O escrutínio da consulta convocada pelo Governo conservador de David Cameron foi claro. Os britânicos decidiram dizer adeus à União Europeia e viram o primeiro-ministro anunciar a demissão. Entre os que ficam, teme-se um efeito dominó.
18h09: Passos quer evitar "excessos de dramatização" mas diz que saída não pode ser desvalorizada
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, reiterou confiança no projeto europeu após o referendo no Reino Unido, declarando que se devem evitar "excessos de dramatização", apesar da saída britânica não poder ser desvalorizada.
"Devemos evitar nesta altura quer excessos de dramatização quer a pura desvalorização da decisão do referendo britânico", vincou Pedro Passos Coelho, comentando a vitória do 'brexit' no referendo no Reino Unido.
O presidente social-democrata falava em conferência de imprensa na sede do partido, na Lapa, em Lisboa, e, sublinhando a "decisão soberana" dos britânicos, declarou "convicção" nos líderes europeus, e também na liderança britânica, para uma resposta "à altura da decisão hoje tomada".
c/Lusa
18h04: IATA prevê redução do tráfego aéreo de passageiros britânicos
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) aponta que o número de passageiros britânicos poderá descer entre três a cinco por cento até 2020, em consequência do voto britânico. Em causa está o efeito do Brexit na economia e a desvalorização da libra.
A IATA prevê ainda que haja uma redução do transporte aéreo de mercadorias no longo prazo.
17h50: Matteo Renzi reúne-se com François Hollande no sábado
O primeiro-ministro italiano irá a Paris este sábado para uma reunião com o presidente francês François Hollande. O encontro foi confirmado pela Presidência francesa.
17h31: Conselho Europeu reúne quarta-feira sem o Reino Unido
Os líderes dos 27 estados-membros irão reunir na próxima quarta-feira, revelou fonte europeia à agência Reuters. Esta será a primeira reunião sem a presença do Reino Unido.
No entanto, David Cameron deverá marcar presença no primeiro dia da cimeira para informar os seus – ainda – parceiros europeus da decisão tomada pelo povo britânico em referendo. De seguida, regressará a Londres, enquanto os restantes líderes discutirão aquilo que será o futuro de uma União já sem o Reino Unido.
17h28: PSI20 perde 7% num dia de quedas generalizadas
A Bolsa de Lisboa encerrou hoje a perder 6,99 por cento para os 4.362,11 pontos, com o BCP a liderar as perdas, num dia de fortes quedas na Europa, reagindo assim negativamente ao Brexit.
Entre as 18 cotadas do PSI20, o principal índice da bolsa lisboeta, apenas a Pharol encerrou no verde, ao ganhar 2,11 por cento para os 0,097 euros, tendo as restantes fechado o dia no vermelho, com cinco cotadas a desvalorizarem-se mais de dez por cento.
O BCP (-12,20 por cento para 0,018 euros), os CTT (-10,77 por cento para 6,937 euros), a EDP (-10,68 por cento para 2,635 euros), a NOS (-10,53 por cento para 5,432 euros) e a Sonae SGPS (-10,27 por cento para 0,734 euros) registaram as maiores quedas.
17h21: Grupo Bosch lamenta resultado e considera UE um "projeto de sucesso"
O presidente executivo do grupo Bosch afirmou estar desapontado com o 'Brexit', já que a União Europeia é um "projeto de sucesso", e adiantou que a empresa já tinha avançado com medidas de precaução.
"A UE é um projeto de sucesso. Estamos desapontados com a decisão" do Reino Unido sair do "maior mercado único, não só por razões económicas", aponta o presidente executivo, Volkmar Denner, em comunicado.
"As consequências económicas de longo prazo só se tornarão aparentes gradualmente", acrescentou o presidente do grupo. A Bosch está presente em Portugal e exporta através do mercado português para o Reino Unido.
(c/ Lusa)
17h18: Alemanha teme que França e outros sigam exemplo britânico
Segundo o jornal alemão Die Welt, a Alemanha teme que países como a França, a Holanda, a Áustria, a Finlândia e Hungria sigam o exemplo britânico e saiam da União Europeia.
O jornal germânico cita um documento do ministério das Finanças que recomenda à Alenanha que, em coordenação com a União Europeia, contribua para “negociações construtivas” que façam do Reino Unido um parceiro.
16h51: Embaixadora do Reino Unido: "no imediato não vai mudar quase nada"
A embaixadora do Reino Unido em Lisboa ficou surpreendida com a vitória do Brexit no referendo, apontando que este não era o resultado pretendido pelo Governo.
Kirsty Hayes afirma que a decisão do povo britânico deve ser respeitada. Sobre as relações entre Portugal e o Reino Unido, Kirsty Hayes relembra que está em causa a aliança mais antiga do mundo e garante que esta vai continuar.
Em direto para a RTP3, a embaixadora aponta ainda que "no imediato não vai mudar quase nada", uma vez que o Reino Unido continuará a fazer parte da União Europeia durante o processo.
16h48: Bolsas europeias fecham no vermelho
A vitória do Brexit no referendo trouxe um dia negro aos mercados europeus, com as praças financeiras a terminarem todas no vermelho. Londres fechou a perder 2,76 por cento, Paris desvalorizou 8,04 por cento e Frankfurt perdeu 6,82 por cento.
Perdas maiores foram registadas em Itália e Espanha: Madrid fechou a perder 12,35 por cento e Milão 12,48 por cento.
16h23: Brexit é "profunda derrota para interesses do grande capital"
A CGTP considera que o resultado do referendo no Reino Unido representa "uma profunda derrota para os interesses do grande capital britânico, bem como para todos os seus aliados da União Europeia".
Para a central sindical, independentemente das motivações próprias relacionadas com a política interna no Reino Unido, este resultado "confirma também a rejeição das políticas federalistas e neoliberais impostas aos trabalhadores e aos povos da União Europeia".
(c/ Lusa)
16h20: Portugueses no Reino Unido preparam-se para a mudança
A incerteza vai apoderar-se da comunidade emigrante face ao desejo britânico de sair da União Europeia. A comunidade lusa prepara-se agora para a mudança, como registou o enviado especial da Antena 1 a Londres.
Mário Antunes esteve à conversa com Guilherme Rosa, o único autarca de origem portuguesa em Londres, eleito pelos Trabalhistas.
16h00: O Ponto de Situação
Vai longo o dia pelo continente europeu. O referendo britânico ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, com 52 por cento dos eleitores a votar a favor do Brexit. Sucedem-se as reações de dirigentes europeus e as sequelas do terramoto britânico.
- David Cameron anunciou a sua demissão do cargo de primeiro-ministro, abandonando o cargo em outubro. Reuniu de seguida com a rainha Isabel II.
- A Irlanda do Norte e a Escócia votaram a favor da permanência na União Europeia. O Sinn Fein admite já a unificação das duas irlandas, enquanto a Escócia admite já um novo referendo à independência.
- A maioria dos dirigentes europeus considera que este é um dia triste para a Europa e para o Reino Unido. Transmitem uma mensagem de confiança e de união para os que ficam, mas há receios muito fortes em relação a um eventual efeito dominó. Os movimentos populistas e eurocéticos de vários países já pediram um referendo.
- O Presidente de Portugal recorda que esta decisão vai ter impacto em todas as economias europeias, lamenta o resultado mas sublinha que a vitória do Brexit deve ser respeitada. Marcelo Rebelo de Sousa pede uma resposta rápida, coesa e unida da Europa. Para António Costa, este é um dia triste, sendo necessário repensar as prioridades da Europa.
15h40: Reino Unido continua a ser parceiro indispensável (EUA)
Barack Obama diz que, apesar da escolha dos britânicos, o Reino Unido e a União Europeia continuam a ser parceiros indispensáveis dos Estados Unidos. O Presidente norte-americano emitiu esta tarde um comunicado pouco tempo depois de Joe Biden ter falado publicamente sobre o assunto.
De visita à Irlanda, o vice-presidente dos Estados Unidos deu a mesma garantia: a decisão britânica não vai mudar a relação dos Estados Unidos com os britânicos.
15h15: “Processo de divórcio”
O diretor de informação da RTP analisa a saída do Reino Unido da União Europeia. Para Paulo Dentinho, a União atravessa agora um “processo de divórcio”.
15h00: Brexit: o que dizem os britânicos que vivem em Portugal
Em Portugal vivem e trabalham perto de 60 mil britânicos. Também eles se mostram divididos quanto ao que é melhor: a saída ou permanência na União Europeia. Depois da vitória do Brexit no referendo, há quem esteja preocupado com as consequências. Mas há também quem esteja otimista.
14h10 - Um conto de fadas, diz Schulz
O Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz diz que os britânicos não serão autorizados a regressar ao mercado único. "Saída é saída", afirmou."O Reino Unido acabou de decidir deixar a União Europeia e isso significa também o Mercado Único."
Enquanto respeita a decisão, Schulz afirma que esta é a opção errada, já que o Reino Unido não é parte do euro nem de Schengen. "Foi o RU a insistir sempre não ser um membro de parte inteira da UE", sublinhou.
"A única área onde era um membro pleno era no Mercado Único e agora cortaram esses laços e vejam o que acontece atualmente aos mercados internos".
A campanha pela "saída" enganou os britânicos com falsas promessas, afirmou Schulz. "Sim, a mensagem de que a Grã-Bretanha sozinha é mais forte do que unida a outros países da União Europeia é um conto de fadas", rematou.
14h00 - OIT pronta a ajudar
A Organização Internacional do Trabalho disse estar pronta a ajudar a Grã-Bretanha e a União Europeia após o Brexit.
"A OIT está pronta a ajudar de todas as formas necessárias", escreveu na sua conta Twitter o diretor-geral da organização, Roberto Azevedo.
Azevedo tinha avisado que a competividade das empresas britânicas iria sofrer em caso de Brexit. "Enquanto o comércio irá continuar, poderá fazê-lo em piores condições", afirmou ainda este mês.
A Grã-Bretanha terá agora de renegociar a sua relação com o resto da OIT, o que irá demorar anos ou talvez décadas, avisou Azevedo.
13h46 -"Transição suave", pede Lagarde
A diretora geral do fundo Monetário Internacional apelou a uma transição "suave" para uma nova relação económica entre o Reino Unido e a União Europeia, após o Brexit.
"Exortamos as autoridades do Reino Unido e da Europa a colaborar conjuntamente para garantir uma transição suave para uma nova relação económica", afirmou em comunicado. "Nomeadamente clarificando os processos e os objetivos gerais que irão guiar o processo", acrescentou a dirigente do FMI.
13h42- Avisos do G7
Os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do G7 alertaram contra os possíveis "efeitos nefastos" para a estabilidade económica dos movimentos de mudança "execessivos" após o choque do Brexit.
"Reconhecemos que a volatilidade excessiva e os movimentos desordenados das taxas de câmbio podem ter efeitos nefastos para a estabilidade ecnómica e financeira", afirmaram em comeunicado após uma conferência telefónica.
Os principais bancos centrais já tomaram medidas para prevenir uma escassez de liquidez.
13h40 - Mercados "vão recuperar, claro", diz Putin
O Presidente da Rússia reagiu ao fim da manhã ao Brexit, considerando que "os mercados vão recuperar" do choque, "claro".
O Brexit vai ter conseuqências positivas e negativas para a Rússia e para o mundo, afirmou Vladimir Putin numa visita ao Uzebequistão. "A situação irá corrigir-se a si mesma num futuro próximo", afirmou, acrescentando que a Rússia irá ajustar a sua política económica se necessário.
Vladimir Putin afirma que o voto pela saída foi influenciado por preocupações com a migração e de segurança.
13h35 - Transição breve
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, considera que não há razões para convocar uma reunião do grupo após o Brexit.
Após uma reunião com o gabinete holandês, Dijsselbloem - que é também ministro das Finanças da Holanda - desejou que o período de incerteza seja o mais curto possível.
"Os britânicos terão de iniciar os procedimentos eles próprios mas o período de incerteza deve ser mantida tão curto quanto possível" afirmou.
13h30 - Repensar caminhos, diz Ferro Rodrigues
Em nota enviada à agência Lusa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, frisou que o Parlamento estará no centro da reflexão nacional sobre assuntos europeus, com acompanhamento dos interesses nacionais, em particular dos portugueses residentes no Reino Unido.
A "decisão soberana dos britânicos deve ser respeitada e configura um alerta mais do que suficiente para obrigar a União Europeia a repensar os caminhos trilhados nos últimos anos. Não é possível nem desejável fazermos de conta que nada se passa", advertiu o presidente da Assembleia da República.
13h25 - Portugal como "exemplo de tranquilidade", deseja Cristas
A presidente do CDS-PP considerou que "Portugal deve dar um exemplo de tranquilidade", numa altura em que a Europa vive "um momento de inquietude e de transformação" com a saída do Reino Unido da União Europeia.
"Este é um dia de alguma tristeza. A União Europeia está a sofrer uma consternação profunda. Nós temos de respeitar naturalmente aquilo que foi o resultado da escolha dos cidadãos do Reino Unido", começou por dizer Assunção Cristas aos jornalistas no Porto.
Assunção Cristas reconheceu a possibilidade um contágio noutros países da UE quepossam pedir referendos semelhantes. Esse é "evidentemente um risco",a firmou até porque reconheceu que já se veem "populismos por toda a Europa a falarem nesse sentido".
13h22 - Brexit libertou "forças descontroladas"
Em direto de Londres, o enviado-especial da RTP diz que a saída do Reino Unido da União Europeia despoletou um processo em que foram libertadas "forças descontroladas" com um potencial efeito dominó.
13h20 - A votação
Os britânicos decidiram, o Reino Unido sai da União Europeia. Quase 52% dos eleitores disseram sim à saída. 48,1% votaram pela permanência.
Uma decisão tomada sobretudo pelos eleitores mais velhos.
Irlanda do Norte e Escócia querem continuar a fazer parte da União e já se fazem sentir os ecos independentistas com os escoceses a colocarem em cima da mesa um referendo e o Sinn Fein a pedir um voto de unificação das irlandas.
A primeira consequência política foi anunciada ao início do dia. David Cameron demitiu-se do cargo de primeiro ministro britânico.
13h03 - Continuidade
O secretário-geral da ONU desejou que, após o Brexit, a União Europeia "continue a ser um parceiro sólido" das Nações Unidas sobre as questões humanitárias, a paz e a segurança, "incluindo nas migrações".
Em comunicado sobre a decisão do povo britânico, Ban Ki Moon disse esperar que "Londres continue a exercer um papel de liderança" em questões de ajuda ao desenvolvimento.
13h00 - "Melhor Europa", recomenda António Costa
Perante a opção dos britânicos pela saída da União Europeia, António Costa começou por lembrar que Portugal tem com o Reino Unido "a mais antiga aliança do mundo". Em seguida quis falar para a Europa, apelando a uma reflexão sobre a necessidade de responder "aos anseios dos cidadãos" dos países-membros".
"A questão não é termos mais ou menos Europa, é termos melhor Europa, que os cidadãos percebam como sendo útil às suas necessidades", sublinhou.
O primeiro-ministro sustentou ainda que o desfecho do referendo britânico "só reforça a vontade e determinação" do Governo socialista em seguir o caminho do "virar de página da austeridade", sem descurar "as regras europeias".
12h55 - Esclarecimento de emigrantes
Os Migrantes Unidos, uma associação cívica que apoia comunidade portuguesa no Reino Unido promete uma reação imediata ao resultado do referendo.
Com várias dúvidas e incertezas face ao futuro dos emigrantes, depois do resultado do referendo, esta associação quer na partir da próxima semana começar a dar ações de esclarecimento junto dos portugueses.
12h50 - Pedidos de demissão de Corbyn
Dois membros do partido Trabalhista interpuseram uma moção de censura, para remover o líder, Jeremy Corbyn, revelou a BBC.
Margaret Hodge e Ann Coffey justificam a sua moção com o fraco desempenho de Corbyn durante a campanha do referendo sobre a UE.
12h45 - Conferência do G7
Está em curso uma conferência telefónica dos ministros das Finanças do G7 para analisar Brexit. Os presidentes dos bancos centrais participam igualmente da conferência, revelou o porta-voz do ministério alemão das Finanças.
O G7 inclui sete das mais importantes economias do mundo: os Estados-Unidos, a França, a Grã-Bretanha, a Itália, a Alemanha, o Canadá e o Japão.
A conferência terá sido pedida pelo Japão.
12h39 - Itália quer "renovar" a "casa Europa"
"A Europa é a nossa casa", mas "esta casa deve ser renovada, refrescada"afirmou em conferência de imprensa o presidente do Conselho italiano Matteo Renzi.
12h35 - PR - Europa deve repensar e reformar-se
O Presidente da República respeita o voto dos britânicos mas lamenta este desfecho da consulta popular. Marcelo Rebelo de Sousa considera que resposta da União Europeia deve ser "rápida, coesa, unida e deve repensar e reformar o que é necessário para afirmar os seus valores".
O Presidente lembra ainda que a relação de Portugal com o Reino Unido tem mais de 600 anos.
12h30 - Laços duradouros
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que os Estados Unidos teriam preferido que a Grã-Bretanha ficasse na Europa mas respeitava o resultado do referendo.
"Os Estados Unidos têm uma amizade muito antiga com o Reino Unido e esses laços especiais vão manter-se", afirmou Biden num discurso em Dublin.
12h27 - Incertezas em Gibraltar
Os líderes dos partidos políticos já vieram a público para marcar posição sobre o resultado do referendo no Reino Unido. Esta é já uma "sexta-feira negra" para a bolsa espanhola, com queda superior a 12 por cento.
Em Gibraltar vivem-se também momentos de incerteza para aqueles que aí vivem, tanto cidadãos britânicos como espanhóis.
12h25 - Papa apela a garantias
O Papa Francisco disse que a decisão britânica de deixar a União Europeia deve ser seguida de "garantias" para o bem tanto da Grã-Bretanha como dos países do continente.
A bordo do avião, antes de aterrar na Arménia, o Papa afirmou que o referendo expressa a vontade do povo e deve ser respeitado. "Isto exige uma grande responsabilidade da parte de todos nós para garantir o bem do povo do Reino Unido, assim como o bem e a co-existência do continente europeu".
"É isso que espero", acrescentou.
12h20 - Evitar novas saídas
O presidente da Polónia apelou a que se "faça tudo" para evitar que outros estados queiram abandonar o projeto europeu.
Andrzej Duda disse que o seu país pretende manter os laços económicos e de Defesa que tem com a Grã-Bretanha.
12h15 - Escócia admite novo referendo
A primeira ministra da Escócia Nicola Sturgeon admitiu em Edimburgo que em consequência do Brexit a possibilidade de uma nova consulta sobre independência escocesa face ao Reino Unido está de novo "sobre a mesa".
A Escócia votou esmagadoramente pela manutenção na União Europeia. Os escoceses ficaram em choque com o Brexit.
12h08 - Verdes querem repensar "esta União Europeia"
Heloísa Apolónia diz que se deve repensar esta União Europeia, porque está a servir interesses de elites e grandes interesses económicos, prejudicando os povos. O partido considera que as políticas desta união "não servem", até mesmo a Portugal.
12h05 - CDS quer ouvir embaixadora britânica
Pedro Mota Soares realça que o referendo terá consequência no plano europeu. O CDS vai propor ouvir no Parlamento a embaixadora britânica em Lisboa para acompanhar o processo de negociação do Reino Unido com a União Europeia, até para proteger os interesses portugueses.
"É um dia triste para a Europa", mas também é "um dia triste e mau para o próprio Reino Unido, porque isola muito" o país no espaço europeu e "coloca o Reino Unido num cenário de instabilidade política", mas também a nível mercados, que hoje estão com uma "enorme volatilidade", disse à agência Lusa o deputado centrista.
12h03 - PSD - apelo ao debate
O líder parlamentar do PSD considerou hoje que a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) é um "momento difícil", mas defendeu que a decisão dos britânicos não deve colocar em causa o essencial do projeto europeu. Luís Montenegro considerou ainda que é altura de em Portugal se fazer um debate "sério e profundo" sobre o papel do país no processo de construção europeia.
"É a expressão soberana da vontade dos britânicos e tem de ser respeitada como tal, o projeto de construção europeia assentou sempre na salvaguarda da soberania dos povos e dos Estados membros", afirmou o presidente da bancada social-democrata, Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas no parlamento.
12h00 - BE admite desintegração europeia
Pedro Filipe Soares realça a divisão entre os britânicos no momento da votação no referendo, sublinhando que foi feita uma discussão sobre os extremos políticos e não sobre a construção europeia. E admite que se não houver uma mudança na Europa, este é o início da desintegração europeia.
O Bloco de Esquerda diz que isto aconteceu porque "há uma Europa incapaz de responder aos anseios das populações", que fez com que a construção europeia perdesse apoio popular.
11h55 - Brexit é "um golpe para a Europa" diz Merkel
A chanceler alemã reagiu à decisão britânica classificando-a como "um golpe à Europa" e anunciou ter convidado para uma reunião em Berlim, segunda-feira, o Presidente francês François Hollande, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi e o presidente do Conselho Europeu Donald Tusk.
"É com tristeza que agimos perante a decisão da maioria do povo britânico", disse a chanceler. "É um golpe dado à Europa, um golpe dado ao processo de unificação europeia", acrescentou perante a imprensa.
Angela Merkel apelou os 27 a não tomar decisões muito "rápidas e simples" mas a dar-se tempo para refletir.
A escolha do Brexit para o resto da Europa "vai depender de forma crucial da forma como nós, os 27 Estados da União Europeia, nos mostrarmos capazes nesta situação de não tirar conclusões rapidas e simples do referendo na Grã-Bretanha, que dividiriam ainda mais a Europa", afirmou.
11h50 - Tsipras quer "nova visão" da Europa
O primeiro ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que a decisão britânica é sintoma de um mal profundo na Europa que deve ser urgentemente entendido.
"A escolha extrema de austeridade que aprofundou a desigualdade entre os países do norte e do sul, barreiras e fronteiras encerradas e a recusa de partilhar o fardo das crises da dívida e da crise migratória assinalou uma extensa crise na Europa", afirmou Tsipras na televisão nacional.
"Necessitamos urgentemente de uma nova visão e o início de uma Europa unida - para uma melhor Europa, mais social e democratica", alertou.
11h38 - Europa "à prova" diz Hollande
O Presidente de França afirma que o Brexit "põe gravemente a Europa à prova". Esta "não poderá mais funcionar como antes" e deve a partir de agora "concentrar-se no essencial", afirma François Hollande, lamentando "profundamente esta escolha dolorosa".
O essencial, para Hollande, é a segurança, o investimento, a harmonização fiscal e social. "O que está em jogo é a dissolução da Europa em reação ou a reafirmação da sua existência à custa de profundas mudanças", sublinhou o chefe de Estado francês.
11h35 - Saída "sem precipitações"
A saída da União Europeia votada pelos britânicos far-se-á "sem precipitações", afirmou Boris Johnson, o líder dos Conservadores e ex-mayor de Londres e defensor do Brexit.
A Europa federal é uma "ideia nobre que já não se justifica", afirma aos jornalistas.
"Podemos de novo encontrar a nossa voz no mundo, uma voz consoante com a quinta economia da Terra", afirmou.
"Acredito que temos agora uma oportunidade gloriosa: podemos aprovar as nossas leis e definir os nossos impostos de caordo com as necessidades da nossa economia", acrescentou Johnson.
O Brexit põe em causa os próprios fundamentos da União Europeia.
11h20 - Rússia contente
Oficialmente ainda não há uma reação de Kremlin, mas esta decisão dos britânicos agrada certamente os russos. A União Europeia desmorona-se a olhos vistos e tudo feito pelas mãos dos próprios europeus. Com este cenário a Europa fica mais fraca abrindo fragilidades que a diplomacia russa tenciona aproveitar.
11h16 - Saída "o mais depressa possível"
Os dirigentes das instituições da UE pressionaram o Reino Unido a lançar "logo que possível" o processo de saída do país após a decisão histórica do Brexit.
"Esperamos agora que o governo do Reino Unido traduza efetivamente esta decisão do povo britânico logo que possível", escreveram em comunicado comum.
"Estamos prontos a iniciar as conversações", acrescentaram Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu e da presidência rotativa da UE, o holandês Mark Rutte.
11h10 - Reunião com a Rainha
O primeiro ministro britânico David Cameron reuniu-se com a Rainha Isabel II no Palácio de Buckingham depois de anunciar a sua demissão em outubro.
11:00 - Apelos à independência
Nas últimas horas, depois do resultado do referendo no Reino Unido, surgiram várias vozes a pedirem consultas noutros países. É o caso de França, Itália e Holanda.
Há também receios em Londres de que Escócia e Irlanda possam reclamar intensões de independência.
10h50 - BCE pronto a intervir
O Banco Central Europeu afirmou-se pronto a intervir para evitar uma perda de liquidez após o Brexit.
"O BCE está pronto a fornecer liquidez suplementar, se necessário,em euros e em divisas estrangeiras", indicou o instituto monetário de Franckfurt.
A instituição considera ainda que o "sistea bancário da zona euro é resistente em termos de capitais e de liquidez", continuando "em contacto" com osoutros bancos centrais.
10h47- Presidente reage
O Presidente da República manifestou-se hoje convicto de que a saída do Reino Unido da União Europeia não põe em causa os interesses de Portugal e dos portugueses a viver e trabalhar naquele país.
Numa nota divulgada na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa afirma ter a "convicção de que os interesses de Portugal, bem como os dos portugueses a viver e a trabalhar no Reino Unido, continuarão a ser prosseguidos não obstante esta decisão".
10h45 - Decisão "compreensível" classifica César
O PS teme o período de instabilidade que se aproxima e Carlos César defende mesmo uma estrutura de missão que neste período de transição acompanhe e defenda aqueles que são os interesses portugueses no médio e longo prazo.
O presidente do PS diz que o referendo vai ao encontro daqueles que têm sido os avisos dos socialistas sobre a evolução da União Europeia, por estar cada vez mais longe dos anseios dos cidadãos e ter défices democráticos, por exemplo.
10h43 - "Dia triste"
O dirigente do CDS-PP, Pedro Mota Soares, lamentou a saída do Reino Unido do espaço da União Europeia, considerando que é um "dia triste" para a Europa e para os britânicos.
10h40 - Desfecho inesperado
Margarida Marques é a primeira voz do Governo português a reagir ao resultado do referendo no Reino Unido e a secretária de Estado confessa não esperar este desfecho.
Quanto à possibilidade de outros países quererem seguir o mesmo caminho, a secretária de Estado não acredita que esteja em causa o projeto europeu e sublinha que é preciso respeitar as vontades nacionais.
10h38 - Europa "amputada"
O socialista António Vitorino, antigo comissário europeu da Justiça e dos Assuntos Internos, considera que o desfecho do referendo no Reino Unido "é uma derrota daqueles que acreditam numa Europa não amputada".
10h31- Mudanças de sede
Com o Brexit muitas empresas encaram a necessidade de mudar as suas sedes europeias ou mundiais, abandonando Londres.
A BP já fez saber que deverá permanecer no seu país de origem, a Vodafone diz que é demasiado cedo para decidir e a JP Morgan admite deslocar a sede.
10h30 - Cameron apela à união britânica
O ainda primeiro-ministro do Reino Unido diz que é necessário haver uma preparação para a negociação com a União Europeia que terá de contar com o compromisso total dos governos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte para garantir que todos os interesses do Reino Unido são garantidos.
O líder britânico afirma que o Brexit terá "enormes consequências" e admitiu o regresso da pressão escocesa por um voto pela independência.
10h26 - Europa prepara-se
Além da assunção da desilusão com a decisão de o Reino Unido sair da União Europeia, as declarações dos protagonistas das instituições europeias têm sido no sentido de assegurar a unidade europeia, com 27 países. Foi já proposta uma reunião informal a 27, à margem de uma reunião do Conselho Europeu que está prevista para terça e quarta-feira.
10h20 - PCP: voto contra sistema capitalista
Ângelo Alves, do Partido Comunista Português, considera que o referendo britânico expressa a oposição ao processo capitalista imposto pela União Europeia.
10h14- Ultranacionalismos aplaudem
Os ultranacionalistas dinamarqueses, aliados do Governo liberal minoritário, congratularam-se com a vitória da saída do Reino Unido da União Europeia. O quarto maior partido, à esquerda, pediu uma consulta semelhante.
"Felicidades para os britânicos, tomaram a sua decisão. A conclusão é clara: a UE subestimou completamente o ceticismo das pessoas. Tirou demasiado poder aos estados e agora pagará o preço", afirmou na rede social Facebook o líder do ultranacionalista Partido Popular Dinamarquês, Kristian Thulesen Dahl.
10h10 - "Há muita coisa em jogo"
Para a especialista em assuntos internacionais Isabel Meireles, a decisão britânica coloca diversas questões.
Meireles analiou os desafios da negociação entre Reino Unido e a União Europeia, que se estima que possam ser duras e com posições de força de ambos os lados.
10h00 - PPE e PSE penalizados
Os principais blocos políticos europeus lamentaram a decisão britânica.
Os socialistas europeus dizem que se trata de "um grande revés".
"Estou verdadeiramente chocado com o resultado do referendo. Nós apoiámos o nosso partido membro, o partido trabalhista do Reino Unido, na sua campanha pelo `Remain` (permanecer). Queríamos uma Bretanha forte numa Europa forte, e estávamos a trabalhar por uma Bretanha Social numa Europa Social. Agora temos de redobrar os nossos esforços conjuntos", afirmou o presidente do PSE, Sergei Stanishev.
Já para os populares a decisão "causa um grande dano" às duas partes.
"Respeitamos e lamentamos a decisão dos eleitores britânicos. Causa um grande dano a ambas as partes", disse o líder do Partido Popular Europeu (PPE) o alemão Manfred Weber na sua conta de Twitter.
Wir respektieren und bedauern die Entscheidung der britischen Wähler. Sie verursacht großen Schaden für beide Seiten. #Brexit 1/4
— Manfred Weber (@ManfredWeber) June 24, 2016
9h54 - Tudo na mesma para a NATO
O secretário geral da NATO, JensStoltenberg diz que o lugar da Grã-Bretanha na Aliança "se manterá inalterado" apesar da decsião do país de abandonar a União Europeia.
"A Grã-Bretanha manter-se-á um aliado da NATO forte e comprometido e continuará a desemprenhar o seu papel na nossa aliança", referiu.
A NATO está a aprofundar os seus laços com a UE e aconselhou a Grã-Bretanha a manter-se no bloco.
9h50- Portugal lamenta decisão britânica
O ministro dos Negócios Estrangeiros português lamentou hoje profundamente a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, considerando que "é um dia triste", e reiterou que os interesses das comunidades portuguesas naquele país serão "protegidos e defendidos".
9h43 - "Lamento muito"
O ex-primeiro ministro britânico Tony Blair reage ao Brexit: "Lamento muito pelo nosso país, Europa e pelo mundo", diz na Sky News.
9h40 - Apelo ao referendo em França
Em França, a líder da extrema-direita Marine Le Pen já fala da necessidade de um referendo idêntico no país para que o povo decida. Ao mesmo tempo, os comentadores e analistas políticos falam da necessidade de recriar a União Europeia.
O executivo de François Hollande deverá reunir de emergência ainda esta sexta-feira.
9h37 - Manter a unidade apela Tusk
O presidente do Conselho Europeu garantiu que os líderes europeus estão determinados em manter a unidade dos 27 países da União Europeia. Donald Tusk lembrou que as obrigações do Reino Unido ainda não terminaram.
9h35- "É fantástico!"
Donald Trump reage ao Brexit: "É fantástico!" exclama o candidato à presidência dos Estados Unidos, ao chegar à Escócia para a inauguração de um dos seus campos de golfe.
"Penso que é extraordinário, penso que isto vai ser extraordinário. É fantástico", declarou à imprensa após aterrar de helicóptero em Turnberry.
Os britânicos "recuperaram o conrolo do seu país", afirmou ainda Trump.
9h30 - Preservar a União
A prioridade do bloco europeu é preservar a estabilidade diz Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo.
"A pior coisa que podemos fazer é abrir as portas a mais instabilidade", afirmou em reunião de gabinete. "Infelizmente os britânicos escolheram-na e nós temos de fazer outra escolha", acrescentou.
"Simplesmente aprofundar ou alargar a União Europeia não é o caminho", referiu.
9h23 - Espanha quer reforma da UE
O Primeiro ministro de Espanha, Mariano Rajoy, diz que "este resultado deve fazer todos os Estados refletirem sobre como nos fortalecermos mais do que nunca para recuperar o vigor do espírito original por detrás do projeto europeu e recuperar o interesse, a simpatia e a atração que os nossos cidadãos sentem por ele".
"Agora que saímos finalmente da crise económica, temos de mudar o foco da União Europeia para as necessidades dos seus habitantes, colocando a ênfase no crescimento e no desemprego", afirmou Rajoy aos jornalistas.
A Espanha terá eleições legislativas no próximo domingo. Rajoy garantiu hoje que de qualquer modo o país está comprometido com o projeto europeu.
9h20 - O mapa da votação
The experts were wrong again. Here's the story of #EURefResults night https://t.co/tTXCF5QfaV pic.twitter.com/kFKCDInluH
— Bloomberg (@business) June 24, 2016
9h17- "País estava dividido" - Corbyn
O líder do Partido Trabalhista reconhece que a decisão está tomada. Disse ainda que a prioridade agora é definir como vai ser a saída da União Europeia.
9h15 - É "um mundo novo" para os mercados financeiros
As bolsas reagiram em queda ao Brexit
9h10 - Injeção de 250 mil milhões de libras
O governador do Banco de Inglaterra Mark Carney, anuncia que a instituição está pronta a injectar 250 mil milhões de libras (326 mil milhões de euros) de fundos adicionais para garantir liquidez suficiente ao funcionamento dos mercados após a vitória do Brexit.
O Banco Central Britânico é "igualmente capaz de fornecer liquiudez considerável em divisas estrangeiras, caso seja necessário", acrescentou Carney em entrevista televisionada.
9h05 - Europa perdeu importância no mundo
A primeira ministra da Áustria não espera um "efeito dominó" de referendos para os estados abandonarem a União Europeia e garente que o seu país não fara nenhum referendo sobre o assunto.
"Não receio o efeito dominó",afirmou Kern em conferência de imprensa. "A Europa irá perder status e importância no mundo devido a este passo britânico. Os efeitos enconómicos a longo prazo também se vão fazer sentir durante muito tempo", acrescentou.
9h00- Reunião informal a 27
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, propôs aos líderes dos 27 Estados-membros um encontro informal para discutirem sobre o `Brexit` e o futuro da União Europeia à margem da cimeira de terça e quarta-feira.
"Todos os procedimentos para a saída do Reino Unido da União Europeia são claros e estão definidos nos Tratados", disse Tusk, numa declaração à imprensa, acrescentando ter proposto "aos líderes um encontro informal dos 27 à margem da cimeira do Conselho Europeu", marcada para os dias 28 e 29.
"Proponho ainda aos líderes que dêmos início a uma reflexão mais alargada sobre o futuro da nossa União", salientou.
8h50 - Apelo à secessão da Irlanda do Norte
O Líder do Sinn Fein, Martin McGuinness, afirma que o Governo britânico deverá agora abrir caminho à reunião das duas Irlandas.
"Estamos em águas desconhecidas, ninguém sabe bem o que vai suceder", afirma em entrevista à televisão irlandesa RTE.
"O Governo britânico agora não tem mandato democrático para representar as opções do Norte em nenhuma negociação futura com a União Europeia e acredito que existe um imperativo democrático para um referendo sobre as fronteiras", defende.
8h40 - Primeira reação PS
O deputado socialista Vitalino Canas disse que o partido não está satisfeito com o resultado do referendo de quinta-feira no Reino Unido, mas salientou que o projeto europeu mantém-se e poderá ser consolidado no futuro.
8h35 - Pressão migratória, explica Orbán
O primeiro ministro da Hungria, Viktor Orbán, diz que "Bruxelas deve ouvir a voz das pessoas", após o Brexit.
Os britânicos, ao votarem pela saída da UE, "conseguiram uma solução para a pressão migratória", afirmou Orbán..
"A questão decisiva foi a migração. Os britânicos encontraram uma resposta para resistir", disse o chefe do governo húngaro, em declarações à rádio Kossuth.
Orbán, referiu que acredita "numa União Europeia forte, capaz de dar respostas que a fazem mais forte, como, por exemplo, em relação às migrações".
8h35 - Apelo à reforma a UE
O Brexit e uma "incitação à reforma da União Europeia" afirma primeiro ministro da Holanda
8h30 - Bréxit é "um pesadelo" diz Mónica Ferro
A especialista em direito internacional analisa o mecanismo previsto na Europa para a saída de um país da União Europeia
8h28 - Cameron abandona em outubro
O primeiro-ministro britânico David Cameron faz as primeiras declarações ao país e procura tranquilizar os mercados e investidores, afirma que a economia britânica é fundamentalmente robusta.
David Cameron afirma que a Grã-Bretanha requer agora nova liderança e diz que em outubro próximo irá abandonar o cargo, abrindo caminho a novas eleições legislativas.
O primeiro-ministro britânico recomenda ainda que aqueles que perderam a votação sejam parte da solução que agora é necessário desenvolver para a transição resultar.
A demissão de Cameron era a baixa "expectável" do Brexit, considera o enviado especial da RTP a Londres, José Rodrigues os Santos.
8h26 - "Governo Brexit"
O líder independentista Nigel Farage pede demissão de Cameron e um "governo Brexit"
8h25: Bolsas em queda
Bolsa de Frankfurt e Bolsa de Paris abrem a perder quase 10 por cento, A Bolsa da Grécia 15 por cento. FTSE afunda 7 por cento.
Este deverá ser o pior dia para o FTSE desde a crise provocada por LehmenFTSE 100 falls 7% after #Brexit vote https://t.co/GCrBhoB47I pic.twitter.com/Unhk8zaXmn
— Bloomberg (@business) June 24, 2016
8h23: Rating sob ameaça
A agência de notação financeira Standard & Poor’s avisa que o Reino Unido deverá provavelmente perder a classificação AAA.
LATEST: Standard & Poor's says UK likely to lose AAA credit rating: FT https://t.co/0lFi1FqntU
— Reuters Business (@ReutersBiz) 24 June 2016
8h22: A libra afunda-se
Os mercados reagiram mesmo antes de o resultado ser definitivo. A libra caiu para valor mais baixo desde 1985 - 1.3466 dólares.
8h18: Ukip em festa
O líder do Partido para a Independência do Reino Unido foi o primeiro político britânico a reagir.
Nigel Farage clamou que este é o “dia da independência”. No Twitter, quando o Brexit foi confirmado, escreveu: “Temos o nosso país de volta. Obrigado a todos”.
We've got our country back. Thanks to all of you. #IndependenceDay
— Nigel Farage (@Nigel_Farage) 24 June 2016
8h15: Martin Shulz, o presidente do Parlamento Europeu, afirma não estar chocado com a decisão do eleitorado britânico. As instituições europeias, sublinha o político alemão, preparam-se para este desfecho.
8h00: A Europa acorda para o Brexit. Ao início da manhã era já cristalina a decisão dos eleitores britânicos, com a contagem de votos a apontar para a vitória da saída com 51,9 por cento dos votos.
Os defensores da permanência na União Europeia reuniram 48,1 por cento dos votos.
A participação no referendo de quinta-feira foi de 72,2 por cento dos 46,5 milhões de eleitores inscritos.
O enviado especial da RTP a Londres, José Rodrigues dos Santos, fala de uma realidade que a Europa comunitária não tinha ainda vivido.