O ano do Benfica

por RTP
Foto: Lusa/Pedro Nunes

O Benfica fechou da melhor forma, com uma goleada das antigas ao Marítimo (6-2) e uma sétima Taça da Liga, uma temporada futebolística marcada pela conquista do 35.º título nacional, o seu primeiro 'tri' desde 1976/77.

Depois de um defeso difícil, com as saídas conturbadas de Jorge Jesus e Maxi Pereira, uma pré-temporada sem vitórias e um início de época angustiante, com três desaires perante o Sporting, os encarnados deram a volta e acabaram em grande, sob o comando de Rui Vitória, que assumiu a pesada herança deixada por seis anos de Jesus.

O campeonato já lhe tinha valido esse estatuto, depois de luta intensa com o Sporting, dentro e fora do campo, e a vitória na Taça da Liga - a sétima conquista em nove edições da prova - reforça-o.

Além do domínio nacional, apesar dos falhanços na Supertaça, perdida para o Sporting (0-1), no primeiro jogo oficial da temporada, e na Taça de Portugal, que irá ser arrebatada domingo por FC Porto ou Sporting de Braga, o Benfica também foi o melhor fora de portas.

A formação encarnada conseguiu chegar aos quartos de final da Liga dos Campeões, caindo apenas perante os alemães do Bayern Munique e depois de dar luta: desaire por 1-0 na Alemanha e empate a dois no Estádio da Luz.

Com mais este registo na Europa, com Rui Vitória a igualar o melhor de seis anos de Jesus, o Benfica fechou a temporada no sexto lugar do 'ranking', apenas atrás de Real Madrid, Bayern, FC Barcelona, Atlético de Madrid, que bateu no Vicente Calderón (2-1), e Chelsea.

No total, o Benfica somou 40 vitórias, em 52 jogos - o que dá uma percentagem de 76,9 por cento de triunfos -, mais três empates e nove derrotas, com 122 golos marcados, à média de 2,35 tentos por encontros, e 42 sofridos.

No ataque, Jonas voltou a cotar-se como um matador, fazendo dupla eficaz com Mitroglou, que terá marcado o golo da época, o do triunfo em Alvalade (1-0), enquanto Jiménez, quase sempre a saltar do banco, também foi determinante, com uma série de tentos decisivos.
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