O político e poeta classifica o atual presidente do Benfica como um visionário que devolveu ao clube a sua grandeza e dignidade, no dia (hoje) em que Luís Filipe Vieira entrega na secretaria do clube a lista concorrente às eleições de 27 de outubro.
Um percurso imaculado
Luís Filipe Vieira foi eleito pela primeira vez presidente do Benfica a 3 de novembro de 2003.
Daí até à atualidade já foi reeleito quatro vezes e, em duas delas, deixou para trás Bruno Carvalho e Rui Rangel, com vitórias inequívocas.
Quando da última vez foi reeleito a 26 de outubro de 2012, 42 dias depois, a 7 de dezembro, tornou-se no presidente com mais tempo de mandato na história do clube, ultrapassando Bento Mântua.
Em 2014, o clube alcançou um "triplete" inédito no futebol português ao ganhar o campeonato, a Taça de Portugal e a Taça da Liga.
"Filipe Vieira uniu a família benfiquista"
Em declarações ao jornalista da Antena 1, Nuno Matos, o carismático benfiquista revelou o seu apoio incondicional ao presidente e candidato ao lembrar que o líder benfiquista "trouxe estabilidade e devolveu ao clube a sua dignidade e grandeza" e por acréscimo "criou condições para a recuperação e dimensão europeia e internacional do clube".
Manuel Alegre viu Luís Filipe Vieira como "um visionário que percebeu a importância da formação no Seixal", ao mesmo tempo que lamentou que na altura o anterior treinador (Jorge Jesus) não tenha aproveitado devidamente talentos como André Gomes, Bernardo Silva e Renato Sanches.
O conhecido benfiquista reconheceu que o clube podia ter ganho mais títulos com o atual presidente, "alguns foram mal perdidos", mas o importante foi ter criado condições para a solidez do clube".
O clube ganhou dignidade ao nível das suas funções social e cultural com Luís Filipe Vieira, na opinião de Manuel Alegre, e alinhou com o presidente quando este pediu aos benfiquistas para não responderem a truques e insultos dos clubes adversários.