O presidente do FC Porto recusou uma proposta pelo belga.
Pinto da Costa mostrou-se ainda satisfeito com o plantel disponível, desvalorizando por completo o mercado de inverno e a necessidade de contratar reforços.
"Ainda não chegou qualquer proposta, mas também ainda estamos em dezembro. A única que apareceu foi do Anderlecht pelo Depoitre. Mas, já antes do jogo de ontem (segunda-feira), entendemos que não devia sair, porque pensamos, e pelos vistos bem, que ele ainda nos podia ser útil", disse, acrescentando ainda: "Neste momento estou muito satisfeito com o plantel. Há bons jogadores noutros clubes, mas não estamos atentos a nenhum."
Pinto da Costa defendeu ainda que a equipa está a dar uma boa resposta e mostrou-se satisfeito com os últimos desempenhos do grupo, durante um jantar de Natal da Comissão de Recandidatura que pretende que o dirgiente continue à frente do clube.
"A equipa está a dar uma ótima resposta e acho que ontem o que aconteceu no Estádio do Dragão acabou por ser extremamente positivo. Se alguém tinha dúvidas de que o público estaria com a equipa, tê-las-á perdido ontem, se também achavam que a equipa se deixava abater por qualquer adversidade percebeu que isso não vai acontecer. Acho que foi uma boa prenda de Natal para todos", disse ainda.
Marega continua fora e Kevin pode regressar
Sobre jogadores que estão emprestados, Pinto da Costa deixou em aberto a reintegração de Kelvin no plantel já em janeiro, mas descartou por completo o regresso, nesta altura, de Marega.
"É possível que o Kelvin possa ser integrado no plantel. Não quer dizer que vá ser. O Marega não é hipótese. Vai continuar no Vitória de Guimarães. De maneira nenhuma queríamos prejudicar o Vitória. Para o ano poderá estar no FC Porto, mas agora não, porque não íamos fazer isso ao Vitória, que relançou a carreira do jogador. O Vitória é um clube com quem temos ótimas relações", explicou ainda.
Firme no ataque às arbitragens
O presidente dos azuis e brancos voltou a criticar as arbitragens afirmando que o FC Porto tem sido muitas vezes prejudicado.
"Houve jogos que não vencemos e da minha parte ou de outra pessoa qualquer não ouviram uma palavra de crítica ao árbitro. Foi assim após o FC Porto-Benfica, o Belenenses-FC Porto e assim sucederá sempre que não vencermos por culpa nossa, falta de inspiração ou mérito. O que disse ontem não são desculpas de quem perde, mas um grito de revolta depois do que sucedeu dentro de campo. Há pessoas responsáveis que viram o que todos viram, as televisões mostraram, a maioria dos jornais mostraram", atirou mais uma vez o dirigente.
Não exclui continuar na presidência
Pinto da Costa abordou ainda a questão da continuidade na presidência do FC Porto, deixando escapar que "enquanto tiver forças e coragem" vai enfrentar "todos aqueles que desde 1987" acredita que começou a incomodar e que o tentam derrubar.
"Há 34 anos, quase 35, quando assumi a presidência do FC Porto, disse que no dia em que não sentisse coragem para falar ou enfrentar por medo, de imediato apresentaria a demissão. Se ao fim de 34 anos ainda cá estou é porque mantenho a consciência. Posso ter errado, mas nunca deixei de lutar. Com o vosso apoio e paixão pelo FC Porto nunca terei medo", reforçou ainda.