Benfica
Liga dos Campeões
“Águias” falharam nos três duelos com o Ajax
O Benfica tem as piores recordações dos confrontos com o Ajax, perante o qual já “caiu” três vezes, em duas eliminatórias diretas, há meio século, e na fase de grupos da “Champions”, em 2018/19.
Face aos holandeses, os encarnados até venceram, e de forma categórica, o primeiro encontro, por 3-1, em Amesterdão, na época de 1968/69, mas, depois disso, somam dois empates e quatro derrotas, e nem o triunfo serviu para alguma coisa.
O primeiro duelo aconteceu na década de ouro do futebol benfiquista. Em 12 de fevereiro de 1969, os comandados do brasileiro Otto Glória impressionaram Amesterdão.
Os encarnados chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, com tentos de Jacinto Santos, aos 32 minutos, de grande penalidade, e José Torres, aos 38, e, na segunda, responderam ao golo de Inge Danielsson, aos 47, com o 3-1 de José Augusto, aos 60.
Num jogo que esteve para ser adiado, devido à neve, o Benfica parecia ter dado um passo de gigante rumo às meias-finais da Taça dos Campeões Europeus, até porque, nos anteriores 25 jogos caseiros na prova, somava 22 vitórias, dois empates e apenas uma derrota (1-5 com o Manchester United, em 1965/66).
A 19 de fevereiro, na Luz, o início do encontro foi, porém, um pesadelo para o Benfica, com Danielsson, que já marcara nos Países Baixos, a faturar logo aos nove minutos, para, aos 11, Johan Cruyff colocar o resultado em 0-2.
Ainda antes do intervalo, aos 31 minutos, Cruyff voltou a faturar e colocou o Ajax na frente da eliminatória.
Na segunda parte, os encarnados ainda reagiram e, com um golo de José Torres, aos 70 minutos, forçaram um jogo de desempate, em 5 de março, no Estádio Colombes, em Paris.
O jogo acabou empatado após 90 minutos, mas, no prolongamento, o Ajax resolveu a eliminatória a seu favor (3-0), com golos de Cruyff abriu as “hostilidades”, aos 92 minutos, e Danielsson acabou com as dúvidas, aos 104 e 109.
“Esta equipa do Benfica, em alguns aspetos, tem que ser rejuvenescida. Temos de encarar o problema de frente e não fugir de uma solução. Estas coisas não duram eternamente...”, disse o técnico encarnado, Otto Glória, no final do jogo.
História repete-se
Depois desta época, as “águias” só voltaram a voar para uma final da Taça dos Campeões quase 20 anos depois, em 1987/88, mas, três épocas volvidas, em 1971/72, estiveram perto de uma sétima presença, em 12 anos, que lhes foi negada precisamente pelo Ajax.
Face aos então detentores do título (2-0 ao Panathinaikos, na final de 1970/71), a eliminatória acabou por se resumir a um golo, apontado em Amesterdão, em 5 de abril de 1972, por Sjaak Swart, que bateu José Henrique aos 64 minutos.
Na segunda mão, duas semanas volvidas, na Luz, o Benfica, com uma frente de ataque com Nené, Artur Jorge e Jordão, apoiados por Eusébio, ainda tentou contrariar os holandeses, mas o nulo manteve-se até ao final do encontro.
Depois desses dois intensos confrontos, as duas formações só se voltaram a encontrar em 2018/19, na fase de grupos da Liga dos Campeões, em dois duelos em que os comandos de Rui Vitória não foram felizes.
Em Amesterdão, os holandeses venceram (1-0) com um golo muito feliz – a bola desviou em Grimaldo e traiu Vlachodimos - apontado nos descontos, aos 90+2 minutos, por Noussair Mazroui, e, na Luz, registou-se um empate (1-1), num jogo em que, aos 90+5, Onana fez uma defesa impossível a um remate de Gabriel.
Antes, o Benfica adiantou-se no marcador aos 29 minutos, pelo brasileiro Jonas, mas, aos 61, o sérvio Dusan Tadic faturou para o conjunto de Amesterdão, que chegaria às meias-finais da “Champions” e seria eliminado pelo Tottenham aos 90+6.
Por seu lado, e muito por culpa de só ter somado um ponto – contra quatro – no confronto com os holandeses, o Benfica caiu na fase de grupos, como terceiro do Grupo E, atrás de Bayern Munique e Ajax e à frente apenas do AEK Atenas.
O Estádio da Luz, em Lisboa, recebe esta quarta-feira, a partir das 20h00, o oitavo encontro entre o Benfica e o Ajax, a contar para a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
O primeiro duelo aconteceu na década de ouro do futebol benfiquista. Em 12 de fevereiro de 1969, os comandados do brasileiro Otto Glória impressionaram Amesterdão.
Os encarnados chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, com tentos de Jacinto Santos, aos 32 minutos, de grande penalidade, e José Torres, aos 38, e, na segunda, responderam ao golo de Inge Danielsson, aos 47, com o 3-1 de José Augusto, aos 60.
Num jogo que esteve para ser adiado, devido à neve, o Benfica parecia ter dado um passo de gigante rumo às meias-finais da Taça dos Campeões Europeus, até porque, nos anteriores 25 jogos caseiros na prova, somava 22 vitórias, dois empates e apenas uma derrota (1-5 com o Manchester United, em 1965/66).
A 19 de fevereiro, na Luz, o início do encontro foi, porém, um pesadelo para o Benfica, com Danielsson, que já marcara nos Países Baixos, a faturar logo aos nove minutos, para, aos 11, Johan Cruyff colocar o resultado em 0-2.
Ainda antes do intervalo, aos 31 minutos, Cruyff voltou a faturar e colocou o Ajax na frente da eliminatória.
Na segunda parte, os encarnados ainda reagiram e, com um golo de José Torres, aos 70 minutos, forçaram um jogo de desempate, em 5 de março, no Estádio Colombes, em Paris.
O jogo acabou empatado após 90 minutos, mas, no prolongamento, o Ajax resolveu a eliminatória a seu favor (3-0), com golos de Cruyff abriu as “hostilidades”, aos 92 minutos, e Danielsson acabou com as dúvidas, aos 104 e 109.
“Esta equipa do Benfica, em alguns aspetos, tem que ser rejuvenescida. Temos de encarar o problema de frente e não fugir de uma solução. Estas coisas não duram eternamente...”, disse o técnico encarnado, Otto Glória, no final do jogo.
História repete-se
Depois desta época, as “águias” só voltaram a voar para uma final da Taça dos Campeões quase 20 anos depois, em 1987/88, mas, três épocas volvidas, em 1971/72, estiveram perto de uma sétima presença, em 12 anos, que lhes foi negada precisamente pelo Ajax.
Face aos então detentores do título (2-0 ao Panathinaikos, na final de 1970/71), a eliminatória acabou por se resumir a um golo, apontado em Amesterdão, em 5 de abril de 1972, por Sjaak Swart, que bateu José Henrique aos 64 minutos.
Na segunda mão, duas semanas volvidas, na Luz, o Benfica, com uma frente de ataque com Nené, Artur Jorge e Jordão, apoiados por Eusébio, ainda tentou contrariar os holandeses, mas o nulo manteve-se até ao final do encontro.
Depois desses dois intensos confrontos, as duas formações só se voltaram a encontrar em 2018/19, na fase de grupos da Liga dos Campeões, em dois duelos em que os comandos de Rui Vitória não foram felizes.
Em Amesterdão, os holandeses venceram (1-0) com um golo muito feliz – a bola desviou em Grimaldo e traiu Vlachodimos - apontado nos descontos, aos 90+2 minutos, por Noussair Mazroui, e, na Luz, registou-se um empate (1-1), num jogo em que, aos 90+5, Onana fez uma defesa impossível a um remate de Gabriel.
Antes, o Benfica adiantou-se no marcador aos 29 minutos, pelo brasileiro Jonas, mas, aos 61, o sérvio Dusan Tadic faturou para o conjunto de Amesterdão, que chegaria às meias-finais da “Champions” e seria eliminado pelo Tottenham aos 90+6.
Por seu lado, e muito por culpa de só ter somado um ponto – contra quatro – no confronto com os holandeses, o Benfica caiu na fase de grupos, como terceiro do Grupo E, atrás de Bayern Munique e Ajax e à frente apenas do AEK Atenas.
O Estádio da Luz, em Lisboa, recebe esta quarta-feira, a partir das 20h00, o oitavo encontro entre o Benfica e o Ajax, a contar para a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.