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Mourinho fica, mas tem de ser campeão e com "futebol espetáculo" - Cristóvão Carvalho
José Mourinho continuará como treinador do Benfica caso Cristóvão Carvalho seja eleito presidente, mas terá de conquistar o título nacional e praticar "futebol espetáculo", consentâneo com o “projeto europeu” do candidato às eleições do clube lisboeta.
“Este ano, é imperioso o Benfica ser campeão nacional. (...) É isso que eu exijo ao José Mourinho. Se o José Mourinho for campeão nacional, para mim, cumpriu esse objetivo”, resumiu Cristóvão Carvalho, em entrevista à Lusa, lembrando que a contratação do treinador foi uma escolha do atual presidente, Rui Costa, e “concordando, ou não concordando, ela está feita”.
José Mourinho “é um dos melhores treinadores portugueses de sempre” e “tem um excelente currículo” para o provar, mas o líder da lista ‘Pelo Benfica’ nas eleições de 25 de outubro só deixará de pensar no alemão Jürgen Klopp, antigo técnico do Liverpool, se o português encontrar a fórmula para aliar as boas exibições às vitórias.
“Se o José Mourinho for campeão nacional entrega-nos esse objetivo. Tem mais um ano de contrato, portanto, estamos perfeitamente bem. Não havendo contestação, havendo sintonia entre o treinador e os sócios. (...) Num clube como o Benfica, isso é importante. Mas para que isso aconteça, o Benfica tem de praticar outro tipo de futebol, que não é aquele que praticou até agora”, sustentou.
Cristóvão Carvalho pretende que a equipa ‘encarnada’ exiba “um futebol moderno, um futebol espetáculo”, virado para o ataque e que seja, simultaneamente, vendável, em linha com a dimensão europeia do seu projeto, algo que ainda não conseguiu identificar desde que José Mourinho substituiu Bruno Lage, há cerca de um mês.
“A nível curricular, temos talvez um dos melhores treinadores do mundo. Sem dúvida nenhuma. O que não acho que encaixa dentro do perfil do benfiquista e do sócio é o tipo de futebol. Ao Benfica não basta ganhar, o Benfica tem de jogar bem, tem de dar espetáculo. Isso é absolutamente fundamental”, reforçou.
De acordo com o advogado e empresário, a componente europeia é um dos aspetos mais diferenciadores da sua candidatura, através da qual pretende criar a convicção de que o Benfica “tem de crescer para fora de Portugal”, sem perder de vista o objetivo de conquistar títulos nacionais “com mais cadência do que até agora”.
“O meu projeto é o único onde os benfiquistas podem acreditar, onde eles podem ter como certo que iremos lutar por títulos europeus. Claramente, é assente num projeto europeu. (...) Porque as pessoas, neste momento, estão habituadas a aceitar a derrota dentro do Benfica. E é isso que quero mudar. E só o vou mudar se criar a ambição nos benfiquistas”, defendeu.
O programa de Cristóvão Carvalho, de 52 anos, aponta para a conquista de três títulos europeus nas próximas 12 épocas, algo que apenas Real Madrid e FC Barcelona conseguiram na Liga dos Campeões, a joia da coroa do futebol continental, mas o sócio 59.742 do Benfica não deixa que essa estatística o desencoraje.
“Um dos clubes que referiu é um clube que se aproxima da história do Benfica. Nos últimos anos ganhou muito mais porque fez apostas mais ambiciosas. É o Real Madrid. (...) Mas é um clube associativo, como o Benfica, alicerçado nos seus sócios. Se o Real Madrid pensasse exatamente assim, que não ia ganhar nenhuma taça dos campeões europeus, não faria os investimentos que fez, acredito que também não o tinha conseguido”, sustentou.
Cristóvão Carvalho acredita mesmo que o clube da Luz “já cresceu o que tinha para crescer” em Portugal e é nesse sentido que inscreveu como uma base programática a ‘estrutura multiclube’, com participações maioritárias em clubes da Europa e da América Latina. O candidato presidencial espera conseguir tranquilizar os sócios relativamente a este modelo.
“O objetivo dos meus multiclubes não é fazer a agregação destes clubes e levá-los à primeira divisão. Não é nada disso. É, fundamentalmente, para podermos ter um máximo de atletas e apetrechar a nossa academia com os melhores atletas. E depois formá-los dentro do Benfica. E os excedentes atletas que temos, poder fazer uma determinada rotação destes jogadores, sempre com a escola do Benfica”, explicou.
José Mourinho “é um dos melhores treinadores portugueses de sempre” e “tem um excelente currículo” para o provar, mas o líder da lista ‘Pelo Benfica’ nas eleições de 25 de outubro só deixará de pensar no alemão Jürgen Klopp, antigo técnico do Liverpool, se o português encontrar a fórmula para aliar as boas exibições às vitórias.
“Se o José Mourinho for campeão nacional entrega-nos esse objetivo. Tem mais um ano de contrato, portanto, estamos perfeitamente bem. Não havendo contestação, havendo sintonia entre o treinador e os sócios. (...) Num clube como o Benfica, isso é importante. Mas para que isso aconteça, o Benfica tem de praticar outro tipo de futebol, que não é aquele que praticou até agora”, sustentou.
Cristóvão Carvalho pretende que a equipa ‘encarnada’ exiba “um futebol moderno, um futebol espetáculo”, virado para o ataque e que seja, simultaneamente, vendável, em linha com a dimensão europeia do seu projeto, algo que ainda não conseguiu identificar desde que José Mourinho substituiu Bruno Lage, há cerca de um mês.
“A nível curricular, temos talvez um dos melhores treinadores do mundo. Sem dúvida nenhuma. O que não acho que encaixa dentro do perfil do benfiquista e do sócio é o tipo de futebol. Ao Benfica não basta ganhar, o Benfica tem de jogar bem, tem de dar espetáculo. Isso é absolutamente fundamental”, reforçou.
De acordo com o advogado e empresário, a componente europeia é um dos aspetos mais diferenciadores da sua candidatura, através da qual pretende criar a convicção de que o Benfica “tem de crescer para fora de Portugal”, sem perder de vista o objetivo de conquistar títulos nacionais “com mais cadência do que até agora”.
“O meu projeto é o único onde os benfiquistas podem acreditar, onde eles podem ter como certo que iremos lutar por títulos europeus. Claramente, é assente num projeto europeu. (...) Porque as pessoas, neste momento, estão habituadas a aceitar a derrota dentro do Benfica. E é isso que quero mudar. E só o vou mudar se criar a ambição nos benfiquistas”, defendeu.
O programa de Cristóvão Carvalho, de 52 anos, aponta para a conquista de três títulos europeus nas próximas 12 épocas, algo que apenas Real Madrid e FC Barcelona conseguiram na Liga dos Campeões, a joia da coroa do futebol continental, mas o sócio 59.742 do Benfica não deixa que essa estatística o desencoraje.
“Um dos clubes que referiu é um clube que se aproxima da história do Benfica. Nos últimos anos ganhou muito mais porque fez apostas mais ambiciosas. É o Real Madrid. (...) Mas é um clube associativo, como o Benfica, alicerçado nos seus sócios. Se o Real Madrid pensasse exatamente assim, que não ia ganhar nenhuma taça dos campeões europeus, não faria os investimentos que fez, acredito que também não o tinha conseguido”, sustentou.
Cristóvão Carvalho acredita mesmo que o clube da Luz “já cresceu o que tinha para crescer” em Portugal e é nesse sentido que inscreveu como uma base programática a ‘estrutura multiclube’, com participações maioritárias em clubes da Europa e da América Latina. O candidato presidencial espera conseguir tranquilizar os sócios relativamente a este modelo.
“O objetivo dos meus multiclubes não é fazer a agregação destes clubes e levá-los à primeira divisão. Não é nada disso. É, fundamentalmente, para podermos ter um máximo de atletas e apetrechar a nossa academia com os melhores atletas. E depois formá-los dentro do Benfica. E os excedentes atletas que temos, poder fazer uma determinada rotação destes jogadores, sempre com a escola do Benfica”, explicou.
Além de Cristóvão Carvalho, concorrem à liderança do Benfica o atual presidente, Rui Costa, o anterior, Luís Filipe Vieira, bem como João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes e Martim Mayer. Caso nenhum dos candidatos receba a maioria dos votos (50%) em 25 de outubro, será realizada uma segunda volta entre os dois mais votados, em 08 de novembro.
Cristóvão Carvalho adverte que Benfica corre risco de ingovernabilidade
O Benfica corre risco elevado de ingovernabilidade se o radicalismo da campanha eleitoral for transposto para os órgãos sociais, como aconteceu com o rival Sporting, advertiu Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do clube lisboeta, em entrevista à Lusa.
O líder da lista ‘Pelo Benfica’ acredita mesmo que as eleições de 25 de outubro, para o quadriénio 2025-2029, produzirão vencedores de diferentes listas aos órgãos sociais - Direção, Mesa da Assembleia Geral (MAG) e Conselho Fiscal (CF) -, cuja coabitação parece improvável, atendendo “às posições tão radicais” manifestadas pelos candidatos.
“O pior que podia acontecer ao Benfica é entrarmos numa ingovernabilidade nestas próximas eleições. E sinto que esse risco é grande e tudo farei para que isso não aconteça”, disse o candidato à presidência do Benfica, de 52 anos, exemplificando com os apoiantes de João Noronha Lopes e João Diogo Manteigas, que têm “alguma dificuldade em lidar com a democracia”.
O Sporting viveu uma situação semelhante em 2011, quando Luís Godinho Lopes foi eleito presidente e resistiu menos de dois anos no cargo, durante os quais conheceu oposição crescente da MAG liderada por Eduardo Barroso, afeta a Bruno de Carvalho, que tinha sido derrotado na corrida à presidência da direção ‘leonina’.
“É uma nova experiência no Benfica. Temos experiências em clubes rivais que não correram bem. Mas foi a vontade dos sócios. Os sócios aprovaram por mais de 90% estes estatutos. (...) E até acho que é o que vai acontecer. Vai haver uma lista [vencedora] à Direção, uma ao Conselho Fiscal, uma à Mesa da Assembleia Geral, de listas diferentes, porque os sócios manifestaram muito essa vontade, de querer essa autonomia”, observou.
O advogado e empresário disse que não foi por não ter encontrado pessoas com o perfil adequado que vai concorrer apenas à Direção e que, inicialmente, ainda ponderou apresentar listas aos outros órgãos sociais, mas “evoluiu o pensamento”, em função da sua “leitura da vontade dos sócios” e do reconhecimento de que existem “pessoas com muita qualidade” nas listas de outras candidaturas à MAG e CF.
“Só quero que o Benfica tenha, a partir do dia 25, ou a partir do dia da segunda volta, uma Direção que tenha o apoio de todos os benfiquistas e possa governar o Benfica durante os próximos quatro anos sem guerras, sem quezílias e com governabilidade. Esse vai ser o tónico do apoio que eu possa dar a alguma das candidaturas”, caso não vença, ou passe à segunda volta, assinalou o sócio 59.742 dos ‘encarnados’.
Cristóvão Carvalho defendeu que deve ser remunerado se for eleito presidente do Benfica, porque apresenta um projeto profissional, em contraponto com o amadorismo que identifica na maior parte dos atuais órgãos sociais, mas, como se trata de um valor que depende de várias variáveis, decidido pela Comissão de Remunerações, ainda não teve “curiosidade de fazer essa conta”.
O líder da Lista D está mais seguro sobre a necessidade de construir um novo estádio, nos arredores de Lisboa – indicou Amadora e Loures -, que ofereça melhores condições para adeptos e profissionais do clube, apesar de admitir que o Benfica poderá ter de esperar pela oportunidade certa para avançar, como o Mundial2030, que será organizado por Portugal, Espanha e Marrocos.
“Acho que isso vai ser uma realidade. Neste momento, o Benfica não tem capacidade financeira para poder fazer isso, mas, aparecendo uma oportunidade financeira, e essa [Mundial2030] pode ser uma delas, acho que esse é um caminho. O que implica que o atual estádio se mantenha, mas reformulado e para outras condições”, referiu.
O atual recinto transformar-se-ia em uma “grande arena dentro de Lisboa”, multidisciplinar, com capacidade para receber espetáculos e dinamizar toda a zona envolvente, ainda que permanecesse como “um ícone” do clube, recebendo os jogos da equipa feminina de futebol e de algumas modalidades.
Cristóvão Carvalho acena desde a primeira hora com um investimento de 400 milhões de euros (ME) – 100 ME por época -, com o qual pretende reestruturar o clube, reforçar a equipa masculina de futebol e recomprar ações da SAD, que foi negociado com “o melhor parceiro europeu” de intermediação, é apoiado por três bancos e tem uma taxa de juro de 3%. Contudo, quem quiser conhecer mais detalhes sobre a operação, terá de esperar por uma eventual segunda volta.
“Temos um contrato de confidencialidade com essa entidade, como é óbvio, mas há uma cláusula de abertura, que, caso eu passe a uma segunda volta, essa entidade estará em Portugal, daremos uma conferência de imprensa, onde explicaremos quem é essa empresa, quem é a ‘pool’ de bancos que está connosco e quais são as condições gerais desse financiamento”, justificou à Lusa.
Cristóvão Carvalho deseja manter relacionamentos institucionais saudáveis com os rivais FC Porto e Sporting, sem “alimentar guerras, guerrinhas e intrigas”, até porque existem muitos interesses comuns, e recusa desanimar quando encontra o seu nome no último lugar das sondagens, às quais não atribui “nenhuma credibilidade”.
“Se não for agora, vai ser em muito pouco tempo, porque este é o Benfica do futuro, não é o Benfica que se defende agora, que é um Benfica pequenino, o Benfica a ganhar um ou dois campeonatos, mais uma tacinha, mais estas quezílias com a Liga [de clubes] e a federação. (...) Este é o Benfica que eu quero construir. É ambicioso? É. Os sócios estão preparados? Não sei, vamos ver”, observou.
Além de Cristóvão Carvalho, concorrem à liderança do Benfica o atual presidente, Rui Costa, o anterior, Luís Filipe Vieira, bem como João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes e Martim Mayer. Caso nenhum dos candidatos receba a maioria dos votos (50%) em 25 de outubro, será realizada uma segunda volta entre os dois mais votados, em 08 de novembro.
O líder da lista ‘Pelo Benfica’ acredita mesmo que as eleições de 25 de outubro, para o quadriénio 2025-2029, produzirão vencedores de diferentes listas aos órgãos sociais - Direção, Mesa da Assembleia Geral (MAG) e Conselho Fiscal (CF) -, cuja coabitação parece improvável, atendendo “às posições tão radicais” manifestadas pelos candidatos.
“O pior que podia acontecer ao Benfica é entrarmos numa ingovernabilidade nestas próximas eleições. E sinto que esse risco é grande e tudo farei para que isso não aconteça”, disse o candidato à presidência do Benfica, de 52 anos, exemplificando com os apoiantes de João Noronha Lopes e João Diogo Manteigas, que têm “alguma dificuldade em lidar com a democracia”.
O Sporting viveu uma situação semelhante em 2011, quando Luís Godinho Lopes foi eleito presidente e resistiu menos de dois anos no cargo, durante os quais conheceu oposição crescente da MAG liderada por Eduardo Barroso, afeta a Bruno de Carvalho, que tinha sido derrotado na corrida à presidência da direção ‘leonina’.
“É uma nova experiência no Benfica. Temos experiências em clubes rivais que não correram bem. Mas foi a vontade dos sócios. Os sócios aprovaram por mais de 90% estes estatutos. (...) E até acho que é o que vai acontecer. Vai haver uma lista [vencedora] à Direção, uma ao Conselho Fiscal, uma à Mesa da Assembleia Geral, de listas diferentes, porque os sócios manifestaram muito essa vontade, de querer essa autonomia”, observou.
O advogado e empresário disse que não foi por não ter encontrado pessoas com o perfil adequado que vai concorrer apenas à Direção e que, inicialmente, ainda ponderou apresentar listas aos outros órgãos sociais, mas “evoluiu o pensamento”, em função da sua “leitura da vontade dos sócios” e do reconhecimento de que existem “pessoas com muita qualidade” nas listas de outras candidaturas à MAG e CF.
“Só quero que o Benfica tenha, a partir do dia 25, ou a partir do dia da segunda volta, uma Direção que tenha o apoio de todos os benfiquistas e possa governar o Benfica durante os próximos quatro anos sem guerras, sem quezílias e com governabilidade. Esse vai ser o tónico do apoio que eu possa dar a alguma das candidaturas”, caso não vença, ou passe à segunda volta, assinalou o sócio 59.742 dos ‘encarnados’.
Cristóvão Carvalho defendeu que deve ser remunerado se for eleito presidente do Benfica, porque apresenta um projeto profissional, em contraponto com o amadorismo que identifica na maior parte dos atuais órgãos sociais, mas, como se trata de um valor que depende de várias variáveis, decidido pela Comissão de Remunerações, ainda não teve “curiosidade de fazer essa conta”.
O líder da Lista D está mais seguro sobre a necessidade de construir um novo estádio, nos arredores de Lisboa – indicou Amadora e Loures -, que ofereça melhores condições para adeptos e profissionais do clube, apesar de admitir que o Benfica poderá ter de esperar pela oportunidade certa para avançar, como o Mundial2030, que será organizado por Portugal, Espanha e Marrocos.
“Acho que isso vai ser uma realidade. Neste momento, o Benfica não tem capacidade financeira para poder fazer isso, mas, aparecendo uma oportunidade financeira, e essa [Mundial2030] pode ser uma delas, acho que esse é um caminho. O que implica que o atual estádio se mantenha, mas reformulado e para outras condições”, referiu.
O atual recinto transformar-se-ia em uma “grande arena dentro de Lisboa”, multidisciplinar, com capacidade para receber espetáculos e dinamizar toda a zona envolvente, ainda que permanecesse como “um ícone” do clube, recebendo os jogos da equipa feminina de futebol e de algumas modalidades.
Cristóvão Carvalho acena desde a primeira hora com um investimento de 400 milhões de euros (ME) – 100 ME por época -, com o qual pretende reestruturar o clube, reforçar a equipa masculina de futebol e recomprar ações da SAD, que foi negociado com “o melhor parceiro europeu” de intermediação, é apoiado por três bancos e tem uma taxa de juro de 3%. Contudo, quem quiser conhecer mais detalhes sobre a operação, terá de esperar por uma eventual segunda volta.
“Temos um contrato de confidencialidade com essa entidade, como é óbvio, mas há uma cláusula de abertura, que, caso eu passe a uma segunda volta, essa entidade estará em Portugal, daremos uma conferência de imprensa, onde explicaremos quem é essa empresa, quem é a ‘pool’ de bancos que está connosco e quais são as condições gerais desse financiamento”, justificou à Lusa.
Cristóvão Carvalho deseja manter relacionamentos institucionais saudáveis com os rivais FC Porto e Sporting, sem “alimentar guerras, guerrinhas e intrigas”, até porque existem muitos interesses comuns, e recusa desanimar quando encontra o seu nome no último lugar das sondagens, às quais não atribui “nenhuma credibilidade”.
“Se não for agora, vai ser em muito pouco tempo, porque este é o Benfica do futuro, não é o Benfica que se defende agora, que é um Benfica pequenino, o Benfica a ganhar um ou dois campeonatos, mais uma tacinha, mais estas quezílias com a Liga [de clubes] e a federação. (...) Este é o Benfica que eu quero construir. É ambicioso? É. Os sócios estão preparados? Não sei, vamos ver”, observou.
Além de Cristóvão Carvalho, concorrem à liderança do Benfica o atual presidente, Rui Costa, o anterior, Luís Filipe Vieira, bem como João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes e Martim Mayer. Caso nenhum dos candidatos receba a maioria dos votos (50%) em 25 de outubro, será realizada uma segunda volta entre os dois mais votados, em 08 de novembro.