O campeão nacional Benfica transcendeu-se na quarta-feira à noite depois do intervalo para bater o FC Porto (2-0), na 45.ª edição da Supertaça Cândido de Oliveira de futebol, apagando o controlo revelado pelo detentor da Taça de Portugal até ao intervalo.
Os "dragões" acabaram em inferioridade numérica, face à expulsão com cartão vermelho direto do capitão Pepe, após uma agressão a David Jurásek sancionada com recurso ao videoárbitro (VAR), aos 90 minutos de um jogo cheio de faltas, cartões e altercações.
O treinador portista Sérgio Conceição também foi expulso, devido a protestos, aos 90+7, mas demorou algum tempo a acatar a decisão da equipa de arbitragem liderada por Luís Godinho, que, cinco minutos antes, tinha invalidado um golo a Galeno através do VAR.
No final da partida o treinador do Benfica, Roger Schmidt, explicou o que quis mudar ao intervalo e detalhou a forma como a equipa abordou a segunda parte.
Também Dí Maria, considerado o homem do jogo e João Neves, um dos melhores, expressaram o que significava a conquista do troféu.
Ao reeditar o desfecho de 1985, o Benfica venceu a Supertaça pela nona vez e igualou o Sporting no segundo lugar do palmarés da prova, que continua a ser largamente liderado pelo FC Porto, com 23 troféus, 11 dos quais obtidos precisamente frente ao rival de quinta-feira.