Nós Lá Fora - Jaime Bragança passou por vários continentes

Jaime Bragança é um viajante no mundo do futebol.

José Carlos Lopes /

Foto cedida pelo Jaime Bragança (centro)

Entrou aos sete anos para o Sporting, onde esteve durante nove anos.

Foi para Odivelas, mas o espírito de aventura levou-o para o Marítimo, onde assinou o primeiro contrato como profissional. Esteve no Funchal durante quatro épocas e foi o anfitrião de um dos jogadores mais mediáticos do futebol português, Pepe, atualmente no Real Madrid.

Mudou de arquipélago para representar o Santa Clara, depois esteve no Olhanense e Gondomar.

Chegou então o convite para representar o Al Riffa, do Bahrein. Todos lhe disseram para não aceitar, tanto mais tinha 22 anos e tudo podia acontecer.

Jaime Bragança esteve uma época no Bahrein, regressou ao Continente europeu para jogar no FC Ingolstadt da segunda divisão alemã, nova viagem ao médio oriente para representar o Al Sahel do Kuwait.

Teve então um convite do Torino de Itália, não foi inscrito e viajou para a Bulgária por indicação de um dos seus ídolos de juventude, Krassimir Balakov.

Esteve seis meses na Bulgária, foi para o Persija Jakarta mas a confusão no futebol indonésio, onde duas organizações formaram duas ligas distintas, fê-lo regressar. O Vaslui, treinado por Augusto Inácio, e o Glória foram os seus clubes na Roménia.

Jaime Bragança está de novo no Al Riffa, do Bahrein.

A mudança de clube todas as épocas é justificada de forma simples, quem opta por jogar no estrangeiro anda sempre à procura do melhor contrato em detrimento da carreira como futebolista.

O desejo de regressar um dia ao futebol português, esse, é cada vez mais um sonho.
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