Covid-19. Volta a Portugal em bicicleta adiada

por RTP
A Volta a Portugal foi adiada sem data marcada para a sua realização Nuno Veiga-Lusa

A Volta a Portugal, em bicicleta, foi adiada sem data de remarcação. soube a RTP junto de fonte da organização.

A informação especifica ainda  que "fica em suspenso a possibilidade de se efetuar a corrida ainda em 2020, se entretanto forem reunidas condições e todos os intervenientes estiverem de acordo quanto a uma nova data".

A corrida estava marcada para se realizar entre entre 29 de julho e 9 de agosto, assegurando a organização o distanciamento social e sem concentrações com mais de 20 pessoas.

No passado domingo o município de Viana do Castelo anunciou a interdição da passagem da Volta a Portugal no concelho por considerar que "não pode dar sinais contraditórios" à sociedade, "face ao desconhecimento da evolução" da pandemia de covid-19.

Já esta semana a Guarda, outro ponto de passagem da prova, deixou em aberto uma decisão final para mais tarde e argumentava: "Nós não vamos tão longe já, porque, (de acordo) com a situação que a pandemia apresentar nos períodos próximos, fazemos também a nossa avaliação".

Posteriormente ficou a saber-se que Viseu ficava, este ano, fora da Volta a Portugal, depois de Viana do Castelo (e Guarda está reticente). "Transmiti à organização da Volta que não me sentia confortável para recebê-la nos moldes habituais. Sugerimos um adiamento", justificava Almeida Henriques, edil da cidade.

Expetativas frustradas

Na passada sexta-feira, fonte oficial da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelava que a Volta a Portugal em bicicleta iria decorrer, "de acordo com plano apresentado" pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

"Os atletas serão monitorizados pela equipa médica do clube por forma a garantir a deteção precoce de qualquer sintoma sugestivo de covid-19. Caso existam suspeitos de covid-19 serão aplicados os procedimentos estabelecidos em Portugal, não podendo participar na prova. Será realizado um teste antes do início da competição", explicava a DGS.

Na segunda-feira, em resposta à FPC, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, afirmou que, com o plano sanitário apresentado e mediante a resolução do Conselho de Ministros que permite competições individuais ao ar livre desde 1 de junho, "estão reunidas as condições para a sua realização nos termos propostos".




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