Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Luís Forra - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações



23h07 - Brasil aproxima-se de 245 mil mortes após somar 1.308 óbitos em 24 horas

O Brasil somou 1.308 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas e aproxima-se de um total de 245 mil óbitos (244.765) desde o início da pandemia, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro.

Em relação ao número de infeções, o país sul-americano concentra 10.081.676 casos, sendo que 51.050 desse total foram contabilizados entre quinta-feira e hoje.

Os dados constam no último boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde, que dá conta de uma taxa de letalidade de 2,4%.

Já a taxa de incidência da covid-19 no Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, é hoje de 116 mortes e 4.797 casos por 100 mil habitantes.

Geograficamente, São Paulo é o foco da pandemia no país ao concentrar 1.960.564 diagnósticos de infeção, seguido por Minas Gerais (827.437), Bahia (647.384) e Santa Catarina (631.868).

22h30 - Números de casos e mortes sobem em França

A França registou 24.116 casos de Covid-19 e 328 mortos nas últimas 24 horas, uma subida em relação ao reportado na véspera, apesar das restrições sociais e aumento do número de vacinados.

Com o país em recolher obrigatório a partir das 18:00 e bares e restaurantes fechados, elevam-se agora a 3,56 milhões os casos de infeção pelo novo coronavírus e a 83.946 as mortes desde o início da pandemia.

Na quinta-feira, a Agência de Saúde Pública (ASP) reportou 22.501 casos de Covid-19 e 271 mortos, pelo que a tendência é de subida, apesar das restrições impostas pelo Governo.

Os dados de sexta-feira refletem a mortalidade em lares de idosos e centros de cuidados continuados, tal como os de terça-feira, pelo que tendem a ser mais elevados do que noutros dias.

Segundo a ASP, nos últimos sete dias ascenderam a 9.435 os internamentos por Covid-19, dos quais 1.764 em unidades de cuidados intensivos.

Num outro comunicado, a Direção-Geral de Saúde referiu que foram vacinadas 2,5 milhões de pessoas com a primeira dose, e 1,13 milhões com ambas, desde o início da campanha de vacinação, no final de dezembro.

22h10 - Portugueses perplexos com regras do estado de emergência

21h50 - HSM passa a ter apenas 11 enfermarias covid

21h30 - Almirante Gouveia e Melo. Plano de vacinação não foi "alterado" mas "adaptado"

21h10 - Doentes Covid-19 aguardam dias nas urgências do Hospital de Cascais

20h50 - Task Force nega alterações ao plano de vacinação

20h30 - Vacina da Pfizer com 85% de eficácia na primeira dose
20h20 - Angola regista mais 26 casos e 19 doentes recuperados

Angola registou nas últimas 24 horas mais 26 casos de covid-19 e 19 doentes considerados recuperados da doença, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Dos novos casos, 20 foram notificados em Luanda, cinco na Huíla e um no Bié, com idades entre 1 e 64 anos, sendo 16 de sexo masculino e 10 do sexo feminino.

Segundo as autoridades, 19 pessoas recuperaram da doença, das quais oito no Huambo, cinco em Luanda, três no Bié e o mesmo número no Moxico, com idades entre 1 e 71 anos.

Foram analisadas 1.945 amostras, num total de 384.782 amostras das quais 20.478 foram positivas. Destes casos, 498 resultaram em óbitos, 18.991 pessoas recuperaram da doença e 989 estão em fase ativa, dos quais quatro em estado crítico e seis em estado grave.

20h10 - Hospital Amadora-Sintra regista 199 doentes internados e pico nos cuidados intensivos

O Hospital Amadora-Sintra, no distrito de Lisboa, tem hoje 199 doentes covid-19 internados, quase metade do máximo registado em 26 de janeiro, com 385 pacientes, mas o pico nas unidades de cuidados intensivos (UCI) foi registado esta semana.

Em resposta à agência Lusa, fonte do Hospital Fernando da Fonseca (HFF), designado também por Hospital Amadora-Sintra, disse que estão hoje em internamento 199 doentes infetados pelo novo coronavírus SARS-COV-2, "dos quais 36 estão internados nas UCI (de um total de 42 camas disponíveis)".

"No final do dia 26 de janeiro, o HFF registou 385 doentes covid internados, o seu máximo", revelou fonte hospitalar, indicando que esse pico representa uma taxa de esforço covid de 62% da totalidade das camas disponíveis deste hospital, que serve uma população de mais de 600.000 pessoas.

Há duas semanas, este hospital teve, em 03 de fevereiro, 368 doentes internados, dos quais 350 no HFF e 18 na enfermaria HFF que foi operada exclusivamente pelos seus profissionais no Hospital da Luz, em Lisboa.

19h55 - Mais de 17.500 vacinas já foram administradas na Madeira

Mais de 17.500 vacinas contra a Covid-19 já foram administradas na Madeira, indicou hoje a Direção Regional de Saúde, referindo que 12.262 correspondem à primeira dose e 5.259 à segunda dose.

"Até ao dia 19 de fevereiro foram administradas 17.521 vacinas contra a Covid-19 na Região Autónoma da Madeira", lê-se no Boletim de Vacinação, emitido hoje pela autoridade de saúde.

As pessoas inoculadas integram os grupos prioritários definidos no Plano Regional de Vacinação contra o novo coronavírus, de acordo com a alocação das vacinas à região.

"Esta semana destacamos a vacinação dos estudantes de Medicina em estágio no Serviço de Saúde da Região (Sesaram) e a continuidade da vacinação nos lares (primeiras e segundas doses), bem como dos profissionais de saúde, forças de segurança e proteção civil", refere.

19h45 - Cabo Verde com mais 63 infetados em 24 horas

As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 63 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 14.948 os casos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 743 amostras desde quinta-feira, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 23 infetados (em 273 amostras), contando agora com 153 casos ativos.

19h35 - Surto na Casa do Artista com 33 infetados, cinco estão internados

O número de infetados no surto de covid-19 na Casa do Artista, em Lisboa, aumentou, desde segunda-feira, para 33 pessoas, cinco das quais, todas residentes, estão internadas, disse hoje à agência Lusa fonte da ARSLVT.

De acordo com a mesma fonte, entre os residentes da Casa do Artista, há "18 casos ativos, 13 dos quais estão na instituição, devidamente separados dos negativos, e cinco estão internados". Além disso, há 15 casos ativos entre os funcionários, que estão "a cumprir isolamento nas respetivas casas".

Desde o início do surto na Casa do Artista, durante o mês de janeiro, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) registou oito óbitos naquela instituição.

19h25 - Presidente da República promulga diplomas do Governo sobre novos apoios

O site da Presidência publicou um nota que o Presidente da República promulgou o diploma do Governo que alarga o apoio excecional à família no âmbito da suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais.

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou ainda o diploma do Governo que regulamenta a atualização extraordinária das pensões prevista na Lei do Orçamento do Estado para 2021.

19h20 - Vacina portuguesa quer estar no mercado em 2022 mas precisa de apoio do Estado

A vacina contra a Covid-19 que está a ser desenvolvida pela Immunethep, em Cantanhede, poderá estar pronta para entrar no mercado em 2022, mas para isso precisa de investimento estatal, afirmou hoje o diretor-executivo daquela biotecnológica.

"A meio deste ano, poderemos iniciar os ensaios clínicos [depois de os ensaios pré-clínicos que estão ainda a decorrer] e depois, em nove meses, ter os resultados para pedir uma autorização de emergência, tal como foi feito com as vacinas que estão no mercado", disse à agência Lusa o diretor-executivo da Immunethep, Bruno Santos, apontando para o final do primeiro semestre de 2022 a altura em que a vacina poderá estar pronta para a sua produção e distribuição.

No entanto, esses prazos só poderão ser cumpridos caso a Immunethep, sediada no Biocant Park, em Cantanhede, no distrito de Coimbra, receba investimento por parte do Estado para tornar o processo o mais rápido possível.

"Sem isso, o prazo será muito mais estendido. O atraso na entrada de capital irá refletir-se no resultado de quando a vacina estará no mercado", explicou, referindo que são necessários cerca de 20 milhões de euros, caso as entidades reguladoras aprovem o plano de ensaios clínicos.

Segundo Bruno Santos, a Immunethep já tem vários privados interessados em investir no desenvolvimento da vacina, mas só o irão fazer quando tiverem "uma perspetiva mais clara sobre o interesse nacional em apoiar esta vacina".

19h10 - Itália reforça restrições sanitárias no centro e sul

Em Itália já foram dadas 3.331.530 doses da vacina e as pessoas que receberam as duas doses necessárias ascendem a 1.320.001. O presidente do Conselho Superior de Saúde, Franco Locatelli, congratulou-se em conferência de imprensa com os números da campanha de imunização.

No entanto, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, vai assinar uma portaria sobre as novas restrições sanitárias que entrarão em vigor no domingo nas regiões de Emília-Romanha (centro), Campânia e Molise (sul), que passam de "zona amarela" (a de menor risco de infeção) para "zona laranja" (nível médio).

As regiões de Abruzos, Úmbria (centro), Ligúria, Toscânia e Bolzano (norte) continuam classificadas como "zona laranja" e o resto do país permanece "zona amarela", onde as restrições são menores.

Mas últimas 24h a Itália registou uma ligeira subida de casos de contágio, enquanto o número de óbitos ficou praticamente estacionário.

18h50 - Espanha regista 11.435 novos casos e 397 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou hoje 11.435 novos casos de covid-19, elevando para 3.133.122 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram 397 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 67.101 desde o início da pandemia.

O número de novos casos baixou de quinta-feira para hoje de 14.515 para 11.435, e o de mortes subiu de 388 para 397.

O nível de incidência acumulada (contágios) em Espanha continua a descer, tendo passado de quinta para sexta-feira de 321 para 295 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As regiões com os níveis mais elevados são as de Madrid (427), Andaluzia (344), País Basco (340) e Castela e Leão (340).

18h35 - São Tomé e Príncipe com mais 43 novos casos em 48 horas

São Tomé e Príncipe registou, nas últimas 48 horas, 43 novos casos de Covid-19, todos na ilha de São Tomé, aumentando a infeção para 1.578, tendo recuperado 84 pessoas, indicou hoje a porta-voz do Ministério da Saúde.

De acordo com Isabel dos Santos, dos 84 cidadãos dados como recuperados, 75 são residentes em São Tomé e nove residem na ilha do Príncipe. No total foram recuperadas 1.220 pessoas.

18h20 - OMS agradece novos compromissos com distribuição global de vacinas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou hoje que países como os Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido anunciaram novos compromissos com o programa COVAX para uma distribuição global de vacinas contra a covid-19.

"Há um movimento crescente a favor da equidade na distribuição das vacinas e agradeço aos líderes mundiais que estão a responder ao desafio", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado.

"É necessário que os países partilhem as doses, aumentem a produção e garantam um abastecimento de vacinas para que todos, em qualquer lugar, possam imunizar-se", assinalou ainda o diretor-geral da OMS.

Tedros Adhanom Ghebreyesus falava no mesmo dia em que se cumpre metade do prazo de 100 dias fixado pela OMS para que a vacina chegasse a todos os países do planeta.

18h00 - Almirante Gouveia e Melo no Telejornal às 20h00 após desmentir alterações

O coordenador do grupo de trabalho para a vacinação, almirante Gouveia e Melo, vai ser entrevistado esta noite no Telejornal às 20h00.

Em comunicado do coordenador, a task force desmentiu alegadas alterações às prioridades definidas no Plano de vacinação para a 1ªfase, que teriam deixado de considerar prioritários elementos das corporações de bombeiros e das Forças de Segurança, não diretamente envolvidos no combate à pandemia, devido à escassez de vacinas.

Eram esperadas quatro milhões e 400 mil doses, no 1º trimestre deste ano, mas estão apenas garantidas pouco mais de metade.

De acordo com o esclarecimento de Gouveia e Melo, enviado às redações, "não existe qualquer alteração ao estabelecido no Plano em vigor".

O mesmo comunicado lembra que "o Plano define, dentro da presente fase, dois grupos prioritários em função dos seguintes propósitos:

· Salvar vidas – cidadãos mais vulneráveis em contexto de pandemia, (i) com idade superior a 50 anos e morbilidades associadas e (ii) com idade superior a 80 anos;

· Conferir resiliência à resposta do Estado, começando pelo setor da saúde e progressivamente alargando a outros setores críticos e essenciais (nomeadamente Forças Armadas, Forças de Segurança e Bombeiros).

· Atentas as atuais limitações conhecidas na disponibilidade global de vacinas, a administração das mesmas a estes dois grupos tem sido efetuada à razão de 90% das vacinas disponíveis para cidadãos do primeiro grupo (“salvar vidas”) e 10% para o segundo grupo (“resiliência do Estado em período de pandemia”)."

17h50 - Transmissão nos 0,66 indica redução de casos em todo o país

O índice médio de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 está nos 0,66, representando uma tendência de redução de novos casos de covid-19 em todas as regiões do país, anunciou hoje o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

"Os resultados indicam uma tendência decrescente de novos casos ao nível nacional em todas a regiões do país", refere o INSA no relatório de situação sobre a curva epidémica da infeção pelo novo coronavírus.

A 11 de janeiro, o Rt médio situava-se nos 0,77, um valor que o primeiro-ministro, António Costa, considerou na altura ser "o mais baixo que o país já teve desde o início da pandemia", na primavera de 2020.

Segundo os dados do INSA agora divulgados, todas as regiões do país encontram-se com um Rt -- o número médio de casos secundários que resultam de um caso infetado pelo vírus - abaixo de 1.

As estimativas epidemiológicas apontam para um Rt de 0,64 nas regiões Norte, Centro e Alentejo, de 0,66 na região Lisboa e Vale do Tejo, de 0,65 na região do Algarve, de 0,63 na região autónoma dos Açores e de 0,88 na região autónoma da Madeira.

Segundo o INSA, a partir de 18 de janeiro verificou-se uma redução acentuada do Rt, mas, a partir de 11 de fevereiro, registou-se um ligeiro aumento, o que sugere "um desacelerar da tendência de decrescimento da incidência de SARS-CoV-2" nesse período.

17h35 - Hospital de Beja retoma atividade normal após "decréscimo de pressão"

O hospital de Beja vai reiniciar, na próxima semana, a cirurgia de ambulatório e retomar, gradualmente, consultas e exames, após o "decréscimo de pressão" nos serviços com doentes com covid-19, disse hoje fonte daquela unidade.

Fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), que gere o hospital de Beja, indicou à agência Lusa que existe "um decréscimo de pressão sobre a estrutura hospitalar", pelo que a unidade já procedeu "de novo ao ajustamento da sua oferta de internamento".

Segundo a fonte, o hospital de Beja passou de "64 para 42 camas em enfermaria" destinadas a doentes com covid-19, agora com "uma taxa de ocupação de 80%", e manteve "as 12 camas em unidade de cuidados intensivos" para pacientes infetados, onde se verifica "uma taxa de ocupação de 75%".

"Esta alteração permite libertar a área de cirurgia de ambulatório e planear o reinício desta atividade, para a próxima semana, começando a dar resposta à lista de espera cirúrgica de ambulatório", adiantou.

A fonte da ULSBA referiu que também "está a ser programada a reabertura de camas para internamento de doentes cirúrgicos" para permitir "a retoma da atividade cirúrgica programada".

17H17 - TAP reduziu voos em 72% em janeiro deste ano

A TAP reduziu no mês passado o número de voos em 72% e a capacidade em 70% em relação ao mesmo mês de 2020, devido às medidas restritivas decretadas por todo o mundo para controlar a pandemia.

Na sua 'newsletter' interna, a que a Lusa teve acesso, a companhia aérea adiantou que "em janeiro manteve-se a tendência decrescente a que se assistiu em novembro e dezembro, no que respeita a número de voos e capacidade (ASK -- Available seat kilometer), comparando com o período pré-pandemia", acrescentando que "reduziu em 72% o número de voos e em 70% a capacidade face a janeiro de 2020".

A companhia nota que esta "tendência decrescente é também visível na evolução do número de voos, ao longo dos últimos meses, após a ligeira recuperação que se verificou no verão", adiantando que "a taxa de ocupação média global da TAP, quando ponderada com o volume de voos realizados em cada mês, entre setembro e novembro de 2020, é de 50%, vinte e nove pontos percentuais abaixo da taxa média global de 2019".

"Esta tendência resulta do agravamento que temos vindo a assistir das medidas restritivas, em todas as regiões do mundo, na sequência da 2.ª e 3.ª vagas, bem como da identificação da nova estirpe do novo coronavírus", segundo a transportadora.

17H00 - Vacina da BioNTech e Pfizer pode ser armazenada a temperaturas superiores

A vacina contra a covid-19 da BioNTech e Pfizer pode ser armazenada durante duas semanas a temperaturas mais elevadas do que as atualmente prescritas, segundo dados hoje divulgados pelos dois laboratórios.

As novas regras de armazenamento podem facilitar significativamente a distribuição da vacina contra o novo coronavírus.

As duas empresas apresentaram hoje dados à Food and Drug Administration (FDA), entidade nos Estados Unidos responsável pelo controlo e supervisão do processo, nos quais "demonstram a estabilidade da vacina" quando armazenada entre -25 e -15 graus, a temperatura dos congeladores médicos comuns.

Para esta vacina, uma das três utilizadas na União Europeia, o transporte e armazenamento são atualmente preparados para manter temperaturas de congelação entre -80 e -60 graus, exigindo a utilização de recipientes especializados, o principal obstáculo logístico na distribuição do produto.

As novas regras de armazenamento "poderão facilitar a gestão da nossa vacina nas farmácias e permitir uma maior flexibilidade nos centros de vacinação", comentou o diretor e cofundador da BioNTech, Ugur Sahin.

Enquanto o armazenamento a longo prazo (até seis meses) ainda terá de ser feito às mesmas temperaturas de congelação, a BioNTech e a Pfizer pedem à FDA que autorize o armazenamento durante duas semanas a -15 a -25 graus Celsius, o que permitirá manter a vacina num frigorífico normal, entre dois e oito graus Celsius, durante cinco dias.

16h47 - Centros hospitalares Lisboa Norte e Lisboa Central reduzem plano de contingência

O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) e o Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) já iniciaram a redução dos planos de contingência para a pandemia de covid-19, mas o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (CHLO) mantém ainda o nível de alerta.

Nas respostas enviadas à Lusa, os três centros hospitalares da capital reconhecem uma descida da pressão causada pela assistência à doença provocada pelo SARS-CoV-2 desde a última semana, embora se mantenha ainda alguma precaução, sobretudo pelo nível de internamentos em unidades de cuidados intensivos.

"A redução está a ser feita de forma gradual. É avaliada diariamente em função da atividade, ainda muito pressionada nas unidades de cuidados intensivos e na procura registada no serviço de urgência", indica o CHLC, acrescentando que até às 19:00 de quinta-feira registava 206 internamentos por covid-19, dos quais 46 em cuidados intensivos.

Já o CHLN refere que "iniciou já esta semana a regressão do seu plano de contingência covid no que se refere ao internamento em enfermaria". Fonte oficial do CHLN adianta ainda que "já foram realocadas enfermarias e o processo vai continuar nos próximos dias", até porque "neste momento chegam à urgência mais doentes não covid do que doentes covid e é preciso ter camas para conseguir absorver estes doentes".

Em sentido inverso, o CHLO assume que "o plano de contingência se mantém" no nível III, uma vez que a atual situação "ultrapassa o número máximo de internamentos deste nível", com "160 doentes no total, com 49 em unidade de cuidados intensivos", cuja pressão "melhorou, mas ainda se mantém". 

16h33 - Reino Unido com mais 533 mortes com Covid-19 e 12.027 novos casos

O Reino Unido registou em 24h um ligeiro aumento de óbitos com Covid-19, dos 454 registados quinta-feira para 533 esta sexta-feira. Já o número de novos casos de infeção com SARS-CoV-2 desceu ligeiramente, de 12.057 para 12.027.

As autoridades de Saúde britânicas anunciaram que 16.875.536 pessoas já receberam a primeira dose da vacina anti-Covid-19.

16h22 - G7 anuncia apoios de 7.5 mil milhões de dólares à vacinação anti-Covid-19

Os líderes das sete maiores economias mundiais, reunidos de forma virtual, anunciaram o aprofundamento da cooperação global à pandemia de Covid-19, incluindo apoios de 7.5 mil milhões de dólares (mais de 6.181 milhões de euros) à vacinação mundial contra o coronavírus SARS-CoV-2.

Os sete mais a Comissão Europeia e o Conselho Europeu, prometeram fortalecer o papel de liderança e coordenação da Organização Mundial de Saúde (OMS), nomeadamente no desenvolvimento e distribuição de vacinas a nível mundial, trabalhar com a indústria para aumentar a capacidade de produção e partilhar dados sobre novas variantes.

De acordo com o comunicado, emitido após a reunião presidida pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson, os líderes do G7 reafirmaram nomeadamente o seu apoio "a um acesso igualitário às vacinas" e sublinharam que "atualmente, com os compromissos financeiros reforçados em mais de quatro mil milhões de dólares", o apoio do G7 "totaliza 7.5 mil milhões de dólares".

O destino dos apoios é a iniciativa COVAX, da Organização Mundial de Saúde, OMS, que vai distribuir vacinas a países de médio e baixo rendimento, mas que também está a promover o desenvolvimento de novas terapêuticas, testes e vacinas.

O G7 irá também estudar a implementação de um tratado de Saúde global, de forma a prevenir futuras pandemias.

A cimeira juntou por videoconferência os presidentes norte-americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e os primeiros-ministros japonês, Yoshihide Suga, italiano, Mario Draghi e canadiano, Justin Trudeau.

Participaram ainda os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel.

16h15 - Hospital de Cascais retoma atividade não urgente após redução de internados

O Hospital de Cascais já iniciou a retoma faseada da atividade programada suspensa na última vaga da pandemia, estando a registar uma redução do número de doentes internados com Covid-19, disse à Lusa fonte hospitalar.

No âmbito da resposta a doentes infetados pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, o Hospital de Cascais, no distrito de Lisboa, contabiliza hoje um total de 62 internados, dos quais 13 em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

O número máximo de internados no Hospital de Cascais foi registado em 29 de janeiro, com 204 internados, dos quais 18 em UCI.

Desde o início da pandemia de covid-19, o hospital verificou 3.119 casos positivos de Covid-19, dos quais 1.269 tiveram internados, número que inclui os internamentos em curso.

Relativamente à restante atividade, em resposta à agência Lusa fonte hospitalar indicou que "o Hospital de Cascais já iniciou o processo faseado de retoma da atividade".

16h00 - Queima das Fitas do Porto cancelada

A Queima das Fitas do Porto 2021, prevista para maio, foi cancelada devido à evolução da situação epidemiológica da covid-19, anunciou hoje a Federação Académica do Porto (FAP).

"Fruto de uma discussão alargada e, em conjunto com as associações de estudantes federadas, entendeu a Direção da FAP não realizar a Queima das Fitas do Porto 2021", lê-se num comunicado assinado pela presidente daquela estrutura, Ana Gabriela Cabilha.

15h46 - Itália com mais 348 óbitos

A Itália registou nas últimas 24h mais 15.479 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, uma subida face aos 13.762 relatos do dia anterior, e 348 óbitos com Covid-19, mais um do que quinta-feira, anunciou o Ministério da Sáude italiano.

O número de pacientes em cuidados intensivos subiu ligeiramente, de 2.045 para 2.059, apos terem sido admitidos 151 novos doentes, ainda assim menos face aos 177 de quinta-feira. Internados hospitalares com Covid-19 são agora 17.831, uma diminuição face aos 17.963 do dia anterior.

Ao todo, a Itália registou 95.235 mortes com Covid-19 desde o início da pandemia em de fevereiro de 2020, para um total de 2.78 milhões de casos de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2.

14h59 - Portugal regista mais 1.940 novos casos e 67 óbitos

Nas últimas 24 horas Portugal registou mais 1.940 novos casos e 67 óbitos por Covid-19. No total morreram 15.821 pessoas em Portugal desde o início da pandemia e houve 794.769 infetados.

Recuperaram da doença mais 4.404 pessoas, num total de 691.866 recuperados desde o início da pandemia.

Destaque para o número de internamentos, que continua a cair: menos 235 estão internadas, das quais 19 saíram dos cuidados intensivos. Neste momento há 3.584 doentes internados com Covid-19, 669 nas unidades de cuidados intensivos.

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com maior número de casos e mortes: 975 novos casos e 38 óbitos nas últimas 24 horas. A região Norte registou mais 403 casos e dez óbitos, enquanto o Centro teve mais 287 casos e 13 óbitos.

No Alentejo houve 49 casos e quatro óbitos e no Algarve registam-se mais 75 casos e dois óbitos. Quanto às regiões autónomas, houve mais 140 casos na Madeira e 11 novos casos nos Açores.

14h58 - 40% das mortes em janeiro foram por Covid-19

Mais de 40 por cento das mortes que ocorreram em Portugal entre final de janeiro e princípio de fevereiro foram por Covid-19. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.


14h55 - Presidente da República queria todas as livrarias abertas

O Presidente da República queria todas as livrarias abertas e não apenas algumas. Oito dias depois de ter sido criada uma exceção ao estado de emergência que permitiu a venda de livros e materiais escolares nos estabelecimentos que já estavam abertos, Marcelo Rebelo de Sousa esclarece ao Sexta às 9 que se referia a "todos os livros" para "todos os cidadãos em geral".


14h10 - Variante do Reino Unido representa 48% dos casos em Portugal

A variante detetada no Reino Unido já é responsável por quase metade dos casos de Covid-19 em Portugal, confirmou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge. No início de janeiro estas infeções representavam 8 por cento do total.

"À data de 16 de fevereiro (terça-feira), estimamos que esta variante represente cerca de 48% de todos os casos covid-19 em Portugal", disse João Paulo Gomes, investigador do INSA, em declarações à agência Lusa.

13h16 - Voo humanitário regressa do Brasil a 27 de fevereiro

O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou esta sexta-feira que o voo da TAP de repatriamento de portugueses no Brasil ou cidadãos estrangeiros residentes em Portugal, afetados pela suspensão dos voos, vai realizar-se no próximo no dia 27. 


13h11 - Sindicato da PSP pondera apresentar providência cautelar devido às vacinas

O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) admitiu, esta sexta-feira, que pondera apresentar uma providência cautelar para suspender a decisão de afastar os polícias do grupo de profissionais prioritários no plano inicial de vacinação contra a covid-19.

Em comunicado, o Sinapol manifesta o desagrado com a decisão da vacinação contra a covid-19 nas forças de segurança deixar de liderar as prioridades devido à escassez de vacinas. O jornal Expresso avançou hoje que a vacinação das forças de segurança e bombeiros vai deixar de liderar as prioridades devido à escassez de vacinas, sendo reforçada a administração a pessoas com 80 ou mais anos e entre os 50 e os 79 anos com doenças crónicas.

"Perante isto, o Sinapol irá ponderar seriamente apresentar competente providência cautelar no sentido de suspender a decisão arbitrária e sem sentido agora tomada de afastar os profissionais da PSP do grupo de profissionais prioritários", adianta o sindicato.

O Sinapol considera esta decisão "um ultraje" e "uma enorme desconsideração para com aqueles que todos os dias estão na linha da frente na fiscalização e implementação das medidas de contenção da pandemia em Portugal".

13h02 - Governo holandês pede a tribunal para manter recolher obrigatório

O governo dos Países Baixos exortou hoje um tribunal de recurso a anular um primeiro juízo determinando o levantamento imediato do recolher obrigatório no país, em vigor para travar a pandemia da covid-19.

A audiência no tribunal de apelação de Haia decorre num dia crucial para o futuro do recolher obrigatório, com o Senado preparado para votar legislação que pretende assegurar a manutenção da medida mesmo que o governo perca o caso.

12h55 - UE vai duplicar para mil milhões de euros contribuição para COVAX

A presidente da Comissão Europeia vai anunciar hoje, na cimeira do G7, a proposta de duplicar, de 500 para 1.000 milhões de euros, a contribuição da União Europeia para o programa COVAX de vacinação internacional contra a covid-19.

"Posso confirmar que, entre os anúncios que a presidente [Ursula von der Leyen] fará hoje à tarde na sua intervenção no G7, há a proposta de duplicar a contribuição da UE para o programa da COVAX", revelou o porta-voz da Comissão, Eric Mamer, durante a conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas.

Além da duplicação do apoio da UE ao dispositivo COVAX – financiado a partir do orçamento da União -, Von der Leyen deverá também anunciar uma contribuição de 100 milhões de euros de ajuda humanitária a favor da campanha de vacinação no continente africano, indicaram fontes diplomáticas.

12h14 - Novas informações sobre vacina da Pfizer/BioNTech

As duas farmacêuticas anunciaram esta sexta-feira que enviaram novos dados para os reguladores de saúde nos Estados Unidos sobre a temperatura de armazenamento das vacinas.

De acordo com a Pfizer e a BioNTech, há novos dados que mostram a estabilidade da vacina em temperaturas menos extremas do que anunciado anteriormente.

12h05 - 6,3% da população portuguesa vacinada

De acordo com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, cerca de 6,3 por cento da população portuguesa já foi vacinada. Desses utentes 2,3 por cento já recebeu ambas as doses.
Em declarações aos jornalistas durante a entrega de Unidades Móveis de Saúde a vários municípios do distrito de Coimbra, o governante garantiu que no topo da lista da prioridades na vacinação estão os maiores de 80 anos e os mais de 50 com doenças de risco.

Por isso, houve a necessidade de fazer algumas alterações ao plano de vacinação daqui em diante, devido à escassez de vacinas.

Destaca, no entanto, que os restantes grupos prioritários - nomeadamente quem trabalha nos serviços essenciais - devem ser vacinados logo que possível. 

11h49 - Pandemia já fez 2,44 milhões de mortos

A Covid-19 já fez pelo menos 2.441.926 mortos em todo o mundo e mais de 110.262.590 pessoas foram infetadas. Até hoje, pelo menos 67.666.600 pessoas foram consideradas curadas.

11h23 - "Recebemos corpos com a máscara. Onde está a dignidade?"

Um trabalho da Al Jazeera destaca esta sexta-feira a situação em Portigal no que diz respeito às agências funerárias, "inundadas com vítimas" da Covid-19. Os agentes funerários queixam-se de não terem sido incluídos em grupos de prioritários.

11h02 - Vacinação dos bombeiros incluídos na primeira fase não será afetada

Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, considera que a decisão de dar prioridade a idosos com mais de 80 anos e doentes crónicos com mais de 50 anos é adequada. Sublinha, no entanto, que não haverá para já nenhuma alteração em relação à vacinação nesta primeira fase, que prevê a inoculação de metade dos efetivos.

Em declarações à RTP3 e depois de esta manhã ter exigido mais esclarecimentos sobre a mudança de prioridades, o responsável diz ter entretanto recebido a garantia por parte do coordenador da task force de que a inoculação dos bombeiros nesta primeira fase não será afetada.

"Falei há poucos minutos com o coordenador da task force (...) que me garantiu, e eu acredito na palavra dele, que não há nenhuma alteração em relação aos 15 mil bombeiros previstos para a vacinação nesta primeira fase”, afirmou à RTP.
Na primeira fase estava prevista a vacinação de 14.900 bombeiros, 50 por cento do efetivo global. Desses, foram "entre 11.500 e 12 mil bombeiros" já receberam a vacina, acrescenta.

Em relação aos restantes bombeiros que estava previsto serem vacinados nesta primeira fase, "o plano vai ser cumprido integralmente", adianta.

Jaime Marta Soares assume uma posição compreensiva sobre a menor prioridade dos bombeiros em fases seguintes, no sentido de proteger as pessoas mais vulneráveis, face à escassez de vacinas.

No entanto, espera que não haja um grande "hiato" na vacinação dos restantes 50 por cento de bombeiros, lembrando que se trata de um grupo que está na linha da frente e que "não chegam doentes aos hospitais se não for através dos bombeiros”.

Em declarações ao Expresso, o coordenador da task force para a vacinação, Henrique Gouveia e Melo, tinha adiantado que a vacinação de forças de segurança e bombeiros vai deixar de liderar as prioridades devido à escassez de vacinas.

Assim, a prioridade passa a ser a administração da vacina a pessoas com 80 anos ou mais e de pessoas entre os 50 e os 79 com comorbilidades.

10h20 - Liga dos Bombeiros pede esclarecimentos

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, disse estar "surpreendido" por não ter sido avisado de que a vacinação destes profissionais deixou de liderar as prioridades do plano e pede esclarecimentos sobre estas alterações.

"Admitimos que possa haver falta de vacinas, mas já não admitimos a falta de sentido ético e de lealdade de trato que merecem os bombeiros portugueses para que se alguma alteração houver, se está a ser feito algum reajustamento devíamos ter sido atempadamente avisados", disse à agência Lusa.

Em declarações ao Expresso, o coordenador da task force para a vacinação, Henrique Gouveia e Melo, adiantou esta sexta-feira que a vacinação de forças de segurança e bombeiros vai deixar de liderar as prioridades devido à escassez de vacinas. A prioridade passa a ser a administração da vacina a pessoas com 80 anos ou mais e de pessoas entre os 50 e os 79 com comorbilidades.

10h14 - África com mais 454 mortos e 13.140 infetados

África registou nas últimas 24 horas mais 454 mortes e e 13.140 novos casos de infeção. No total o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.796.354 e o de recuperados nas últimas 24 horas é de 13.772, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana.

O número de recuperados nas últimas 24 horas é de 13.772, num total de 3.346.404 desde o início da pandemia.

9h52 - Artistas e entidades apontam "erro grave" na omissão da Cultura do PRR

Numa carta aberta publicada esta sexta-feira no jornal Público, várias personalidades e entidades ligadas às artes e à cultura criticam a ausência da área cultural no Plano de Recuperação e Resiliência, que se encontra sob consulta pública desde terça-feira.

Nesta missiva, os subscritores dizem estranhar que a Cultura não esteja presente no documento. "A que se deve esta ausência? Está este Governo, e o seu primeiro-ministro, a assumir que não vê na Cultura um motor fundamental de desenvolvimento e coesão nacional? Significa esta decisão uma desresponsabilização do Governo relativamente a este sector tão vasto, diverso e que gera um inegável valor?", questionam.

Lembram o "crónico sub-financiamento" do setor, precariedade e falta de investimento estrutural e consideram que a omissão da cultura terá "consequências económicas, sociais e políticas de larga escala" no médio prazo.

9h38 - Ainda é cedo para desativar hospitais de campanha

Em entrevista à Antena 1, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares reconhece que já começa a haver um alívio na pressão, nestas instituições. No entanto, Alexandre Lourenço considera que é ainda demasiado cedo para desativar estruturas de retaguarda como os hospitais de campanha.
Alexandre Lourenço considera que os hospitais de campanha podem continuar a dar um contributo importante, para libertar camas na rede hospitalar, melhorando a resposta aos doentes covid e não covid.

9h15 - Alemanha. Desconfinamento "com cuidado"

"Há apelos crescentes para acabar com o confinamento, e isso é possível, mas devemos ter cuidado para não prejudicarmos as nossas conquistas", disse o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, em conferência de imprensa esta sexta-feira.

8h29 - Ajuste no plano de vacinação

A prioridade passa a ser salvar vidas, canalizando as doses disponíveis para a população acima dos 80 anos e para os grupos de risco, de pessoas com mais de 50 e com determinadas doenças graves.

Para trás, nesta fase, ficam os polícias, bombeiros, militares e também os órgãos de soberania, que vão ter de esperar mais tempo para receber a vacina contra a Covid-19.

8h14 - Mais 13.433 casos na Rússia

A Rússia registou esta sexta-feira mais 13.433 novos casos e 470 mortes. Desde o início da pandemia, o país contabiliza 4.139.031 casos e 82.396 óbitos.

7h41 - Japão identifica nova variante

As autoridades sanitárias do Japão identificaram uma nova variante do SARS-CoV-2 que terá origem externa.

O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas adianta que esta estirpe apresenta a mutação E484K, que tem sido encontrada em variantes que parecem minar a eficácia das vacinas contra a Covid-19.

7h33 - Alemanha acima dos 9100 casos diários

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 9113, para um total de 2.369.719 desde o início da pandemia.

O mais recente balanço do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas reporta mais 508 mortes no mesmo período, para um total acumulado de 67.206.

7h29 - Termina prazo para pedir apoio ao rendimento de janeiro

O prazo para que os trabalhadores sem proteção social peçam o novo Apoio Extraordinário ao Rendimento relativo a janeiro termina esta sexta-feira. Foram entregues à Segurança Social perto de 50 mil requerimentos.

O requerimento de acesso ao AERT deve ser submetido mensalmente, explica o Instituto da Segurança Social.

O novo apoio extraordinário será processado em função da data de entrada do pedido, indicou esta semana a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no final da Concertação Social, sem todavia adiantar quando começa o pagamento.

6h46 - Ponto de situação

O Governo afasta para já o desconfinamento. A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou ontem que os números nos cuidados intensivos são ainda muito elevados.A circulação entre concelhos em Portugal continental volta a estar proibida entre as 20h00 desta sexta-feira e as 5h00 de segunda-feira, sem prejuízo das exceções previstas.

"É um número muitíssimo elevado, continua a ser, com exceção do último mês, o número mais elevado que tivemos em todo este ano e é um número que não é compatível com estarmos a criar uma expectativa de um desconfinamento para breve", sublinhou a governante, após a reunião do Conselho de Ministros.
Na quinta-feira, o país tinha 680 pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos.
Vacinação debaixo de fiscalização
A Direção-Geral da Saúde está a fiscalizar a aplicação do plano de vacinação contra a Covid-19. A inspeção abrange administrações regionais de Saúde, unidades locais e centros hospitalares.
Até ao momento, foram instaurados três processos de fiscalização a um hospital gerido por uma Santa Casa da Misericórdia e a dois grupos empresariais privados.
Ministério Público em campo
O Ministério Público triplicou, por sua vez, o número de inquéritos por vacinação indevida. Ao todo, há 33 casos com investigação a decorrer: sete na área da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, oito no Porto, dez em Coimbra e oito na área de Évora.
Os casos referem-se a situações ocorridas em instituições particulares de solidariedade social de Castelo Branco, Farminhão, Resende e Trancoso. E ainda a casos de vacinação de responsáveis autárquicos de Lisboa, Portimão e Reguengos de Monsaraz.
Recuo nas consultas presenciais
Os centros de saúde realizaram, no ano passado, menos 11,4 milhões de consultas presenciais do que em 2019. É uma diminuição de 38 por cento.

Nos hospitais, foram realizados menos 3,400 milhões de contactos presenciais em 2020, entre consultas, cirurgias e urgências.

Os dados foram divulgados pelo Movimento Saúde em Dia, liderado pela Ordem dos Médicos e pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.

O número de utentes encaminhados pelos médicos de família para os hospitais também caiu entre 30 a 50 por cento e foram realizadas menos 25 milhões de exames de diagnóstico, uma redução de 25 por cento face ao ano anterior.

Ficaram por fazer milhares de rastreios aos cancros da mama, do colo do útero, do cólon e reto.
O quadro em Portugal
Segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de quinta-feira, o país registou mais 105 óbitos associados à Covid-19 e 1944 novos casos confirmados de infeção.

Havia ontem menos 2562 casos ativos, menos 7128 contactos em vigilância e mais 4401 recuperados.

Registou-se uma diminuição nos internamentos: menos 318 doentes em enfermarias e menos 31 em unidades de cuidados intensivos.

Portugal soma 792.829 casos de Covid-19 e 15.754 óbitos desde o início da pandemia.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 2.430.693 mortes decorrentes de mais de 109,8 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

Um novo estudo publicado numa revista científica britânica concluiu que as vacinas da Pfizer e da Moderna perdem mais de metade da eficácia com a variante da África do Sul.
A Pfizer anunciou que espera autorização para desenvolver um reforço para estirpes em que a eficácia é menor.