Usain Bolt, o já lendário velocista jamaicano que se retira do atletismo no final da época, disse hoje em Ostrava que não se arrepende da decisão e que a sua carreira "foi longa" e com "altos e baixos".
"Foi uma grande carreira, aprecio os altos mas também os baixos, toda a experiência que adquiri, as alegrias e as tristezas", disse ainda o recordista mundial dos 100 e 200 metros e triplo campeão olímpico nas duas distâncias.
Bolt, que fará em Ostrava a sua penúltima prova antes dos Mundiais de Londres (04 a 13 de agosto), correndo os 100 metros, não se mostrou "preocupado" com a falta de competição - apenas fez uma vez 100 metros em 2017, em Kingston, no início do mês.
Depois de Ostrava, ainda tem agendado os 100 metros do meeting do Mónaco, a 21 de julho.
Questionado sobre o que vai fazer depois de deixar de correr, assumiu não ter "nenhuma ideia".
"Fico ansioso com a ideia de me sentar e ver quem vai ser o próximo campeão olímpico. Muitas caras novas estão a aparecer, com um grande potencial, vai ser interessante ver isso. O meu 'coach' insiste comigo para que me torne treinador e no próximo ano posso estar ao lado dele para observar. Televisão?, não sei... mesmo que muita gente tenha projetos para mim", disse ainda.