Bayern Munique conquista a Champions em Lisboa

O Bayern venceu esta noite, por 1-0, o estreante PSG na final da Liga dos Campeões, no estádio da Luz. Coman foi o herói que desfez o nulo no marcador e deu a sexta Champions aos bávaros.

Marcos Celso - RTP /
Coman deu a vitória ao Bayern EPA

Os momentos iniciais da 65ª final da Liga dos Campeões jogaram-se com motivação repartida. A estreia do Paris Saint-Germain assumiu-se de muita coragem frente a um adversário que procurava o sexto título europeu. 

Pertenceram ao PSG várias oportunidades de golo, mas o último obstáculo chamava-se Neuer.

Coube a Neymar, aos 18`, um remate de pé esquerdo junto à baliza, mas devidamente defendido por Neuer.

Lewandowski, à meia volta, rematou aos 22’ para golo. O esférico bateu no poste direito da baliza gaulesa.

Pouco depois, o ultra rápido Dí Maria criou uma jogada em que quase se gritou golo, mas o remate com o pé direito passou por cima da baliza bávara.

Um outro remate, de surpresa e do meio da rua, por parte de Herrera originou novas emoções no estádio da Luz, mas um pequeno desvio retirou qualquer chance de golo.

Meia hora de jogo e o regressado Keylor Navas evitou o golo do Bayern após cabeceamento de Lewandowski.

Também Mbappé, mesmo a finalizar o primeiro tempo, o avançado do PSG teve uma perdida na área adversária, mas o remate saiu fraco para receção de Neuer.

Bom jogo, muito competitivo e cheio de talento. Faltava o desejado golo, 0-0 na primeira parte. 
De regresso ao relvado, as formações iam sonhando com a sucessão ao Liverpool. Alguns nervos à flor da pele face a sucessivas faltas sobre Neymar.

O jogo apresentava-se mais pausado e cauteloso, com mas equipas a apostarem mais no contra-golpe.

Numa dessas jogadas de ataque organizado, o Bayern festejou o golo (1-0) graças à cabeça de Kingsley Coman, que surgiu no lado esquerdo a cabecear para o lado direito. O segundo ia surgindo logo a seguir, mas o remate saiu ao lado.

Estava melhor o Bayern nesta 2.ª parte, mais equipa, mais conjunto e mais eficaz.
A 20 minutos do final, Tuchel fez entrar o sempre imprevisível Philippe Coutinho. Do outro lado, Perisic entrou para o lugar do marcador Coman, que já alinhou pelo PSG. Alterações que vieram a trazer maior dinâmica a Neymar e companhia, embora quase sempre em ataques ineficazes. O Bayerm mantinha a postura, ataque em conjunto, o mesmo a defender.

E foi num livre marcado por Coutinho que o perigo rondou a baliza de Navas. O Bayern ia demonstrando mais experiência a saber gerir o marcador, mas o relógio não parava para a ansiedade da equipa francesa.

Perto dos noventa, o PSG alcançou a área alemã, mas o ataque foi apanhado em fora de jogo. Num outro lance, Neymar falhou a emenda na "cara do golo".

A festa era germânica, que alcançou o sexto título em onze finais, na edição da Champions onde tudo foi diferente, a começar pelas bancadas vazias e a acabar na prestação do Bayern: onze vitórias em onze jogos da Liga dos Campeões.

A taça conquistada em Lisboa junta-se a outras alcançadas em 1974, 1975, 1976, 2001 e 2013. A primeira final do PSG não correu bem, o sonho dissipou-se com o golo de Coman, no estádio da Luz.






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