Os minhotos fizeram valer a excelente entrada em jogo - aos 17 minutos já venciam por 2-0, com golos de Baiano e Alan (grande penalidade) - para porem fim a um ciclo de 13 jogos sem perder no campeonato dos insulares, que reduziram ainda na primeira parte, por Djaniny.  
 
    Depois de 22 jogos, o conjunto bracarense, que no campeonato não vencia há três jogos, soma agora 30 pontos, contra 34 do Nacional.  
 
    No primeiro jogo em casa de Jorge Paixão, que substituiu Jesualdo Ferreira no comando técnico dos minhotos há cerca de duas semanas, a equipa "arsenalista" entrou a todo o gás e, logo aos três minutos, Rúben Micael deu o mote, com um remate em jeito que saiu perto do poste esquerdo.  
 
    Muito ofensivo, a colocar vários jogadores na área adversária, o Braga chegou ao golo pouco depois, na sequência de uma boa jogada pelo lado direito, com Pardo a servir Baiano e o defesa direito, qual ponta-de-lança, a fazer o primeiro da partida, aos seis minutos.  
 
    Pouco depois, aos 17 minutos, Joãozinho rematou já dentro da área e a bola embateu na mão de Zainadine, que estava muito perto do lateral esquerdo bracarense, mas o árbitro, Nuno Almeida, assinalou grande penalidade, que Alan converteu.  
 
    Descontente, Manuel Machado alargou de imediato a frente de ataque, com a entrada de Reginaldo (saiu o defesa direito, Zainadine, tendo o até então médio João Aurélio passado a ocupar esse lugar).  
 
    O Nacional reagiu e, aos 28 minutos, pouco depois de ter falhado rotundamente o remate em posição privilegiada na área, Djaniny reduziu, ao antecipar-se a Joãozinho, após centro da esquerda, e, no minuto seguinte, Eduardo impediu o empate ao defender o cabeceamento de Reginaldo.  
 
    Após o intervalo, foi o Braga a voltar a entrar mais forte, falhando a possibilidade de "matar" o jogo bem cedo.  
 
    Aos 48 minutos, após canto de Alan da direita e de um desvio ao primeiro poste, Santos, sem marcação, rematou muito por alto, mas, no minuto seguinte o falhanço foi ainda maior: centro de Alan da direita e Rusescu, sozinho na marca de penálti, rematou ao lado perante a incredulidade de Jorge Paixão.
 
    O Nacional tinha dificuldades em criar lances de perigo, mas, aos 63
minutos, um remate forte de Djaniny, que ainda tocou em Santos, quase traía Eduardo, obrigando o internacional português a defender a dois tempos.  
 
    A turma de Manuel Machado tinha mais bola, mas não sabia o que fazer com ela ou então fazia-o com pouca qualidade, como o demonstram os inúmeros cruzamentos mal tirados.  
 
    Lucas e Djaniny ainda assustaram (68 e 74 minutos), mas Eduardo voltou a ser preponderante e o Braga segurou a importante vitória.   
 
    Nota final para o regresso à competição de Paulo Vinícius, mais de cinco meses depois.