acontece, promove o substrato onde a biodiversidade e os ecossistemas se desenvolvem. É também um autêntico livro de memórias, as memórias de eventos passados que se encontram registados nas rochas e que nos permitem perceber o passado do nosso planeta. A geodiversidade é também a essência da nossa história e cultura, condiciona a forma como ocupamos o território, a disponibilidade de recursos, a agricultura, a nossa alimentação - é a base onde tudo acontece.

O Dia Internacional da Geodiversidade foi assinalado nos Geoparques Mundiais da UNESCO em todo o mundo, e a rede portuguesa de geoparques mundiais da UNESCO voltou a apresentar um cartaz conjunto num autêntico festival da geodiversidade portuguesa.

Nos Açores, estas celebrações iniciaram-se a 27 de setembro (aniversário do vulcão dos Capelinhos e EREA - com o tema geodiversidade). E estendem-se até ao dia 13 de outubro, contando com o apoio da nossa importante e entusiasmada rede de parceiros.

Os centros de interpretação, que são delegação de ilha do geoparque Açores, abriram as portas ao público permitindo a descoberta das histórias que a geodiversidade nos conta sobre a formação das nossas ilhas.

Reunião do EMME na Roménia

30 set. 2025

O Geoparque Açores e a Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade participaram entre os dias 22 e 26 de setembro num encontro internacional no Hațeg Country UNESCO Global Geopark, na Roménia.

Este encontro, que faz parte do projeto ERASMUS EMME - Exchanging Memories, Memory of the Earth, junta escolas e geoparques de vários países - Portugal, Roménia, Croácia e Eslováquia - para trabalhar temas ligados às Ciências da Terra e à sustentabilidade - conhecer o passado para melhor preparar o futuro.

Nesta reunião estão presentes não só professores, mas também alunos das diferentes escolas envolvidas, que foram até à Roménia apresentar os trabalhos que desenvolveram ao longo dos últimos dois anos. A recolha de informação e os trabalhos desenvolvidos pelos alunos tiveram o apoio dos Geoparques Hațeg e Açores, e pretendem mostrar como é possível aprender ciência de uma forma divertida, no terreno, e com ligação ao território, ao património natural e cultural de cada região - no fundo, que memórias que a Terra encerra no registo geológico e como aprender com essas memórias.

Entre os resultados tangíveis do projeto destacam-se novos recursos para professores e alunos - materiais pedagógicos na área das ciências da Terra, da geodiversidade e da sustentabilidade - que vão ficar disponíveis para serem usados pela comunidade escolar (website e app).

Com este projeto, é reforçado o papel dos geoparques como espaços de educação e cooperação internacional e dão voz aos jovens, que são quem vai continuar a contar a história do planeta no futuro.



Encontro Regional de Educação Ambiental

23 set. 2025

O XVI EREA 2025 - Encontro Regional de Educação Ambiental decorre de 29 de setembro a 2 de outubro, na Escola Secundária Manuel de Arriaga, na Horta.

O EREA acontece pela primeira vez em conjunto com as XXXI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, numa co-organização da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, do Açores Geoparque Mundial da UNESCO e da ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental, com o apoio da ABAAE - Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação.

Pela primeira vez, a geodiversidade assume o protagonismo no EREA. O programa propõe uma reflexão sobre como as rochas, paisagens e processos geológicos ajudam a compreender a história do planeta, as alterações climáticas e a relação entre os sistemas naturais e humanos. E como este conhecimento pode ser uma ferramenta na educação ambiental.

O programa inclui painéis temáticos com especialistas, oficinas práticas para professores, educadores, coordenadores Eco-Escolas, estudantes e técnicos de educação ambiental. Há atividades para todos os gostos: desde georotas urbanas, oficinas sobre as ameaças do plástico marinho, passando por inteligência artificial na sala de aula e os recursos educativos do Geoparque Açores.

Este evento promete ser um marco na forma como olhamos para o nosso território e para o papel da geodiversidade na transformação das comunidades.

Redes UNESCO Açores

16 set. 2025

Decorre, a 18 de setembro, o II Encontro das Redes UNESCO dos Açores, no Campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores.

Esta é uma iniciativa que junta diferentes entidades que trabalham em áreas tão diversas como a educação, a cultura, o ambiente, o património - mas com um objetivo comum, o desenvolvimento sustentável do território.

Este encontro é uma oportunidade única para fortalecer o trabalho em rede e afirmar o papel dos Açores como território comprometido com os valores da UNESCO.

872885

Instale a aplicação RTP Play

Disponível para iOS, Android, Apple TV, Android TV e CarPlay