O presidente do Benfica foi constituído arguido, no Campus de Justiça. no âmbito de um inquérito onde estão a ser investigados crimes de fraude fiscal.
A notícia foi avançada na edição desta terça-feira do jornal A Bola.
A investigação em causa começou em 2008, depois de a Autoridade Tributária ter alertado para a faturação excessiva de uma empresa de consultoria informática, supostamente por serviços prestados ao mesmo cliente, a Benfica SAD.
Nessa altura, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa avançou que tinham sido feitas buscas ao Benfica, que levaram à constituição de 6 arguidos: 3 pessoas singulares e 3 pessoas coletivas. “No âmbito de um inquérito, em que se investigam os crimes de branqueamento e fraude fiscal, foram emitidos 3 mandados de busca domiciliária e 5 não domiciliárias, de entre estes, dois às sociedades Sport Lisboa e Benfica SAD e Benfica Estádio Construção Gestão Estádios, SA”, anunciava então em comunicado.
“Indicia-se suficientemente nos autos que estas sociedades, a coberto de uma suposta prestação de serviços de consultoria informática, realizaram várias transferências bancárias para uma conta titulada por uma outra sociedade, num valor total de 1.896.660,00€, montantes esses que acabavam depois por ser levantados em numerário. Esta última sociedade terá sido utilizada com o único propósito de retirar dinheiro das contas do Benfica”, explicou a PGDL há dois anos.